16. Uma das grandes epidemias de Portugal foi a peste. Todos uniram esforços para a conseguir vencer. Recorreram a diversas mezinhas, tal como: sangue de texugo, com cravo, canela, gengibre, entre outros. Recomendava-se que tomassem poucos banhos e que lavassem as mãos, a cara e toda a casa com vinagre .
17. Séculos XIV e XV Geralmente, as pessoas tratavam-se em casa porque ainda não existiam hospitais, apenas existiam algumas enfermarias em mosteiros e conventos.
18. Séculos XVI Existiam cerca de 40 hospitais, mas a medicina ainda continuava muito rudimentar. A peste continuava a ser a doença da época, mas com o inicio das viagens marítimas apareceu o escorbuto.
21. Em Portugal a maior parte das casas não dispunha de casa de banho. Nesta altura achava-se que os banhos em excesso faziam mal!!!
22. Antes da invenção do papel higiénico, em 1857, a higiene era feita com palha de milho e folha de bananeira. Em países muçulmanos, a própria mão (esquerda) ainda é utilizada.
37. Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente, sendo que o chefe de família tinha o privilégio de ser o primeiro a tomar banho…. (era o único que tinha direito a água limpa).
38. Depois, sem trocar de água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idades. Em seguida as mulheres, também por ordem de idades, e por fim as crianças… Os bebés como mais novos eram os últimos a tomar banho.
39. Quando era a vez dos bebés, a água já estava tão suja que era possível “perder” o bebé dentro da bacia.
40. A maioria dos casamentos acontecia entre Maio e Junho… Porque o cheiro das pessoas ainda era suportável!!!
41. Mas para esconder o mau cheiro, as noivas tinham uma estratégia. Qual seria???
42. Traziam um buquê de flores junto ao corpo para disfarçar o odor.
43. Por essa razão é que se designou Maio como o mês das noivas e é essa a origem do buquê de flores que todas as noivas trazem no dia do seu casamento.
44. Faziam banquetes para mais de 1500 pessoas, sem ter água canalizada e sem as mínimas condições de higiene.
45. A nobreza e os ricos utilizavam pratos de estanho, o que fazia com que alguns alimentos oxidassem o material, morrendo algumas pessoas envenenadas!!!
46. Os copos, também de estanho, misturados com as bebidas alcoólicas eram uma mistura explosiva. Muita gente desmaiava devido à mistura do álcool com o óxido de estanho.
47. Pensando que podiam estar mortos, a família preparava o enterro. Assim, o corpo era colocado na mesa da cozinha, onde os restantes iam comendo e bebendo à volta dele, esperando que acordasse ou não.
48. È daqui que surge o velório. Não é nada mais, nada menos que a vigília junto ao caixão.
49.
50. No Rio de Janeiro, as casas não possuíam banheiros, nem água corrente. As necessidades eram feitas em bacias e penicos, que eram recolhidos por escravos que levavam tudo para longe em tonéis equilibrados na cabeça. Com o movimento, as fezes escorriam pelos seus ombros, deixando-os com um aspecto "rajado" que lhes deu origem ao apelido.
51. Em Salvador, onde as residências também não possuíam banheiros, os excrementos eram feitos em vasilhas e potes, e depois arremessados pela janela, o que, às vezes, causava incidentes muito desagradáveis.
52. Beija-mão Não havia memória na casa real de Dom João VI ter tomado um único banho de corpo inteiro com água e sabão. O príncipe regente sofria de várias erupções e doenças de pele, e coçava-se constantemente - na frente de todos - com a mesma mão que depois dava a beijar, na cerimónia diária realizada na Quinta da Boa Vista.
53. Muitas doenças que insistem em reaparecer são originadas pela falta de higiene. Ainda hoje, maus hábitos relacionados à falta de limpeza das mãos e ao consumo de água inadequada resultam na disseminação da hepaptite A, micoses e o popular piolho.