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DEGRADAÇÃO DO SOLO NO BRASIL: CAUSAS,
CONSEQÜÊNCIAS E SOLUÇÕES
Prof. Dr. Antônio Cesar Silva Lima
Mestrando: Hipolito Murga Orrillo
Orientador: Dr. Wellington F. Araújo
Co-orientador: Dr. Valdinar Ferreira Melo
INTRODUÇÃO
Um solo de qualidade dentro de um ecossistema, sustenta:
o A produtividade biológica;
o Qualidade do meio ambiente;
o Promove a saúde das plantas e dos animais.
2
Ao longo da evolução humana, aconteceu apropriação e
transformação da natureza: Satisfazer suas necessidades;
Em fusão a intensidade das atividades, produze-se perda ou
redução de suas propriedades. (CARVALHO e NETO, 2011)
Pressão antrópica
intensiva
Ação do homem
3
Cerri e Amaral (1998)
DEGRADAÇÃO
DO SOLO
Fatores
exógenos
Fatores
endógenos
Textura e
estrutura
Ações
antrópicas
EconômicoSocialBióticoMeio físico
IMPACTOS
Condições
climáticas
INTERAÇÃO
4
o Perda da fertilidade natural do solo;
o Contaminação de aqüíferos;
o Obstrução de cursos de água;
o Perda da capacidade de armazenamento de água;
o Etc. (GUERRA e JORGE, 2012).
Impactos
5
Guerra e Jorge (2012) No Brasil, se inicia com:
Processos de degradação
6
Guerra e Jorge (2012), abrange uma série de processos
complexos:
o Erosão hídrica e eólica (de desertificação);
o Movimentos de massa;
o Contaminação dos solos, (acidificação e salinização).
Processos de degradação
7
o Proporcionar informação sobre os efeitos ao longo do
tempo das ações antrópicas ocasionastes do processo de
degradação do solo, e as atuações repressivas adotadas até
o atualidade por parte do Brasil.
8
OBJETIVO
9
Mahar (1979), forças indutoras décadas 1970-1980:
o Pressões econômicas e demográficas dos fazendeiros;
o Incentivos fiscais;
o Os subsídios: Superintendência para o Desenvolvimento
da Amazônia (SUDAM).
Margulis (2003), depois de 1984:
o Mas em 1987, houve lucro da pastagem (carne bovina);
o Incentivos pelo governo escassos.
Desmatamento: 1970-1987
10
o A recessão econômica;
o Collor de Melo, confisca contas bancárias (03/1990);
o Liberado em pequenas prestações (posteriormente).
Desmatamento: 1987-1991
11FONTE: INPE, 2009
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78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08
Desmatamento(103km2ano-1)
ANOS (1978-2008)
Eleições municipais, em 1994 (reformas):
o Aumento de crédito agrícola;
o Recuperação econômica (1995);
o Alto índice da inflação (1996 e 1997).
Desmatamento: 1991-1997
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Desmatamento(103km2ano-1)
ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009
Kaimowitz et al. (2004), em 2002, mercado internacional:
o Criação de gado (carne);
o Cultivo de soja;
o Implementação de políticas meio ambientais.
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Desmatamento(103km2ano-1)
ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009
Desmatamento: 1997-2008
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Equivale a 584 600 Km2 (7% do território total de Brasil )
Desmatamento acumulado
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20.4
584.6
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103km2
ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009
Laurance et al. (2001), Cenários: Otimista 25%; pessimista
42%.
Prognósticos para o ano 2020
15
Nepstad et al. (2004), as aberturas no dossel, com à
ação do sol-vento:
o Resulta microclimas mais secos;
o Depois de várias queimadas, a área fica devastada.
Barbosa e Fearnside (1999), fenômeno El Niño, em
1997-1998, Roraima queimou aprox. 13.928 km2 .
Corte seletivo e queimada da floresta
16
DEGRADAÇÃO DE SOLOS
Biodiversidade
Produtividade Regime hídrico
Impactos: desmatamentos - queimas
17
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Kichel et al. (1997), processo evolutivo de perda de vigor,
de produtividade, tornando-a incapaz de sustentar os níveis
de produção e qualidade exigidos pelos animais.
Degradação de pastagem
19
A baixa capacidade de suporte no período de estiagem,
contribui para acelerar o processo de degradação (SILVA et
al., 2004).
Degradação de pastagem
20
o Schaefer et al. (2002), ocorre perda de matéria orgânica,
e nutrientes como P, K, e Mg;
o Plantas mais superficiais, diminui as raízes: susceptível
a déficits hídricos e baixa capacidade de absorver
nutrientes.
Degradação de pastagem
21
O pastejo realizado em condições de umidade elevada,
maximiza a degradação física do solo (BETTERIDGE et
al., 1999).
Degradação de pastagem
22
Pastagem- Cabeças de gado
Segundo MAPA (2010):
163 milhões de ha de pastagem:
o 106 milhões de ha cultivadas;
o 57 milhões de ha nativas.
230 milhões de cabeças:
o 160 a 200 milhões de bovinos;
o 14 a 16 milhões de ovinos.
Estimativa de 20 a 40 milhões de ha
degradadas (EMBRAPA, 2011).
23
24
Brasil tem as maiores áreas de terras potencialmente aráveis:
quase 400 milhões de ha (FAO, 2009).
Terras agrícolas no Brasil
25
Ministério do ambiente-MMA
(2012). Até 2020 há uma previsão
de incorporar 15 a 20 milhões de ha
ao processo produtivo.
26
Angelini (2012), Por ocupação urbana e agrícola, no Brasil há
uma estimativa de que 200 milhões de ha estão degradadas;
MMA (2012), 140 milhões de ha de terras brasileiras estão
degradadas, da atividade agrícola e pecuária.
Degradação: Agropecuárias - Urbano
27
o A erosão acelerada é preocupação mundial, por
acarretarem enormes prejuízos de ordem física,
financeira e social;
o É o desprendimento, transporte e deposição das
partículas do solo: agentes a água e o vento;
o Brasil perde 30 milhões de dólares ao ano;
o A erosividade no Brasil: 3.116 - 20.035 mm ha-1h-1ano-1
Degradação: Pela erosão
28
(OLIVEIRA et al., 2010)
A mais comum no Brasil, é a forma mais prejudicial de
degradação, capaz de tornar insustentáveis os sistemas de
produção agrícola. (GUERRA e JORGE, 2012)
Erosão Hídrica
29
Cunha e Guerra ( 2006), condicionado por cinco fatores:
o Chuva;
o Solo;
o Cobertura e manejo;
o Topografia;
o Práticas.
A combinação desses fatores determina a intensidade e as
variações nas taxas de perda de solo.
Fatores da erosão hídrica
30
Laminar e em sulcos
Tipos de erosão hídrica
31
Tipos de erosão hídrica
32
Voçorocas
Movimento coletivo de solo e rocha, pela força da
gravidade (CROZIER, 1986);
Guerra e Jorge ( 2012), Fenômenos naturais, e induzidos
por ações antrópicas.
Tipos de erosão hídrica
33
Deslocamentos de massas
Processo de densificação, devido a que uma pressão
exterior é aplicada sobre o solo (VEIGA et al., 2007);
O tráfego de maquinarias agrícolas e pisoteio de animais
som as fontes geradoras dessas pressões.
COMPACTAÇÃO DO SOLO
34
Capacidade de campo é aumentado, mas a aeração, a
infiltração são reduzidas;
É por estas alterações, se gera a resistência do solo à
penetração das raízes (REICHERT et al., 2009).
Dinâmica da solo-água-planta
35
36
Em resultado dos conflitos de uso da terra, por atividades
que não respeitam a capacidade de uso do solo;
Surge o Sistema de Capacidade de Uso das Terras
(SCUT), por Klingebiel e Montgomery (1961):
o Para o Serviço de Conservação do Solo dos EUA.
Sistema de capacidade de uso das terras
37
No Brasil, foi adaptado e divulgado por Lepsch (1983).
Telles et al. (2011), para isso é importante investigar:
o Tipo de solo;
o Localização;
o Extensão;
o Planejamento e adequação de uso;
o Identificação dos efeitos do mau uso.
SCUT : No Brasil
38
Campos et al. (2010), ferramenta que imprime caráter
seletivo, racionalizador e de orientação ao uso das terras;
Pode garantir ao alto retorno financeiro, além de proteger
os recursos naturais da degradação.
SCUT: No Brasil
39
Controlado pela repressão, através de
licenças, fiscalizações e multas;
EMBRAPA (2011), no 2000 Fundação Estadual do Meio
Ambiente Mato Grosso (FEMA). incluindo a impressão
de imagens de satélite e multas.
Desaceleração do desmatamento
40
Elaboram planos para estender em outros estados
estas medidas.
41
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA), nas décadas 1980 e 1990, exige que os novos
assentamentos sejam alocados em áreas desmatadas
(FEARNSIDE, 2001).
Título e reformas de assentamento
42
o Protocolo de Kyoto, em
1997;
o Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo
(CDM) compromisso do
protocolo (2008-2012).
Serviços ambientais
A manutenção da biodiversidade, o estoque de carbono e a
ciclagem da água:
43
Gráfico. Evolução do Financiamento Rural (em R$ bilhões)
Fonte. Plano Agrícola e Pecuário: 2012-2013
Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR)
44
o Agricultura de Baixo Carbono (ABC);
o Programa de Modernização da Agricultura e
Conservação dos Recursos Naturais (MODERAGRO);
o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para
Agregação de Valor à Produção Agropecuária
(PRODECOOP)
Plano Agrícola e Pecuário: 2012- 2013
Políticas de produção sustentável
45
Compromisso do Brasil na Conferência da ONU sobre
Mudanças Climáticas, 2009 – Copenhague:
o Governo estimula à implantação e ao desenvolvimento
de sistemas produtivos agrícolas ambientalmente
sustentáveis: Priorizando Programa a recuperação de
áreas e pastagens degradadas.
46
Contempla objetivos para a safra 2012-2013, no valor
de R$ 3,4 bilhões.
o Preservação e recomposição de áreas de preservação
permanente e de reserva legal;
o Implantação de sistemas orgânicos de produção
agropecuária;
o Redução do desmatamento, mediante a ampliação
das atividades agropecuária e agroflorestal em áreas
degradadas ou em processo de recuperação. 47
Ampliação do limite para R$ 150 mil na concessão
de crédito.
48
Conta com R$ 2 bilhões para apoio financeiro:
o Produção;
o Beneficiamento;
o Industrialização e armazenagem (produtos) ;
o Adequação sanitária; e
o Recuperação de solos.
49
o A heterogeneidade das crescentes necessidades e
procuração da satisfação destas mesmas, o homem faz
pressão desatinada sobre o único ativo que tem a
humanidade que é nosso planeta, provocando muitas
vezes alterações irreversíveis;
o As atividades agropecuárias sem planejamento adequado
em um pais como o Brasil, com condições edafo-
climáticas especiais, é suscetível á degradação de solos de
maneira progressiva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
50
o Os conhecimentos sobre à degradação de solos no Brasil, é
relevante, pois possibilita geração de instrumentos de
planejamento estratégico e gestão adequados ao território;
o A implementação das políticas publicas de recuperação das
áreas degradadas com suporte financeiro são essenciais, no
uso razoável e sustentável dos solos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
51
o BRASIL. Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação do artigo 2º, Incisso VII, da
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Brasília, 1989. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm>. Acesso em: 16 jun 2012.
o CARVAJAL, G. F. Análise da relação chuva-escorregamento em regiões tropicaismontanhosas urbanas, caso de
estudo Rio de Janeiro, Brasil. Universidade de Brasília. Brasília, p. 136. 2011.
o EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Manual de Métodos de Análise de Solo. 2ª. ed.
Rio de Janeiro: [s.n.], 2012.
o FERREIRA, V. M. et al. Influência antrópica e atributos do solo: inter -relações em ambientes de voçorocas na
mesorregião Campos das Vertentes, MG. Geografia, Rio Claro, v. 36, p. 209-219, jan/abr 2011.
o GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. D. C. O. Geomorfologia do Cotidiano - A degradação dos solos. Revista
Geonorte, Manaus, v. 4, n. Especial, p. 116-135, junho 2012.
o INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Mapa Político -administrativo do
Brasil. Escala 1:5.000.000. 2004. Disponível
em<ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_murais/brasil_2004.pdf> . Acesso em 27 ago 2012.
o INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS (IBAMA). Vegetação Nativa
do Estado de Minas Gerais. Escala 1:1.000.000. 2007. Disponível em <
http://siscom.ibama.gov.br/index.php?page=inicio>. Acesso em 27 ago 2012.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DEGRADAÇÃO DO SOLO NO BRASIL: CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E SOLUÇÕES

  • 1. DEGRADAÇÃO DO SOLO NO BRASIL: CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E SOLUÇÕES Prof. Dr. Antônio Cesar Silva Lima Mestrando: Hipolito Murga Orrillo Orientador: Dr. Wellington F. Araújo Co-orientador: Dr. Valdinar Ferreira Melo
  • 2. INTRODUÇÃO Um solo de qualidade dentro de um ecossistema, sustenta: o A produtividade biológica; o Qualidade do meio ambiente; o Promove a saúde das plantas e dos animais. 2
  • 3. Ao longo da evolução humana, aconteceu apropriação e transformação da natureza: Satisfazer suas necessidades; Em fusão a intensidade das atividades, produze-se perda ou redução de suas propriedades. (CARVALHO e NETO, 2011) Pressão antrópica intensiva Ação do homem 3
  • 4. Cerri e Amaral (1998) DEGRADAÇÃO DO SOLO Fatores exógenos Fatores endógenos Textura e estrutura Ações antrópicas EconômicoSocialBióticoMeio físico IMPACTOS Condições climáticas INTERAÇÃO 4
  • 5. o Perda da fertilidade natural do solo; o Contaminação de aqüíferos; o Obstrução de cursos de água; o Perda da capacidade de armazenamento de água; o Etc. (GUERRA e JORGE, 2012). Impactos 5
  • 6. Guerra e Jorge (2012) No Brasil, se inicia com: Processos de degradação 6
  • 7. Guerra e Jorge (2012), abrange uma série de processos complexos: o Erosão hídrica e eólica (de desertificação); o Movimentos de massa; o Contaminação dos solos, (acidificação e salinização). Processos de degradação 7
  • 8. o Proporcionar informação sobre os efeitos ao longo do tempo das ações antrópicas ocasionastes do processo de degradação do solo, e as atuações repressivas adotadas até o atualidade por parte do Brasil. 8 OBJETIVO
  • 9. 9
  • 10. Mahar (1979), forças indutoras décadas 1970-1980: o Pressões econômicas e demográficas dos fazendeiros; o Incentivos fiscais; o Os subsídios: Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Margulis (2003), depois de 1984: o Mas em 1987, houve lucro da pastagem (carne bovina); o Incentivos pelo governo escassos. Desmatamento: 1970-1987 10
  • 11. o A recessão econômica; o Collor de Melo, confisca contas bancárias (03/1990); o Liberado em pequenas prestações (posteriormente). Desmatamento: 1987-1991 11FONTE: INPE, 2009 0 5 10 15 20 25 30 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 Desmatamento(103km2ano-1) ANOS (1978-2008)
  • 12. Eleições municipais, em 1994 (reformas): o Aumento de crédito agrícola; o Recuperação econômica (1995); o Alto índice da inflação (1996 e 1997). Desmatamento: 1991-1997 12 0 5 10 15 20 25 30 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 Desmatamento(103km2ano-1) ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009
  • 13. Kaimowitz et al. (2004), em 2002, mercado internacional: o Criação de gado (carne); o Cultivo de soja; o Implementação de políticas meio ambientais. 0 5 10 15 20 25 30 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 Desmatamento(103km2ano-1) ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009 Desmatamento: 1997-2008 13
  • 14. Equivale a 584 600 Km2 (7% do território total de Brasil ) Desmatamento acumulado 14 20.4 584.6 0 100 200 300 400 500 600 700 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08 103km2 ANOS (1978-2008)FONTE: INPE, 2009
  • 15. Laurance et al. (2001), Cenários: Otimista 25%; pessimista 42%. Prognósticos para o ano 2020 15
  • 16. Nepstad et al. (2004), as aberturas no dossel, com à ação do sol-vento: o Resulta microclimas mais secos; o Depois de várias queimadas, a área fica devastada. Barbosa e Fearnside (1999), fenômeno El Niño, em 1997-1998, Roraima queimou aprox. 13.928 km2 . Corte seletivo e queimada da floresta 16
  • 17. DEGRADAÇÃO DE SOLOS Biodiversidade Produtividade Regime hídrico Impactos: desmatamentos - queimas 17
  • 18. 18
  • 19. Kichel et al. (1997), processo evolutivo de perda de vigor, de produtividade, tornando-a incapaz de sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais. Degradação de pastagem 19
  • 20. A baixa capacidade de suporte no período de estiagem, contribui para acelerar o processo de degradação (SILVA et al., 2004). Degradação de pastagem 20
  • 21. o Schaefer et al. (2002), ocorre perda de matéria orgânica, e nutrientes como P, K, e Mg; o Plantas mais superficiais, diminui as raízes: susceptível a déficits hídricos e baixa capacidade de absorver nutrientes. Degradação de pastagem 21
  • 22. O pastejo realizado em condições de umidade elevada, maximiza a degradação física do solo (BETTERIDGE et al., 1999). Degradação de pastagem 22
  • 23. Pastagem- Cabeças de gado Segundo MAPA (2010): 163 milhões de ha de pastagem: o 106 milhões de ha cultivadas; o 57 milhões de ha nativas. 230 milhões de cabeças: o 160 a 200 milhões de bovinos; o 14 a 16 milhões de ovinos. Estimativa de 20 a 40 milhões de ha degradadas (EMBRAPA, 2011). 23
  • 24. 24
  • 25. Brasil tem as maiores áreas de terras potencialmente aráveis: quase 400 milhões de ha (FAO, 2009). Terras agrícolas no Brasil 25
  • 26. Ministério do ambiente-MMA (2012). Até 2020 há uma previsão de incorporar 15 a 20 milhões de ha ao processo produtivo. 26
  • 27. Angelini (2012), Por ocupação urbana e agrícola, no Brasil há uma estimativa de que 200 milhões de ha estão degradadas; MMA (2012), 140 milhões de ha de terras brasileiras estão degradadas, da atividade agrícola e pecuária. Degradação: Agropecuárias - Urbano 27
  • 28. o A erosão acelerada é preocupação mundial, por acarretarem enormes prejuízos de ordem física, financeira e social; o É o desprendimento, transporte e deposição das partículas do solo: agentes a água e o vento; o Brasil perde 30 milhões de dólares ao ano; o A erosividade no Brasil: 3.116 - 20.035 mm ha-1h-1ano-1 Degradação: Pela erosão 28 (OLIVEIRA et al., 2010)
  • 29. A mais comum no Brasil, é a forma mais prejudicial de degradação, capaz de tornar insustentáveis os sistemas de produção agrícola. (GUERRA e JORGE, 2012) Erosão Hídrica 29
  • 30. Cunha e Guerra ( 2006), condicionado por cinco fatores: o Chuva; o Solo; o Cobertura e manejo; o Topografia; o Práticas. A combinação desses fatores determina a intensidade e as variações nas taxas de perda de solo. Fatores da erosão hídrica 30
  • 31. Laminar e em sulcos Tipos de erosão hídrica 31
  • 32. Tipos de erosão hídrica 32 Voçorocas
  • 33. Movimento coletivo de solo e rocha, pela força da gravidade (CROZIER, 1986); Guerra e Jorge ( 2012), Fenômenos naturais, e induzidos por ações antrópicas. Tipos de erosão hídrica 33 Deslocamentos de massas
  • 34. Processo de densificação, devido a que uma pressão exterior é aplicada sobre o solo (VEIGA et al., 2007); O tráfego de maquinarias agrícolas e pisoteio de animais som as fontes geradoras dessas pressões. COMPACTAÇÃO DO SOLO 34
  • 35. Capacidade de campo é aumentado, mas a aeração, a infiltração são reduzidas; É por estas alterações, se gera a resistência do solo à penetração das raízes (REICHERT et al., 2009). Dinâmica da solo-água-planta 35
  • 36. 36
  • 37. Em resultado dos conflitos de uso da terra, por atividades que não respeitam a capacidade de uso do solo; Surge o Sistema de Capacidade de Uso das Terras (SCUT), por Klingebiel e Montgomery (1961): o Para o Serviço de Conservação do Solo dos EUA. Sistema de capacidade de uso das terras 37
  • 38. No Brasil, foi adaptado e divulgado por Lepsch (1983). Telles et al. (2011), para isso é importante investigar: o Tipo de solo; o Localização; o Extensão; o Planejamento e adequação de uso; o Identificação dos efeitos do mau uso. SCUT : No Brasil 38
  • 39. Campos et al. (2010), ferramenta que imprime caráter seletivo, racionalizador e de orientação ao uso das terras; Pode garantir ao alto retorno financeiro, além de proteger os recursos naturais da degradação. SCUT: No Brasil 39
  • 40. Controlado pela repressão, através de licenças, fiscalizações e multas; EMBRAPA (2011), no 2000 Fundação Estadual do Meio Ambiente Mato Grosso (FEMA). incluindo a impressão de imagens de satélite e multas. Desaceleração do desmatamento 40
  • 41. Elaboram planos para estender em outros estados estas medidas. 41
  • 42. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), nas décadas 1980 e 1990, exige que os novos assentamentos sejam alocados em áreas desmatadas (FEARNSIDE, 2001). Título e reformas de assentamento 42
  • 43. o Protocolo de Kyoto, em 1997; o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM) compromisso do protocolo (2008-2012). Serviços ambientais A manutenção da biodiversidade, o estoque de carbono e a ciclagem da água: 43
  • 44. Gráfico. Evolução do Financiamento Rural (em R$ bilhões) Fonte. Plano Agrícola e Pecuário: 2012-2013 Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) 44
  • 45. o Agricultura de Baixo Carbono (ABC); o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (MODERAGRO); o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (PRODECOOP) Plano Agrícola e Pecuário: 2012- 2013 Políticas de produção sustentável 45
  • 46. Compromisso do Brasil na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, 2009 – Copenhague: o Governo estimula à implantação e ao desenvolvimento de sistemas produtivos agrícolas ambientalmente sustentáveis: Priorizando Programa a recuperação de áreas e pastagens degradadas. 46
  • 47. Contempla objetivos para a safra 2012-2013, no valor de R$ 3,4 bilhões. o Preservação e recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal; o Implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária; o Redução do desmatamento, mediante a ampliação das atividades agropecuária e agroflorestal em áreas degradadas ou em processo de recuperação. 47
  • 48. Ampliação do limite para R$ 150 mil na concessão de crédito. 48
  • 49. Conta com R$ 2 bilhões para apoio financeiro: o Produção; o Beneficiamento; o Industrialização e armazenagem (produtos) ; o Adequação sanitária; e o Recuperação de solos. 49
  • 50. o A heterogeneidade das crescentes necessidades e procuração da satisfação destas mesmas, o homem faz pressão desatinada sobre o único ativo que tem a humanidade que é nosso planeta, provocando muitas vezes alterações irreversíveis; o As atividades agropecuárias sem planejamento adequado em um pais como o Brasil, com condições edafo- climáticas especiais, é suscetível á degradação de solos de maneira progressiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS 50
  • 51. o Os conhecimentos sobre à degradação de solos no Brasil, é relevante, pois possibilita geração de instrumentos de planejamento estratégico e gestão adequados ao território; o A implementação das políticas publicas de recuperação das áreas degradadas com suporte financeiro são essenciais, no uso razoável e sustentável dos solos. CONSIDERAÇÕES FINAIS 51
  • 52. o BRASIL. Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação do artigo 2º, Incisso VII, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Brasília, 1989. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm>. Acesso em: 16 jun 2012. o CARVAJAL, G. F. Análise da relação chuva-escorregamento em regiões tropicaismontanhosas urbanas, caso de estudo Rio de Janeiro, Brasil. Universidade de Brasília. Brasília, p. 136. 2011. o EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Manual de Métodos de Análise de Solo. 2ª. ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 2012. o FERREIRA, V. M. et al. Influência antrópica e atributos do solo: inter -relações em ambientes de voçorocas na mesorregião Campos das Vertentes, MG. Geografia, Rio Claro, v. 36, p. 209-219, jan/abr 2011. o GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. D. C. O. Geomorfologia do Cotidiano - A degradação dos solos. Revista Geonorte, Manaus, v. 4, n. Especial, p. 116-135, junho 2012. o INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Mapa Político -administrativo do Brasil. Escala 1:5.000.000. 2004. Disponível em<ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_murais/brasil_2004.pdf> . Acesso em 27 ago 2012. o INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS (IBAMA). Vegetação Nativa do Estado de Minas Gerais. Escala 1:1.000.000. 2007. Disponível em < http://siscom.ibama.gov.br/index.php?page=inicio>. Acesso em 27 ago 2012. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52
  • 53. 53