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A Truta Mocha Conectando Mundos B. Passar rapidamente por baixo da carapaça da Platera sem chamar a atenção 2ª Parte
 
Mocha Lagrimita Focinhobravo Aiquemedo Tenho a certeza de que por esta altura já se aperceberam que além de desastrada sou conversadora, não acham? Mas adoro ser assim. Gosto muito de falar com crianças como vocês e estou a adorar contar-vos a história dos  Truchez ! Já repararam como a  Mocha  é encantadora? E já notaram como gostam tanto uns dos outros? Sim,… o Focinhobravo tem um feitio difícil mas no fundo é um coração mole! Aiii… esqueci-me do que queria dizer… Ah, já sei! O que acham da ideia de entrar na  Fase 2  da actividade on-line e ler a outra parte da história? Leiam atentamente antes de tomarem uma decisão. Vão ver como a Pantera vai ajudar a família… Até à próxima! Zaida  ;-)
- Boa ideia, Lagrimita, passaremos diante dos pescadores por baixo da carapaça da Platera e sem fazer barulho. – Disse o papá Truchez – É muito arriscado, mas acho que vai funcionar. A família Truchez e a Platera nadavam os sete no mais absoluto silêncio. Iriam passar muito perto do perigo e qualquer ruído suspeito despertaria a curiosidade dos pescadores e poderiam ser descobertos. Platera cantarolava uma antiga melodia para mostrar a mais absoluta tranquilidade.    B. Passar rapidamente por baixo da carapaça da Platera sem chamar a atenção
 
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Ao chegarem ao oceano esperava-os um enorme cartaz!
Uma grande barreira de corais impedia-os de nadar e quase instantaneamente apareceram uns camarões vermelhos chamados Gambas Polícias que lhes perguntaram o que vinham fazer ao Oceano, onde iam ficar hospedados, quem iam visitar, de onde vinham, quantas moedas “aquas” tinham (as “aquas” são as moedas do Oceano e têm a forma de uma bola transparente, parecem cristais).
Depois de responder a todas as perguntas, conseguiram ultrapassar a barreira de corais em cima do lombo de Platera e observavam deslumbrados o grande e bonito Oceano.  Mocha não queria acreditar que estava ali. Observava as lagostas, os polvos, os mexilhões - todos negros e abraçados às rochas. Que amorosos! – pensava ela… Tudo parecia maravilhoso… A vida no rio já parecia tão distante…
Platera parou e disse:  - Esta é a vossa nova casa. Vão viver aqui!
- Aqui? – perguntou Focinhobravo – mas isto é tão diferente, eu não quero viver neste sítio! - Calma filho, daqui a pouco tempo vais sentir-te bem neste lugar. Só temos de decorá-lo a nosso gosto e sentir-te-ás em casa. – disse a mamã Truchez, abraçando-o. - Sim, mas isto é tão grande, tenho medo de me perder – disse Aiquemedo. - Não te preocupes - disse o papá Truchez- vamos colocar umas campainhas em volta da casa para não te perderes. - Tenho tantas saudades do nosso rio e dos nossos amigos – disse a Lagrimita.  - Filha, vais ver que muito rapidamente vais arranjar novos amigos e amigas. - Siiiiiiiiiim!- exclamou Mocha. - Eu quero conhecer novos peixinhos. Mamã, papá, vamos passear, por favor…
Para Mocha, o Oceano era o lugar perfeito para viver. Depressa se adaptou ao novo lugar. Ali poderia encontrar tudo o que uma truta do rio poderia sonhar. Na Blue Ocean Avenue havia milhares de pequenas lojas onde Mocha podia passar horas e horas a observar as montras. Às vezes, ao fim da tarde, os Truchez saiam para passear num parque ali perto, onde os cavalos marinhos se ofereciam para levar a passear os mais pequeninos em troca de algumas aquas. Quando os raios de sol já não iluminavam o fundo do Oceano, a família voltava para casa. Chegava a hora do jantar. Toda a vizinhança preparava os seus cozinhados e saiam odores esquisitos de todas as casas.
O prato favorito de Mocha era a couve-flor. Sim, sim, a couve-flor. Sonhava com ela e adorava o cheiro que emanava ao ser cozinhada. A mamã e o papá Truchez também gostavam de preparar este prato, só para verem a cara de satisfação com que ficavam Lagrimita, Focinhobravo, Aiquemedo e Mocha ao destapar a panela.  Certa tarde, ao chegarem a casa, viram um cartaz que dizia:
- Ups – disse Mocha – eles queriam dizer o óptimo cheiro da couve-flor... - Não, filha. Eles querem mesmo dizer o mau cheiro. Eles não gostam do que nós comemos porque dizem que cheira mal, dizem isso porque não conhecem. - Ah! E por que razão não conhecem? – perguntou Aiquemedo. - Porque aqui não é costume comê-la. - Pois não sabem o que perdem! – exclamou Focinhobravo.  
O papá Truchez contou que, no Oceano, os seus habitantes tinham costumes diferentes e que as suas comidas também eram diferentes, tanto no aspecto, nas cores, nos sabores, como na maneira de cozinhá-las. - Claro – disse Mocha – O melhor será dar-lhes a provar. Tenho a certeza de que vão adorar! Entretanto, Focinhobravo estava muito aborrecido só de pensar que no Oceano não se podia comer couve-flor e disse, todo rezingão:  - Concordo com Mocha, proponho fazermos um delicioso cozinhado de couve-flor para levar para a reunião de vizinhos e vizinhas. Assim, todos vão prová-la e tenho a certeza de que vão gostar muito. A mamã Truchez tinha dúvidas. Não queria arranjar problemas com a vizinhança e achava que o melhor era não cozinhar mais aquele prato, para não arranjar conflitos na comunidade. - Não, meus filhos, acho que o melhor é esquecermos a nossa esquisita couve-flor e tudo ficará em paz. - Mas mamããããã - disse Mocha- nós gostamos tanto de couve-flor! - Sim filha, mas...
 
 
 
 

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A truta Mocha - 2ª Parte

  • 1. A Truta Mocha Conectando Mundos B. Passar rapidamente por baixo da carapaça da Platera sem chamar a atenção 2ª Parte
  • 2.  
  • 3. Mocha Lagrimita Focinhobravo Aiquemedo Tenho a certeza de que por esta altura já se aperceberam que além de desastrada sou conversadora, não acham? Mas adoro ser assim. Gosto muito de falar com crianças como vocês e estou a adorar contar-vos a história dos Truchez ! Já repararam como a Mocha é encantadora? E já notaram como gostam tanto uns dos outros? Sim,… o Focinhobravo tem um feitio difícil mas no fundo é um coração mole! Aiii… esqueci-me do que queria dizer… Ah, já sei! O que acham da ideia de entrar na Fase 2 da actividade on-line e ler a outra parte da história? Leiam atentamente antes de tomarem uma decisão. Vão ver como a Pantera vai ajudar a família… Até à próxima! Zaida ;-)
  • 4. - Boa ideia, Lagrimita, passaremos diante dos pescadores por baixo da carapaça da Platera e sem fazer barulho. – Disse o papá Truchez – É muito arriscado, mas acho que vai funcionar. A família Truchez e a Platera nadavam os sete no mais absoluto silêncio. Iriam passar muito perto do perigo e qualquer ruído suspeito despertaria a curiosidade dos pescadores e poderiam ser descobertos. Platera cantarolava uma antiga melodia para mostrar a mais absoluta tranquilidade.   B. Passar rapidamente por baixo da carapaça da Platera sem chamar a atenção
  • 5.  
  • 6.
  • 7. Ao chegarem ao oceano esperava-os um enorme cartaz!
  • 8. Uma grande barreira de corais impedia-os de nadar e quase instantaneamente apareceram uns camarões vermelhos chamados Gambas Polícias que lhes perguntaram o que vinham fazer ao Oceano, onde iam ficar hospedados, quem iam visitar, de onde vinham, quantas moedas “aquas” tinham (as “aquas” são as moedas do Oceano e têm a forma de uma bola transparente, parecem cristais).
  • 9. Depois de responder a todas as perguntas, conseguiram ultrapassar a barreira de corais em cima do lombo de Platera e observavam deslumbrados o grande e bonito Oceano. Mocha não queria acreditar que estava ali. Observava as lagostas, os polvos, os mexilhões - todos negros e abraçados às rochas. Que amorosos! – pensava ela… Tudo parecia maravilhoso… A vida no rio já parecia tão distante…
  • 10. Platera parou e disse: - Esta é a vossa nova casa. Vão viver aqui!
  • 11. - Aqui? – perguntou Focinhobravo – mas isto é tão diferente, eu não quero viver neste sítio! - Calma filho, daqui a pouco tempo vais sentir-te bem neste lugar. Só temos de decorá-lo a nosso gosto e sentir-te-ás em casa. – disse a mamã Truchez, abraçando-o. - Sim, mas isto é tão grande, tenho medo de me perder – disse Aiquemedo. - Não te preocupes - disse o papá Truchez- vamos colocar umas campainhas em volta da casa para não te perderes. - Tenho tantas saudades do nosso rio e dos nossos amigos – disse a Lagrimita. - Filha, vais ver que muito rapidamente vais arranjar novos amigos e amigas. - Siiiiiiiiiim!- exclamou Mocha. - Eu quero conhecer novos peixinhos. Mamã, papá, vamos passear, por favor…
  • 12. Para Mocha, o Oceano era o lugar perfeito para viver. Depressa se adaptou ao novo lugar. Ali poderia encontrar tudo o que uma truta do rio poderia sonhar. Na Blue Ocean Avenue havia milhares de pequenas lojas onde Mocha podia passar horas e horas a observar as montras. Às vezes, ao fim da tarde, os Truchez saiam para passear num parque ali perto, onde os cavalos marinhos se ofereciam para levar a passear os mais pequeninos em troca de algumas aquas. Quando os raios de sol já não iluminavam o fundo do Oceano, a família voltava para casa. Chegava a hora do jantar. Toda a vizinhança preparava os seus cozinhados e saiam odores esquisitos de todas as casas.
  • 13. O prato favorito de Mocha era a couve-flor. Sim, sim, a couve-flor. Sonhava com ela e adorava o cheiro que emanava ao ser cozinhada. A mamã e o papá Truchez também gostavam de preparar este prato, só para verem a cara de satisfação com que ficavam Lagrimita, Focinhobravo, Aiquemedo e Mocha ao destapar a panela. Certa tarde, ao chegarem a casa, viram um cartaz que dizia:
  • 14. - Ups – disse Mocha – eles queriam dizer o óptimo cheiro da couve-flor... - Não, filha. Eles querem mesmo dizer o mau cheiro. Eles não gostam do que nós comemos porque dizem que cheira mal, dizem isso porque não conhecem. - Ah! E por que razão não conhecem? – perguntou Aiquemedo. - Porque aqui não é costume comê-la. - Pois não sabem o que perdem! – exclamou Focinhobravo.  
  • 15. O papá Truchez contou que, no Oceano, os seus habitantes tinham costumes diferentes e que as suas comidas também eram diferentes, tanto no aspecto, nas cores, nos sabores, como na maneira de cozinhá-las. - Claro – disse Mocha – O melhor será dar-lhes a provar. Tenho a certeza de que vão adorar! Entretanto, Focinhobravo estava muito aborrecido só de pensar que no Oceano não se podia comer couve-flor e disse, todo rezingão: - Concordo com Mocha, proponho fazermos um delicioso cozinhado de couve-flor para levar para a reunião de vizinhos e vizinhas. Assim, todos vão prová-la e tenho a certeza de que vão gostar muito. A mamã Truchez tinha dúvidas. Não queria arranjar problemas com a vizinhança e achava que o melhor era não cozinhar mais aquele prato, para não arranjar conflitos na comunidade. - Não, meus filhos, acho que o melhor é esquecermos a nossa esquisita couve-flor e tudo ficará em paz. - Mas mamããããã - disse Mocha- nós gostamos tanto de couve-flor! - Sim filha, mas...
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