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Hoje é domingo, 25 de outubro de 2020
Agora mesmo são 16:49 h.
Esta reflexão apoia-se no Capítulo XXVII de “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”, que tem como título: “Pedi e obtereis”. O Evangelho nos
ensina: Pedi e obtereis. Aos mais crentes, porém desavisados, esse
ensinamento poderia significar que para alcançarmos qualquer objetivo
desejado nos bastaria pedi-lo com bastante fé e aguardar que ele nos fosse
concedido. Porém, não é assim que funciona a misericórdia de Deus. Há
quem conteste a eficácia da prece supondo que, Deus conhecendo as nossas
necessidades, inúteis seriam expô-las. Acrescentam que, achando-se tudo no
Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar
os decretos de Deus. Assim sendo, por que orar pedindo, pois, como o
próprio Evangelho nos diz, na passagem de Marcos, Cap. VI: 5 a 8: vosso
Pai sabe do que necessitais antes de o pedirdes.
O ato de pedir, que num primeiro momento pode até parecer um ato de falta
de fé na Providência Divina, também pode demonstrar que acreditamos
Nele e nas Suas Potencialidades, pois entendemos que essa atitude denota
uma posição de humildade da criatura para com o Criador. Na nossa súplica
a Deus mostramos nossa fraqueza e o reconhecimento das nossas limitações
frente à vida. Quando o Mestre Maior, Jesus, nos convida à prece para pedir
e nos afirma que iremos obter aquilo que pedimos, não está dizendo que
vamos obter da forma que pedimos, mas sim nos serão dadas as condições
para a correção, nos serão apresentados, ao longo de nossa vida, caminhos
para a solução. É costume ouvirmos de certas pessoas afirmações do tipo:
Deus há de me conceder esta graça; tenho fé de que o que eu pedir me será
dado, pois o Pai não desampara a Seus filhos.
É verdade, Deus não desampara. Mas não no sentido falso que costumamos
aplicar. Deus abre sempre as portas para aquele que bate, isto é, para aquele
que procura, que se movimenta, que trabalha, que constrói. As
oportunidades são sempre renovadas. Mas sem o trabalho justo, dificilmente
elas serão concretizadas em resultados. Há que se ter dedicação ao que se
pretende para, construindo o caminho, sermos capazes de atingir nossos
objetivos. No entanto, vale destacar que, para alcançarmos a graça divina,
não basta tão somente a apresentação de petitórios se permanecermos de
braços cruzados, aguardando que a Divindade resolva, por si, os nossos
problemas. Jesus prometeu alívio e não solução para as questões que nos
atormentam. Sem o mérito da ação nada se consegue; sob a inércia da
preguiça nada se faz nesse mundo; nada se modifica ou se transforma.
Segundo Bezerra de Menezes, o grande benfeitor espiritual, para que algo
seja concedido, há a necessidade primária da dedicação. Demonstrada a
dedicação com a obra desejada, o recurso será providenciado; as
oportunidades serão apresentadas. Os recursos de Deus não são
desperdiçados com aqueles que, apesar de terem grandes intenções, não são
capazes de utilizar os talentos de forma a multiplicá-los pela ação adequada.
Pedir forças, inspiração, proteção, orientação, é a melhor maneira de
iniciarmos a caminhada na direção daquilo que pretendemos. O Espírito da
Verdade diz, apenas pedir não basta, será indispensável a ação. Do “céu”
nada cairá de graça, será imperiosa a iniciativa mediante a movimentação de
atitudes e decisões capazes de nos assegurar o sucesso desejado.
“Ajuda-te e o céu te ajudará”, ensina o conceito evangélico, portanto, pouco
vale implorar se os nossos braços permanecerem cruzados. O pedir
direciona a ação para o objetivo, reforça a concentração no caminho a ser
seguido até ele, e sua obtenção nos será concedida a partir do momento em
que, por mérito da ação, proporcionarmos as condições para que isso ocorra.
Pedi e obtereis, buscai e achareis, batei e se vos abrirá, são variações do
mesmo tema que relaciona o querer, o desejar e o agir para obter. Em muitas
circunstâncias de nossas vidas, oramos com fervor, pedindo a Deus a
concessão de benesses, mas nada fazemos para caminhar em direção ao que
queremos.
As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução
de suas vontades. As que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a
Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, o faz recorrendo a
intermediários e intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade do Pai.
Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a
sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire a
força moral necessária para vencer as dificuldades e a retomar ao caminho
certo, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os
males que atrairia pelas suas próprias faltas. A prece é invocação mediante a
qual o homem entra, pela transmissão do pensamento, em comunicação com
o ser a quem se dirige. Todos os seres encarnados e desencarnados estão
mergulhados no fluido cósmico universal que ocupa o espaço.
O pedir direciona a ação para o objetivo, reforça a concentração no caminho
a ser seguido até ele, e sua obtenção nos será concedida a partir do momento
em que, por mérito da ação, proporcionarmos as condições para que isso
ocorra. Por exercer a prece uma ação magnética, poder-se-ia supor que o seu
efeito depende da força fluídica. Entretanto, não é assim. Exercendo sobre
os homens essa ação, os Espíritos, sendo preciso, suprem a insuficiência
daquele que ora, agindo diretamente em seu nome, dando-lhe
momentaneamente uma força excepcional quando o julgam digno dessa
graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa. Assim, dirigido o pensamento
para um ser qualquer na Terra ou no espaço, de encarnado para
desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e
outro, transmitindo o pensamento.
É assim que os Espíritos se comunicam, transmitem suas inspirações e
ouvem a prece que lhes é dirigida. O homem que não se considere
suficientemente bom para exercer salutar influência, não deve por isso
abster-se de orar a bem de outrem, com a ideia de que não é digno de ser
escutado. A consciência da sua inferioridade constitui prova de humildade,
grata sempre a Deus, que leva em conta a intenção caridosa que o anima.
Seu fervor e sua confiança são um primeiro passo para a sua conversão ao
bem, conversão que os Espíritos bons se sentem ditosos em incentivar.
Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus, recusando a sua
assistência e abrir mão do bem que lhes pode fazer. Acedendo ao pedido que
se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o
devotamento e a fé daquele que ora.
Daí decorre que a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos
de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau não
pode orar com o fervor e a confiança que somente nascem do sentimento da
verdadeira piedade. Do coração do egoísta, daquele que apenas de lábios
ora, unicamente saem palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão à
prece todo o seu poder. Está no pensamento o poder da prece, que por nada
depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja
feita. Pode-se orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A
prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se
associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo
objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono.
Não há fórmulas para a prece. Ore segundo suas convicções. Use o
vocabulário do seu dia a dia, sem qualquer ritual, sem qualquer formulário,
em verdadeira conversa informal a quem se dirige (Deus, Jesus, entidade
espiritual). Ela deve ser simples, concisa e sem fraseologia rebuscada. Cada
palavra deve ter o seu valor e a sua ideia, tocar a alma. Disciplina e
paciência são duas virtudes necessárias que, unidas, transformam-se em
persistência, perseverança, que nos impede de desistir do caminho quando
os resultados nos parecem impossíveis ou inatingíveis. Saber o que querer e
buscar o que se quer com persistência, são fatores que contam na obtenção
dos resultados desejados. Na obra da caridade como em outras atividades,
muitas vezes, somos levados a desistir, a paralisar, quando os primeiros
resultados não são animadores.
Permanecer olhando para o futuro, medir a distância que nos mantém
afastados do ponto que desejamos atingir, pode nos levar a concluir que
nunca conseguiremos o nosso intento, nos fazendo desistir da caminhada.
Sempre que assim nos for induzido pensar, olhemos para trás, e veremos
então que, apesar do ponto futuro parecer distante, já caminhamos bastante;
já vencemos outros obstáculos, construindo o caminhar que nos leva ao
topo, em uma sucessão de pequenas etapas. A felicidade do homem, neste
mundo de provas e expiações, não está nos resultados obtidos. Pois, sempre
haverá o que se fazer, e sempre existirá necessidade de ir além. A felicidade
relativa que podemos sentir está nas oportunidades de aprender e crescer
com experiência, vencendo obstáculos e adversidades, construindo o
caminho que nos é próprio.
É sempre bom pensar que a felicidade para nós, espíritos em evolução
contínua, é o próprio caminho que construímos e percorremos. Como Deus
está em nós, Deus nos acompanha passo a passo na busca daquilo que
precisamos e nos concede, fruto do mérito adquirido, aquilo que nos é justo
conceder. Deus nos deu razão e inteligência, sendo o ser humano livre para
agir em uma ou noutra direção, cujos atos acarretam consequências do que
fez ou não. Alguns sucessos escapam à fatalidade e não quebram a harmonia
das leis universais. Nesse sentido, é possível que Deus atenda a certos
pedidos sem perturbar a imutabilidade das leis.
Muita Paz!
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A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida.
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A oração e a ação: pedir não basta, é preciso merecer

  • 1. Hoje é domingo, 25 de outubro de 2020 Agora mesmo são 16:49 h.
  • 2. Esta reflexão apoia-se no Capítulo XXVII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que tem como título: “Pedi e obtereis”. O Evangelho nos ensina: Pedi e obtereis. Aos mais crentes, porém desavisados, esse ensinamento poderia significar que para alcançarmos qualquer objetivo desejado nos bastaria pedi-lo com bastante fé e aguardar que ele nos fosse concedido. Porém, não é assim que funciona a misericórdia de Deus. Há quem conteste a eficácia da prece supondo que, Deus conhecendo as nossas necessidades, inúteis seriam expô-las. Acrescentam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus. Assim sendo, por que orar pedindo, pois, como o próprio Evangelho nos diz, na passagem de Marcos, Cap. VI: 5 a 8: vosso Pai sabe do que necessitais antes de o pedirdes.
  • 3. O ato de pedir, que num primeiro momento pode até parecer um ato de falta de fé na Providência Divina, também pode demonstrar que acreditamos Nele e nas Suas Potencialidades, pois entendemos que essa atitude denota uma posição de humildade da criatura para com o Criador. Na nossa súplica a Deus mostramos nossa fraqueza e o reconhecimento das nossas limitações frente à vida. Quando o Mestre Maior, Jesus, nos convida à prece para pedir e nos afirma que iremos obter aquilo que pedimos, não está dizendo que vamos obter da forma que pedimos, mas sim nos serão dadas as condições para a correção, nos serão apresentados, ao longo de nossa vida, caminhos para a solução. É costume ouvirmos de certas pessoas afirmações do tipo: Deus há de me conceder esta graça; tenho fé de que o que eu pedir me será dado, pois o Pai não desampara a Seus filhos.
  • 4. É verdade, Deus não desampara. Mas não no sentido falso que costumamos aplicar. Deus abre sempre as portas para aquele que bate, isto é, para aquele que procura, que se movimenta, que trabalha, que constrói. As oportunidades são sempre renovadas. Mas sem o trabalho justo, dificilmente elas serão concretizadas em resultados. Há que se ter dedicação ao que se pretende para, construindo o caminho, sermos capazes de atingir nossos objetivos. No entanto, vale destacar que, para alcançarmos a graça divina, não basta tão somente a apresentação de petitórios se permanecermos de braços cruzados, aguardando que a Divindade resolva, por si, os nossos problemas. Jesus prometeu alívio e não solução para as questões que nos atormentam. Sem o mérito da ação nada se consegue; sob a inércia da preguiça nada se faz nesse mundo; nada se modifica ou se transforma.
  • 5. Segundo Bezerra de Menezes, o grande benfeitor espiritual, para que algo seja concedido, há a necessidade primária da dedicação. Demonstrada a dedicação com a obra desejada, o recurso será providenciado; as oportunidades serão apresentadas. Os recursos de Deus não são desperdiçados com aqueles que, apesar de terem grandes intenções, não são capazes de utilizar os talentos de forma a multiplicá-los pela ação adequada. Pedir forças, inspiração, proteção, orientação, é a melhor maneira de iniciarmos a caminhada na direção daquilo que pretendemos. O Espírito da Verdade diz, apenas pedir não basta, será indispensável a ação. Do “céu” nada cairá de graça, será imperiosa a iniciativa mediante a movimentação de atitudes e decisões capazes de nos assegurar o sucesso desejado.
  • 6. “Ajuda-te e o céu te ajudará”, ensina o conceito evangélico, portanto, pouco vale implorar se os nossos braços permanecerem cruzados. O pedir direciona a ação para o objetivo, reforça a concentração no caminho a ser seguido até ele, e sua obtenção nos será concedida a partir do momento em que, por mérito da ação, proporcionarmos as condições para que isso ocorra. Pedi e obtereis, buscai e achareis, batei e se vos abrirá, são variações do mesmo tema que relaciona o querer, o desejar e o agir para obter. Em muitas circunstâncias de nossas vidas, oramos com fervor, pedindo a Deus a concessão de benesses, mas nada fazemos para caminhar em direção ao que queremos.
  • 7. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades. As que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, o faz recorrendo a intermediários e intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade do Pai. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire a força moral necessária para vencer as dificuldades e a retomar ao caminho certo, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. A prece é invocação mediante a qual o homem entra, pela transmissão do pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Todos os seres encarnados e desencarnados estão mergulhados no fluido cósmico universal que ocupa o espaço.
  • 8. O pedir direciona a ação para o objetivo, reforça a concentração no caminho a ser seguido até ele, e sua obtenção nos será concedida a partir do momento em que, por mérito da ação, proporcionarmos as condições para que isso ocorra. Por exercer a prece uma ação magnética, poder-se-ia supor que o seu efeito depende da força fluídica. Entretanto, não é assim. Exercendo sobre os homens essa ação, os Espíritos, sendo preciso, suprem a insuficiência daquele que ora, agindo diretamente em seu nome, dando-lhe momentaneamente uma força excepcional quando o julgam digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa. Assim, dirigido o pensamento para um ser qualquer na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo o pensamento.
  • 9. É assim que os Espíritos se comunicam, transmitem suas inspirações e ouvem a prece que lhes é dirigida. O homem que não se considere suficientemente bom para exercer salutar influência, não deve por isso abster-se de orar a bem de outrem, com a ideia de que não é digno de ser escutado. A consciência da sua inferioridade constitui prova de humildade, grata sempre a Deus, que leva em conta a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua confiança são um primeiro passo para a sua conversão ao bem, conversão que os Espíritos bons se sentem ditosos em incentivar. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus, recusando a sua assistência e abrir mão do bem que lhes pode fazer. Acedendo ao pedido que se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora.
  • 10. Daí decorre que a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que somente nascem do sentimento da verdadeira piedade. Do coração do egoísta, daquele que apenas de lábios ora, unicamente saem palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão à prece todo o seu poder. Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono.
  • 11. Não há fórmulas para a prece. Ore segundo suas convicções. Use o vocabulário do seu dia a dia, sem qualquer ritual, sem qualquer formulário, em verdadeira conversa informal a quem se dirige (Deus, Jesus, entidade espiritual). Ela deve ser simples, concisa e sem fraseologia rebuscada. Cada palavra deve ter o seu valor e a sua ideia, tocar a alma. Disciplina e paciência são duas virtudes necessárias que, unidas, transformam-se em persistência, perseverança, que nos impede de desistir do caminho quando os resultados nos parecem impossíveis ou inatingíveis. Saber o que querer e buscar o que se quer com persistência, são fatores que contam na obtenção dos resultados desejados. Na obra da caridade como em outras atividades, muitas vezes, somos levados a desistir, a paralisar, quando os primeiros resultados não são animadores.
  • 12. Permanecer olhando para o futuro, medir a distância que nos mantém afastados do ponto que desejamos atingir, pode nos levar a concluir que nunca conseguiremos o nosso intento, nos fazendo desistir da caminhada. Sempre que assim nos for induzido pensar, olhemos para trás, e veremos então que, apesar do ponto futuro parecer distante, já caminhamos bastante; já vencemos outros obstáculos, construindo o caminhar que nos leva ao topo, em uma sucessão de pequenas etapas. A felicidade do homem, neste mundo de provas e expiações, não está nos resultados obtidos. Pois, sempre haverá o que se fazer, e sempre existirá necessidade de ir além. A felicidade relativa que podemos sentir está nas oportunidades de aprender e crescer com experiência, vencendo obstáculos e adversidades, construindo o caminho que nos é próprio.
  • 13. É sempre bom pensar que a felicidade para nós, espíritos em evolução contínua, é o próprio caminho que construímos e percorremos. Como Deus está em nós, Deus nos acompanha passo a passo na busca daquilo que precisamos e nos concede, fruto do mérito adquirido, aquilo que nos é justo conceder. Deus nos deu razão e inteligência, sendo o ser humano livre para agir em uma ou noutra direção, cujos atos acarretam consequências do que fez ou não. Alguns sucessos escapam à fatalidade e não quebram a harmonia das leis universais. Nesse sentido, é possível que Deus atenda a certos pedidos sem perturbar a imutabilidade das leis.
  • 14. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Visite também o meu Site: compartilhando-espiritualidade.webnode.com Agora, Compartilhando Espiritualidade formou um Grupo para troca de mensagens. Compartilhando-espiritualidade@googlegroups.com