Este documento discute estratégias para massagem dos tecidos profundos, enfatizando a importância de se adaptar às necessidades individuais de cada cliente ao invés de rotinas padronizadas. Apresenta algumas variações técnicas como manobras de alongamento com cuidado para não forçar demais certas áreas, e a estratégia de "ancorar" em regiões rígidas para alongar o músculo a partir desse ponto.
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
1. Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
em
TEORIAS GERAIS
Estratégias técnicas de base
Por vezes os terapeutas ficam presos a certas rotinas
sem tomar em consideração os objectivos
terapêuticos dos clientes. Este hábito é
perfeitamente comum em SPA’s onde os clientes são
SPA’s,
“alinhados” para receberem massagens de 50
minutos em tudo semelhantes A monotonia e as
utos semelhantes.
lesões por sobrecarga são comuns à medida que os
terapeutas começam a trabalhar com um entusiasmo
rapeutas
semelhante a um trabalhador numa linha de
produção.
Para desfrutarmos da profissão e mantermos bons
mos
níveis motivacionais, é essencial olhar para cada
,
cliente como único e ter objectivos e estratégias
claras para cada massagem. Dependendo dos
padrões instalados, diferentes partes do corpo
podem requerer técnicas absolutamente distintas.
De seguida apresentam-se algumas variações:
se
1 – Manobras de alongamento
As técnicas de alongamento muscular são provavelmente as técnicas mais comuns e são de
extrema utilidade na massagem dos tecidos profundos. Contudo, manobras de longo percurso
(exemplo – manobras abrangentes sobre as costas) são normalmente levadas longe demais
as
pelo técnico. É um exemplo claro de como privilegiamos a forma em vez da substância e da
função. O terapeuta não deve ter receio de interromper uma manobra ao longo das costas se
entender que perdeu a pressão/tracção necessária ou atingiu uma região de maior
sensibilidade.
É importante não colocar muito lubrificante para não dificultar o “agarrar” e a alteração
estrutural no tecido. O objectivo passa por aproveitar as características de e
extensibilidade e
elasticidade do músculo e não simplesmente comprimi lo com manobras de pressão.
comprimi-lo
2 – “Ancorar” e alongar
Visualize um nó numa banda elástica. Se esticarmos a banda, as áreas flexíveis vão alongar,
enquanto o nó vai permanecer rígido. Regiões fibrosas raramente acompanham o
Regiões
alongamento máximo da estrutura e no entanto os técnicos dão igual atenção a todo o
músculo.
Uma estratégia efectiva passar por “ancorar” no local de maior restrição e alongar o músculo a
partir deste local. É crucial não deslizar sobre a superfície acima da zona “ancorada”. É
necessário visualizar que estamos a segurar na zona alvo e a alongar o tecido a partir desse
ponto.
Hugo Pedrosa 2009
2. Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
em
As imagens seguintes demonstram como podemos promover um movimento segmentar para
monstram
alongar um músculo, enquanto “ancoramos” os dedos junto a uma região com rigidez.
Figuras (“ancorar” e alongar)
a) Flexão do joelho para encurtar os isquiotibiais;
b) “Ancorar” junto ao bíceps femoral;
c) Extensão do joelho utilizando a outra mão.
xtensão
imagem: utilização dos nós dos dedos
: imagem: utilização dos dedos
Hugo Pedrosa 2009
3. Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
3 – Trabalhar na direcção do alongamento
.
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4 – Manobras de fricção transversa
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5 – Separar compartimentos musculares
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6 – Libertar músculos de aderências/restrições fasciais
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7 – Promover o encurtamento muscular
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O tema TEORIAS GERAIS apresenta-se completo no Manual pedagógico de apoio à formação.
Hugo Pedrosa
hpedrosa_31@sapo.pt
Hugo Pedrosa 2009