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SERVIÇO DE APOIO AS MICRO E PÉQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO CEARÁ




    ESTUDO SETORIAL

         PISCICULTURA




                       2005




                                                               1
Índice
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
  1.1.– Um breve histórico do Setor ....................................................................... 3
  1.2. – O valor do setor ........................................................................................ 3
  1.3.– o setor e seus produtos............................................................................. 3
  1.4.– O mercado .................................................................................................. 5
2 – O PROGRAMA setorial do sebrae no CEARÁ ................................................ 18
  2.1-– Objetivo ..................................................................................................... 18
    2.2- Objetivos Específicos.................................................................................. 18
  2.3 - Público-Alvo................................................................................................ 18
  2.4– Região geográfica de abrangência do programa e suas características
   ............................................................................................................................ 18
3 – OS PROJETOS DO PROGRAMA APIS........................................................... 18
  3.1– APIS Metropolitano .........................................Erro! Indicador não definido.
  3.2 -APIS Norte e Ibiapaba...................................Erro! Indicador não definido.
  3.3 -APIS Sertões Cearense ................................Erro! Indicador não definido.
4– DESAFIOS DA APICULTURA CEARENSE ...................................................... 18
5– MODELO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA/PROJETO ...................... 19
6.-Níveis de Gerenciamento................................................................................... 19
7– ENTIDADES PARCEIRAS ................................................................................ 19
8– FICHA TÉCNICA DOS PROJETOS.................................................................. 20




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1 – INTRODUÇÃO

   1.1.– Um breve histórico do Setor

   1.2. – O valor do setor

   1.3.– o setor e seus produtos

PISCICULTURA MARINHA

A piscicultura marinha, no Brasil, ainda está em fase de pesquisa. A piscicultura
marinha está bem desenvolvida no sudeste asiático, na costa do Mediterrâneo e
nos Estados Unidos. No Brasil, não existi registro comercial de peixes marinhos
cultivados, porém a região sul/sudeste destaca-se por possuir trabalhos
experimentais sobre o cultivo de tainha Mugil platanus no Instituto de Pesca de São
Paulo. Na UFSC, verificou-se o desenvolvimento da trabalhos na produção de
alevinos de robalo Centropomus parallelus e de linguado Paralichthys orbignianus.
Outra Universidade que realiza trabalho pioneiro, nesta área, é a Fundação
Universidade do Rio Grande (FURG) que estuda várias espécies, entre elas o
linguado, a tainha, a corvina (Micropogonias furnieri), o pampo (Trachinotus
marginatus) e o peixe-rei (Odontesthes argentinensis). O peixe rei, hoje, é espécie
que mais apresenta trabalhos para o desenvolvimento de um pacote tecnológico
para o cultivo desta espécie. Os trabalhos pioneiros foram realizados por Phonlor e
Vinagre (1989) que descreveram o processo de obtenção de ovos de peixe-rei
fertilizados naturalmente, na praia. Esta característica determina um potencial
promissor para esta espécie. Hoje toda a fase de incubação bem como a
larvicultura e alevinagem desta espécie estão bem desenvolvidas.
O robalo é outra espécie marinha que esta em fase de desenvolvimento bem
adiantada, especialmente, pelos estudos de Cerqueira (1995) e Wagner Jr et al
(2000), que estudaram o desenvolvimento desta espécie em tanque rede com duas
dietas naturais e artificiais.
A tilápia Oreochromis niloticus, que tem se tornado uma espécie cultivada
mundialmente, também tem mostrado a sua grande versatilidade, mostrando bons
resultados quando criada em água salgada. Ross (2000), citou que diversos


                                                                                 3
pesquisadores comprovaram a tolerância à água salina, tendo mostrado boa
resposta de crescimento nesta situação, tornando este peixe, viável para o seu
cultivo em água salgada. Este fato demonstra a versatilidade deste peixe em
diversos ambientes, sendo possível o seu cultivo em água salgada.
Brandini et al (2000) apontaram para outro recurso que tem espaço para crescer no
Brasil, a produção em massa de peixes ornamentais marinhos, para o mercado de
aquariofilia. Estes recursos ainda são extraídos sem controle dos bancos de corais
e de ambientes rochosos, que causam impactos imensuráveis nos recursos
naturais.


PISCICULTURA EM TANQUES

A piscicultura em tanque-rede é uma técnica relativamente barata e simples, se
comparada à piscicultura tradicional em viveiros de terra. Essa técnica pode ser
utilizada para aproveitar uma grande variedade de ambientes aquáticos,
dispensando o alagamento de novas terras e reduzindo os gastos com a
construção de viveiros. No Brasil, a despeito do grande potencial que representam
os seus quase seis milhões de hectares de águas represadas nos açudes e
grandes reservatórios, construídos principalmente com a finalidade de geração de
energia hidroelétrica, e, com seu imenso recurso hídrico natural disponível, a
produção comercial de peixes em tanques-redes está apenas começando.
Incentivando-se a implantação e o desenvolvimento dessa atividade através do uso
de tanques-redes poderá haver um grande incremento na produção brasileira de
pescado, criando-se aí as condições para instalar a fase de industrialização que
poderá fazer do Brasil um exportador de peixes de água doce. Mas para o sucesso
do empreendimento, informações básicas sobre o crescimento das diferentes
espécies de importância econômica tornam-se necessárias, a fim de se verificar
quais são as mais produtivas em um sistema economicamente viável e
ambientalmente seguro, pois além da necessidade de se desenvolver um sistema
de cultivo adequado à região, é preciso conhecer as espécies mais promissoras
para este sistema. Entre os peixes do Ceará, muitos apresentam características
zootécnicas,   organolépticas   e   mercadológicas   bastante   atrativas   para   a


                                                                                   4
piscicultura. Além disso, um dos aspectos mais importantes a serem considerados
na implantação da piscicultura é a viabilidade econômica do projeto a ser
implantado. Atualmente, o cultivo intensivo de peixes, quando realizado de forma
adequada, é uma das melhores alternativas de investimento em criação animal e
vem ganhando muitos adeptos.

   1.4.– O mercado

   Para entender por que a piscicultura se transformou na menina dos olhos
do setor produtivo é preciso olhar para fatores que estão dentro e fora do
Brasil. Internamente, há uma disposição do poder público em diminuir a pesca
extrativa, cujo impacto no meio ambiente é grande e que resultou na
diminuição significativa dos estoques de peixes nos rios do país. Um exemplo
desta disposição está no conteúdo das leis ambientais (federal e dos estados),
que impõe restrições severas à quantidade de peixe que pode ser capturada
nos rios.

   No cenário mundial, há um esgotamento da capacidade da pesca nos
oceanos, apesar do crescimento da demanda por alimentos de origem
aquática. A FAO (órgão das Nações Unidas para a alimentação) já apontou
esta realidade em seus relatórios.

   Segundo o organismo internacional, a captura anual de 100 milhões de
toneladas de peixe nos oceanos representa o limite da atividade e a
piscicultura é o setor capaz de viabilizar a equação oferta/demanda de peixes.

   Amplos mercados – Este horizonte mercadológico, somado à necessidade
de diminuir a pressão sobre o meio ambiente, é, segundo o pesquisador Flávio
Nascimento, da Embrapa Pantanal, uma das explicações para o
desenvolvimento da piscicultura.

   "Atualmente o governo brasileiro gasta mais de US$ 350 milhões/ano, com
a importação de mais de 50% do pescado consumido no país em decorrência
da diminuição da captura pesqueira de 1,2 milhão para apenas 600.000
toneladas.

   Conseqüentemente, a piscicultura vem ocupando um espaço cada vez
maior no cenário mundial e também no Brasil, como a alternativa mais viável
para suprir essa demanda", explica o pesquisador, que está diretamente
envolvido com o projeto do núcleo de pesquisa.




                                                                              5
O Castanhão

As primeiras idéias de engenharia para a construção do Açude do Castanhão
foram divulgadas em 1910 pelo engenheiro norte-americano Roderic Crandal,
então consultor da antiga Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS), criada em
1909, que se transformou, em 1919, em Inspetoria Federal de Obras Contras as
Secas (IFOCS) e que deu origem, em 1945, ao Dnocs.
Em 1980, o Governo Federal, por meio do então Departamento Nacional de Obras
de Saneamento (DNOS), contratou os projetos básico e executivo da barragem
com o consórcio formado pelas empresas Hidroservice e Noronha. O Dnocs
assumiu os projetos com a extinção do DNOS, em março de 1990.
A bacia do Castanhão abrange a área ocupada pela antiga sede municipal de
Jaguaribara, cujos oito mil habitantes foram transferidos para a Nova Jaguaribara -
construída pelo Governo do Ceará, que investiu mais de R$ 60 milhões, sendo a
primeira cidade do Estado urbanisticamente planejada, com sistema de
abastecimento d´água e esgotamento sanitário, avenidas e ruas pavimentadas com
paralelepípedo, todas as suas 1.145 edificações pontos de telefone e energia
elétrica, estação de retransmissão de TV, centro social urbano, escolas, liceu de
artes e ofício e áreas de lazer. A antiga igreja-matriz teve uma réplica construída no
centro da nova cidade, conforme o desejo dos moradores.
A barragem do Açude Castanhão, localizado no município de Alto Santo, 253 km
ao sul de Fortaleza, no sertão cearense. A bacia do reservatório ocupa áreas de
outros três municípios - Jaguaribara, Jaguaribe e Jaguaretama. O Castanhão será
o maior açude do Brasil, com capacidade para represar 6,7 bilhões de metros
cúbicos de água, duas vezes o volume da Baía da Guanabara.
As águas da barragem do Castanhão terão múltiplo uso: a irrigação de 43 mil
hectares (ha) de terras férteis das chapadas do Castanhão e do Apodi (no limite do
Ceará com o Rio Grande do Norte) e do projeto Tabuleiro de Russas; o
abastecimento d´água da Região Metropolitana de Fortaleza; o controle das cheias
do Rio Jaguaribe; a produção de 4 mil toneladas por ano de pescado, somente
utilizando a bacia do açude; a geração de 22,5 megawatts de energia; a instalação




                                                                                    6
de uma unidade de piscicultura, com capacidade de 35 milhões alevinos por ano e
a criação de um pólo turístico na região.
Complexo - A construção da barragem do Castanhão envolve todo um complexo
de providências, projetos e execução de obras ao seu redor: desapropriação de 62
mil ha nas áreas rural e de 1.030 edificações urbanas na antiga cidade de
Jaguaribara; transferência da população da antiga cidade; realocação da
população rural, com a construção de 1.100 casas populares; desmatamento de 30
mil ha de terras inundáveis; construção de uma estrada variante da BR-116, de 27
quilômetros (km) de extensão, em função da inundação do trecho pela bacia do
açude; construção de três estações climatológicas, três estações sismológicas e
uma estação ecológica; implantação dos projetos de irrigação Alagamar, Curupati e
Mandacaru, que ocupam uma área de 1.785 hectares; e ligação asfáltica de 7 km
de extensão entre a BR-116 e a nova cidade.
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), para a construção de
uma estação de piscicultura, com investimento de R$ 1,5 milhão. A nova unidade
do Dnocs para a criação de peixes produzirá, quando pronta, até dezembro
próximo, 35 milhões de alevinos por ano, e usará a estrutura do canteiro de obras
do açude. Esse aproveitamento implicará uma economia de R$ 4,5 milhões no
investimento.

FICHA TÉCNICA

Açude Castanhão
   •   Capacidade máxima de acumulação: 6,7 bilhões de m³ d´água
   •   Rio barrado: Jaguaribe
   •   Localização: Alto Santo, Jaguaribara, Jaguaretama e Jaguaribe.
   •   Distância de Fortaleza: 253 km pela BR-116

Barragem principal:
   • Tipo: terra homogênea e concreto compactado a rolo (CCR)
   • Coroamento: cota máxima de 111 m e largura de 7 m (metros)
   • Extensão pelo coroamento: 3,45 km
   • Altura máxima do maciço acima da função: 60 m
   • Volume do maciço: CCR 934,6 mil m³; solo: 3,9 milhões de m³




                                                                               7
Dique fusível:
   • Extensão: 75 m
   • Cota do coroamento: 110 m
   • Largura da crista: 10 m
   • Altura máxima do maciço: 5 m

Tomada d´água;
   •       Tipo: torre-galeria
   •       Altura: 64,5 m
   •       Cumprimento galeria: 194 m
   •       Tubulações: duas, com diâmetros de 3,7 m
   •       Válvulas: quatro de 1.500 milímetros de diâmetro
   •       Descarga máxima: 100 m³ por segundo

Vertedouro
   • Tipo: superfície com perfil creager
   • Cota: 95 m; largura: 153 m
   • Tipo de comporta: segmento, com 12 unidades.
   • Dimensões: 10 m de altura por 11,55 m de altura
   • Capacidade: 12.345 m³ por segundo




                       Tabela 01 - Principais Açudes Cearenses

Açude                       Município         B. Hidrogr.     Capacidade (m³) % (m³)
Pacajus                      Pacajus         Metropolitanas        240.000.000   3,0%
Diamante                      Coreaú            Coreaú              13.200.000   0,2%
Jaburu I                      Ubajara          Parnaíba            210.000.000   2,6%
São Domingos                 Caridade            Curu                2.060.000   0,0%
Gangorra                      Granja            Coreaú              62.500.000   0,8%
Angicos                       Coreaú            Coreaú              56.049.999   0,7%
Desterro                     Caridade            Curu                5.010.000   0,1%
Sucesso                      Tamboril          Parnaíba             10.000.000   0,1%
S. Ant. de Aracat.            Sobral             Litoral            24.340.000   0,3%
Cauhipe                      Caucaia         Metropolitanas         12.192.000   0,2%
Espírito Santo               Parambu         Alto Jaguaribe          3.390.000   0,0%
Premuoca                      Uruoca            Coreaú               5.200.000   0,1%
Cachoeira                     Aurora            Salgado             34.330.002   0,4%
Sobral                        Sobral            Acaraú               4.675.000   0,1%
São Vicente              Santana do Acaraú      Acaraú               9.840.000   0,1%
Barra Velha                Independência       Parnaíba             99.500.000   1,2%




                                                                                        8
Caracas                    Canindé               Curu            9.630.000    0,1%
Cipoada                  Morada Nova           Banabuiú         86.089.996    1,1%
Forquilha II                 Tauá            Alto Jaguaribe      3.000.000    0,0%
Joaquim Távora             Jaguaribe        Médio Jaguaribe     24.100.000    0,3%
Poço da Pedra           Campos Sales        Alto Jaguaribe      52.000.000    0,7%
Pompeu Sobrinho              Choró          Metropolitanas     143.000.000    1,8%
Potiretama                Potiretama        Médio Jaguaribe      6.330.000    0,1%
S. Ant. de Russas           Russas          Baixo Jaguaribe     27.700.001    0,3%
S. Maria de Aracat.         Sobral               Litoral         8.200.000    0,1%
Souza                      Canindé               Curu           30.840.000    0,4%
Várzea do Boi                Tauá           Alto Jaguaribe      51.910.000    0,7%
Araras                      Varjota             Acaraú         860.900.024    10,8%
Orós                         Orós            Alto Jaguaribe   1.940.000.000   24,3%
Pacoti                     Horizonte        Metropolitanas     380.000.000    4,8%
Banabuiú                   Banabuiú            Banabuiú       1.601.000.000   20,1%
Trussu                      Iguatu           Alto Jaguaribe    260.570.007    3,3%
Pentecoste                Pentecoste             Curu          395.630.005    5,0%
Edson Queiroz            Santa Quitéria         Acaraú         250.500.000    3,1%
Ayres de Souza              Sobral              Acaraú         104.430.000    1,3%
Fogareiro               Quixeramobim           Banabuiú        118.820.000    1,5%
Itaúna                      Chaval              Coreaú          77.500.000    1,0%
Sitios Novos               Caucaia          Metropolitanas     123.230.003    1,5%
Quixeramobim            Quixeramobim           Banabuiú         54.000.000    0,7%
Trapiá I                   Caridade              Curu            2.010.000    0,0%
Estrema               Lavras da Mangabeir      Salgado           2.900.000    0,0%
Do Coronel                Antonina do       Alto Jaguaribe       1.770.000    0,0%
Madeiro                     Pereiro         Médio Jaguaribe      2.810.000    0,0%
Salão                      Canindé               Curu            6.040.000    0,1%
Jatobá                       Milhã             Banabuiú          1.070.000    0,0%
Cupim                   Independência          Parnaíba          4.550.000    0,1%
Bonito                        Ipú               Acaraú           6.000.000    0,1%
Rosário               Lavras da Mangabeir      Salgado          47.200.001    0,6%
Carnaubal                   Crateús            Parnaíba         87.690.002    1,1%
General Sampaio        General Sampaio           Curu          322.200.012    4,0%
Quandú                     Itapipoca             Litoral         4.000.000    0,1%
São Mateus                 Canindé               Curu           10.330.000    0,1%
Gomes                       Mauriti             Salgado          2.390.000    0,0%
São José I                Boa Viagem           Banabuiú          7.670.000    0,1%
Patos                       Sobral               Litoral         7.550.000    0,1%
Frios                       Umirim               Curu           33.020.000    0,4%
S. Pedro Timbaúba           Miraíma              Litoral        19.250.000    0,2%
Total                                                         7.970.117.052   100,0%




                                                                                       9
UNIDADES DE PISCICULTURA CONSTRUÍDAS E MANTIDAS PELO DNOCS
    NO NORDESTE:

    1. Estação de Piscicultura “Adhemar Braga”, localizada no perímetro irrigado
    Caldeirão, Piripiri-Piauí;
    2. Estação de Piscicultura “Osmar Fontenele”, localizada no perímetro irrigado São
    Vicente, Sobral-Ceará;
    3. Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França”, localizada à jusante do
    açude Amanarí, Maranguape-Ceará;
    4. Estação de Piscicultura “Pedro de Azevedo”, localizada no perímetro irrigado
    Lima Campos, Icó-Ceará;
    5. Estação de Piscicultura “Estevão de Oliveira”, localizada à jusante do açude
    Itans, em Caicó-RN;
    6. Estação de Piscicultura “Bastos Tigre”, localizada no perímetro irrigado Moxotó,
    Ibimirim-PE
    7. Estação de Piscicultura “Oceano Atlântico Línhares”, localizada à jusante do
    açude Jacurici, Itiúba-BA;
    8. Centro de Pesquisas em Carcinicultura, localizado na praia de Iracema,
    Fortaleza- Ceará;
    9. Centro de Pesquisas em Aqüicultura “Rodolpho von Ihering” localizado à jusante
    do açude Pereira de Miranda, Pentecoste-Ceará.



            PRODUÇÃO DE PESCADO EM QUILOGRAMA, POR ESPÉCIES, POR
          COORDENADORIAS ESTADUAIS, EM 90 AÇUDES CONTROLADOS PELO
                                DNOCS. 2002
ESPÉCIES                           PI       CE         BA         RN         PB        TOTAL


APAIARI                          1.143    29.497     6.372,00     652     10.098,61   47.762,61
CAMARÃO                          15.542   334.664   114.379,00   45.699   46.950,00   557.234,00
CARPA                             77         -       3.628,00      -          -        3.705,00
CURIMATÃ PACU                      -       757          -         271         -        1.028,00
PESCADA CACUNDA                  2.827    17.410        -          -          -       20.237,00
PESCADA DO PIAUÍ                 21.356   152.111   33.947,00    14.546   16.615,00   238.575,00
PIAU VERDADEIRO                    -       6.970        -          -        199       10.446,00



                                                                                         10
PIRARUCÚ                          80           -           -            -            -            80
TAMBAQUI                         646         281           -            -            -            927
TILÁPIA DO CONGO                 199        44.274     89.623,00    89.623,00    34.523,38    182.947,38
TILAPIA DO NILO                 13.373     1.208.767   143.654,00   143.654,00   28.152,55    1.617.558,55
TUCUNARÉ COMUM                  5.833      212.209      9.568,00     9.568,00    29.793,28    265.420,28
TUCUNARÉ PINIMA                    -         797        6.442,00     6.442,00     2.054,27     9.611,27
TOTAL                           60.996     2.007.817   407.613,00   407.613,00   171.464,09   2.955.532,09
REGIONAIS
BEIRU OU BRANQUINHA             1.181       15.351      1.000,00       943           -         18.475,00
CURIMATÃ COMUM                  9.129      225.751      9.610,00     32.033      27.749,99    304.272,99
PIAU COMUM                      4.706       10.966        205         2.479       2.200,00     20.556,00
PIRAMBEBA                        613        36.485         -            -            -         37.098,00
PIRANHA                          762         215          98            -            -          1.075,00
SARDINHA                           -        10.370         -            -           447        10.817,00
TRAÍRA                          16.367     180.604     42.023,00     14.847      25.774,44    279.615,44
DIVERSOS                        3.593      106.860     14.500,00       310        3.572,00    128.835,00
TOTAL                           36.351     586.602     67.436,00     50.612      59.743,43    800.744,43
TOTAL GERAL                     97.347     2.594.419   475.049,00    358.254     231.207,52   3.756.276,52
FONTE: Coordenadorias Estaduais do DNOCS




                                                                                                  11
ESPÉCIES ACLIMADAS E REGIONAIS QUE MAIS CONTRIBUIRAM
                NA PRODUÇÃO DO PESCADO NOS AÇUDES CONTROLADOS PELO DNOCS
                                            2002
                                  ESPÉCIES                                          QUANTIDADE (t)
01- Tilápia do Nilo (aclimada, procedente da Africa)                                     1.617,56
02 - Camarão (aclimada, procedente do rio Amazonas)                                       557,23
03 - Curimatã comum (regional)                                                            304,27
04 - Traíra (regional)                                                                    279,62
05 - Tucunaré comum (aclimada, procedente do rio Amazonas)                                265,42
06 – Pescada do Piauí (aclimada, prodecente do rio Parnaíba)                              238,58
Fonte: Coordenadorias Estaduais do DNOCS.



                   TABELA 3.3 PRODUÇÃO EM QUILOGRAMA NOS TANQUES-REDE NOS
                                      AÇUDES DO DNOCS.
                                 PRODUÇÃO DO AÇUDE              PRODUÇÃO DOS TANQUES-
      NOME DO AÇUDE                                                                                 TOTAL
                                       EM kg                         REDE EM kg
AYRES DE SOUZA                                     162.235                             659.375        821.610
CAXITORÉ                                            30.448                             113.405        143.853
FRIOS                                                4.623                              28.190         32.813
SERAFIM DIAS                                        35.898                                 360         36.258
TOTAL GERAL                                        233.204                             801.330      1.034.534
Fonte: CPAmc

                 Gráfico 01 – PRODUÇÃO EM QUILOGRAMA NOS TANQUES-REDE NOS
                                             AÇUDES DO DNOCS.



                     82,29%
                                                                PRODUÇÃO DO AÇUDE

                  69,57%
                                                                PRODUÇÃO DOS TANQUES




                                       14,15%
                                                          3,52%              0,04%
                                    13,06%                             15,39%
                                                        1,98%

           AYRES DE SOUZA        CAXITORÉ              FRIOS        SERAFIM DIAS




                                                                                                     12
TABELA 3.3 INDICADORES DA PISCICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ 1999-2004


                             INDICADORES DE PISCICULTURA - TILÁPIA

       INDICADORES                   1999      2000       2001     2002      2003       2004

Produção (t)                      4.710        5.652      6.280    7.850     14.130    17.973
Produtividade média (t/ha)       314,00        0,06       0,05      0,04      0,02      0,02
Valor da Produção (R$)           14.130       16.956     18.840    23.550    42.390    53.920
Valor da Produção (R$/ha)            942          942      942      942       942       942
Empregos Diretos (empregos)           75          90       100      125       225       286
Empregos Diretos
                                      5            5          5      5         5         5
(empregos/ha)



     TABELA 3.3 PROJEÇÃO PARA OS INDICADORES DA PISCICULTURA NO ESTADO DO
                                CEARÁ 2005-2010



                             INDICADORES DE PISCICULTURA - TILÁPIA
                                2005      2006      2007      2008      2009      2010
      INDICADORES            (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção
                                  )         )         )         )         )         )
 Produção (t)                  25.163    35.228    40.512    46.589    53.577    61.614
 Produtividade média
                                             0,00        0,00      0,00      0,00      0,00
 (t/ha)
 Valor da Produção (R$)        75.488       105.683     121.536   139.766   160.731   184.841
 Valor da Produção
                                984          995         930       870       813       760
 (R$/ha)
 Empregos Diretos
                                384          531         653       804       989       1.216
 (empregos)
 Empregos Diretos
                                 5            5           5         5         5         5
 (empregos/ha)
 Exportações (t)                154          539         744       998       1.312     1.698
 Exportações (US$ mil)          539          1.887       2.604     3.494     4.592     5.941




                                                                                              13
Gráfico 01 - Produção de Tilápia 1999-2005


                                        Produção (t) de Tilápia 1999-2005
30.000
                                                                                                                                              25.163
25.000


20.000
                                                                                                                            17.973
                                                                                                  14.130
15.000

10.000                                                                        7.850
                                 5.652                6.280
            4.710
 5.000

    0
             1999                 2000                    2001                  2002                  2003                   2004              2005
                                                                                                                                                (Projeção)




                                               Empregos Diretos (empregos) 1999 - 2010
    1.400

    1.200                                                                                                                                      1.216
    1.000                                                                                                                             989
     800                                                                                                                804
     600                                                                                                   653
                                                                                              531
     400
                                                                                    384
     200                                                  225          286
            75      90          100          125
     -
             1999        2000         2001         2002         2003         2004      2005         2006         2007          2008         2009         2010
                                                                                     (Projeção)   (Projeção)   (Projeção)    (Projeção)   (Projeção)   (Projeção)




                                                                                                                                                           14
Contrato e Concessão e Cessão do uso do Espelho D’água no
Ceará

De acordo com a Instrução Normativa Interministerial nº 09 de 11 de abril de 2001,
os interessados na prática de Aqüicultura nos bens da União, listados no Art. 1º do
Decreto nº 2869 de 09 de dezembro de 1998, passou a competência ao Ministério
da Agricultura e do Abastecimento, através de consulta prévia, na forma do Anexo
nº 01, desta Instrução Normativa.
Conforme a resolução nº 193, de 02 de setembro de 2002, da Agência Nacional de
Águas, delegou atribuições a (ANA ), para outorga dos múltiplos usos dos recursos
hídricos, conforme previsão da lei nº 9984 de 2000.

RELAÇÃO DE AÇUDES COM CONTRATO DE CONCESSÃO E CESSÃO DE
USO DE ESPELHO D´ÁGUA:

1 - AÇUDE ROBERTO COSTA ( TRUSSU )
- ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DO AÇUDE TRUSSU
2 – AÇUDE SERAFIM DIAS
ASOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE MOMBAÇA
3 – AÇUDE FOGAREIRO
ASSOCIAÇÃO DOS AQUICULTORES DE QUIXARAMOBIM
ASSOCIAÇÃO N.S. APARECIDA DA VILA UNIÃO
4 - AÇUDE AYRES DE SOUSA ( JAIBARAS )
ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DE JAIBARAS
ASSOCIAÇÃO MÃE NATUREZA
JOSÉ EVERASMO DE OLIVEIRA
COOPERATIVA INTEGRADA DE ATIVIDADES E SERVIÇOSMÚLTIPLOS (
SEVCOOOPER)
5 – AÇUDE PAULO SARASATE ( ARARAS )
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA FAZENDA SERROTA
ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE PEIXE DA VARJOTA
ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE PEIXES DO AÇUDE PAULO SARASATE
ASSOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE PEIXE DA FAZENDA TRANSVAL


                                                                                15
COOPERATIVA       DE   PRODUÇÃO    E   ASSISTÊNCIA   TÉCNICA   E
COMERCIALIZAÇÃO DO
NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO ( COOPANEI )
6 – AÇUDE FORQUILHA
- ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SÃO PEDRO DOS PESCADORES
- GERALDO JOSÉ DIAS DE LOIOLA
7 – AÇUDE CACHOEIRO
- ASSOCIAÇÃO DOS VAZANTEIROS DO AÇUDE CACHOEIRO
8 – AÇUDE ACARAÚ-MIRIM
- ASSOCIAÇÃO RURAL DO SALGADINHO
- ASOCIAÇÃO COMUNITÁRIA FRANCISCO CAMILO MENESES
- ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E PESCADORES DE IPAGUASSÚ-MIRIM
9 – AÇUDE VARZEA DA VOLTA
- COOPERATIVA DE PESCA CEARENSE
10- AÇUDE MUNDAÚ
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DO SÍTIO BAIXA GRANDE
11- AÇUDE SÃO PEDRO DE TIMBAÚBA
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SÃO PEDRO DE TIMBAÚBA
12- AÇUDE GENERAL SAMPAIO
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES DO SAQUINHO
13- AÇUDE TEJESSUOCA
ASSOCIAÇÃO DOS IRRIGANTES DA FAZENDA DOIS CORAÇÕES
14- AÇUDE SERROTA
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES CONJ. N. SEBASTIÃO
AGREU
15- AÇUDE PEREIRA DE MIRANDA
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA ILHA DO CANTO VERDE
16- AÇUDE CAXITORÉ
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE CAXITORÉ
ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE MORADORES DAS AROEIRAS
17- AÇUDE FRIOS



                                                               16
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS PESCADORES DO AÇUDE FRIOS
ASSOCIAÇÃO COMINITÁRIA BENEFICINTE DAMIÃO MARTINS CAVALCANTE
MARCUS VINÍCIUS NOGUEIRA BORGES
COOPERATIVA    DE    PRODUÇÃO,     ASSISTÊNCIA   TÉCNICA       E
COMERCIALIZAÇÃO DO NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO (
COOPANEI )




                                                           17
2 - O PROGRAMA setorial do sebrae no CEARÁ

2.1 - Objetivo

2.2 - Objetivos Específicos

2.3 - Público-Alvo

2.4– Região geográfica        de   abrangência   do   programa   e   suas
características

Municípios atendidos:

3 – OS PROJETOS DO PROGRAMA

4– DESAFIOS




                                                                       18
5– MODELO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA/PROJETO

Dimensões do Gerenciamento de Projetos

6.-Níveis de Gerenciamento

Nível Local

Núcleo Gestor – constituído por representantes das entidades parceiras
financiadoras , responsáveis pela orientação do projeto, análise dos
resultados, discussão dos problemas de execução e identificação de suas
soluções.

Gestor do Projeto – executivo, com dedicação integral, responsável pela
implementação do projeto, integração das ações, negociação com parceiros e
obtenção dos resultados.

Responsável pela Execução – atuante em cada parceiro, responsável pela
implementação das ações sob a responsabilidade de sua instituição, em
articulação com o gerente do projeto.

Nível Estadual

Gestor Estadual – executivo, com dedicação integral, responsável pela
coordenação estadual do programa, que além de integrar esforços da
organização para apoiar tecnicamente e financeiramente o programa,
colaborar para o bom relacionamento institucional com os demais parceiros.

7 – ENTIDADES PARCEIRAS




                                                                        19
8 – FICHA TÉCNICA DOS PROJETOS

                    Piscicultura Cooperativa no Castanhão


Público Alvo                                                   Padrão de
Piscicultores organizados em grupos no Açude                  Organização
Castanhão.                                                       Grupo
Objetivo Geral
Elevar o padrão de gestão dos negócios, agregando valor aos produtos e sub-
produtos da piscicultura, fortalecendo a organização associativa e a geração
sustentável de ocupação e renda.

                                    Desafios
                 Título                           Forma de Superação
1 - Tornar as cooperativas organizadas   Desenvolver programas de
em torno da atividade de piscicultura.   sensibilização e organização dos
                                         grupos, tornando-os autosustentáveise
                                         com elevado senso social e ecológico.
2 - Aumentar o valor agregado do peixe   Capacitar os piscicultores, repassando
produzido no Castanhão.                  tecnologias de processamento, bem
                                         como buscando parceria com empresas
                                         do ramo com vistas ao aproveitamento
                                         do peixe produzido pelos grupos.
3 - Aumentar a ocupação da população     Gerar conhecimento tecnológico de
local nas atividades de piscicultura.    cultivo e processamento do pescado e
                                         subprodutos dopeixe.

                            Resultados Finalísticos
                Indicador                              Resultado
1 - Renda Média Mensal                   Aumento da renda do público alvo do
                                         projeto em 20% até 2006 e 40% até
                                         dezembro de 2007.
2 - Ocupações                            Aumentar o número de pessoas
                                         ocupadas em 15% até dezembro de
                                         2007.

                                     Ações
                  Ação                                  Descrição



                                                                                20
1 - Aquisição de outorga dágua           Realizar consultoria e acompanhamento
                                         para o processo de obtenção da outorga
                                         para cada grupo.
2 - Organização associativa dos grupos   Sensibilizar, capacitar e organiazar o
                                         publico alvo do projeto.
3 - Consultoria tecnológica              Realizar consultoria tecnológica para
                                         repasse dos conhecimentos técnicos
                                         necessários para a atividade de manejo
                                         das pisciculturas.
4 - Treinamentos Gerenciais              Realizar a capacitação gerencial dos
                                         grupos..
5 - Formalização da entidade             Legalizar a entidade
representativa                           representativa/associativa em termos de
                                         legalização e estruturação administrativa
                                         e gerencial.
6 - Ações de abertura e ampliação de     Realizar missões/caravanas comerciais,
mercado dos piscicultores                acesso a feiras e prospecção de
                                         exportação.
7 - Apoio no acesso a serviços           Acompanhar o processo de
financeiros                              cadastramento junto ao Banco e
                                         elaboração das propostas de
                                         financiamento.
8 - Estudo da Cadeia Produtiva           Realizar diagnóstico da cadeia produtiva
                                         da piscicultura e realização de seminário
                                         para discussão das alternativas e
                                         elaboração de um plano de ação com os
                                         representantes da cadeia produtiva.
9 - Festival da degustação               Apoiar a realização de feiras e festivais
                                         de degustação de produtos do setor.
99 - Outras Ações - SIORC                Outras Ações - Incluidas para o
                                         processo de orçamentação
100 - Capacitação Tecnológica            Capacitar tecnologicamente o público
                                         alvo do projeto.
101 - Capacitação Gerencial              Promover cursos de capacitação sobre
                                         empreendedorismo e gerenciamento
                                         dos negócios rurais para o público alvo
                                         do projeto.
102 - Oficinas de Integração             Oficinas de integração associativa com



                                                                                  21
grupos de piscicultores visando seu
                                      maior envolvimento com a proposta do
                                      projeto e o cresciemnto das relações
                                      interpessoais.
103 - Realização de Intercâmbio       Consiste em proporcionar aos
Tecnológico(dia de campo)             piscicultores a troca de experiências
                                      com outros grupos de piscicultores com
                                      objetivo de melhorar o nível de
                                      informações técnicas e gerenciais.
104 - Firmar Termo de Ajuste de       Compreende desenvolver esforços
Conduta - TAC                         técnicos e institucionais com vistas a
                                      firmar o TAC para tornar o processo de
                                      produção provisoriamente legal frente
                                      aos orgãos de fiscalização ambiental.
105 - Pesquisa de Mercado             Consiste na realização de um conjunto
                                      de ações que possibilite prospectar o
                                      mercado emergente para os produtos da
                                      pisicultura, bem como favorecer o
                                      escoamento da produção programada e
                                      conhecer melhor a atual estrutura
                                      produtiva no estado.
106 - Acesso a Feiras e Eventos       Consiste em proporcioar que
                                      representantes dos segmentos da
                                      Cadeia Produtiva, piscicultores e
                                      representantes o segmento possam
                                      participar de eventos como o PEC
                                      Nordeste, Congresso de Eng. de Pesca,
                                      dentre outros.
107 - Missões e Rodadas de Negócios   Compreende viabilizar a participação
                                      dos piscicultores, representantes do
                                      segmento e da cadeia produtiva em
                                      Missões e Rodadas de Negócios
                                      visando divulgar os produtos e efetivar
                                      negócios.
108 - Criação de Site de Apoio a      Compreende disponibilizar um site de
Comercialização                       apoio a comercialização onde se possa
                                      ter informações da produção, qualidade
                                      do produto e capacidade de oferta, para
                                      que se possa efetivar negócios.
109 - Consultoria Gerencial           Compreende a realização de horas de
                                      consultorias gerenciais com vistas a dar



                                                                                22
suporte aos produtores nas questões
                                            organizacionais e de gerenciamento.
                                            Visa ainda, acompanhar e monitorar os
                                            resultados do projeto.
110 - Plano de Marketing                    Consiste na estruturação de um Plano
                                            de Marketing que visa orientar aos
                                            grupos organizados quanto a forma e
                                            procedimentos de acessar e manter-se
                                            de forma competitiva no mercado.
111 - Software da Piscicultura              Efetivar a conclusão do software da
                                            piscicultura voltado para a gestão das
                                            áreas de produção, bem como sua
                                            implanta-ção e capacitação dos
                                            usuários.
112 - Promoção e Divulgação do Projeto Consiste em desenvolver um conjunto
                                       de instrumentos de marketing voltados
                                       para a divulgação do projeto da
                                       piscicultura(folders,banners,etc).
113 - Suporte Operacional                   Compreende a realização de pesquisa
                                            inicial com o público alvo do projeto bem
                                            como um apoio técnicoe de assessoria à
                                            coordenação nas ações de construção
                                            do projeto e acompanhamento e
                                            monitoramento nas atividades
                                            operacionais.
114 - Pesquisa Público Alvo                 Pesquisa público alvo

                 Prioridades Estratégicas do Sistema SEBRAE
3 - Promover a educação                     4 - Promover o acesso à tecnologia e a
empreendedora e a cultura da                ampliação da capacidade de inovação
cooperação
5 - Promover o acesso a mercados            6 - Atuar, prioritariamente em ações
                                            coletivas, com foco em arranjos
                                            produtivos locais, através de soluções
                                            integradas

                    Prioridades Estratégicas do SEBRAE/CE
2 - Atuar em setores de uso intensivo de 3 - Atuar em regiões e municípios de
mão-de-obra                              baixo IDH
5 - Intensificar as acões de catálise nas   7 - Atuar em sintonia com o Plano
redes institucionais de apoio as MPE        Plurianual - PPA dos governos federal,


                                                                                     23
estadual e municipal




                    Piscicultura Coopeativa na Região Norte

Público Alvo                                                     Padrão de
Piscicultores organizados nos açudes Jaibaras e                 Organização
Casinhas no Município de Sobral e açude Boqueirão em               Grupo
Solonópoles.
Objetivo Geral
Dinamizar a atividade de culivo de peixe, promovendo a organização dos grupos e
a geração de forma sustentável de ocupação e renda.

                                   Desafios
                 Título                           Forma de Superação
1 - Promover a organização associativa   Desenvolver programas de
dos grupos.                              sensibilização para o cooperativismos,
                                         tornando os grupos autosustentáveis.
2 - Aumentar o valor agregado do peixe   Capacitar os piscicultores com
produzido nesta região.                  tecnologias de processamento, buscar
                                         parceiros com emmpresas do ramo com
                                         vistas ao aproveitamento do peixe
                                         produzido pelos grupos.
3 - Elevar a capacidade gerencial e      Desenvolver ações de capacitação
empreendedora dos grupos atendidos.      estímulo ao empreendedorismo.

                            Resultados Finalísticos
                Indicador                              Resultado
1 - Renda média mensal                   Aumento da renda do público alvo do
                                         projeto em 20% até 2006 e 40% até
                                         dezembro de 2007.
2 - Ocupações                            Aumentar o número de pessoas
                                         ocupadas em 15% até dezembro de
                                         2007.

                                    Ações
                  Ação                                 Descrição




                                                                                  24
1 - Aquisição da outorga d´água          Realizar consultoria e acompanhamento
                                         para o processo de obtenção da outorga
                                         d´água para cada grupo.
2 - Organização associativa dos grupos   Sensibilizar, capacitar e organizar de
                                         forma associativa o público alvo do
                                         projeto.
3 - Consultoria Tecnológica              Realizar consultoria tecnológica para
                                         repasse dos conhecimentos técnicos
                                         necessários para a atividade de manejo
                                         das pisciculturas.
4 - Treinamentos Gerenciais              Realizar a capacitação gerencial do
                                         grupo.
5 - Formalização da entidade             Legalizar a entidade
representativa                           representativa/associativa em termos de
                                         legalização e estruturação administrativa
                                         e gerencial.
6 - Ações de abertura e ampliação de     Realizar missões/caravanas comerciais,
mercado dos piscicultores                acesso a feiras e prospecção de
                                         exportação.
7 - Apoio no acesso a serviços           Acompanhar o processo de
financeiros                              cadastramento junto ao Banco e
                                         elaboração das propostas de
                                         financiamento.
8 - Treinamento de Comercialização       Desenvolver cursos como vender mais e
                                         melhor.
9 - Festival da degustação               Apoiar a realização de feiras a festivais
                                         de degustação de produtos do setor.
99 - Outras Ações - SIORC                Outras Ações - Incluidas para o
                                         processo de orçamentação
100 - Treinamentos tecnológicos          Ações de aperfeiçoamento produtivo,
                                         inovações de processo e aumento de
                                         produtividade
101 - Misssâo                            Irtecâmbio de experiências exitosas,
                                         contatos com fornecedores,
                                         consumidores e parceiros.
102 - Suporte operacional                Açoes de de coordenação, planejamento
                                         e acompanhamento do projeto




                                                                                  25
103 - Aceso a feira                      Proporcionar aos piscicultores o contato
                                         direto com o consumidor, estimular o
                                         consumo de tilápia e ampliarmercados.
104 - Consultoria~gerenciais             Aperfeiçoar o modelo de gestão ads
                                         empresas e implantação de controles
                                         financeiros e de produção.

                 Prioridades Estratégicas do Sistema SEBRAE
3 - Promover a educação                  4 - Promover o acesso à tecnologia e a
empreendedora e a cultura da             ampliação da capacidade de inovação
cooperação
5 - Promover o acesso a mercados         6 - Atuar, prioritariamente em ações
                                         coletivas, com foco em arranjos
                                         produtivos locais, através de soluções
                                         integradas

                      Prioridades Estratégicas do SEBRAE/CE
2 - Atuar em setores de uso intensivo de 4 - Dinamizar as acões nas regiões e
mão-de-obra                              municípios com maior potencial de
                                         crescimento econômico
7 - Atuar em sintonia com o Plano Plurianual - PPA dos governos federal, estadual
e municipal




                                                                                  26

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MOÇÃO DE APOIO da FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE AQUICULTURA/ Audiencia Estaleiro ...
 

Estudo setorial

  • 1. SERVIÇO DE APOIO AS MICRO E PÉQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO CEARÁ ESTUDO SETORIAL PISCICULTURA 2005 1
  • 2. Índice 1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3 1.1.– Um breve histórico do Setor ....................................................................... 3 1.2. – O valor do setor ........................................................................................ 3 1.3.– o setor e seus produtos............................................................................. 3 1.4.– O mercado .................................................................................................. 5 2 – O PROGRAMA setorial do sebrae no CEARÁ ................................................ 18 2.1-– Objetivo ..................................................................................................... 18 2.2- Objetivos Específicos.................................................................................. 18 2.3 - Público-Alvo................................................................................................ 18 2.4– Região geográfica de abrangência do programa e suas características ............................................................................................................................ 18 3 – OS PROJETOS DO PROGRAMA APIS........................................................... 18 3.1– APIS Metropolitano .........................................Erro! Indicador não definido. 3.2 -APIS Norte e Ibiapaba...................................Erro! Indicador não definido. 3.3 -APIS Sertões Cearense ................................Erro! Indicador não definido. 4– DESAFIOS DA APICULTURA CEARENSE ...................................................... 18 5– MODELO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA/PROJETO ...................... 19 6.-Níveis de Gerenciamento................................................................................... 19 7– ENTIDADES PARCEIRAS ................................................................................ 19 8– FICHA TÉCNICA DOS PROJETOS.................................................................. 20 2
  • 3. 1 – INTRODUÇÃO 1.1.– Um breve histórico do Setor 1.2. – O valor do setor 1.3.– o setor e seus produtos PISCICULTURA MARINHA A piscicultura marinha, no Brasil, ainda está em fase de pesquisa. A piscicultura marinha está bem desenvolvida no sudeste asiático, na costa do Mediterrâneo e nos Estados Unidos. No Brasil, não existi registro comercial de peixes marinhos cultivados, porém a região sul/sudeste destaca-se por possuir trabalhos experimentais sobre o cultivo de tainha Mugil platanus no Instituto de Pesca de São Paulo. Na UFSC, verificou-se o desenvolvimento da trabalhos na produção de alevinos de robalo Centropomus parallelus e de linguado Paralichthys orbignianus. Outra Universidade que realiza trabalho pioneiro, nesta área, é a Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) que estuda várias espécies, entre elas o linguado, a tainha, a corvina (Micropogonias furnieri), o pampo (Trachinotus marginatus) e o peixe-rei (Odontesthes argentinensis). O peixe rei, hoje, é espécie que mais apresenta trabalhos para o desenvolvimento de um pacote tecnológico para o cultivo desta espécie. Os trabalhos pioneiros foram realizados por Phonlor e Vinagre (1989) que descreveram o processo de obtenção de ovos de peixe-rei fertilizados naturalmente, na praia. Esta característica determina um potencial promissor para esta espécie. Hoje toda a fase de incubação bem como a larvicultura e alevinagem desta espécie estão bem desenvolvidas. O robalo é outra espécie marinha que esta em fase de desenvolvimento bem adiantada, especialmente, pelos estudos de Cerqueira (1995) e Wagner Jr et al (2000), que estudaram o desenvolvimento desta espécie em tanque rede com duas dietas naturais e artificiais. A tilápia Oreochromis niloticus, que tem se tornado uma espécie cultivada mundialmente, também tem mostrado a sua grande versatilidade, mostrando bons resultados quando criada em água salgada. Ross (2000), citou que diversos 3
  • 4. pesquisadores comprovaram a tolerância à água salina, tendo mostrado boa resposta de crescimento nesta situação, tornando este peixe, viável para o seu cultivo em água salgada. Este fato demonstra a versatilidade deste peixe em diversos ambientes, sendo possível o seu cultivo em água salgada. Brandini et al (2000) apontaram para outro recurso que tem espaço para crescer no Brasil, a produção em massa de peixes ornamentais marinhos, para o mercado de aquariofilia. Estes recursos ainda são extraídos sem controle dos bancos de corais e de ambientes rochosos, que causam impactos imensuráveis nos recursos naturais. PISCICULTURA EM TANQUES A piscicultura em tanque-rede é uma técnica relativamente barata e simples, se comparada à piscicultura tradicional em viveiros de terra. Essa técnica pode ser utilizada para aproveitar uma grande variedade de ambientes aquáticos, dispensando o alagamento de novas terras e reduzindo os gastos com a construção de viveiros. No Brasil, a despeito do grande potencial que representam os seus quase seis milhões de hectares de águas represadas nos açudes e grandes reservatórios, construídos principalmente com a finalidade de geração de energia hidroelétrica, e, com seu imenso recurso hídrico natural disponível, a produção comercial de peixes em tanques-redes está apenas começando. Incentivando-se a implantação e o desenvolvimento dessa atividade através do uso de tanques-redes poderá haver um grande incremento na produção brasileira de pescado, criando-se aí as condições para instalar a fase de industrialização que poderá fazer do Brasil um exportador de peixes de água doce. Mas para o sucesso do empreendimento, informações básicas sobre o crescimento das diferentes espécies de importância econômica tornam-se necessárias, a fim de se verificar quais são as mais produtivas em um sistema economicamente viável e ambientalmente seguro, pois além da necessidade de se desenvolver um sistema de cultivo adequado à região, é preciso conhecer as espécies mais promissoras para este sistema. Entre os peixes do Ceará, muitos apresentam características zootécnicas, organolépticas e mercadológicas bastante atrativas para a 4
  • 5. piscicultura. Além disso, um dos aspectos mais importantes a serem considerados na implantação da piscicultura é a viabilidade econômica do projeto a ser implantado. Atualmente, o cultivo intensivo de peixes, quando realizado de forma adequada, é uma das melhores alternativas de investimento em criação animal e vem ganhando muitos adeptos. 1.4.– O mercado Para entender por que a piscicultura se transformou na menina dos olhos do setor produtivo é preciso olhar para fatores que estão dentro e fora do Brasil. Internamente, há uma disposição do poder público em diminuir a pesca extrativa, cujo impacto no meio ambiente é grande e que resultou na diminuição significativa dos estoques de peixes nos rios do país. Um exemplo desta disposição está no conteúdo das leis ambientais (federal e dos estados), que impõe restrições severas à quantidade de peixe que pode ser capturada nos rios. No cenário mundial, há um esgotamento da capacidade da pesca nos oceanos, apesar do crescimento da demanda por alimentos de origem aquática. A FAO (órgão das Nações Unidas para a alimentação) já apontou esta realidade em seus relatórios. Segundo o organismo internacional, a captura anual de 100 milhões de toneladas de peixe nos oceanos representa o limite da atividade e a piscicultura é o setor capaz de viabilizar a equação oferta/demanda de peixes. Amplos mercados – Este horizonte mercadológico, somado à necessidade de diminuir a pressão sobre o meio ambiente, é, segundo o pesquisador Flávio Nascimento, da Embrapa Pantanal, uma das explicações para o desenvolvimento da piscicultura. "Atualmente o governo brasileiro gasta mais de US$ 350 milhões/ano, com a importação de mais de 50% do pescado consumido no país em decorrência da diminuição da captura pesqueira de 1,2 milhão para apenas 600.000 toneladas. Conseqüentemente, a piscicultura vem ocupando um espaço cada vez maior no cenário mundial e também no Brasil, como a alternativa mais viável para suprir essa demanda", explica o pesquisador, que está diretamente envolvido com o projeto do núcleo de pesquisa. 5
  • 6. O Castanhão As primeiras idéias de engenharia para a construção do Açude do Castanhão foram divulgadas em 1910 pelo engenheiro norte-americano Roderic Crandal, então consultor da antiga Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS), criada em 1909, que se transformou, em 1919, em Inspetoria Federal de Obras Contras as Secas (IFOCS) e que deu origem, em 1945, ao Dnocs. Em 1980, o Governo Federal, por meio do então Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), contratou os projetos básico e executivo da barragem com o consórcio formado pelas empresas Hidroservice e Noronha. O Dnocs assumiu os projetos com a extinção do DNOS, em março de 1990. A bacia do Castanhão abrange a área ocupada pela antiga sede municipal de Jaguaribara, cujos oito mil habitantes foram transferidos para a Nova Jaguaribara - construída pelo Governo do Ceará, que investiu mais de R$ 60 milhões, sendo a primeira cidade do Estado urbanisticamente planejada, com sistema de abastecimento d´água e esgotamento sanitário, avenidas e ruas pavimentadas com paralelepípedo, todas as suas 1.145 edificações pontos de telefone e energia elétrica, estação de retransmissão de TV, centro social urbano, escolas, liceu de artes e ofício e áreas de lazer. A antiga igreja-matriz teve uma réplica construída no centro da nova cidade, conforme o desejo dos moradores. A barragem do Açude Castanhão, localizado no município de Alto Santo, 253 km ao sul de Fortaleza, no sertão cearense. A bacia do reservatório ocupa áreas de outros três municípios - Jaguaribara, Jaguaribe e Jaguaretama. O Castanhão será o maior açude do Brasil, com capacidade para represar 6,7 bilhões de metros cúbicos de água, duas vezes o volume da Baía da Guanabara. As águas da barragem do Castanhão terão múltiplo uso: a irrigação de 43 mil hectares (ha) de terras férteis das chapadas do Castanhão e do Apodi (no limite do Ceará com o Rio Grande do Norte) e do projeto Tabuleiro de Russas; o abastecimento d´água da Região Metropolitana de Fortaleza; o controle das cheias do Rio Jaguaribe; a produção de 4 mil toneladas por ano de pescado, somente utilizando a bacia do açude; a geração de 22,5 megawatts de energia; a instalação 6
  • 7. de uma unidade de piscicultura, com capacidade de 35 milhões alevinos por ano e a criação de um pólo turístico na região. Complexo - A construção da barragem do Castanhão envolve todo um complexo de providências, projetos e execução de obras ao seu redor: desapropriação de 62 mil ha nas áreas rural e de 1.030 edificações urbanas na antiga cidade de Jaguaribara; transferência da população da antiga cidade; realocação da população rural, com a construção de 1.100 casas populares; desmatamento de 30 mil ha de terras inundáveis; construção de uma estrada variante da BR-116, de 27 quilômetros (km) de extensão, em função da inundação do trecho pela bacia do açude; construção de três estações climatológicas, três estações sismológicas e uma estação ecológica; implantação dos projetos de irrigação Alagamar, Curupati e Mandacaru, que ocupam uma área de 1.785 hectares; e ligação asfáltica de 7 km de extensão entre a BR-116 e a nova cidade. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), para a construção de uma estação de piscicultura, com investimento de R$ 1,5 milhão. A nova unidade do Dnocs para a criação de peixes produzirá, quando pronta, até dezembro próximo, 35 milhões de alevinos por ano, e usará a estrutura do canteiro de obras do açude. Esse aproveitamento implicará uma economia de R$ 4,5 milhões no investimento. FICHA TÉCNICA Açude Castanhão • Capacidade máxima de acumulação: 6,7 bilhões de m³ d´água • Rio barrado: Jaguaribe • Localização: Alto Santo, Jaguaribara, Jaguaretama e Jaguaribe. • Distância de Fortaleza: 253 km pela BR-116 Barragem principal: • Tipo: terra homogênea e concreto compactado a rolo (CCR) • Coroamento: cota máxima de 111 m e largura de 7 m (metros) • Extensão pelo coroamento: 3,45 km • Altura máxima do maciço acima da função: 60 m • Volume do maciço: CCR 934,6 mil m³; solo: 3,9 milhões de m³ 7
  • 8. Dique fusível: • Extensão: 75 m • Cota do coroamento: 110 m • Largura da crista: 10 m • Altura máxima do maciço: 5 m Tomada d´água; • Tipo: torre-galeria • Altura: 64,5 m • Cumprimento galeria: 194 m • Tubulações: duas, com diâmetros de 3,7 m • Válvulas: quatro de 1.500 milímetros de diâmetro • Descarga máxima: 100 m³ por segundo Vertedouro • Tipo: superfície com perfil creager • Cota: 95 m; largura: 153 m • Tipo de comporta: segmento, com 12 unidades. • Dimensões: 10 m de altura por 11,55 m de altura • Capacidade: 12.345 m³ por segundo Tabela 01 - Principais Açudes Cearenses Açude Município B. Hidrogr. Capacidade (m³) % (m³) Pacajus Pacajus Metropolitanas 240.000.000 3,0% Diamante Coreaú Coreaú 13.200.000 0,2% Jaburu I Ubajara Parnaíba 210.000.000 2,6% São Domingos Caridade Curu 2.060.000 0,0% Gangorra Granja Coreaú 62.500.000 0,8% Angicos Coreaú Coreaú 56.049.999 0,7% Desterro Caridade Curu 5.010.000 0,1% Sucesso Tamboril Parnaíba 10.000.000 0,1% S. Ant. de Aracat. Sobral Litoral 24.340.000 0,3% Cauhipe Caucaia Metropolitanas 12.192.000 0,2% Espírito Santo Parambu Alto Jaguaribe 3.390.000 0,0% Premuoca Uruoca Coreaú 5.200.000 0,1% Cachoeira Aurora Salgado 34.330.002 0,4% Sobral Sobral Acaraú 4.675.000 0,1% São Vicente Santana do Acaraú Acaraú 9.840.000 0,1% Barra Velha Independência Parnaíba 99.500.000 1,2% 8
  • 9. Caracas Canindé Curu 9.630.000 0,1% Cipoada Morada Nova Banabuiú 86.089.996 1,1% Forquilha II Tauá Alto Jaguaribe 3.000.000 0,0% Joaquim Távora Jaguaribe Médio Jaguaribe 24.100.000 0,3% Poço da Pedra Campos Sales Alto Jaguaribe 52.000.000 0,7% Pompeu Sobrinho Choró Metropolitanas 143.000.000 1,8% Potiretama Potiretama Médio Jaguaribe 6.330.000 0,1% S. Ant. de Russas Russas Baixo Jaguaribe 27.700.001 0,3% S. Maria de Aracat. Sobral Litoral 8.200.000 0,1% Souza Canindé Curu 30.840.000 0,4% Várzea do Boi Tauá Alto Jaguaribe 51.910.000 0,7% Araras Varjota Acaraú 860.900.024 10,8% Orós Orós Alto Jaguaribe 1.940.000.000 24,3% Pacoti Horizonte Metropolitanas 380.000.000 4,8% Banabuiú Banabuiú Banabuiú 1.601.000.000 20,1% Trussu Iguatu Alto Jaguaribe 260.570.007 3,3% Pentecoste Pentecoste Curu 395.630.005 5,0% Edson Queiroz Santa Quitéria Acaraú 250.500.000 3,1% Ayres de Souza Sobral Acaraú 104.430.000 1,3% Fogareiro Quixeramobim Banabuiú 118.820.000 1,5% Itaúna Chaval Coreaú 77.500.000 1,0% Sitios Novos Caucaia Metropolitanas 123.230.003 1,5% Quixeramobim Quixeramobim Banabuiú 54.000.000 0,7% Trapiá I Caridade Curu 2.010.000 0,0% Estrema Lavras da Mangabeir Salgado 2.900.000 0,0% Do Coronel Antonina do Alto Jaguaribe 1.770.000 0,0% Madeiro Pereiro Médio Jaguaribe 2.810.000 0,0% Salão Canindé Curu 6.040.000 0,1% Jatobá Milhã Banabuiú 1.070.000 0,0% Cupim Independência Parnaíba 4.550.000 0,1% Bonito Ipú Acaraú 6.000.000 0,1% Rosário Lavras da Mangabeir Salgado 47.200.001 0,6% Carnaubal Crateús Parnaíba 87.690.002 1,1% General Sampaio General Sampaio Curu 322.200.012 4,0% Quandú Itapipoca Litoral 4.000.000 0,1% São Mateus Canindé Curu 10.330.000 0,1% Gomes Mauriti Salgado 2.390.000 0,0% São José I Boa Viagem Banabuiú 7.670.000 0,1% Patos Sobral Litoral 7.550.000 0,1% Frios Umirim Curu 33.020.000 0,4% S. Pedro Timbaúba Miraíma Litoral 19.250.000 0,2% Total 7.970.117.052 100,0% 9
  • 10. UNIDADES DE PISCICULTURA CONSTRUÍDAS E MANTIDAS PELO DNOCS NO NORDESTE: 1. Estação de Piscicultura “Adhemar Braga”, localizada no perímetro irrigado Caldeirão, Piripiri-Piauí; 2. Estação de Piscicultura “Osmar Fontenele”, localizada no perímetro irrigado São Vicente, Sobral-Ceará; 3. Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França”, localizada à jusante do açude Amanarí, Maranguape-Ceará; 4. Estação de Piscicultura “Pedro de Azevedo”, localizada no perímetro irrigado Lima Campos, Icó-Ceará; 5. Estação de Piscicultura “Estevão de Oliveira”, localizada à jusante do açude Itans, em Caicó-RN; 6. Estação de Piscicultura “Bastos Tigre”, localizada no perímetro irrigado Moxotó, Ibimirim-PE 7. Estação de Piscicultura “Oceano Atlântico Línhares”, localizada à jusante do açude Jacurici, Itiúba-BA; 8. Centro de Pesquisas em Carcinicultura, localizado na praia de Iracema, Fortaleza- Ceará; 9. Centro de Pesquisas em Aqüicultura “Rodolpho von Ihering” localizado à jusante do açude Pereira de Miranda, Pentecoste-Ceará. PRODUÇÃO DE PESCADO EM QUILOGRAMA, POR ESPÉCIES, POR COORDENADORIAS ESTADUAIS, EM 90 AÇUDES CONTROLADOS PELO DNOCS. 2002 ESPÉCIES PI CE BA RN PB TOTAL APAIARI 1.143 29.497 6.372,00 652 10.098,61 47.762,61 CAMARÃO 15.542 334.664 114.379,00 45.699 46.950,00 557.234,00 CARPA 77 - 3.628,00 - - 3.705,00 CURIMATÃ PACU - 757 - 271 - 1.028,00 PESCADA CACUNDA 2.827 17.410 - - - 20.237,00 PESCADA DO PIAUÍ 21.356 152.111 33.947,00 14.546 16.615,00 238.575,00 PIAU VERDADEIRO - 6.970 - - 199 10.446,00 10
  • 11. PIRARUCÚ 80 - - - - 80 TAMBAQUI 646 281 - - - 927 TILÁPIA DO CONGO 199 44.274 89.623,00 89.623,00 34.523,38 182.947,38 TILAPIA DO NILO 13.373 1.208.767 143.654,00 143.654,00 28.152,55 1.617.558,55 TUCUNARÉ COMUM 5.833 212.209 9.568,00 9.568,00 29.793,28 265.420,28 TUCUNARÉ PINIMA - 797 6.442,00 6.442,00 2.054,27 9.611,27 TOTAL 60.996 2.007.817 407.613,00 407.613,00 171.464,09 2.955.532,09 REGIONAIS BEIRU OU BRANQUINHA 1.181 15.351 1.000,00 943 - 18.475,00 CURIMATÃ COMUM 9.129 225.751 9.610,00 32.033 27.749,99 304.272,99 PIAU COMUM 4.706 10.966 205 2.479 2.200,00 20.556,00 PIRAMBEBA 613 36.485 - - - 37.098,00 PIRANHA 762 215 98 - - 1.075,00 SARDINHA - 10.370 - - 447 10.817,00 TRAÍRA 16.367 180.604 42.023,00 14.847 25.774,44 279.615,44 DIVERSOS 3.593 106.860 14.500,00 310 3.572,00 128.835,00 TOTAL 36.351 586.602 67.436,00 50.612 59.743,43 800.744,43 TOTAL GERAL 97.347 2.594.419 475.049,00 358.254 231.207,52 3.756.276,52 FONTE: Coordenadorias Estaduais do DNOCS 11
  • 12. ESPÉCIES ACLIMADAS E REGIONAIS QUE MAIS CONTRIBUIRAM NA PRODUÇÃO DO PESCADO NOS AÇUDES CONTROLADOS PELO DNOCS 2002 ESPÉCIES QUANTIDADE (t) 01- Tilápia do Nilo (aclimada, procedente da Africa) 1.617,56 02 - Camarão (aclimada, procedente do rio Amazonas) 557,23 03 - Curimatã comum (regional) 304,27 04 - Traíra (regional) 279,62 05 - Tucunaré comum (aclimada, procedente do rio Amazonas) 265,42 06 – Pescada do Piauí (aclimada, prodecente do rio Parnaíba) 238,58 Fonte: Coordenadorias Estaduais do DNOCS. TABELA 3.3 PRODUÇÃO EM QUILOGRAMA NOS TANQUES-REDE NOS AÇUDES DO DNOCS. PRODUÇÃO DO AÇUDE PRODUÇÃO DOS TANQUES- NOME DO AÇUDE TOTAL EM kg REDE EM kg AYRES DE SOUZA 162.235 659.375 821.610 CAXITORÉ 30.448 113.405 143.853 FRIOS 4.623 28.190 32.813 SERAFIM DIAS 35.898 360 36.258 TOTAL GERAL 233.204 801.330 1.034.534 Fonte: CPAmc Gráfico 01 – PRODUÇÃO EM QUILOGRAMA NOS TANQUES-REDE NOS AÇUDES DO DNOCS. 82,29% PRODUÇÃO DO AÇUDE 69,57% PRODUÇÃO DOS TANQUES 14,15% 3,52% 0,04% 13,06% 15,39% 1,98% AYRES DE SOUZA CAXITORÉ FRIOS SERAFIM DIAS 12
  • 13. TABELA 3.3 INDICADORES DA PISCICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ 1999-2004 INDICADORES DE PISCICULTURA - TILÁPIA INDICADORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Produção (t) 4.710 5.652 6.280 7.850 14.130 17.973 Produtividade média (t/ha) 314,00 0,06 0,05 0,04 0,02 0,02 Valor da Produção (R$) 14.130 16.956 18.840 23.550 42.390 53.920 Valor da Produção (R$/ha) 942 942 942 942 942 942 Empregos Diretos (empregos) 75 90 100 125 225 286 Empregos Diretos 5 5 5 5 5 5 (empregos/ha) TABELA 3.3 PROJEÇÃO PARA OS INDICADORES DA PISCICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ 2005-2010 INDICADORES DE PISCICULTURA - TILÁPIA 2005 2006 2007 2008 2009 2010 INDICADORES (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção (Projeção ) ) ) ) ) ) Produção (t) 25.163 35.228 40.512 46.589 53.577 61.614 Produtividade média 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (t/ha) Valor da Produção (R$) 75.488 105.683 121.536 139.766 160.731 184.841 Valor da Produção 984 995 930 870 813 760 (R$/ha) Empregos Diretos 384 531 653 804 989 1.216 (empregos) Empregos Diretos 5 5 5 5 5 5 (empregos/ha) Exportações (t) 154 539 744 998 1.312 1.698 Exportações (US$ mil) 539 1.887 2.604 3.494 4.592 5.941 13
  • 14. Gráfico 01 - Produção de Tilápia 1999-2005 Produção (t) de Tilápia 1999-2005 30.000 25.163 25.000 20.000 17.973 14.130 15.000 10.000 7.850 5.652 6.280 4.710 5.000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (Projeção) Empregos Diretos (empregos) 1999 - 2010 1.400 1.200 1.216 1.000 989 800 804 600 653 531 400 384 200 225 286 75 90 100 125 - 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 (Projeção) (Projeção) (Projeção) (Projeção) (Projeção) (Projeção) 14
  • 15. Contrato e Concessão e Cessão do uso do Espelho D’água no Ceará De acordo com a Instrução Normativa Interministerial nº 09 de 11 de abril de 2001, os interessados na prática de Aqüicultura nos bens da União, listados no Art. 1º do Decreto nº 2869 de 09 de dezembro de 1998, passou a competência ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, através de consulta prévia, na forma do Anexo nº 01, desta Instrução Normativa. Conforme a resolução nº 193, de 02 de setembro de 2002, da Agência Nacional de Águas, delegou atribuições a (ANA ), para outorga dos múltiplos usos dos recursos hídricos, conforme previsão da lei nº 9984 de 2000. RELAÇÃO DE AÇUDES COM CONTRATO DE CONCESSÃO E CESSÃO DE USO DE ESPELHO D´ÁGUA: 1 - AÇUDE ROBERTO COSTA ( TRUSSU ) - ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DO AÇUDE TRUSSU 2 – AÇUDE SERAFIM DIAS ASOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE MOMBAÇA 3 – AÇUDE FOGAREIRO ASSOCIAÇÃO DOS AQUICULTORES DE QUIXARAMOBIM ASSOCIAÇÃO N.S. APARECIDA DA VILA UNIÃO 4 - AÇUDE AYRES DE SOUSA ( JAIBARAS ) ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DE JAIBARAS ASSOCIAÇÃO MÃE NATUREZA JOSÉ EVERASMO DE OLIVEIRA COOPERATIVA INTEGRADA DE ATIVIDADES E SERVIÇOSMÚLTIPLOS ( SEVCOOOPER) 5 – AÇUDE PAULO SARASATE ( ARARAS ) ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA FAZENDA SERROTA ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE PEIXE DA VARJOTA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE PEIXES DO AÇUDE PAULO SARASATE ASSOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE PEIXE DA FAZENDA TRANSVAL 15
  • 16. COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E COMERCIALIZAÇÃO DO NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO ( COOPANEI ) 6 – AÇUDE FORQUILHA - ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SÃO PEDRO DOS PESCADORES - GERALDO JOSÉ DIAS DE LOIOLA 7 – AÇUDE CACHOEIRO - ASSOCIAÇÃO DOS VAZANTEIROS DO AÇUDE CACHOEIRO 8 – AÇUDE ACARAÚ-MIRIM - ASSOCIAÇÃO RURAL DO SALGADINHO - ASOCIAÇÃO COMUNITÁRIA FRANCISCO CAMILO MENESES - ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E PESCADORES DE IPAGUASSÚ-MIRIM 9 – AÇUDE VARZEA DA VOLTA - COOPERATIVA DE PESCA CEARENSE 10- AÇUDE MUNDAÚ ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DO SÍTIO BAIXA GRANDE 11- AÇUDE SÃO PEDRO DE TIMBAÚBA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SÃO PEDRO DE TIMBAÚBA 12- AÇUDE GENERAL SAMPAIO ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES DO SAQUINHO 13- AÇUDE TEJESSUOCA ASSOCIAÇÃO DOS IRRIGANTES DA FAZENDA DOIS CORAÇÕES 14- AÇUDE SERROTA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS MORADORES CONJ. N. SEBASTIÃO AGREU 15- AÇUDE PEREIRA DE MIRANDA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA ILHA DO CANTO VERDE 16- AÇUDE CAXITORÉ ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE CAXITORÉ ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE MORADORES DAS AROEIRAS 17- AÇUDE FRIOS 16
  • 17. ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS PESCADORES DO AÇUDE FRIOS ASSOCIAÇÃO COMINITÁRIA BENEFICINTE DAMIÃO MARTINS CAVALCANTE MARCUS VINÍCIUS NOGUEIRA BORGES COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E COMERCIALIZAÇÃO DO NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO ( COOPANEI ) 17
  • 18. 2 - O PROGRAMA setorial do sebrae no CEARÁ 2.1 - Objetivo 2.2 - Objetivos Específicos 2.3 - Público-Alvo 2.4– Região geográfica de abrangência do programa e suas características Municípios atendidos: 3 – OS PROJETOS DO PROGRAMA 4– DESAFIOS 18
  • 19. 5– MODELO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA/PROJETO Dimensões do Gerenciamento de Projetos 6.-Níveis de Gerenciamento Nível Local Núcleo Gestor – constituído por representantes das entidades parceiras financiadoras , responsáveis pela orientação do projeto, análise dos resultados, discussão dos problemas de execução e identificação de suas soluções. Gestor do Projeto – executivo, com dedicação integral, responsável pela implementação do projeto, integração das ações, negociação com parceiros e obtenção dos resultados. Responsável pela Execução – atuante em cada parceiro, responsável pela implementação das ações sob a responsabilidade de sua instituição, em articulação com o gerente do projeto. Nível Estadual Gestor Estadual – executivo, com dedicação integral, responsável pela coordenação estadual do programa, que além de integrar esforços da organização para apoiar tecnicamente e financeiramente o programa, colaborar para o bom relacionamento institucional com os demais parceiros. 7 – ENTIDADES PARCEIRAS 19
  • 20. 8 – FICHA TÉCNICA DOS PROJETOS Piscicultura Cooperativa no Castanhão Público Alvo Padrão de Piscicultores organizados em grupos no Açude Organização Castanhão. Grupo Objetivo Geral Elevar o padrão de gestão dos negócios, agregando valor aos produtos e sub- produtos da piscicultura, fortalecendo a organização associativa e a geração sustentável de ocupação e renda. Desafios Título Forma de Superação 1 - Tornar as cooperativas organizadas Desenvolver programas de em torno da atividade de piscicultura. sensibilização e organização dos grupos, tornando-os autosustentáveise com elevado senso social e ecológico. 2 - Aumentar o valor agregado do peixe Capacitar os piscicultores, repassando produzido no Castanhão. tecnologias de processamento, bem como buscando parceria com empresas do ramo com vistas ao aproveitamento do peixe produzido pelos grupos. 3 - Aumentar a ocupação da população Gerar conhecimento tecnológico de local nas atividades de piscicultura. cultivo e processamento do pescado e subprodutos dopeixe. Resultados Finalísticos Indicador Resultado 1 - Renda Média Mensal Aumento da renda do público alvo do projeto em 20% até 2006 e 40% até dezembro de 2007. 2 - Ocupações Aumentar o número de pessoas ocupadas em 15% até dezembro de 2007. Ações Ação Descrição 20
  • 21. 1 - Aquisição de outorga dágua Realizar consultoria e acompanhamento para o processo de obtenção da outorga para cada grupo. 2 - Organização associativa dos grupos Sensibilizar, capacitar e organiazar o publico alvo do projeto. 3 - Consultoria tecnológica Realizar consultoria tecnológica para repasse dos conhecimentos técnicos necessários para a atividade de manejo das pisciculturas. 4 - Treinamentos Gerenciais Realizar a capacitação gerencial dos grupos.. 5 - Formalização da entidade Legalizar a entidade representativa representativa/associativa em termos de legalização e estruturação administrativa e gerencial. 6 - Ações de abertura e ampliação de Realizar missões/caravanas comerciais, mercado dos piscicultores acesso a feiras e prospecção de exportação. 7 - Apoio no acesso a serviços Acompanhar o processo de financeiros cadastramento junto ao Banco e elaboração das propostas de financiamento. 8 - Estudo da Cadeia Produtiva Realizar diagnóstico da cadeia produtiva da piscicultura e realização de seminário para discussão das alternativas e elaboração de um plano de ação com os representantes da cadeia produtiva. 9 - Festival da degustação Apoiar a realização de feiras e festivais de degustação de produtos do setor. 99 - Outras Ações - SIORC Outras Ações - Incluidas para o processo de orçamentação 100 - Capacitação Tecnológica Capacitar tecnologicamente o público alvo do projeto. 101 - Capacitação Gerencial Promover cursos de capacitação sobre empreendedorismo e gerenciamento dos negócios rurais para o público alvo do projeto. 102 - Oficinas de Integração Oficinas de integração associativa com 21
  • 22. grupos de piscicultores visando seu maior envolvimento com a proposta do projeto e o cresciemnto das relações interpessoais. 103 - Realização de Intercâmbio Consiste em proporcionar aos Tecnológico(dia de campo) piscicultores a troca de experiências com outros grupos de piscicultores com objetivo de melhorar o nível de informações técnicas e gerenciais. 104 - Firmar Termo de Ajuste de Compreende desenvolver esforços Conduta - TAC técnicos e institucionais com vistas a firmar o TAC para tornar o processo de produção provisoriamente legal frente aos orgãos de fiscalização ambiental. 105 - Pesquisa de Mercado Consiste na realização de um conjunto de ações que possibilite prospectar o mercado emergente para os produtos da pisicultura, bem como favorecer o escoamento da produção programada e conhecer melhor a atual estrutura produtiva no estado. 106 - Acesso a Feiras e Eventos Consiste em proporcioar que representantes dos segmentos da Cadeia Produtiva, piscicultores e representantes o segmento possam participar de eventos como o PEC Nordeste, Congresso de Eng. de Pesca, dentre outros. 107 - Missões e Rodadas de Negócios Compreende viabilizar a participação dos piscicultores, representantes do segmento e da cadeia produtiva em Missões e Rodadas de Negócios visando divulgar os produtos e efetivar negócios. 108 - Criação de Site de Apoio a Compreende disponibilizar um site de Comercialização apoio a comercialização onde se possa ter informações da produção, qualidade do produto e capacidade de oferta, para que se possa efetivar negócios. 109 - Consultoria Gerencial Compreende a realização de horas de consultorias gerenciais com vistas a dar 22
  • 23. suporte aos produtores nas questões organizacionais e de gerenciamento. Visa ainda, acompanhar e monitorar os resultados do projeto. 110 - Plano de Marketing Consiste na estruturação de um Plano de Marketing que visa orientar aos grupos organizados quanto a forma e procedimentos de acessar e manter-se de forma competitiva no mercado. 111 - Software da Piscicultura Efetivar a conclusão do software da piscicultura voltado para a gestão das áreas de produção, bem como sua implanta-ção e capacitação dos usuários. 112 - Promoção e Divulgação do Projeto Consiste em desenvolver um conjunto de instrumentos de marketing voltados para a divulgação do projeto da piscicultura(folders,banners,etc). 113 - Suporte Operacional Compreende a realização de pesquisa inicial com o público alvo do projeto bem como um apoio técnicoe de assessoria à coordenação nas ações de construção do projeto e acompanhamento e monitoramento nas atividades operacionais. 114 - Pesquisa Público Alvo Pesquisa público alvo Prioridades Estratégicas do Sistema SEBRAE 3 - Promover a educação 4 - Promover o acesso à tecnologia e a empreendedora e a cultura da ampliação da capacidade de inovação cooperação 5 - Promover o acesso a mercados 6 - Atuar, prioritariamente em ações coletivas, com foco em arranjos produtivos locais, através de soluções integradas Prioridades Estratégicas do SEBRAE/CE 2 - Atuar em setores de uso intensivo de 3 - Atuar em regiões e municípios de mão-de-obra baixo IDH 5 - Intensificar as acões de catálise nas 7 - Atuar em sintonia com o Plano redes institucionais de apoio as MPE Plurianual - PPA dos governos federal, 23
  • 24. estadual e municipal Piscicultura Coopeativa na Região Norte Público Alvo Padrão de Piscicultores organizados nos açudes Jaibaras e Organização Casinhas no Município de Sobral e açude Boqueirão em Grupo Solonópoles. Objetivo Geral Dinamizar a atividade de culivo de peixe, promovendo a organização dos grupos e a geração de forma sustentável de ocupação e renda. Desafios Título Forma de Superação 1 - Promover a organização associativa Desenvolver programas de dos grupos. sensibilização para o cooperativismos, tornando os grupos autosustentáveis. 2 - Aumentar o valor agregado do peixe Capacitar os piscicultores com produzido nesta região. tecnologias de processamento, buscar parceiros com emmpresas do ramo com vistas ao aproveitamento do peixe produzido pelos grupos. 3 - Elevar a capacidade gerencial e Desenvolver ações de capacitação empreendedora dos grupos atendidos. estímulo ao empreendedorismo. Resultados Finalísticos Indicador Resultado 1 - Renda média mensal Aumento da renda do público alvo do projeto em 20% até 2006 e 40% até dezembro de 2007. 2 - Ocupações Aumentar o número de pessoas ocupadas em 15% até dezembro de 2007. Ações Ação Descrição 24
  • 25. 1 - Aquisição da outorga d´água Realizar consultoria e acompanhamento para o processo de obtenção da outorga d´água para cada grupo. 2 - Organização associativa dos grupos Sensibilizar, capacitar e organizar de forma associativa o público alvo do projeto. 3 - Consultoria Tecnológica Realizar consultoria tecnológica para repasse dos conhecimentos técnicos necessários para a atividade de manejo das pisciculturas. 4 - Treinamentos Gerenciais Realizar a capacitação gerencial do grupo. 5 - Formalização da entidade Legalizar a entidade representativa representativa/associativa em termos de legalização e estruturação administrativa e gerencial. 6 - Ações de abertura e ampliação de Realizar missões/caravanas comerciais, mercado dos piscicultores acesso a feiras e prospecção de exportação. 7 - Apoio no acesso a serviços Acompanhar o processo de financeiros cadastramento junto ao Banco e elaboração das propostas de financiamento. 8 - Treinamento de Comercialização Desenvolver cursos como vender mais e melhor. 9 - Festival da degustação Apoiar a realização de feiras a festivais de degustação de produtos do setor. 99 - Outras Ações - SIORC Outras Ações - Incluidas para o processo de orçamentação 100 - Treinamentos tecnológicos Ações de aperfeiçoamento produtivo, inovações de processo e aumento de produtividade 101 - Misssâo Irtecâmbio de experiências exitosas, contatos com fornecedores, consumidores e parceiros. 102 - Suporte operacional Açoes de de coordenação, planejamento e acompanhamento do projeto 25
  • 26. 103 - Aceso a feira Proporcionar aos piscicultores o contato direto com o consumidor, estimular o consumo de tilápia e ampliarmercados. 104 - Consultoria~gerenciais Aperfeiçoar o modelo de gestão ads empresas e implantação de controles financeiros e de produção. Prioridades Estratégicas do Sistema SEBRAE 3 - Promover a educação 4 - Promover o acesso à tecnologia e a empreendedora e a cultura da ampliação da capacidade de inovação cooperação 5 - Promover o acesso a mercados 6 - Atuar, prioritariamente em ações coletivas, com foco em arranjos produtivos locais, através de soluções integradas Prioridades Estratégicas do SEBRAE/CE 2 - Atuar em setores de uso intensivo de 4 - Dinamizar as acões nas regiões e mão-de-obra municípios com maior potencial de crescimento econômico 7 - Atuar em sintonia com o Plano Plurianual - PPA dos governos federal, estadual e municipal 26