A história descreve o encontro de uma Cigarra e uma Formiga. A Cigarra não guardava dinheiro e ficou sem recursos durante a crise, enquanto a Formiga tinha poupanças para se sustentar. A Formiga ofereceu um emprego e apoio à Cigarra, ensinando-lhe a lição da importância do trabalho e poupança.
1. A Cigarra e a Formiga
Num dia muito quente de Verão, a Cigarra tocava uma boa guitarrada
toda contente, quando passou por ela uma Formiga que ia com muita pressa.
Então, a Cigarra perguntou-lhe:
- Para onde vais com tanta pressa?
- Vou tentar arranjar outro emprego, porque com a CRISE que aí vem,
o emprego que tenho não chega para pagar a alimentação da minha família,
os estudos dos meus filhos, a casa e o carro. – respondeu a Formiga.
- Eu não preciso de nada disso, porque tenho dinheiro que chegue para
pagar tudo! – disse a Cigarra.
Quando chegou a altura da CRISE, a Formiga já tinha dinheiro para
pagar o que tinha a pagar, enquanto a Cigarra andava a vaguear pela rua,
pedindo esmola. Até que um dia a Cigarra passou pela mansão da Formiga e
viu um Lamborghini à porta. Então, a Cigarra tocou à campainha para pedir
esmola:
- Está alguém em casa?
Imediatamente, a Formiga abriu a porta, viu a Cigarra com roupas
todas esfarrapadas e perguntou-lhe:
- O que é que te aconteceu, Cigarra?
- Tu tinhas razão, devia ter guardado dinheiro para estes tempos… -
lembrou a Cigarra.
- Eu bem te avisei! Queres entrar para beber um chocolate quente? -
perguntou a Formiga.
- Deixas?! – indagou, admirada, a Cigarra.
- Deixo! – respondeu-lhe a Formiga.
Elas lá entraram e a Formiga perguntou:
- Está bom o chocolate quente?
2. - Está, está! Mas eu não posso viver assim para sempre! – retorquiu a
Cigarra.
- Eu, lá na minha empresa, tenho uma vaga que posso preencher
contigo! – ofereceu a Formiga.
- A sério???!!!!! – admirou-se a Cigarra.
- Sim e pago bem! – respondeu a Formiga.
- Obrigada, nunca me vou esquecer disto! – agradeceu a Cigarra.
- Não tens de quê !!! Só mais o seguinte: tu tens de trabalhar
muito, que é coisa que não vejo atualmente! - disse delicadamente a Formiga.
- Obrigada. Aceito! Nem sei como te agradecer! – acrescentou a
Cigarra.
E foi trabalhar.
No fim do dia, a Cigarra, já toda suada, virou-se para a Formiga e
disse:
- Que canseira! Já há muito tempo que não trabalhava!
- É assim! Para ganhares a vida tens de trabalhar! – acrescentou a
Formiga.
- Eu sei. E, por tua causa, dou finalmente valor ao trabalho! –
retorquiu a Cigarra.
Grupo do 7º D:
João Almeida
João Pinto
Miguel Faro
Tiago Faro