O documento discute a reabilitação do centro histórico da vila da Sertã em Portugal. Os alunos propõem reconstruir edifícios para fins culturais, turísticos e residenciais enquanto preservam a arquitetura antiga. Eles também sugerem empréstimos para reconstrução e um estacionamento subterrâneo para apoiar os comerciantes locais.

1. Projeto Nós propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação
na Educação Geográfica 2014/15
Escola Secundária da Sertã
Tema: Reabilitação do centro histórico da vila da Sertã
4 de maio de 2015
Diogo Morais, Andreia Ferreira, Carina Rodrigues, Cesária Pereira, Inês Guimarães
(alunos) Ilda Bicacro (professora)

2. Fundamentação
O nosso grupo escolheu este tema de trabalho porque
ficámos sensibilizados com a questão do despovoamento do
centro histórico da nossa vila e com a degradação do mesmo.
Propomo-nos caracterizar o problema e desenvolver trabalho
de investigação a fim de discutir e procurar soluções que
possam renovar a paisagem urbana da vila.

3. Nós escolhemos este tema de trabalho
porque ficámos sensibilizados com a
questão do despovoamento do centro
histórico da nossa vila e com a
degradação da mesma
Questões de investigação
Que
características
tem o centro
histórico da
vila da Sertã?
Porque está a
“morrer” o centro
da vila?
O que fazer
para reabilitar
e povoar o
centro da
vila?

4. Estudo
teórico da
reabilitação
dos centros
urbanos
Pesquisa
bibliográfica
Elaboração de
inquéritos e
entrevistas
Reportagens
fotográficas
Sessões na
CMS sobre
PDM
Tratamento
de dados
Conclusão e
proposta de
grupo
Metodologia

5. A vila da Sertã e o seu centro Histórico
O centro histórico da vila corresponde ao “esporão” existente
entre as duas ribeiras: a Ribeira da Sertã e a Ribeira Pequena ou
de Amioso.
Nas últimas três
décadas a vila
“explodiu”, tendo
descido para se
desenvolver nas
zonas aplanadas,
em especial na
margem esquerda
da Ribeira da Sertã
ESS_11D_Centro Histórico da vila da Sertã.kmz

6. Resultados (I)
A falta de estacionamento é o problema
mais referido pelos comerciantes do centro
histórico, seguindo-se a qualidade do
prédio.
Os comerciantes vivem
maioritariamente no núcleo
antigo.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
57,80%
0%
24,40%
15,60%
2,20%
Q2- Problemas com que se debate o negócio

7. Resultados (II)
Uma esmagadora
maioria (88,9%)
respondeu que nunca
tinham apresentado
proposta à CM.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
Sim Não
11,10%
88,90%
Q3 - Já apresentou proposta para alterações à CM
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Menos de 5 anos Entre 5 e 15 anos Mais de 15 anos
8,90%
37,80%
53,30%
Q4 - Idade da empresa
Há uma grande maioria de
comércios com mais de 15
anos (53,30%).
Apenas 8,9% tem menos de 5
anos.

8. Resultados (III)
Uma esmagadora maioria (93% )
dos inquiridos não gostariam de
mudar a localização do seu
negócio.
“ Gosto muito de estar aqui no centro da vila, só
um grande problema me faz sair daqui”
Comerciante identificado
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Sim Não
93,30%
Q5 - Gostaria de retirar o seu negócio do
centro da vila?

9. Resultados (IV)
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
6,70%
51,10%
11,10%
6,70%
2,20%
11,10% 11,10%
Q6 - Que proposta gostaria de apresentar à CM para melhorar as
condições do centro histórico da vila?
A falta de estacionamento é, sem dúvida, a solução
adiantada pelos comerciantes para a revitalização dos seus
negócios e do centro histórico da vila.
Estamos ainda muito dependentes deste meio de
transporte, não havendo circulação automóvel, os
consumidores afastam-se e os comércios e serviços veem a
sua clientela a diminuir.

10. Nós Propomos!
Propomos que as habitações do centro histórico da vila sejam
reconstruidas para vários fins ( culturais, turísticos e
habitacionais), conservando sempre as linhas arquitetónicas
antigas para manter na sua essência os traços
característicos e únicos;
Propomos que seja concedida uma linha de crédito muito
apetecível para a reconstrução dos edifícios em ruína, com a
clausula de que sejam habitados pelo próprio ou para alojar
jovens casais (com rendas com tetos máximos por m2);
Propomos que seja construído um parque de estacionamento
subterrâneo (em silo) na praça da república que possa servir
quer o comércio e serviços quer os “novos” residentes.

11. Fontes
- Farinha, A. L. (1930). A Sertã e o seu concelho. Lisboa. Oficinas S. José.
- Lopes, R. (2013). História da Sertã. CMS. Sertã.
http://www.cm-serta.pt/
http://sertaprincesadabeira.blogspot.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbanismo
http://www.arcgis.com/
- SIG – Google Earth
- Google maps