SlideShare a Scribd company logo
1 of 28
Sua participação é muito importante para que este Encontro Musical seja cada vez melhor! A música, com sua linguagem universal, nos faz parar, nos leva à reflexão, nos faz cantarem coro, derrubando as barreiras do preconceito criado pela humanidade.
Mulher Rendeira – 1922 ? .De acordo com algumas pesquisas feitas por mim Zélia, não cheguei a uma conclusão de quem é a composição desta música. Precisa de uma pesquisa aprofundada.  .Textos informam que foi de autoria do cantor e compositor paraibano Alfredo Ricardo do Nascimento, mais conhecido como "Zé do Norte“. A música é atribuída a personalidade de Virgulino Ferreira, "o Lampião" e, ficou mundialmente conhecida após ser incluída na trilha sonora do clássico "O Cangaceiro", de Lima Barreto, de 1953, que foi considerado o melhor filme de aventura do Festival de Cannes daquele ano.
Zé  do Norte      Lampião . Parte do texto que será mencionado abaixo, foi tirado da Enciclopédia da Música Brasileira e encontra-se todo no site http://sombarato.org/node/1186 .Outros dizem que é:
LAMPIÃO - Virgulino Ferreira da Silva. Compositor, cantor, cangaceiro. Vila Bela, atual Serra Talhada, PE, 07-07-1897, + Angicos, SE, 28-07-1938. Segundo Luís da Câmara Cascudo, Lampião, além de compor, era dançador, criador e divulgador do xaxado, além de cantador de emboladas e sambas (de acordo com pesquisas realizadas por Frederico Bezerra Maciel). Antes de Lampião, não havia música no cangaço. Sua criação máxima foi o baião 'Mulher rendeira', que se tornou no hino de guerra do sertão. Tinha 24 anos na época da composição, inspirada no aniversário natalício de sua avó materna, Maria Jacosa Vieira Lopes, de profissão 'rendeira'. O período de elaboração é de setembro de 1921 a fevereiro de 1922.A natureza musical da obra, o ritmo, é toada-baião.
Zé Dantas 27/02/1921 - 11/03/1962 Á bêcê do Sertão – 1953 - Forró José Dantas Filho, ou Zédantas como gostava de assinar, nasceu em Carnaíba, localizada no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. O compositor era dotado de um vasto conhecimento no que diz respeito às tradições e as raízes sertanejas, temáticas utilizadas em suas músicas, até então não gravadas.
O encontro com Luiz Gonzaga ocorreu no Recife, no Grande Hotel, onde o homem tímido mostrou suas composições ao ilustre Gonzagão. O Rei do Baião, encantado, decorou algumas músicas e prometeu gravá-las, atendendo a uma única exigência do compositor: não deixar transparecer seu sobrenome “Dantas”, por temer que seu pai – fazendeiro rígido – cortasse a sua mesada, que o mantinha estudando na capital.  Parceria Luiz Gonzaga e Zé Dantas: O Xote das Meninas, Cintura Fina, Vem Morena, A Letra I e outras.  Cantaram:ABC do Sertão, Forró  de Mane Vito e Samarica Parteira.
Suas parcerias são consideradas Clássicos da Música Popular Brasileira, a exemplo de Vem Morena, Acauã, Riacho do Navio, A Volta da Asa Branca e Sabiá, entre muitas outras.  Composição: Zé Dantas / Luiz Gonzaga  Lá no meu sertão pros caboclo lêTêm que aprender um outro ABCO jota é ji, o éle é lêO ésse é si, mas o érreTem nome de rêAté o ypsilon lá é pissiloneO eme é mê, O ene é nêO efe é fê, o gê chama-se guêNa escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"A, bê, cê, dê,Fê, guê, lê, mê,Nê, pê, quê, rê,Tê, vê e zê.
Cintura Fina -  1950Parceria:  Luiz Gonzaga e Zé Dantas - xote Minha morena, chegue pra cáPra dançar xote, se deita em meu cangoteE pode cochilarTu es mulher pra homem nenhumBotar defeito, por isso satisfeitoCom você eu vou dançarVem ca, cintura fina, cintura de pilãoCintura de menina, vem ca meu coraçãoQuando eu abarco essa cintura de pilãoFico frio, arrepiado, quase morro de paixãoE fecho os olhos quando sinto o teu calorPois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor
Músicas Juninas "As músicas típicas das festas juninas podem ser apenas cantadas ou também dançadas. Até hoje muitas são compostas, especialmente pelos nordestinos, e formam o repertório do forró que se transformou em baile realizado não apenas no período junino.
Capelinha De Melão  Compositor – João de Barro - Braguinha Foi cantor e um dos maiores                   compositores da música brasileira.    Autor de inúmeras Marchinhas de carnaval, como: Chiquita Bacana, Balancê entre outras.
   .Músicas infantis: Chapeuzinho Vermelho", "História da Baratinha", "Pinóquio" e "A Canoa Virou", entre outras.    .Canções de festas juninas e clássicos:      Mané Fogueteiro", "Noites de Junho", "Capelinha de Melão" e "Sobe Balão". .MPB: "Copacabana" e a letra de "Carinhoso", composta para o choro de Pixinguinha.
São João na RoçaLuiz Gonzaga e Zé Dantas A fogueira tá queimandoEm homenagem a São JoãoO forró já começouVamos gente, rapapé neste salão Dança Joaquim com IsabéLuiz com IaiáDança Janjão com RaquéE eu com SinháTraz a cachaça, ManéEu quero vê, quero vê páia voar
No Meu Pé de Serra – 1946 - Xote .Luiz Gonzaga:                                       Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor. .Parceria entre Gonzaga e Humberto se deu em 1946. .Humberto  Teixeira:     Era filho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos seis anos, aprendeu a tocar musete . O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais.
. Lá no meu pé de serra deixei ficar meu coração ai que saudade tenho eu vou voltar pro meu sertão No meu roçado eu trabalhava todo dia mas no meu rancho tinha tudo que eu queria lá se plantava quase toda quinta-feira sanfona não voltava e tome xote a noite inteira  . O xote é bom de se dançar, a gente gruda na cabocla sem soltar um passo lá, um outro cá enquanto o fole tá tocando, tá gemendo tá chorando, tá sugando, reclamando sem parar.
Asa Branca Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira1947 . é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião). . O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave Asa - Branca.    (espécie de pombo).
Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação.  Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação 	 Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão. Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão    Então eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração . Longe longe muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Para eu voltar pro meu sertão  Quando o verde dos teus olhos 	 Se espalhar na plantação  	Eu te asseguro não chores não, viu  	Que eu voltarei, viu Meu coração
Baião de Dois Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira .O ritmo binário do baião, vestido por melodias dolentes muitas delas em modo menor, foi devidamente estilizado, amaciado para o paladar urbano pelo sanfoneiro Luiz Gonzaga.
Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuiéHome não vai na cozinha, que é lugá só de mulhéVôjuntá feijão de corda, numa panela de arrozCapitão vai já pra sala, que hoje têm baião de doisAi, ai ai, ó baião que bom tu soisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de doisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de doisAi ai, baião de dois, ai ai, baião de dois
Casinha Pequenina - 1910 Modinha Folclore  popular – autor desconhecido .Modinha é considerada por muitos musicólogos como a primeira manifestação popular musical civilizada  tipicamente brasileira. Seu estudo começou a se desenvolver a partir de 1930 quando o grande estudioso da cultura brasileira Mario de Andrade publicou sua obra Modinhas Imperiais. "Casinha Pequenina" é a mais famosa delas. Segundo o historiador Mozart de Araújo, a modinha brasileira se diferencia das canções de outros povos pelo seu conteúdo de lirismo, de ternura e de saudade.  Mario de Andrade definiu maravilhosamente:  "Modinha é um suspiro de amor".
Não te lembras, ó morena da pequenaCasinha onde te vi, ai ?Não te lembras, ó morena, da pequenaCasinha onde te vi ?Daquela enorme mangueira {Altaneira onde cantava O bem-te-vi.  Não te lembras do cantar, do trinarDo mimoso rouxinol, ai ?Não te lembras do cantar, do trinar Do mimoso rouxinol ?Que contente assim cantava Anunciava o nascer Do flâmeo sol.  Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu, ai ?Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu ?Tinha um coqueiro do lado Que coitado de saudade Já morreu.  Tu não te lembras das juras, oh, perjurasQue fizeste com fervor, ai ?Tu não te lembras das juras, oh perjurasQue fizeste com fervor ?Daquele beijo demorado Prolongado que selou O nosso amor.
Tristeza do Jeca    Angelino de Oliveira, compositor e instrumentista, nasceu em Itaporanga SP (21/4/1888) e faleceu em São Paulo SP (24/4/1964)   Música Caipira    Autodidata, tocava violão, guitarra portuguesa e violino, na orquestra do Gabinete Literário e Recreativo, e trombone na Banda de Música São Benedito.
   Apresentou oficialmente em primeira audição sua célebre canção ou toada paulista Tristezas do jeca no Clube 24 de Maio, em 1918, com seu acompanhamento ao violão.     Em 1926 a Odeon lançou Tristezas do Jeca cantada por Patrício Teixeira com grande êxito.     Tristezas do Jeca" canta as mágoas de um matuto apaixonado:
Luar do Sertão – 1914 Catullo da Paixão Cearense João Pernambuco
	No dia 8 de outubro de 1863, em São Luís, Estado do Maranhão, nascia Catullo da Paixão Cearense. 	Nas horas vagas, Catullo estudava música e chegou a tocar dois instrumentos: flauta de cinco chaves e violão.  	Como o poeta também era músico, ele costumava adaptar as suas poesias às canções de compositores famosos como Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, João Pernambuco, Pedro Alcântara, Antônio Callado, e nas vozes de Cadete, Vicente Celestino, Mário Pinheiro, Eduardo das Neves, entre outros.
	No dia 10 de maio de 1946, aos 83 anos de idade, o célebre poeta popular, violinista, compositor, teatrólogo e cantor Catullo da Paixão Cearense veio falecer no Rio de Janeiro. O ilustre nordestino, contudo, já tinha se tornado em vida um imortal. Pelo menos através de sua música Luar do sertão, que todos os brasileiros continuam cantando em noites de luar:
Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertãoNão há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão Oh que saudade do luar da minha terraLá na serra branquejando, folhas secas pelo chãoEste luar cá da cidade tão escuroNão tem aquela saudade, do luar lá do sertão!Se a lua nasce por detras da verde mataMais parece um sol de prata, prateando a solidãoE a gente pega na viola e ponteiaE a canção e a lua cheia, a nascer no coração
	Miniatura em Jazz – Mark Nevin MerrilyWeRowAlong  - Tradicional dos Estados Unidos.

More Related Content

What's hot

Carnaval letras pernambuco
Carnaval letras pernambucoCarnaval letras pernambuco
Carnaval letras pernambucoNome Sobrenome
 
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de Lampião
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de LampiãoCangaço: Dois sobreviventes do bando de Lampião
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de LampiãoMariana Pimenta
 
Marchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasMarchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasElvis Live
 
Materia elis regina 2
Materia elis regina 2Materia elis regina 2
Materia elis regina 2Daniel Freire
 
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011ZecaZines
 
Se a escola de violões é a melhor do mundo
Se a escola de violões é a melhor do mundoSe a escola de violões é a melhor do mundo
Se a escola de violões é a melhor do mundoAlexandre Araujo
 
Dois guaranás e a conta
Dois guaranás e a contaDois guaranás e a conta
Dois guaranás e a contaSergyo Vitro
 
Marchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasMarchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasMedusa Fabula
 
Comemoração 100 anos de luiz gonzaga
Comemoração 100 anos de luiz gonzagaComemoração 100 anos de luiz gonzaga
Comemoração 100 anos de luiz gonzagaEricsson Lima
 

What's hot (18)

337 an 22_junho_2011.ok
337 an 22_junho_2011.ok337 an 22_junho_2011.ok
337 an 22_junho_2011.ok
 
Carnaval letras pernambuco
Carnaval letras pernambucoCarnaval letras pernambuco
Carnaval letras pernambuco
 
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de Lampião
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de LampiãoCangaço: Dois sobreviventes do bando de Lampião
Cangaço: Dois sobreviventes do bando de Lampião
 
Marchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasMarchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letras
 
Canhoto
CanhotoCanhoto
Canhoto
 
Caetano veloso
Caetano velosoCaetano veloso
Caetano veloso
 
12.1932 1934
12.1932 193412.1932 1934
12.1932 1934
 
13.1935 1937
13.1935 193713.1935 1937
13.1935 1937
 
Materia elis regina 2
Materia elis regina 2Materia elis regina 2
Materia elis regina 2
 
Fernanda takai no FILO
Fernanda takai no FILOFernanda takai no FILO
Fernanda takai no FILO
 
Luiz gonzaga
Luiz gonzagaLuiz gonzaga
Luiz gonzaga
 
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011
Massafeira 30 anos jornaldo comércio portoalegre_31012011
 
Se a escola de violões é a melhor do mundo
Se a escola de violões é a melhor do mundoSe a escola de violões é a melhor do mundo
Se a escola de violões é a melhor do mundo
 
Dois guaranás e a conta
Dois guaranás e a contaDois guaranás e a conta
Dois guaranás e a conta
 
Joe Pass
Joe PassJoe Pass
Joe Pass
 
385 an 26 junho 2012.ok
385 an 26 junho 2012.ok385 an 26 junho 2012.ok
385 an 26 junho 2012.ok
 
Marchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letrasMarchinhas de carnaval letras
Marchinhas de carnaval letras
 
Comemoração 100 anos de luiz gonzaga
Comemoração 100 anos de luiz gonzagaComemoração 100 anos de luiz gonzaga
Comemoração 100 anos de luiz gonzaga
 

Similar to História da música brasileira

Homenagem Patativa
Homenagem PatativaHomenagem Patativa
Homenagem Patativaklauddia
 
6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeirosClaudio Sant Ana
 
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.barbeiroze
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesiasklauddia
 
Release COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013
Release  COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013Release  COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013
Release COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013babijaqueseossicilianos
 
Entrevista Paulo Cesar Pinheiro
Entrevista Paulo Cesar PinheiroEntrevista Paulo Cesar Pinheiro
Entrevista Paulo Cesar PinheiroPaulo Souza
 
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidades
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidadesVinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidades
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidadesnaathyb
 
Projeto Gonzaga - Bicho de Pé
 Projeto Gonzaga - Bicho de Pé Projeto Gonzaga - Bicho de Pé
Projeto Gonzaga - Bicho de Péchamberdaniel
 
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdiana
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdianaGrande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdiana
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdianaClaudio Vitor Vaz
 

Similar to História da música brasileira (20)

Ii encontro musical
Ii encontro musicalIi encontro musical
Ii encontro musical
 
Homenagem Patativa
Homenagem PatativaHomenagem Patativa
Homenagem Patativa
 
Projeto cartola
Projeto cartola Projeto cartola
Projeto cartola
 
6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros
 
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.
Zé Barbeiro, O Tremendão do Choro. Jornal Alagoas.
 
O som do nordeste
O som do nordesteO som do nordeste
O som do nordeste
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesias
 
Release COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013
Release  COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013Release  COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013
Release COISA NOSTRA - Babi Jaques & Os Sicilianos 2013
 
Gabriel
GabrielGabriel
Gabriel
 
Turma 1ºD Noite
Turma 1ºD NoiteTurma 1ºD Noite
Turma 1ºD Noite
 
Entrevista Paulo Cesar Pinheiro
Entrevista Paulo Cesar PinheiroEntrevista Paulo Cesar Pinheiro
Entrevista Paulo Cesar Pinheiro
 
Jornalmicrofonia#04
Jornalmicrofonia#04Jornalmicrofonia#04
Jornalmicrofonia#04
 
Patativa
PatativaPatativa
Patativa
 
Jornal Mente Ativa 16
Jornal Mente Ativa 16Jornal Mente Ativa 16
Jornal Mente Ativa 16
 
O POEMA - TEORIA 1.pptx
O POEMA - TEORIA 1.pptxO POEMA - TEORIA 1.pptx
O POEMA - TEORIA 1.pptx
 
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidades
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidadesVinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidades
Vinicius de Moraes - Tudo sobre vida, obra e curiosidades
 
Projeto Gonzaga - Bicho de Pé
 Projeto Gonzaga - Bicho de Pé Projeto Gonzaga - Bicho de Pé
Projeto Gonzaga - Bicho de Pé
 
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdiana
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdianaGrande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdiana
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdiana
 
SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 

História da música brasileira

  • 1.
  • 2. Sua participação é muito importante para que este Encontro Musical seja cada vez melhor! A música, com sua linguagem universal, nos faz parar, nos leva à reflexão, nos faz cantarem coro, derrubando as barreiras do preconceito criado pela humanidade.
  • 3. Mulher Rendeira – 1922 ? .De acordo com algumas pesquisas feitas por mim Zélia, não cheguei a uma conclusão de quem é a composição desta música. Precisa de uma pesquisa aprofundada. .Textos informam que foi de autoria do cantor e compositor paraibano Alfredo Ricardo do Nascimento, mais conhecido como "Zé do Norte“. A música é atribuída a personalidade de Virgulino Ferreira, "o Lampião" e, ficou mundialmente conhecida após ser incluída na trilha sonora do clássico "O Cangaceiro", de Lima Barreto, de 1953, que foi considerado o melhor filme de aventura do Festival de Cannes daquele ano.
  • 4. Zé do Norte Lampião . Parte do texto que será mencionado abaixo, foi tirado da Enciclopédia da Música Brasileira e encontra-se todo no site http://sombarato.org/node/1186 .Outros dizem que é:
  • 5. LAMPIÃO - Virgulino Ferreira da Silva. Compositor, cantor, cangaceiro. Vila Bela, atual Serra Talhada, PE, 07-07-1897, + Angicos, SE, 28-07-1938. Segundo Luís da Câmara Cascudo, Lampião, além de compor, era dançador, criador e divulgador do xaxado, além de cantador de emboladas e sambas (de acordo com pesquisas realizadas por Frederico Bezerra Maciel). Antes de Lampião, não havia música no cangaço. Sua criação máxima foi o baião 'Mulher rendeira', que se tornou no hino de guerra do sertão. Tinha 24 anos na época da composição, inspirada no aniversário natalício de sua avó materna, Maria Jacosa Vieira Lopes, de profissão 'rendeira'. O período de elaboração é de setembro de 1921 a fevereiro de 1922.A natureza musical da obra, o ritmo, é toada-baião.
  • 6. Zé Dantas 27/02/1921 - 11/03/1962 Á bêcê do Sertão – 1953 - Forró José Dantas Filho, ou Zédantas como gostava de assinar, nasceu em Carnaíba, localizada no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. O compositor era dotado de um vasto conhecimento no que diz respeito às tradições e as raízes sertanejas, temáticas utilizadas em suas músicas, até então não gravadas.
  • 7. O encontro com Luiz Gonzaga ocorreu no Recife, no Grande Hotel, onde o homem tímido mostrou suas composições ao ilustre Gonzagão. O Rei do Baião, encantado, decorou algumas músicas e prometeu gravá-las, atendendo a uma única exigência do compositor: não deixar transparecer seu sobrenome “Dantas”, por temer que seu pai – fazendeiro rígido – cortasse a sua mesada, que o mantinha estudando na capital. Parceria Luiz Gonzaga e Zé Dantas: O Xote das Meninas, Cintura Fina, Vem Morena, A Letra I e outras. Cantaram:ABC do Sertão, Forró de Mane Vito e Samarica Parteira.
  • 8. Suas parcerias são consideradas Clássicos da Música Popular Brasileira, a exemplo de Vem Morena, Acauã, Riacho do Navio, A Volta da Asa Branca e Sabiá, entre muitas outras. Composição: Zé Dantas / Luiz Gonzaga Lá no meu sertão pros caboclo lêTêm que aprender um outro ABCO jota é ji, o éle é lêO ésse é si, mas o érreTem nome de rêAté o ypsilon lá é pissiloneO eme é mê, O ene é nêO efe é fê, o gê chama-se guêNa escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"A, bê, cê, dê,Fê, guê, lê, mê,Nê, pê, quê, rê,Tê, vê e zê.
  • 9. Cintura Fina - 1950Parceria: Luiz Gonzaga e Zé Dantas - xote Minha morena, chegue pra cáPra dançar xote, se deita em meu cangoteE pode cochilarTu es mulher pra homem nenhumBotar defeito, por isso satisfeitoCom você eu vou dançarVem ca, cintura fina, cintura de pilãoCintura de menina, vem ca meu coraçãoQuando eu abarco essa cintura de pilãoFico frio, arrepiado, quase morro de paixãoE fecho os olhos quando sinto o teu calorPois teu corpo so foi feito pro fetiço do amor
  • 10. Músicas Juninas "As músicas típicas das festas juninas podem ser apenas cantadas ou também dançadas. Até hoje muitas são compostas, especialmente pelos nordestinos, e formam o repertório do forró que se transformou em baile realizado não apenas no período junino.
  • 11. Capelinha De Melão Compositor – João de Barro - Braguinha Foi cantor e um dos maiores compositores da música brasileira. Autor de inúmeras Marchinhas de carnaval, como: Chiquita Bacana, Balancê entre outras.
  • 12. .Músicas infantis: Chapeuzinho Vermelho", "História da Baratinha", "Pinóquio" e "A Canoa Virou", entre outras. .Canções de festas juninas e clássicos: Mané Fogueteiro", "Noites de Junho", "Capelinha de Melão" e "Sobe Balão". .MPB: "Copacabana" e a letra de "Carinhoso", composta para o choro de Pixinguinha.
  • 13. São João na RoçaLuiz Gonzaga e Zé Dantas A fogueira tá queimandoEm homenagem a São JoãoO forró já começouVamos gente, rapapé neste salão Dança Joaquim com IsabéLuiz com IaiáDança Janjão com RaquéE eu com SinháTraz a cachaça, ManéEu quero vê, quero vê páia voar
  • 14. No Meu Pé de Serra – 1946 - Xote .Luiz Gonzaga: Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor. .Parceria entre Gonzaga e Humberto se deu em 1946. .Humberto Teixeira: Era filho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos seis anos, aprendeu a tocar musete . O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais.
  • 15. . Lá no meu pé de serra deixei ficar meu coração ai que saudade tenho eu vou voltar pro meu sertão No meu roçado eu trabalhava todo dia mas no meu rancho tinha tudo que eu queria lá se plantava quase toda quinta-feira sanfona não voltava e tome xote a noite inteira . O xote é bom de se dançar, a gente gruda na cabocla sem soltar um passo lá, um outro cá enquanto o fole tá tocando, tá gemendo tá chorando, tá sugando, reclamando sem parar.
  • 16. Asa Branca Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira1947 . é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião). . O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que é muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave Asa - Branca. (espécie de pombo).
  • 17. Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação. Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão. Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração . Longe longe muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Para eu voltar pro meu sertão Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação Eu te asseguro não chores não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração
  • 18. Baião de Dois Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira .O ritmo binário do baião, vestido por melodias dolentes muitas delas em modo menor, foi devidamente estilizado, amaciado para o paladar urbano pelo sanfoneiro Luiz Gonzaga.
  • 19. Capitão que moda é essa, deixe a tripa e a cuiéHome não vai na cozinha, que é lugá só de mulhéVôjuntá feijão de corda, numa panela de arrozCapitão vai já pra sala, que hoje têm baião de doisAi, ai ai, ó baião que bom tu soisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de doisSe o baião é bom sozinho, que dirá baião de doisAi ai, baião de dois, ai ai, baião de dois
  • 20. Casinha Pequenina - 1910 Modinha Folclore popular – autor desconhecido .Modinha é considerada por muitos musicólogos como a primeira manifestação popular musical civilizada  tipicamente brasileira. Seu estudo começou a se desenvolver a partir de 1930 quando o grande estudioso da cultura brasileira Mario de Andrade publicou sua obra Modinhas Imperiais. "Casinha Pequenina" é a mais famosa delas. Segundo o historiador Mozart de Araújo, a modinha brasileira se diferencia das canções de outros povos pelo seu conteúdo de lirismo, de ternura e de saudade.  Mario de Andrade definiu maravilhosamente: "Modinha é um suspiro de amor".
  • 21. Não te lembras, ó morena da pequenaCasinha onde te vi, ai ?Não te lembras, ó morena, da pequenaCasinha onde te vi ?Daquela enorme mangueira {Altaneira onde cantava O bem-te-vi. Não te lembras do cantar, do trinarDo mimoso rouxinol, ai ?Não te lembras do cantar, do trinar Do mimoso rouxinol ?Que contente assim cantava Anunciava o nascer Do flâmeo sol. Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu, ai ?Tu não te lembras da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu ?Tinha um coqueiro do lado Que coitado de saudade Já morreu. Tu não te lembras das juras, oh, perjurasQue fizeste com fervor, ai ?Tu não te lembras das juras, oh perjurasQue fizeste com fervor ?Daquele beijo demorado Prolongado que selou O nosso amor.
  • 22. Tristeza do Jeca Angelino de Oliveira, compositor e instrumentista, nasceu em Itaporanga SP (21/4/1888) e faleceu em São Paulo SP (24/4/1964) Música Caipira Autodidata, tocava violão, guitarra portuguesa e violino, na orquestra do Gabinete Literário e Recreativo, e trombone na Banda de Música São Benedito.
  • 23. Apresentou oficialmente em primeira audição sua célebre canção ou toada paulista Tristezas do jeca no Clube 24 de Maio, em 1918, com seu acompanhamento ao violão. Em 1926 a Odeon lançou Tristezas do Jeca cantada por Patrício Teixeira com grande êxito. Tristezas do Jeca" canta as mágoas de um matuto apaixonado:
  • 24. Luar do Sertão – 1914 Catullo da Paixão Cearense João Pernambuco
  • 25. No dia 8 de outubro de 1863, em São Luís, Estado do Maranhão, nascia Catullo da Paixão Cearense. Nas horas vagas, Catullo estudava música e chegou a tocar dois instrumentos: flauta de cinco chaves e violão. Como o poeta também era músico, ele costumava adaptar as suas poesias às canções de compositores famosos como Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, João Pernambuco, Pedro Alcântara, Antônio Callado, e nas vozes de Cadete, Vicente Celestino, Mário Pinheiro, Eduardo das Neves, entre outros.
  • 26. No dia 10 de maio de 1946, aos 83 anos de idade, o célebre poeta popular, violinista, compositor, teatrólogo e cantor Catullo da Paixão Cearense veio falecer no Rio de Janeiro. O ilustre nordestino, contudo, já tinha se tornado em vida um imortal. Pelo menos através de sua música Luar do sertão, que todos os brasileiros continuam cantando em noites de luar:
  • 27. Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertãoNão há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão Oh que saudade do luar da minha terraLá na serra branquejando, folhas secas pelo chãoEste luar cá da cidade tão escuroNão tem aquela saudade, do luar lá do sertão!Se a lua nasce por detras da verde mataMais parece um sol de prata, prateando a solidãoE a gente pega na viola e ponteiaE a canção e a lua cheia, a nascer no coração
  • 28. Miniatura em Jazz – Mark Nevin MerrilyWeRowAlong - Tradicional dos Estados Unidos.