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MEDIASTINO E HILOS




RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENS

             R1 LUCAS TEODORO
MASSAS DO DESFILADEIRO TORÁCICO




 Se evidenciam comumente como massas cervicais ou por
  sintomas de obstrução das vias aéreas superiores por
  compressão da traquéia.
 Massas da tireóide, linfonodos linfomatosos e linfangiomas são
  as massas mais comuns.
MASSAS DA TIREÓIDE


   Podem ocorrer devido a bócio, condições malignas ou
    decorrentes de tireoidite.
   Os bócios penetram anteriormente à traquéia em 80 % dos
    casos e postero-lateralmente em 20 %.
   Calcificações grosseiras e aglomeradas são comuns nos
    bócios.
   A TC mostra : margens bem definidas, continuidade da
    massa com a tireóide cervical, calcificações
    grosseiras,atenuação TC basal elevada e intensificação
    forte ( > 25 H ).
Setas mostrando massa em mediastino superior. Nas imagens de TC vê-se
    glândula tireóide se estendendo retrotraquealmente e cranialmente;
                continuidade com o lobo direito da tireóide.
MASSAS DA PARATIREÓIDE




   Podem ocorrer por : Adenoma, hiperplasia e carcinoma.
   2% dos pacientes a glândula não se separa do timo e desce
    com este até o desfiladeiro torácico.
   Deve ser pesquisada em pacientes com
    hiperparatireoidismo persistente após paratireóidectomia.
Seta mostrando um nódulo mediastinal pré vascular, seta curva imagem de
 cintilografia mostrando aumento de atividade correspondendo ao nódulo
                                na TC.
linfangiomas




   São tumores incomuns constituídos de canais linfáticos
    dilatados.
   O higroma cístico é descoberta no período neonatal e se
    associa a trissomias ( 13, 18 e 21 ).
   A TC demonstra uma massa cística em desfiladeiro
    torácico ou mediastino superior.
   A RM mostra uma massa de sinal forte em T2.
MASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORES


                           TIMOMAS
   São a segunda neoplasia mediastinal primária
   São divididos em Timomas (benignos) e Carcinoma tímicos
    (malignos).
   A OMS recentemente classificou essas neoplasias em : A, AB, B1,
    B2, B3 e C, sendo a A Timoma e C Carcinoma tímico.
   A idade do diagnóstico fica entre 45 e 50 anos.
   Os tumores B3 e C apresentam maior tamanho, margens
    irregulares, intensificação heterogênea, áreas de necrose e
    calcificações.
   Apresentam forte associação com Miastenia Graves, mas podem
    estar associadas a outras doenças auto imunes ( Graves,
    Hipogamaglobulinemia e síndrome de Sjogren )
Setas mostrando massa em mediastino compatível com
                     timoma.
Cistos tímicos




Podem ser congênitos ou adquiridos.
 Congênitos : São lesões raras e são formadas por
  remanescentes do ducto timofaríngeo.
 Adquiridos : São multinoculados e tem origem pós-
  inflamatória e foram associados a AIDS, radioterapia,
  cirurgias prévias,condições auto-imunes ( Sjogren,
  miastenia grave e anemia plásica ).
TIMOLIPOMAS




   São neoplasias benignas de ocorrência rara, que consistem
    principalmente de tecido adiposo e tecido tímico normal
    entremeado a ele.
   São assintomáticos e apresentam grande tamanho ao
    diagnóstico.
   A ressecção da massa é curativa.
CARCINÓIDE TÍMICO




   São neoplasias neuroendócrinas raras , sendo originadas na
    crista neural ( células de kulchitski )
   Lesão indistinguível dos timomas no RX e na TC.
   Pacientes com esse tumor irão apresentar uma síndrome de
    Cushing em 40 % dos casos.
HIPERPLASIA TÍMICA


   Aumento do tamanho do timo sem alterações
    histopatológicas.
   Ocorre principalmente em crianças como um efeito rebote
    ao estresse anterior ( quimioterapia prévia ou tratamento de
    hipercortisolismo ).
   Apresenta uma associação com a doença de Graves.
   Se nos estudos de seguimento se observar diminuição do
    tumor , elimina-se a necessidade de biópsia.
Seta mostrando hiperplasia tímica em criança de 12 anos, após
     3 meses de quimioterapia para rabdomiossarcoma.
LINFOMAS

   Neoplasia mais comum do mediastino.
   Acomete o tórax em 85% dos pacientes com linfoma de
    Hodgkin.
   Apenas 25 % dos pacientes tem doença limitada ao tórax ao
    diagnóstico.
   Os linfomas ñ Hodgkin ( LNH ) afetam o tórax em 40 %
    dos casos e apenas 10 % estão limitados ao mediastino.
   Os linfomas de Hodgkin apresentam um padrão de
    disseminação previsível enquanto que os LNH apresentam
    padrão imprevisível.
   A presença de calcificações ou uma massa mediastinasl
    deve nos levar a pensar em outro diagnóstico.
Radiografia em homem com 35 anos mostrando massa
mediastinal lobulada . TC com contraste mostrando massa
          mediastinal anterior e média. ( LH )
Massa mediastinal invadindo o lobo superior direito e a
parede anterior do tórax, na biópsia se observou linfoma
                  difuso de células B.
NEOPLASIA DE CÉLULAS GERMINATIVAS

   Incluem os teratomas, seminomas, coriocarcinomas, tumores do
    seio endodérmico e carcinoma de células embrionárias.
   O diagnóstico de uma neoplasia de células germinativas no
    mediastino, torna necessário afastar um tumor primário em
    gônadas.
   Os teratomas constituem 60 a 70 % das NCG.
   A maioria ocupa o mediastino anterior, mas 10 % delas podem
    ocupar o mediastino posterior.
   Lesões benignas são redondas ou ovais e com contornos
    regulares. Margens irregulares , lobuladas ou indistintas sugerem
    um tumor maligno. Calcificações ocorrem em até 50 % dos
    casos, mas só são especificas se tiverem a forma de um dente.
Setas na radiografia mostrando nódulos discretos no pulmão
                            direito.
   Na tomografia se observa grande massa em mediastino
anterior invadindo a veia cava superior ( seta ), alguns nódulos
 no pulmão direito e um derrame pelural. ( Coriocarcinoma ).
TUMORES MESENQUIMAIS.


   Os lipomas são massas bem definidas com atenuação
    adiposa uniforme ( -50 H U ).
   Lipossarcomas geralmente apresentam invasão de
    estruturas vizinhas no momento do diagnóstico.
   Hemangiomas são tumores benignos constituídos de
    canais vasculares um sinal patognomônico nas radiografias
    de tórax é a presença de flebólitos numa massa de tecido
    mole , regular ou lobulada.
   Angiossarcomas são raras neoplasias vasculares malignas
   Leiomiomas são raras neoplasias benignas que se originam
    do músculo liso no mediastino.
HEMANGIOMA MEDIASTINAL
LIPOMAS MEDIASTINAIS
MASSAS MEDIASTINAIS MÉDIAS


   Massas linfonodais médias muitas vezes são malignas,
    constituindo metástase de carcinoma broncogênico ou um
    linfoma.
   Massas benignas podem ser observadas em doenças como
    a sarcoidose , infecções fúngicas ou micobactéwrias,
    heperplasia linfonodalangiofolicular (doença de castleman),
    linfadenopatia angioimuniblástica.
   Sempre que se encontrar massas mediastinais essas devem
    ser melhor investigados com TC ou RM.
   A associação americana de tórax padronizou um sistema de
    classificação padronizado para os linfonodos hilares.
DENSIDADE DE LINFONODOS MEDIASTINAIS E
                HILARES À TC

CALCIFICAÇÕES :
Centrais                       Micobactérias e fungos
Periféricas ( casca de ovo )   Silicose, Sarcoidose
Hipervasculares                Tumor carcinóide, carcinose
                                  de pequenas células,
                                  sarcoma de kaposi,
                                  metástases ( renais , tiróide
                                  ) doença de castleman.
                               Micobactérias, fungos,
Necrose                           metástases ( carcinomea
                                  de células escamosas,
                                  seminoma, linfoma )
   A fonte mais comum de metástase aos linfonodos
    mediastinais é o carcinoma broncogênito.
   Condições malignas extratorácicas podem levar a aumento
    de linfonodos mediastinais , sendo as mais comuns ;
    carcinoma de tireóide, tumores de cabeça e pescoço,
    carcinoma de células renais ou testicular, condições
    malignas GI, carcinoma de mama, melanoma e sarcoma de
    kaposi .
   Na sarcoidose há aumento de linfonodos mediastinais em
    60 a 90 % dos pacientes em algum momento da doença.
    Esses linfonodos não coalescem dando um aspecto
    lobulado ao mediastino.
Aspecto dos linfonodos em paciente com sarcoidose.
DOENÇA DE CASTLEMAN


   Aumento de linfonodos mediastinais em andar médio e
    posterior.
   O tipo vascular hialino é o mais comum
   Por sua natureza vascular apresentam forte intensificação
    na TC.
CISTOS DO TRATO DIGESTIVO ANTERIOR E DO MESOTÉLIO



   CISTOS BRONCOGÊNICOS : decorrem da brotação
    anômala da árvore traqueobrônquica.
   Se originam do mediastino próximo a carina traqueal em 80
    a 90 %.
   Em geral são assintomáticos, mas podem gerar sintomas
    de compressão traqueobrônquica, como : dispnéia ,
    disfagia, roncos e sibilos.
   A calcificação da parede do cisto não é comum.
   Na RM há um característico sinal fraco em T1 e sinal forte
    em T2.
Seta mostrando cisto broncogênico com baixa atenuação e
 que não apresenta aumento de atenuação com o uso do
                        contraste.
cisto pericárdico
   São duas vezes mais comuns a direita.
   Se manifestam como massas arredondadas ou ovais assintomáticas,
    descobertas acidentalmente.
   Podem ser vistos a US subxifóide como cistos simples.
OUTRAS MASSAS DO EDIASTINO MÉDIO




   Massas da traquéia e dos brônquios centrais
   Hérnias diafragmáticas
   Lesões vasculares
   Lesões neurogênicas
MASSAS DO MEDIASTINO POSTERIOR


                  TUMORES NEUROGÊNICOS
 São classificados de acordo com sua origem
                     • nervos intercostais: neurofibroma
                                             schwanoma
                    • gânglios simpáticos: ganglioneuroma
                                              ganglioneuroblastoma
                                             neuroblastoma
                    • células paraganglionares: feocromocitoma
                                                 quemodectoma
                      São mais freqüentes em jovens.
Seta na radiografia de tórax mostrando massa em mediastino superior
esquerdo. Na TC confirmação da massa paravertebral ( neuroblastoma )
Setas na radiografia de tórax mostrando massa mediastinal ovalado e
orientada verticalmente. A TC mostra massa mediastinal posterior de
                 baixa atenuação ( ganglioneuroma )
LESÕES ESOFÁGICAS
   Ocorrem no terço médio e inferior do esôfago.
   A maioria das lesões neoplásicas acometem a junção esofagogástrica e
    são carcinoma de células escamosas.
   Geralmente quando são vistas a radiografia já estão causando sintomas.
   A ausência de serosa e por terem pra onde crescer sem causar
    sintomas, sào as causas de ao diagnóstico estes tumores já estarem em
    estágio avançado. A sobrevida em 5 anos é de 20 %.
   Podem causar desvio da traquéia, alargamento do
    mediastino,espessamento da tira traqueoesofágica.
   O diagnóstico geralmente é feito com exame contrastado.
   A TC pode mostrar : massa intraluminal, espessamento da parede e
    perda dos planos adiposos entre o esôfago e as estruturas mediastinais.
DIVERTÍCULOS DE ZENKEL
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
ANORMALIDADES VERTEBRAIS

   Processos neoplásicos, infecciosos,traumáticos ou degenerativos
    podem podem produzir uma massa paraespinhal.
   Os processos neoplásicos são identificados facilmente pela expansão e
    destruição dos corpos vertebrais.
   Os carcinomas broncogênicos, carcinoma de mama e carcinoma de
    células renais são os principais sítios de metástases.
   A espondilite infecciosa diferncia-se dos processos neoplásicos por se
    apresentar como uma massa centrada no ponto de destruição máxima.
   A hematopoiese extramedular é vista quando a produção de eritrócitos
    é ineficaz ou excessiva , como acorre na talassemia major, anemia
    falciforme e esferocitose congênita.
   Cistos pancreáticos também podem formar massas no mediastino
    posterior ao se estenderem cefálicamente pelo retroperitônio.
Imagem de um linfoma causando destruição de vertebra
                     torácica.
Espondilite infecciosa causada por tuberculose vertebral
Setas mostrando pseudocisto pancreático. Figura B mostrando massa
cística mediastinal de paredes grossas. Figura C . Mostrando comunicação
          dos componentes abdominal e torácico do pseudocisto.
DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS




   Mediastinite aguda é causada por infecção bacteriana
    geralmente após perfuração esofágica ou complicações de
    cirurgias torácicas.
   A perfuração esofágica pode ocorrer por instrumentação
    esofágica, traumas torácicos penetrantes, carcinoma esofágico
    ou ingestão de substâncias corrosivas. Pode ocorrer
    espontaneamente por vômitos intensos ( síndrome de
    Boerhaave ).
   O quadro clínico é dramático e caracteriza-se por dor forte
    retroesternal, febre, calafrios e disfagia, podendo ser
    acompanhada de choque séptico.
DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS


PODEM CAUSAR :
                    ALARGAMENTO MEDIASTINAL
                    DERRAME PLEURAL
                    NÍVEIS HIDROAÉREOS
                    PNEUMOPERITÔNIO
                    HIDROPNEUMOTÓRAX
MEDIASTINITE AGUDA
MEDIASTINITE ESCLEROSANTE POR
                HISTOPLASMOSE
Radiografia mostrando alargamento lobulado do mediastino superior.
 Setas mostrando dilatação da veia intercostal superior esquerda, um
     material com alta atenuação em torno da veia cava superior.
Radiografia mostrando alargamento acentuado de
mediastino. A figura B. mostra uma dilatação
aneurismática da aorta descendente com
extravasamento ativo ( seta ) em um grande
hematoma mediastinal.
Radiografia mostrando alargamento de mediastino superior,
  especialmente a direita ( seta ). Na TC mostra abundância
  de tecido adiposo mediastinal, responsável pelo aumento
  mediastinal ( lipomatose mediastinal ).
Setas mostrando pneumomediastino se deslocando até o
desfiladeiro torácico. Após a ruptura alveolar o ar acumula-se
no interstício broncoalveolar e depois disseca o hilo e o
mediastino ( efeito Macklin ).

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Massas do Mediastino: Diagnóstico por Imagem

  • 1. MEDIASTINO E HILOS RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENS R1 LUCAS TEODORO
  • 2.
  • 3. MASSAS DO DESFILADEIRO TORÁCICO  Se evidenciam comumente como massas cervicais ou por sintomas de obstrução das vias aéreas superiores por compressão da traquéia.  Massas da tireóide, linfonodos linfomatosos e linfangiomas são as massas mais comuns.
  • 4. MASSAS DA TIREÓIDE  Podem ocorrer devido a bócio, condições malignas ou decorrentes de tireoidite.  Os bócios penetram anteriormente à traquéia em 80 % dos casos e postero-lateralmente em 20 %.  Calcificações grosseiras e aglomeradas são comuns nos bócios.  A TC mostra : margens bem definidas, continuidade da massa com a tireóide cervical, calcificações grosseiras,atenuação TC basal elevada e intensificação forte ( > 25 H ).
  • 5. Setas mostrando massa em mediastino superior. Nas imagens de TC vê-se glândula tireóide se estendendo retrotraquealmente e cranialmente; continuidade com o lobo direito da tireóide.
  • 6. MASSAS DA PARATIREÓIDE  Podem ocorrer por : Adenoma, hiperplasia e carcinoma.  2% dos pacientes a glândula não se separa do timo e desce com este até o desfiladeiro torácico.  Deve ser pesquisada em pacientes com hiperparatireoidismo persistente após paratireóidectomia.
  • 7. Seta mostrando um nódulo mediastinal pré vascular, seta curva imagem de cintilografia mostrando aumento de atividade correspondendo ao nódulo na TC.
  • 8. linfangiomas  São tumores incomuns constituídos de canais linfáticos dilatados.  O higroma cístico é descoberta no período neonatal e se associa a trissomias ( 13, 18 e 21 ).  A TC demonstra uma massa cística em desfiladeiro torácico ou mediastino superior.  A RM mostra uma massa de sinal forte em T2.
  • 9.
  • 10. MASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORES TIMOMAS  São a segunda neoplasia mediastinal primária  São divididos em Timomas (benignos) e Carcinoma tímicos (malignos).  A OMS recentemente classificou essas neoplasias em : A, AB, B1, B2, B3 e C, sendo a A Timoma e C Carcinoma tímico.  A idade do diagnóstico fica entre 45 e 50 anos.  Os tumores B3 e C apresentam maior tamanho, margens irregulares, intensificação heterogênea, áreas de necrose e calcificações.  Apresentam forte associação com Miastenia Graves, mas podem estar associadas a outras doenças auto imunes ( Graves, Hipogamaglobulinemia e síndrome de Sjogren )
  • 11. Setas mostrando massa em mediastino compatível com timoma.
  • 12. Cistos tímicos Podem ser congênitos ou adquiridos.  Congênitos : São lesões raras e são formadas por remanescentes do ducto timofaríngeo.  Adquiridos : São multinoculados e tem origem pós- inflamatória e foram associados a AIDS, radioterapia, cirurgias prévias,condições auto-imunes ( Sjogren, miastenia grave e anemia plásica ).
  • 13.
  • 14. TIMOLIPOMAS  São neoplasias benignas de ocorrência rara, que consistem principalmente de tecido adiposo e tecido tímico normal entremeado a ele.  São assintomáticos e apresentam grande tamanho ao diagnóstico.  A ressecção da massa é curativa.
  • 15.
  • 16. CARCINÓIDE TÍMICO  São neoplasias neuroendócrinas raras , sendo originadas na crista neural ( células de kulchitski )  Lesão indistinguível dos timomas no RX e na TC.  Pacientes com esse tumor irão apresentar uma síndrome de Cushing em 40 % dos casos.
  • 17.
  • 18. HIPERPLASIA TÍMICA  Aumento do tamanho do timo sem alterações histopatológicas.  Ocorre principalmente em crianças como um efeito rebote ao estresse anterior ( quimioterapia prévia ou tratamento de hipercortisolismo ).  Apresenta uma associação com a doença de Graves.  Se nos estudos de seguimento se observar diminuição do tumor , elimina-se a necessidade de biópsia.
  • 19. Seta mostrando hiperplasia tímica em criança de 12 anos, após 3 meses de quimioterapia para rabdomiossarcoma.
  • 20. LINFOMAS  Neoplasia mais comum do mediastino.  Acomete o tórax em 85% dos pacientes com linfoma de Hodgkin.  Apenas 25 % dos pacientes tem doença limitada ao tórax ao diagnóstico.  Os linfomas ñ Hodgkin ( LNH ) afetam o tórax em 40 % dos casos e apenas 10 % estão limitados ao mediastino.  Os linfomas de Hodgkin apresentam um padrão de disseminação previsível enquanto que os LNH apresentam padrão imprevisível.  A presença de calcificações ou uma massa mediastinasl deve nos levar a pensar em outro diagnóstico.
  • 21. Radiografia em homem com 35 anos mostrando massa mediastinal lobulada . TC com contraste mostrando massa mediastinal anterior e média. ( LH )
  • 22. Massa mediastinal invadindo o lobo superior direito e a parede anterior do tórax, na biópsia se observou linfoma difuso de células B.
  • 23. NEOPLASIA DE CÉLULAS GERMINATIVAS  Incluem os teratomas, seminomas, coriocarcinomas, tumores do seio endodérmico e carcinoma de células embrionárias.  O diagnóstico de uma neoplasia de células germinativas no mediastino, torna necessário afastar um tumor primário em gônadas.  Os teratomas constituem 60 a 70 % das NCG.  A maioria ocupa o mediastino anterior, mas 10 % delas podem ocupar o mediastino posterior.  Lesões benignas são redondas ou ovais e com contornos regulares. Margens irregulares , lobuladas ou indistintas sugerem um tumor maligno. Calcificações ocorrem em até 50 % dos casos, mas só são especificas se tiverem a forma de um dente.
  • 24. Setas na radiografia mostrando nódulos discretos no pulmão direito. Na tomografia se observa grande massa em mediastino anterior invadindo a veia cava superior ( seta ), alguns nódulos no pulmão direito e um derrame pelural. ( Coriocarcinoma ).
  • 25. TUMORES MESENQUIMAIS.  Os lipomas são massas bem definidas com atenuação adiposa uniforme ( -50 H U ).  Lipossarcomas geralmente apresentam invasão de estruturas vizinhas no momento do diagnóstico.  Hemangiomas são tumores benignos constituídos de canais vasculares um sinal patognomônico nas radiografias de tórax é a presença de flebólitos numa massa de tecido mole , regular ou lobulada.  Angiossarcomas são raras neoplasias vasculares malignas  Leiomiomas são raras neoplasias benignas que se originam do músculo liso no mediastino.
  • 27.
  • 29. MASSAS MEDIASTINAIS MÉDIAS  Massas linfonodais médias muitas vezes são malignas, constituindo metástase de carcinoma broncogênico ou um linfoma.  Massas benignas podem ser observadas em doenças como a sarcoidose , infecções fúngicas ou micobactéwrias, heperplasia linfonodalangiofolicular (doença de castleman), linfadenopatia angioimuniblástica.  Sempre que se encontrar massas mediastinais essas devem ser melhor investigados com TC ou RM.  A associação americana de tórax padronizou um sistema de classificação padronizado para os linfonodos hilares.
  • 30. DENSIDADE DE LINFONODOS MEDIASTINAIS E HILARES À TC CALCIFICAÇÕES : Centrais Micobactérias e fungos Periféricas ( casca de ovo ) Silicose, Sarcoidose Hipervasculares Tumor carcinóide, carcinose de pequenas células, sarcoma de kaposi, metástases ( renais , tiróide ) doença de castleman. Micobactérias, fungos, Necrose metástases ( carcinomea de células escamosas, seminoma, linfoma )
  • 31. A fonte mais comum de metástase aos linfonodos mediastinais é o carcinoma broncogênito.  Condições malignas extratorácicas podem levar a aumento de linfonodos mediastinais , sendo as mais comuns ; carcinoma de tireóide, tumores de cabeça e pescoço, carcinoma de células renais ou testicular, condições malignas GI, carcinoma de mama, melanoma e sarcoma de kaposi .  Na sarcoidose há aumento de linfonodos mediastinais em 60 a 90 % dos pacientes em algum momento da doença. Esses linfonodos não coalescem dando um aspecto lobulado ao mediastino.
  • 32. Aspecto dos linfonodos em paciente com sarcoidose.
  • 33. DOENÇA DE CASTLEMAN  Aumento de linfonodos mediastinais em andar médio e posterior.  O tipo vascular hialino é o mais comum  Por sua natureza vascular apresentam forte intensificação na TC.
  • 34. CISTOS DO TRATO DIGESTIVO ANTERIOR E DO MESOTÉLIO  CISTOS BRONCOGÊNICOS : decorrem da brotação anômala da árvore traqueobrônquica.  Se originam do mediastino próximo a carina traqueal em 80 a 90 %.  Em geral são assintomáticos, mas podem gerar sintomas de compressão traqueobrônquica, como : dispnéia , disfagia, roncos e sibilos.  A calcificação da parede do cisto não é comum.  Na RM há um característico sinal fraco em T1 e sinal forte em T2.
  • 35. Seta mostrando cisto broncogênico com baixa atenuação e que não apresenta aumento de atenuação com o uso do contraste.
  • 36. cisto pericárdico  São duas vezes mais comuns a direita.  Se manifestam como massas arredondadas ou ovais assintomáticas, descobertas acidentalmente.  Podem ser vistos a US subxifóide como cistos simples.
  • 37. OUTRAS MASSAS DO EDIASTINO MÉDIO  Massas da traquéia e dos brônquios centrais  Hérnias diafragmáticas  Lesões vasculares  Lesões neurogênicas
  • 38. MASSAS DO MEDIASTINO POSTERIOR TUMORES NEUROGÊNICOS  São classificados de acordo com sua origem • nervos intercostais: neurofibroma schwanoma • gânglios simpáticos: ganglioneuroma ganglioneuroblastoma neuroblastoma • células paraganglionares: feocromocitoma quemodectoma São mais freqüentes em jovens.
  • 39. Seta na radiografia de tórax mostrando massa em mediastino superior esquerdo. Na TC confirmação da massa paravertebral ( neuroblastoma )
  • 40. Setas na radiografia de tórax mostrando massa mediastinal ovalado e orientada verticalmente. A TC mostra massa mediastinal posterior de baixa atenuação ( ganglioneuroma )
  • 41. LESÕES ESOFÁGICAS  Ocorrem no terço médio e inferior do esôfago.  A maioria das lesões neoplásicas acometem a junção esofagogástrica e são carcinoma de células escamosas.  Geralmente quando são vistas a radiografia já estão causando sintomas.  A ausência de serosa e por terem pra onde crescer sem causar sintomas, sào as causas de ao diagnóstico estes tumores já estarem em estágio avançado. A sobrevida em 5 anos é de 20 %.  Podem causar desvio da traquéia, alargamento do mediastino,espessamento da tira traqueoesofágica.  O diagnóstico geralmente é feito com exame contrastado.  A TC pode mostrar : massa intraluminal, espessamento da parede e perda dos planos adiposos entre o esôfago e as estruturas mediastinais.
  • 42.
  • 43.
  • 46. ANORMALIDADES VERTEBRAIS  Processos neoplásicos, infecciosos,traumáticos ou degenerativos podem podem produzir uma massa paraespinhal.  Os processos neoplásicos são identificados facilmente pela expansão e destruição dos corpos vertebrais.  Os carcinomas broncogênicos, carcinoma de mama e carcinoma de células renais são os principais sítios de metástases.  A espondilite infecciosa diferncia-se dos processos neoplásicos por se apresentar como uma massa centrada no ponto de destruição máxima.  A hematopoiese extramedular é vista quando a produção de eritrócitos é ineficaz ou excessiva , como acorre na talassemia major, anemia falciforme e esferocitose congênita.  Cistos pancreáticos também podem formar massas no mediastino posterior ao se estenderem cefálicamente pelo retroperitônio.
  • 47. Imagem de um linfoma causando destruição de vertebra torácica.
  • 48. Espondilite infecciosa causada por tuberculose vertebral
  • 49.
  • 50. Setas mostrando pseudocisto pancreático. Figura B mostrando massa cística mediastinal de paredes grossas. Figura C . Mostrando comunicação dos componentes abdominal e torácico do pseudocisto.
  • 51. DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS  Mediastinite aguda é causada por infecção bacteriana geralmente após perfuração esofágica ou complicações de cirurgias torácicas.  A perfuração esofágica pode ocorrer por instrumentação esofágica, traumas torácicos penetrantes, carcinoma esofágico ou ingestão de substâncias corrosivas. Pode ocorrer espontaneamente por vômitos intensos ( síndrome de Boerhaave ).  O quadro clínico é dramático e caracteriza-se por dor forte retroesternal, febre, calafrios e disfagia, podendo ser acompanhada de choque séptico.
  • 52. DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS PODEM CAUSAR :  ALARGAMENTO MEDIASTINAL  DERRAME PLEURAL  NÍVEIS HIDROAÉREOS  PNEUMOPERITÔNIO  HIDROPNEUMOTÓRAX
  • 54. MEDIASTINITE ESCLEROSANTE POR HISTOPLASMOSE Radiografia mostrando alargamento lobulado do mediastino superior. Setas mostrando dilatação da veia intercostal superior esquerda, um material com alta atenuação em torno da veia cava superior.
  • 55. Radiografia mostrando alargamento acentuado de mediastino. A figura B. mostra uma dilatação aneurismática da aorta descendente com extravasamento ativo ( seta ) em um grande hematoma mediastinal.
  • 56. Radiografia mostrando alargamento de mediastino superior, especialmente a direita ( seta ). Na TC mostra abundância de tecido adiposo mediastinal, responsável pelo aumento mediastinal ( lipomatose mediastinal ).
  • 57. Setas mostrando pneumomediastino se deslocando até o desfiladeiro torácico. Após a ruptura alveolar o ar acumula-se no interstício broncoalveolar e depois disseca o hilo e o mediastino ( efeito Macklin ).