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A civilização romana desenvolveu-se na península Itálica a partir do século VIII
      a.C., inicialmente na cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de
    existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república
oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao
  redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural.




                                                         A economia do império
                                                        Romano teve como base
                                                            uma única moeda
                                                         corrente, a cobrança de
                                                               baixas tarifas
                                                        alfandegárias e uma rede
                                                           de estradas e portos
                                                          protegidos. Tudo isso
                                                          para facilitar as trocas
                                                           comerciais entre as
                                                              várias regiões.


                               Moeda romana em ouro
                             representando as duas faces
Moeda cunhada por Valeriano I de Janus - 225-212 a.C.
753 a.C.: Diz a lenda que a cidade foi fundada por Rômulo e Remo, filhos de Reia
Sílvia com o deus Marte. Usando um arado, ele desenhou os limites de Roma. No
                    começo, a cidade era governada por um rei.
Dos etruscos e dos gregos os romanos receberam importantes influências e, com
                  base nelas, elaboraram a sua própria civilização.




  A cidade de Roma originou-se a partir da fusão de dois povos: os latinos e os
 sabinos. Inicialmente uma aldeia pequena e pobre, numa data difícil de precisar
Roma foi conquistada pelos seus vizinhos do norte, os etruscos, que dela fizeram
                            uma verdadeira cidade.
Monarquia (753 - 509 a.C.), República (509 - 27 a.C.) e Império (27 a.C.- 476 d.C.)
são os três períodos em que se costuma dividir a história de Roma. O período do
   Império, por sua vez, é subdividido em Alto Império e Baixo Império. O Alto
                             Império (27 a.C.- 235 d.C.)
As corridas aconteciam em hipódromos
     que existiam em várias partes do
  território romano. Somente em Roma
   existiam cinco pistas, o mais famoso
  hipódromo era o Circus Maximus com
capacidade para 250 mil espectadores. O
Circus Maximus tinha a forma da letra “U”
      fechada com 640 X 190 metros.
O senado romano: controlado pelos
  patrícios. Proprietários de terra.
A expansão romana demorou séculos e o exército foi o instrumento
indispensável para essa expansão.O exército romano estava dividido em legiões.
  A sua organização meticulosa e a disciplina severa permitiram-lhes alcançar
              inúmeras vitórias sobre as tropas de outros povos.
As conquistas do Império Romano deveram-se principalmente à firmeza e à
   disciplina de seus exércitos. A maior unidade de exercito era a legião, que
contava com 4.800 soldados cada uma. No apogeu do Império, a Paz Romana era
             defendida por trinta legiões, ou seja, 144 mil soldados.
“Calígula teve seu cavalo, Trajano sua coluna, Nero seu incêndio, Brutus seu punhal,
  eu, Mário, o centurião, esta horrível diarréia trazida das guerras do golfo” Grafite
                                anônimo. Roma II D.C.
A crucificação era
um método punitivo
   (pena capital)
   extremamente
    usado pelos
     romanos
Além das lutas de gladiadores, as arenas eram utilizadas para sacrificar os
     inimigos do império em confrontos desiguais com feras selvagens como
                            leões, tigres e panteras.




    Gladiadores eram escravos, prisioneiros de guerra condenados à morte ou
    criminosos. Os gladiadores sobreviveram até por volta de 400 da era cristã.
     Tiveram seus dias de glória durante o império, quando vários centros de
  treinamento nos arredores de Roma chegaram a receber mil homens. Naquela
época, eram divididos em oito categorias definidas em função das armas: redes,
punhais, tridentes, espadas, escudos e capacetes. As regras das batalhas eram
 rígidas e, mesmo com armamentos diferentes, na arena deveria haver um certo
equilíbrio para que o resultado fosse incerto. O fascínio desse tipo de luta ficou
  na história e inspirou mais do que filmes épicos. As lutas greco-romanas, por
      exemplo, uma modalidade olímpica, seguiram algumas de suas regras.
Em Roma, a figura mitológica dos
                                                   Sátiros era associada aos Faunos,
                                                   divindades agrícolas, que tiveram a
                                                 sua origem em Fauno, deus agrícola e
                                                  da fecundidade. Assim como o Sileno
                                                  grego, Fauno tem o dom da profecia,
                                                  mas só as revela quando capturado e
                                                       amarrado. Diversas versões
                                                 identificam como sendo filho de Marte,
   Jano é um deus de grande importância na            outras fazem-no filho de Pico.
   mitologia romana. Ao contrário dos outros       Fauno era venerado pelos romanos
deuses romanos, que tinham os seus similares       em um templo construído no monte
na mitologia grega (Júpiter e Marte da mitologia Palatino. Nas venerações recebia o
romana eram Zeus e Ares respectivamente na          nome de Luperco. Suas festas, as
 mitologia grega), Jano é um deus unicamente        Lupercálias, eram celebradas em
  latino, sem correlatos também na mitologia          fevereiro, tendo um caráter de
                 indo-europeia
O legado da arquitetura romana é presente
                                      até os dias atuais.




     os romanos faziam suas
    necessidades também em
banheiros públicos, associados às
casas de banho. Esses banheiros
públicos tinham latrinas coletivas,
 que eram instaladas em grandes
 bancadas de pedra sob as quais
  passavam os canais de água
corrente, usados para carregar os
    dejetos até rios distantes.
Como era o dia-a-dia de uma criança romana? Bem, tudo depende da classe
  social. No geral, a educação primária começava aos 6 ou 7 anos de idade. Se
   fosse rica, teria um tutor. Se pobre, iria a uma escola, na qual havia um só
  professor, em geral em um aposento no centro da cidade, perto de lojas. Na
          escola, usavam tabuinhas de cera e canetas (chamadas stylus)




Ao meio-dia, saíam para almoçar e voltavam à tarde. Entre as brincadeiras, a mais
    comum era o par-ou-ímpar (chamada “par ímpar!”), jogada com nozes ou
pedrinhas. Havia também brinquedos como carrinhos puxados a cavalo, bonecos
                 de animais ou bonecas feitas de osso ou pano.
Era uma outra infância, mas as crianças tinham também suas atividades e
  brincadeiras. Nas paredes da cidade de Pompéia, soterrada e preservada pela
erupção do vulcão Vesúvio, no ano 79, ainda encontramos grafites escritos pelos
   alunos. Um deles nos diz que “se para você dói decorar Cícero, tomará uma
  pancada do professor”. Outra infância, mas não tão distante de nós. (Patrícia
                         Pereira-Aventuras na História).
Herculano - igualmente soterrada, foi mais afetada - revela fatos com maior
riqueza de detalhes sobre a vida romana. A alta temperatura da lava fez com que a
 matéria orgânica ficasse preservada de forma intacta, revelando que a morte dos
         habitantes foi rápida, a temperaturas de 400º a 500º centígrados.
Cinzas e lama moldaram os
    corpos das vítimas,
  permitindo que fossem
encontradas do modo exato      A 24 de Agosto do ano de 79, Pompeia foi destruída
em que foram atingidas pela      pelo Vulcão Vesúvio. Vários dos seus habitantes
 erupção do Vesúvio, cujo     ficaram para sempre presos nas últimas posições em
   vulto vê-se ao fundo           que se encontravam, como mostra a imagem.
No ano de 62 d.C, Pompéia sofreu um
terremoto que destruiu grande parte da
cidade. Mas foi ano de 79 d.C, Pompéia
    ainda estava sendo reconstruída,
  quando o vulcão Vesúvio entrou em
erupção e destruiu e sepultou a cidade
    debaixo de cinzas e lama; sendo
   descoberta somente no século XVI
       A partir de 1949, estudos
   arqueológico sistemáticos foram
 desenterrando a cidade e trazendo à
  tona, além de corpos petrificados,
    relíquias em perfeito estado: o
 templo de Apolo, o templo da tríade
 capitolina (Júpiter, Juno e Minerva),
 o templo de Ísis, anfiteatros, campo
 desportivo; muitas casas típicas da
classe média provinciana do Império
 Romano; a 'vila dos mistérios' (onde
   eram celebrados o culto ao deus
  Dionísio), e muitos outros objetos
    que revelam aspectos sociais,
políticos, econômicos e artísticos da
    sociedade no Império Romano.
A ascensão e queda da civilização romana

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A ascensão e queda da civilização romana

  • 1.
  • 2. A civilização romana desenvolveu-se na península Itálica a partir do século VIII a.C., inicialmente na cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. A economia do império Romano teve como base uma única moeda corrente, a cobrança de baixas tarifas alfandegárias e uma rede de estradas e portos protegidos. Tudo isso para facilitar as trocas comerciais entre as várias regiões. Moeda romana em ouro representando as duas faces Moeda cunhada por Valeriano I de Janus - 225-212 a.C.
  • 3.
  • 4. 753 a.C.: Diz a lenda que a cidade foi fundada por Rômulo e Remo, filhos de Reia Sílvia com o deus Marte. Usando um arado, ele desenhou os limites de Roma. No começo, a cidade era governada por um rei. Dos etruscos e dos gregos os romanos receberam importantes influências e, com base nelas, elaboraram a sua própria civilização. A cidade de Roma originou-se a partir da fusão de dois povos: os latinos e os sabinos. Inicialmente uma aldeia pequena e pobre, numa data difícil de precisar Roma foi conquistada pelos seus vizinhos do norte, os etruscos, que dela fizeram uma verdadeira cidade.
  • 5. Monarquia (753 - 509 a.C.), República (509 - 27 a.C.) e Império (27 a.C.- 476 d.C.) são os três períodos em que se costuma dividir a história de Roma. O período do Império, por sua vez, é subdividido em Alto Império e Baixo Império. O Alto Império (27 a.C.- 235 d.C.)
  • 6. As corridas aconteciam em hipódromos que existiam em várias partes do território romano. Somente em Roma existiam cinco pistas, o mais famoso hipódromo era o Circus Maximus com capacidade para 250 mil espectadores. O Circus Maximus tinha a forma da letra “U” fechada com 640 X 190 metros.
  • 7.
  • 8. O senado romano: controlado pelos patrícios. Proprietários de terra.
  • 9. A expansão romana demorou séculos e o exército foi o instrumento indispensável para essa expansão.O exército romano estava dividido em legiões. A sua organização meticulosa e a disciplina severa permitiram-lhes alcançar inúmeras vitórias sobre as tropas de outros povos.
  • 10. As conquistas do Império Romano deveram-se principalmente à firmeza e à disciplina de seus exércitos. A maior unidade de exercito era a legião, que contava com 4.800 soldados cada uma. No apogeu do Império, a Paz Romana era defendida por trinta legiões, ou seja, 144 mil soldados.
  • 11. “Calígula teve seu cavalo, Trajano sua coluna, Nero seu incêndio, Brutus seu punhal, eu, Mário, o centurião, esta horrível diarréia trazida das guerras do golfo” Grafite anônimo. Roma II D.C.
  • 12. A crucificação era um método punitivo (pena capital) extremamente usado pelos romanos
  • 13. Além das lutas de gladiadores, as arenas eram utilizadas para sacrificar os inimigos do império em confrontos desiguais com feras selvagens como leões, tigres e panteras. Gladiadores eram escravos, prisioneiros de guerra condenados à morte ou criminosos. Os gladiadores sobreviveram até por volta de 400 da era cristã. Tiveram seus dias de glória durante o império, quando vários centros de treinamento nos arredores de Roma chegaram a receber mil homens. Naquela época, eram divididos em oito categorias definidas em função das armas: redes, punhais, tridentes, espadas, escudos e capacetes. As regras das batalhas eram rígidas e, mesmo com armamentos diferentes, na arena deveria haver um certo equilíbrio para que o resultado fosse incerto. O fascínio desse tipo de luta ficou na história e inspirou mais do que filmes épicos. As lutas greco-romanas, por exemplo, uma modalidade olímpica, seguiram algumas de suas regras.
  • 14.
  • 15. Em Roma, a figura mitológica dos Sátiros era associada aos Faunos, divindades agrícolas, que tiveram a sua origem em Fauno, deus agrícola e da fecundidade. Assim como o Sileno grego, Fauno tem o dom da profecia, mas só as revela quando capturado e amarrado. Diversas versões identificam como sendo filho de Marte, Jano é um deus de grande importância na outras fazem-no filho de Pico. mitologia romana. Ao contrário dos outros Fauno era venerado pelos romanos deuses romanos, que tinham os seus similares em um templo construído no monte na mitologia grega (Júpiter e Marte da mitologia Palatino. Nas venerações recebia o romana eram Zeus e Ares respectivamente na nome de Luperco. Suas festas, as mitologia grega), Jano é um deus unicamente Lupercálias, eram celebradas em latino, sem correlatos também na mitologia fevereiro, tendo um caráter de indo-europeia
  • 16. O legado da arquitetura romana é presente até os dias atuais. os romanos faziam suas necessidades também em banheiros públicos, associados às casas de banho. Esses banheiros públicos tinham latrinas coletivas, que eram instaladas em grandes bancadas de pedra sob as quais passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes.
  • 17. Como era o dia-a-dia de uma criança romana? Bem, tudo depende da classe social. No geral, a educação primária começava aos 6 ou 7 anos de idade. Se fosse rica, teria um tutor. Se pobre, iria a uma escola, na qual havia um só professor, em geral em um aposento no centro da cidade, perto de lojas. Na escola, usavam tabuinhas de cera e canetas (chamadas stylus) Ao meio-dia, saíam para almoçar e voltavam à tarde. Entre as brincadeiras, a mais comum era o par-ou-ímpar (chamada “par ímpar!”), jogada com nozes ou pedrinhas. Havia também brinquedos como carrinhos puxados a cavalo, bonecos de animais ou bonecas feitas de osso ou pano.
  • 18. Era uma outra infância, mas as crianças tinham também suas atividades e brincadeiras. Nas paredes da cidade de Pompéia, soterrada e preservada pela erupção do vulcão Vesúvio, no ano 79, ainda encontramos grafites escritos pelos alunos. Um deles nos diz que “se para você dói decorar Cícero, tomará uma pancada do professor”. Outra infância, mas não tão distante de nós. (Patrícia Pereira-Aventuras na História).
  • 19. Herculano - igualmente soterrada, foi mais afetada - revela fatos com maior riqueza de detalhes sobre a vida romana. A alta temperatura da lava fez com que a matéria orgânica ficasse preservada de forma intacta, revelando que a morte dos habitantes foi rápida, a temperaturas de 400º a 500º centígrados.
  • 20.
  • 21. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato A 24 de Agosto do ano de 79, Pompeia foi destruída em que foram atingidas pela pelo Vulcão Vesúvio. Vários dos seus habitantes erupção do Vesúvio, cujo ficaram para sempre presos nas últimas posições em vulto vê-se ao fundo que se encontravam, como mostra a imagem.
  • 22. No ano de 62 d.C, Pompéia sofreu um terremoto que destruiu grande parte da cidade. Mas foi ano de 79 d.C, Pompéia ainda estava sendo reconstruída, quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção e destruiu e sepultou a cidade debaixo de cinzas e lama; sendo descoberta somente no século XVI A partir de 1949, estudos arqueológico sistemáticos foram desenterrando a cidade e trazendo à tona, além de corpos petrificados, relíquias em perfeito estado: o templo de Apolo, o templo da tríade capitolina (Júpiter, Juno e Minerva), o templo de Ísis, anfiteatros, campo desportivo; muitas casas típicas da classe média provinciana do Império Romano; a 'vila dos mistérios' (onde eram celebrados o culto ao deus Dionísio), e muitos outros objetos que revelam aspectos sociais, políticos, econômicos e artísticos da sociedade no Império Romano.