O documento discute vários conceitos e metodologias relacionadas ao empreendedorismo como: a visão das organizações como fenômenos culturais formados por pessoas, a metodologia de validação de modelos de negócios do Customer Development e Lean Startup, e a importância do planejamento estratégico e ferramentas de gestão para o sucesso e crescimento sustentável de empresas.
Origens e objetivos da metodologia de ativação de negócios
1. Leonardo Brant apresenta as origens e os objetivos da
metodologia de ativação de negócios consolidada a
partir de sua experiência no comando do programa
Empreendedores Criativos.
2. A premissa básica da
Arquitetura Cultural é de
que os negócios são feitos
por pessoas.
3. Uma empresa é feita de gente.
Gente que conversa, compartilha
conhecimentos e desafios comuns.
Gente que pensa, sente e significa,
atribui sentido para tarefas, atitudes,
que se transformam em hábitos,
rituais, modos de vida
4. E uma organização deve ser vista não
como um conjunto de engrenagens
que funcionam em direção a um
determinado plano estratégico, mas
sim como um fenômeno cultural, um
organismo vivo formado por emoções,
mitos, histórias, por desafios e sonhos
compartilhados
5. O livro “Do Sonho à Realização em 4 passos”, Steven
Gary Blank cria uma metodologia eficaz e apropriada
para o nosso tempo, de extrema incerteza, com
mudanças de cenário repentinas e mercados muito
dinâmicos.
6. Estamos falando de uma transformação
profunda no modelo mental, sobretudo
quando tratamos de criadores, que muitas
vezes tratam seus empreendimentos como
filhos, tamanho o envolvimento emocional.
A resistência em se adaptar aos aspectos (e
apelos) do mercado continua sendo um
importante entrave para a rentabilização
de negócios criativos.
7. O livro “A Estratégia do Oceano Azul”, de W. Chan
Kim e Renée Mauborgne, nos ensina a olhar para o
próprio negócio e buscar, no comportamento do
público e dos concorrentes , novos elementos em
busca de perspectivas inovadoras e de mercados
novinhos em folha.
8. A chave para o desenvolvimento de
negócios de sucesso é o que os autores
definem por inovação de valor. Uma
proposta de desenvolver modelos de
negócios bem definidos antes de colocá-lo
no mercado, para não correr o risco de
apenas abrir caminho para os grandes
predadores tomarem conta do oceano,
antes mesmo que os pioneiros descubram
formas de ganhar dinheiro com suas ideias.
9. A questão não é só decidir se o seu conteúdo é
proprietário ou colaborativo, se é copyright ou
copyleft. O desafio é criar um modelo de negócios
que atenda ao mesmo tempo as necessidades de
difusão de conteúdo e de monetização do mesmo. Às
vezes é preciso mesclar modelos.
10. A complexidade do negócio não está somente em
reconhecer as peças do tabuleiro e suas funções no
jogo.
Está em movimentar essas peças em busca de maior
performance, rentabilidade, sustentabilidade. Esse
processo é cada vez mais dinâmico.
11. O “canvas” do livro “Business Model
Generation” de Alexander Osterwalder fala
sobre modelo de negócios que possui 9
elementos para se idealizar um negócio.
Todo empreendimento tem receita,
despesa, proposta de valor, clientes,
parceiros estratégicos, relacionamento,
canais de distribuição, atividades e
recursos-chave.
12. Não estamos falando de como o seu negócio cuida do
meio-ambiente, mas como ele equilibra finanças,
sentido e propósito.
A base de sustentação de uma empresa está no
equilíbrio entre receita e custeio.
13. O Customer Development (Steve
Blank) e Lean Startup (de Eric Ries) é
baseado no conceito de contabilidade
enxuta, do Sistema Toyota de
Produção (STP).
Quando falamos em controle
financeiro, queremos saber se estamos
conseguindo nos manter dentro de
metas e objetivos estabelecidos no
plano de negócios.
14. O planejamento estratégico deve sempre vir
acompanhado de uma busca incessante pelo melhor
modelo de gestão que você construir diante das suas
potencialidades e limitações. Não é apenas saber
aonde quer chegar mas como quer chegar.
15. Boas ferramentas de gestão são
simples e fáceis de usar. E servem para
sistematizar e organizar o trabalho,
torná-lo mais funcional. E são
fundamentais no processo de
institucionalização de uma empresa.
Indicamos o livro “O Mito do
Empreendedor” de Michael E. Gerber.