SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
José  de Alencar
Em sua obra indianista, o escritor se propõe a pesquisar a identidade nacional, resgatando a história daqueles que primeiro habitaram o Brasil...
O caçador  - Jaguarê sai de sua taba em busca de um inimigo para conseguir o título de guerreiro.
O guerreiro  - Tendo vencido Pojucã, Jaguarê adota o nome guerreiro de Ubirajara, senhor da lança.
A noiva  - Jandira, noiva de Ubirajara, espera por ele, mas ele não a procura. Informa ao povo sua intenção de não ficar com ela e vai em busca de Araci, filha do chefe da nação Tocantim.
A hospitalidade  - Mudando o nome para Jurandir, para não se deixar reconhecer, Ubirajara hospeda-se na taba dos Tocantins.
Servo do amor -  Ubirajara, ainda como Jurandir, revela suas intenções e é aceito na casa de Itaquê para servi-lo e adquirir o direito de combater para ganhar a mão de Araci.
O combate nupcial  - Jurandir (Ubirajara) compete com os demais e ganha o direito de casar-se com Araci.
A guerra -  O cunhado de Ubirajara, Pojucã, torna-se seu prisioneiro de guerra, por isso terá de matá-lo. Ubirajara então se identifica, desencadeando a guerra entre araguaias e tocantins.
A batalha  - Quando Ubirajara chega com o seu povo, os Tocantins são atacados pelos tapuias.Uma criança tapuia cega o chefe tocantim e ficam sem liderança.
União dos arcos  - Ubirajara consegue dobrar o arco de Itaquê e torna-se assim o novo chefe da nação de Pojucã e Araci, fazendo com isso a união das nações de guerreiros.
Ubirajara: Personagem protagonista, é o herói do livro. Aparece nos capítulos iniciais com o nome de Jaguarê, guerreiro da tribo dos araguaias, antes de se tornar "o senhor da lança", Ubirajara é chefe de sua tribo em substituição ao pai, depois de ter vencido Pojucan.Quando vai servir Itaquê para obter como esposa Araci, o nome adotado por ele entre os tocantins é Jurandir. Jandira: Virgem araguaia, era prometida de Jaguarê, mas por ele desprezada quando se torna guerreiro. Inicialmente, Jandira era da opinião de que não se deve dividir o marido, mas no final da narrativa aceita a proposta de Araci, dividindo com ela o amor de Ubirajara.
Araci: A estrela do dia, virgem filha do chefe tocantim, Itaquê, conquistada por Ubirajara, que é obrigado a lutar, e vencer todos os outros pretendentes. Araci aceita dividir o esposo com outras, conforme tradição de seu povo. Pajucã: Cujo nome significa “eu mato gente”, é guerreiro tocantim, filho de Itaquê, irmão de Araci. Guerreiro forte e invencível até conhecer Ubirajara, de quem se torna prisioneiro. Itaquê: Pai de Araci e Pojucã, velho chefe dos tocantins.
Mulher de Itaquê, mulher que não exige exclusividade no amor, conforme a tradição de seu povo. Assim, como em outros povos, é ela quem planta, como também as outras mulheres casadas, pois, segundo suas crenças, a mulher transmite à terra sua própria fertilidade, possibilitando melhores colheitas do que se as sementes fossem plantadas pelos homens ou pelas virgens. Jacamim: Camacã: Pai de Ubirajara. Canicran: Terrível chefe dos tapuias, vencido por ltaquê, que rompe sua cabeça em dois pedaços como se fosse um coco. Pahã: Cujo nome significa “a seta”, é o filho mais moço do chefe tapuia, Canicran. Importante para o relato, pois é ele quem cega com duas flechadas o velho chefe Itaquê. A sua função é deixar a nação tocantim sem o líder para que Ubirajara possa assumir o posto e unir as nações araguaia e tocantim, que é o objetivo fundamental do romance.
Rousseau “ Os homens nesse estado [de natureza], não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtude. Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor idéia da bondade, o homem seja naturalmente mau; de sorte que se poderia dizer que os selvagens não são maus justamente por não saberem o que é serem bons."  (Publicado por Miguel Madeira).
Nacionalismo Nesse romance, os índios viviam em harmonia com a natureza, prezando acima de tudo a liberdade. A nomeação dos personagens, além de revelar a língua indígena, reforça a ligação do índio com a natureza, ficando ambos enaltecidos.  No caso do herói Jaguarê,   Ubirajara e Jurandir, os nomes mostram a evolução do guerreiro araguaia na narrativa. Esses nomes, esclarecidos pelo autor nas notas de rodapé, significam: Jaguarê   (jaguar+ê), a onça, verdadeiramente onça, digna do nome por sua força, coragem e   ferocidade; Ubirajara (ubira = vara + jara = senhor), senhor da lança, aportuguesando o   sentido, seria o lanceiro; e Jurandir (ajur - indi - pira), contração da frase, que significa o   que veio trazido pela luz.
A natureza, como nos outros romances indianistas de Alencar, é descrita em Ubirajara  para mostrar a beleza das espécies e paisagens existentes no   Brasil, mas principalmente como elemento que reforça os atributos guerreiros do homem primitivo, revelando-o como o senhor da natureza.  A similitude com os seres da natureza é o recurso utilizado pelo autor para caracterizar o índio.
Promiscuidade sexual: O autor rebate tal tese, alegando que a organização familiar dos índios era apenas diferente da dos europeus. Ele explica que a poligamia não poderia ser entendida como costume imoral, pois na verdade existia um rigor muito grande na questão da virgindade.  Poligamia: O autor justifica o uso de uma liga vermelha (tapacorá) usada somente pelas virgens: “quando a menina atingia a puberdade, depois de sua purificação, a mãe colocava nas pernas, abaixo do joelho, uma liga de fio de algodão tinta de vermelho, de três dedos de largura, e tecida no próprio lugar, de modo que uma vez fechada, não era mais possível tirá-la.” O adultério era punido de morte; e também por isso permitia-se o divórcio por mútuo consentimento
Traição:  Segundo Alencar, a traição entre os indígenas só aconteceu após o processo de aculturação. Rituais da antropofagia: O autor ressalta o caráter de ritual, em que “o selvagem americano só devorava ao inimigo vencido e cativo na guerra”, de forma que os restos do inimigo tomavam-se uma espécie de hóstia sagrada que fortalecia os guerreiros”.  Aculturação  /:   Influência recíproca de elementos culturais entre povos e indivíduos; ou utilizado para se avaliar o processo de contato entre duas diferentes culturas.
Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios. Não dá para generalizar o modo de viver dos índios porque cada grupo vive de um jeito. Muitas pessoas se lamentam por pensarem que os indígenas estão perdendo sua cultura por ficarem cada vez mais parecidos com os homens brancos. Mas os indígenas se defendem e dizem que o modo de vida de toda sociedade se transforma com o passar do tempo e, com eles, não poderia ser diferente.
Eram jovens caçadores, usam lanças de duas pontas feita de roxa craúba (que era melhor do que ferro) e usavam flechas. Guerreiro Araguaia, usava cocar com penas vermelhas, e era valente.  Guerreiro tocantim, usava plumas de tucano e no punho do tacape uma franja das mesmas penas.

More Related Content

What's hot (20)

Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Gênero dramático
Gênero dramáticoGênero dramático
Gênero dramático
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
Leitura de imagem
Leitura de imagemLeitura de imagem
Leitura de imagem
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Orfeu rebelde
Orfeu rebeldeOrfeu rebelde
Orfeu rebelde
 
4. inquisição
4. inquisição4. inquisição
4. inquisição
 
A confissão de leoa, Mia Couto
A confissão de leoa, Mia CoutoA confissão de leoa, Mia Couto
A confissão de leoa, Mia Couto
 
Resumo galinha Virgilio Ferreia
Resumo galinha Virgilio FerreiaResumo galinha Virgilio Ferreia
Resumo galinha Virgilio Ferreia
 
Chico Buarque
Chico BuarqueChico Buarque
Chico Buarque
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Luciola 2a-2011-110621133715-phpapp01
Luciola 2a-2011-110621133715-phpapp01Luciola 2a-2011-110621133715-phpapp01
Luciola 2a-2011-110621133715-phpapp01
 
O alienista
O alienistaO alienista
O alienista
 
Mia Couto
Mia CoutoMia Couto
Mia Couto
 
Iracema slide pronto
Iracema   slide prontoIracema   slide pronto
Iracema slide pronto
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Literatura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barrocoLiteratura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barroco
 
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx
 

Viewers also liked

O guarani- José de Alencar; Ficha Literária
O guarani- José de Alencar; Ficha LiteráriaO guarani- José de Alencar; Ficha Literária
O guarani- José de Alencar; Ficha LiteráriaRafael Leite
 
O guarani, de José de Alencar - HQ
O guarani, de José de Alencar - HQO guarani, de José de Alencar - HQ
O guarani, de José de Alencar - HQjasonrplima
 
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)Juliana R
 
Adaptaçãos literarias para quadrinhos
Adaptaçãos literarias para quadrinhosAdaptaçãos literarias para quadrinhos
Adaptaçãos literarias para quadrinhosDayane Santos
 
Hq memorias postumas de brás cubas (machado de assis)
Hq   memorias postumas de brás cubas (machado de assis)Hq   memorias postumas de brás cubas (machado de assis)
Hq memorias postumas de brás cubas (machado de assis)Pedro Luís Rio
 
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.Brenno Rodrigues
 
Iracema, de José de Alencar - HQ
Iracema, de José de Alencar - HQIracema, de José de Alencar - HQ
Iracema, de José de Alencar - HQjasonrplima
 
AS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISAS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISMarcelo Celloto
 
PeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcialPeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcialYANBGA
 
Primeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do RomantismoPrimeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do RomantismoLidiane Kuster
 
Descobrimento do brasil
Descobrimento do brasilDescobrimento do brasil
Descobrimento do brasilMarco Santos
 

Viewers also liked (20)

Guarani
GuaraniGuarani
Guarani
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
O guarani- José de Alencar; Ficha Literária
O guarani- José de Alencar; Ficha LiteráriaO guarani- José de Alencar; Ficha Literária
O guarani- José de Alencar; Ficha Literária
 
O guarani, de José de Alencar - HQ
O guarani, de José de Alencar - HQO guarani, de José de Alencar - HQ
O guarani, de José de Alencar - HQ
 
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
HQ Memórias de um sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
 
Adaptaçãos literarias para quadrinhos
Adaptaçãos literarias para quadrinhosAdaptaçãos literarias para quadrinhos
Adaptaçãos literarias para quadrinhos
 
Hq memorias postumas de brás cubas (machado de assis)
Hq   memorias postumas de brás cubas (machado de assis)Hq   memorias postumas de brás cubas (machado de assis)
Hq memorias postumas de brás cubas (machado de assis)
 
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.
 
Iracema, de José de Alencar - HQ
Iracema, de José de Alencar - HQIracema, de José de Alencar - HQ
Iracema, de José de Alencar - HQ
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
Perigrafia
PerigrafiaPerigrafia
Perigrafia
 
AS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAISAS REBELIÕES REGENCIAIS
AS REBELIÕES REGENCIAIS
 
Brasil regencia e 2º império 2012
Brasil regencia e 2º império 2012Brasil regencia e 2º império 2012
Brasil regencia e 2º império 2012
 
A Descoberta do Brasil
A Descoberta do BrasilA Descoberta do Brasil
A Descoberta do Brasil
 
PeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcialPeríOdo RegêNcial
PeríOdo RegêNcial
 
José de Alencar
José de AlencarJosé de Alencar
José de Alencar
 
Til José de Alencar
Til José de AlencarTil José de Alencar
Til José de Alencar
 
Slide De Geografia
Slide De GeografiaSlide De Geografia
Slide De Geografia
 
Primeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do RomantismoPrimeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do Romantismo
 
Descobrimento do brasil
Descobrimento do brasilDescobrimento do brasil
Descobrimento do brasil
 

Similar to Ubirajara - Romance indianista de José de Alencar

resumo dos trabalhos de jose de alencar
resumo dos trabalhos de jose de alencar resumo dos trabalhos de jose de alencar
resumo dos trabalhos de jose de alencar biahb
 
Iracema - Alencar
Iracema  - AlencarIracema  - Alencar
Iracema - Alencarjulykathy
 
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da MorteP.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte. Sobrenome
 
Iracema material
Iracema   materialIracema   material
Iracema materialrafabebum
 
A lenda da Cobra Grande e Uirapuru
A lenda da Cobra Grande e UirapuruA lenda da Cobra Grande e Uirapuru
A lenda da Cobra Grande e UirapuruNute JPA
 
Iracema - caracteristicas e resumo
Iracema - caracteristicas e resumoIracema - caracteristicas e resumo
Iracema - caracteristicas e resumolucas_12
 
MINI LIVRO SANFONA - Lendas do Folclore.pdf
 MINI LIVRO  SANFONA - Lendas do Folclore.pdf MINI LIVRO  SANFONA - Lendas do Folclore.pdf
MINI LIVRO SANFONA - Lendas do Folclore.pdfMary Alvarenga
 
1 capitulo kaori
1 capitulo kaori1 capitulo kaori
1 capitulo kaoriJose_Luiz
 

Similar to Ubirajara - Romance indianista de José de Alencar (20)

resumo dos trabalhos de jose de alencar
resumo dos trabalhos de jose de alencar resumo dos trabalhos de jose de alencar
resumo dos trabalhos de jose de alencar
 
Iracema - José de Alencar
Iracema - José de AlencarIracema - José de Alencar
Iracema - José de Alencar
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
Lendas
LendasLendas
Lendas
 
Iracema - Alencar
Iracema  - AlencarIracema  - Alencar
Iracema - Alencar
 
Natuya (conto).doc
Natuya (conto).docNatuya (conto).doc
Natuya (conto).doc
 
Natuya (conto).doc
Natuya (conto).docNatuya (conto).doc
Natuya (conto).doc
 
Romantismo - contexto prosa e indianismo
Romantismo - contexto prosa e indianismoRomantismo - contexto prosa e indianismo
Romantismo - contexto prosa e indianismo
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da MorteP.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte
P.J. Pereira - Deuses de Dois Mundos - O Livro da Morte
 
Iracema material
Iracema   materialIracema   material
Iracema material
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 
A lenda da Cobra Grande e Uirapuru
A lenda da Cobra Grande e UirapuruA lenda da Cobra Grande e Uirapuru
A lenda da Cobra Grande e Uirapuru
 
Iracema - caracteristicas e resumo
Iracema - caracteristicas e resumoIracema - caracteristicas e resumo
Iracema - caracteristicas e resumo
 
Lendas
LendasLendas
Lendas
 
MINI LIVRO SANFONA - Lendas do Folclore.pdf
 MINI LIVRO  SANFONA - Lendas do Folclore.pdf MINI LIVRO  SANFONA - Lendas do Folclore.pdf
MINI LIVRO SANFONA - Lendas do Folclore.pdf
 
1 capitulo kaori
1 capitulo kaori1 capitulo kaori
1 capitulo kaori
 
Folclore brasileiro
Folclore brasileiroFolclore brasileiro
Folclore brasileiro
 

Recently uploaded

Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 

Recently uploaded (20)

Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 

Ubirajara - Romance indianista de José de Alencar

  • 1. José de Alencar
  • 2. Em sua obra indianista, o escritor se propõe a pesquisar a identidade nacional, resgatando a história daqueles que primeiro habitaram o Brasil...
  • 3. O caçador - Jaguarê sai de sua taba em busca de um inimigo para conseguir o título de guerreiro.
  • 4. O guerreiro - Tendo vencido Pojucã, Jaguarê adota o nome guerreiro de Ubirajara, senhor da lança.
  • 5. A noiva - Jandira, noiva de Ubirajara, espera por ele, mas ele não a procura. Informa ao povo sua intenção de não ficar com ela e vai em busca de Araci, filha do chefe da nação Tocantim.
  • 6. A hospitalidade - Mudando o nome para Jurandir, para não se deixar reconhecer, Ubirajara hospeda-se na taba dos Tocantins.
  • 7. Servo do amor - Ubirajara, ainda como Jurandir, revela suas intenções e é aceito na casa de Itaquê para servi-lo e adquirir o direito de combater para ganhar a mão de Araci.
  • 8. O combate nupcial - Jurandir (Ubirajara) compete com os demais e ganha o direito de casar-se com Araci.
  • 9. A guerra - O cunhado de Ubirajara, Pojucã, torna-se seu prisioneiro de guerra, por isso terá de matá-lo. Ubirajara então se identifica, desencadeando a guerra entre araguaias e tocantins.
  • 10. A batalha - Quando Ubirajara chega com o seu povo, os Tocantins são atacados pelos tapuias.Uma criança tapuia cega o chefe tocantim e ficam sem liderança.
  • 11. União dos arcos - Ubirajara consegue dobrar o arco de Itaquê e torna-se assim o novo chefe da nação de Pojucã e Araci, fazendo com isso a união das nações de guerreiros.
  • 12. Ubirajara: Personagem protagonista, é o herói do livro. Aparece nos capítulos iniciais com o nome de Jaguarê, guerreiro da tribo dos araguaias, antes de se tornar "o senhor da lança", Ubirajara é chefe de sua tribo em substituição ao pai, depois de ter vencido Pojucan.Quando vai servir Itaquê para obter como esposa Araci, o nome adotado por ele entre os tocantins é Jurandir. Jandira: Virgem araguaia, era prometida de Jaguarê, mas por ele desprezada quando se torna guerreiro. Inicialmente, Jandira era da opinião de que não se deve dividir o marido, mas no final da narrativa aceita a proposta de Araci, dividindo com ela o amor de Ubirajara.
  • 13. Araci: A estrela do dia, virgem filha do chefe tocantim, Itaquê, conquistada por Ubirajara, que é obrigado a lutar, e vencer todos os outros pretendentes. Araci aceita dividir o esposo com outras, conforme tradição de seu povo. Pajucã: Cujo nome significa “eu mato gente”, é guerreiro tocantim, filho de Itaquê, irmão de Araci. Guerreiro forte e invencível até conhecer Ubirajara, de quem se torna prisioneiro. Itaquê: Pai de Araci e Pojucã, velho chefe dos tocantins.
  • 14. Mulher de Itaquê, mulher que não exige exclusividade no amor, conforme a tradição de seu povo. Assim, como em outros povos, é ela quem planta, como também as outras mulheres casadas, pois, segundo suas crenças, a mulher transmite à terra sua própria fertilidade, possibilitando melhores colheitas do que se as sementes fossem plantadas pelos homens ou pelas virgens. Jacamim: Camacã: Pai de Ubirajara. Canicran: Terrível chefe dos tapuias, vencido por ltaquê, que rompe sua cabeça em dois pedaços como se fosse um coco. Pahã: Cujo nome significa “a seta”, é o filho mais moço do chefe tapuia, Canicran. Importante para o relato, pois é ele quem cega com duas flechadas o velho chefe Itaquê. A sua função é deixar a nação tocantim sem o líder para que Ubirajara possa assumir o posto e unir as nações araguaia e tocantim, que é o objetivo fundamental do romance.
  • 15. Rousseau “ Os homens nesse estado [de natureza], não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtude. Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor idéia da bondade, o homem seja naturalmente mau; de sorte que se poderia dizer que os selvagens não são maus justamente por não saberem o que é serem bons." (Publicado por Miguel Madeira).
  • 16. Nacionalismo Nesse romance, os índios viviam em harmonia com a natureza, prezando acima de tudo a liberdade. A nomeação dos personagens, além de revelar a língua indígena, reforça a ligação do índio com a natureza, ficando ambos enaltecidos. No caso do herói Jaguarê, Ubirajara e Jurandir, os nomes mostram a evolução do guerreiro araguaia na narrativa. Esses nomes, esclarecidos pelo autor nas notas de rodapé, significam: Jaguarê (jaguar+ê), a onça, verdadeiramente onça, digna do nome por sua força, coragem e ferocidade; Ubirajara (ubira = vara + jara = senhor), senhor da lança, aportuguesando o sentido, seria o lanceiro; e Jurandir (ajur - indi - pira), contração da frase, que significa o que veio trazido pela luz.
  • 17. A natureza, como nos outros romances indianistas de Alencar, é descrita em Ubirajara para mostrar a beleza das espécies e paisagens existentes no Brasil, mas principalmente como elemento que reforça os atributos guerreiros do homem primitivo, revelando-o como o senhor da natureza. A similitude com os seres da natureza é o recurso utilizado pelo autor para caracterizar o índio.
  • 18. Promiscuidade sexual: O autor rebate tal tese, alegando que a organização familiar dos índios era apenas diferente da dos europeus. Ele explica que a poligamia não poderia ser entendida como costume imoral, pois na verdade existia um rigor muito grande na questão da virgindade. Poligamia: O autor justifica o uso de uma liga vermelha (tapacorá) usada somente pelas virgens: “quando a menina atingia a puberdade, depois de sua purificação, a mãe colocava nas pernas, abaixo do joelho, uma liga de fio de algodão tinta de vermelho, de três dedos de largura, e tecida no próprio lugar, de modo que uma vez fechada, não era mais possível tirá-la.” O adultério era punido de morte; e também por isso permitia-se o divórcio por mútuo consentimento
  • 19. Traição: Segundo Alencar, a traição entre os indígenas só aconteceu após o processo de aculturação. Rituais da antropofagia: O autor ressalta o caráter de ritual, em que “o selvagem americano só devorava ao inimigo vencido e cativo na guerra”, de forma que os restos do inimigo tomavam-se uma espécie de hóstia sagrada que fortalecia os guerreiros”. Aculturação /: Influência recíproca de elementos culturais entre povos e indivíduos; ou utilizado para se avaliar o processo de contato entre duas diferentes culturas.
  • 20. Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios. Não dá para generalizar o modo de viver dos índios porque cada grupo vive de um jeito. Muitas pessoas se lamentam por pensarem que os indígenas estão perdendo sua cultura por ficarem cada vez mais parecidos com os homens brancos. Mas os indígenas se defendem e dizem que o modo de vida de toda sociedade se transforma com o passar do tempo e, com eles, não poderia ser diferente.
  • 21. Eram jovens caçadores, usam lanças de duas pontas feita de roxa craúba (que era melhor do que ferro) e usavam flechas. Guerreiro Araguaia, usava cocar com penas vermelhas, e era valente. Guerreiro tocantim, usava plumas de tucano e no punho do tacape uma franja das mesmas penas.