No terceiro trimestre de 2009, a Marfrig Alimentos obteve EBITDA de R$ 272 milhões, aumento de 48,6% em relação ao trimestre anterior. A companhia também registrou lucro líquido de R$ 200 milhões no trimestre, revertendo prejuízo do mesmo período do ano passado. A Marfrig anunciou importantes aquisições nesse trimestre, como a Seara Alimentos, ampliando sua capacidade produtiva.
2. MARFRIG alcança EBITDA de R$ 272 milhões no 3T09
São Paulo, 26 de outubro de 2009 – A Marfrig Alimentos S.A. (Novo Mercado da BM&FBOVESPA:
MRFG3), a empresa de alimentos mais diversificada em carnes, anuncia hoje seus resultados do terceiro
trimestre de 2009 (3T09). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado em
contrário, são apresentadas de acordo com a legislação societária brasileira e em bases consolidadas.
Destaques 3T09
MRFG3: R$ 21,00/ação
No trimestre o EBITDA atingiu R$ 272,5 milhões, aumentando
Preço de fechamento: 23/10/2009
Valor de mercado: R$ 5,63 bilhões 48,6% contra os R$ 183,4 milhões do 2T09 e 59,0% em relação
Total de ações: 267.943.954
aos R$ 171,4 milhões do 3T08.
Teleconferências: A Margem EBITDA no período foi de 11,3%, superior em 370 p.b.
Em Português
ao 2T09 e sustentada pelo crescimento total das exportações em
27 de outubro de 2009
10h00 (BR) / 08h00 am(US EST) / 6,6%, pelo desempenho da divisão Europa e pela redução do
12h00 pm(GMT)
Número de acesso: custo da matéria-prima (gado no Brasil e na Argentina e grãos no
(55-11) 2188-0188 Brasil).
Código de acesso: Marfrig
O lucro líquido de R$ 200,4 milhões no trimestre reverteu o
Em Inglês
27 de outubro de 2009 prejuízo de R$ 52,7 milhões no 3T08 e elevou o lucro acumulado
12h00 pm(BR) /10h00am (US EST)
no ano, agregando resultado ao lucro de R$ 405,0 milhões
/ 02h00 pm(GMT)
Número de Acesso: registrados no 2T09. A margem líquida no período foi de 8,3%,
(1 973) 935-8893
Código de acesso: 36491032 contra –3,5% no 3T08 e 16,8% no 2T09. No acumulado até o
3T09 o lucro foi de R$ 567,4 milhões, crescendo 1.362,4% se
Relações com Investidores:
comparado aos R$ 38,8 milhões do mesmo período em 2008.
Ricardo Florence
Diretor de Planejamento e de A Receita Líquida no 3T09 foi de R$ 2.402,6 milhões, crescendo
Relações com Investidores
57,7% se comparada ao 3T08 (R$ 1.523,6 milhões) e
Remi Kaiber Junior decrescendo 0,1% quando comparada ao 2T09 (R$ 2.403,9
Gerente de Relações com
Investidores milhões), explicado principalmente pela desvalorização de 9,9%
no dólar médio frente ao real entre o 3T09 e o 2T09.
Tel.: (55 11) 3093-4700
Email: ri@marfrig.com.br
No acumulado de 12 meses (4T08 até 3T09) a receita líquida foi
www.marfrig.com.br/ri de R$ 9,45 bilhões, crescendo 92,3% quando comparada aos R$
4,90 bilhões do mesmo período anterior (4T07 até 3T08), fruto das
aquisições e do desempenho registrados no ano de 2009.
O Lucro Bruto no 3T09 foi de R$ 367,8 milhões, crescendo 29,1%
e 13,5%, respectivamente, se comparado ao 3T08 (R$ 284,9
milhões) e ao 2T09 (R$ 324,2 milhões).
A Margem Bruta atingiu 16,4% aumentando 290 p.b. se
comparado com o 2T09 e decrescendo 230 p.b. se comprado ao
3T08.
2
3. Mensagem do Presidente
Para a Marfrig Alimentos S.A., este terceiro trimestre de 2009 foi marcado não só pela continuidade da
execução de nossos planos operacionais através da realização de bons indicadores financeiros mas,
principalmente, por importantes aquisições e alianças que complementam nosso planejamento estratégico e
solidificam a base das nossas divisões para uma nova fase de crescimento nos próximos anos, respaldada
pela integração dos negócios e pelos ganhos em sinergias com as novas unidades.
A importância da aquisição da Seara, marca que representa a totalidade do negócio brasileiro de proteínas
da Cargill Inc., inclui, entre outros, 8 unidades industriais adicionando aproximadamente mais 17,0 mil
toneladas de produtos processados e industrializados de aves e suínos, um terminal portuário privativo em
Itajaí (SC), subsidiárias na Europa e na Ásia e uma força de trabalho com cerca de 20 mil colaboradores.
Com esta adição, que deverá ser concluída neste ano de 2009, a Marfrig estará consolidada como um dos
maiores players globais no setor de alimentos.
Através da aquisição de 51% do Grupo Zenda, empresa com sede no Uruguai e unidades comerciais na
Argentina, México, Estados Unidos, Alemanha, África do Sul, Chile, Hong Kong e China, a Marfrig passou a
atuar também de forma robusta no mercado global de couro acabado e cortado, com grandes clientes nos
setores automobilístico, aeronáutico e de tapeçaria
Com 12 novos arrendamentos firmados com plantas anteriormente operadas pelos frigoríficos Margen S.A.
e Mercosul S.A., elevamos em 8,8 mil cabeças de gado/dia nossa capacidade de abate e em 1,7 mil
toneladas de produtos industrializados/mês. Também entraram em operação no 3T09 a unidade de carne
de perus em Caxias do Sul e a de abate de bovinos em Capão do Leão, ambas no Estado do Rio Grande
do Sul, gerando mais de 1.200 novos empregos diretos.
Firmamos com o Grupo Martins (Martins Comércio e Serviços de Distribuição S/A, Smart Varejos e Banco
Triângulo) uma parceria comercial que tem como objetivo a busca de ganhos comuns nos canais de
distribuição e logística de ambos os grupos e no atendimento de clientes de varejo (restaurantes, açougues
e supermercados).
O crescimento da Companhia exige o investimento contínuo no desenvolvimento de nossos profissionais.
Para tanto, concluiremos até 31 de dezembro de 2009 um amplo programa de avaliação das competências
de nossos gestores, visando conciliar o perfil profissional com as novas competências requeridas pela
nossa Companhia.
Realizamos no final de julho último o 2º Encontro Estratégico do Grupo Marfrig, com os Diretores Executivos
corporativos e das divisões. Nessa oportunidade, traçamos nossos desafios para os próximos anos e
promovemos a integração e interação entre as divisões e áreas da Companhia.
3
4. Acreditamos que o trabalho em equipe nos fortalece e permite vencer os grandes desafios que temos pela
frente. A troca de informação, a colaboração e a melhoria contínua de tudo o que fazemos são atitudes
sempre encorajadas na nossa Organização. Com a sinergia entre as áreas, acreditamos que poderemos
superar as metas, e não apenas alcançá-las.
A Companhia revisou o Código de Ética, documento que norteia o trabalho dos nossos 70 mil
colaboradores. A nova versão está disponível em nosso website de Relações com Investidores e contém a
visão, a missão e os valores da Organização, além de um guia prático que procura orientar os
colaboradores frente a situações do dia-a-dia.
Como parte da nossa estratégia de crescimento sustentável, continuamos a investir em ações de
responsabilidade social e de preservação do meio ambiente. De forma pioneira, e em conjunto com o
Greenpeace, a Marfrig promoveu a elaboração de critérios socioambientais e de monitoramento para
impedir o desmatamento do Bioma Amazônia pela expansão da pecuária. Este trabalho culminou com a
assinatura de um compromisso público da Marfrig, de outras empresas do setor e da ABRAS - Associação
Brasileira dos Supermercados, de não adquirir animais e produtos oriundos de fornecedores envolvidos em
desmatamentos.
Por fim, enfatizamos que nosso objetivo na Marfrig é aprimorar continuamente a qualidade dos nossos
produtos e serviços, com o propósito de atender e superar as expectativas de nossos clientes, mantendo
uma estratégia de diversificação de riscos e agregando valor de forma sustentável à Companhia e aos seus
acionistas.
Marcos Antonio Molina dos Santos
Presidente da Marfrig Alimentos S.A.
4
5. INDICADORES OPERACIONAIS
3T08 2T09 3T09
1. Receita Bruta 1.641.710 2.572.357 2.537.709
2. Receita Líquida 1.523.593 2.403.992 2.402.600
3. Lucro Bruto 284.968 324.211 367.829
4. Lucro Operacional (61.437) 489.709 274.933
5. Lucro Líquido (52.685) 405.039 200.497
6.EBITDA 171.451 183.394 272.528
7. Margem EBITDA 11,3% 7,6% 11,3%
INDICADORES DE LIQUIDEZ
3T08 2T09 3T09
1. Caixa 1.172.213 1.284.370 1.277.089
2. Liquidez Corrente 2,11 1,73 1,97
3. Liquidez Seca 1,55 1,12 1,29
ENDIVIDAMENTO
3T08 2T09 3T09
1. Dívida Bruta 3.298.002 4.524.718 4.594.865
2. Dívida Líquida (*) 2.125.789 3.240.348 3.317.776
3. Dívida Líquida / EBITDA (LTM) 3,79 3,36 3,11
(*) Dívida Líquida não considera Arrendamento – Leasing operacional contraído antes da promulgação da Deliberação CVM nº 554/08 para
efeito do cálculo dos “Covenants” mencionados na Nota 16 das Notas explicativas.
Projeções Empresariais de Resultados - GUIDANCE
Demonstramos abaixo os resultados efetivamente alcançados até o momento comparados com o valor
mínimo do Guidance fornecido ao mercado em 19 de março de 2009:
Resultados Atingidos Atingimento Acumulado
Guidance 2009
(9M09) s/ patamar inferior
R$ 10,5 bilhões
Receita Líquida ³ R$ 7,06 bilhões 67,6%
R$ 12,0 bilhões
R$ 840 milhões
EBITDA¹ R$ 619,5 milhões 73,7%
R$ 1.200 milhões
8%
Margem EBITDA 8,78% 110,0%
10%
CAPEX² R$ 220 milhões R$ 339,3 milhões 154,2%
1 Lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações
2 Guidance não incluía aquisições, resultados atingidos incluem aquisições até o fechamento do 3T09
3 Principais premissas cambiais utilizadas: R$ 2,30/USD e USD 1,50/Libra Esterlina
5
6. Segue abaixo a capacidade nominal de produção no 1T10 após a finalização da aquisição das empresas da
Seara Alimentos:
Abate Industrializados
Bovinos Capacidade Diária Plantas Bovinos Capacidade Mensal Plantas
Brasil 22.350 22 Brasil 11.970 5
Argentina 3.900 5 Argentina 5.103 5
Uruguai 3.900 4 Uruguai 5.618 3
Total Bovinos 30.150 31 EUA 210 1
Total Bovinos 22.901 14
Frangos Capacidade Diária Plantas
Brasil 2.423.000 14 Aves & Suínos Capacidade Mensal Plantas
Europa 646.000 3 Brasil 30.481 10
Total Frangos 3.069.000 17 Europa 11.214 9
Total Frangos 41.695 19
Perus Capacidade Diária Plantas
Brasil 30.000 1 COURO Capacidade Mensal Plantas
Brasil 115.500 1
Suínos Capacidade Diária Plantas Uruguai 84.000 4
Brasil 10.400 4 Argentina 42.000 1
África do Sul 21.000 1
Ovinos Capacidade Diária Plantas Total 262.500 7
Brasil 1.000 1
Uruguai 5.400 2
Chile 3.000 1
Total 9.400 5
Capacidade pós -
Crescimento
expansão
30,150¹ +41%
3,096,000¹ +78%
10,400¹ +148%
30,000¹ -
9,400¹ -
Couro 262.500 3 733%
Produtos (1) Cabeças/dia
64.595² +40,4% (2) Toneladas /Mês
Processados
(3) Peles/Mês
6
7. Desempenho Operacion
Desempenho Operacional
l
Considerando a aquisição da SEARA e o arrendamento das 12 plantas de bovinos e a compra da Zenda
operamos uma base diversificada com 92 plantas e escritórios distribuídos em 13 países conforme
demonstrado abaixo:
92 Número de plantas
e escritórios
8
2 1
1
2
3
1
1
50
2
3
9 9
O ambiente global durante o 3T09 foi caracterizado pela contínua desvalorização do dólar norte-americano
frente a outras moedas. No trimestre o Real valorizou-se 8,9% em relação ao dólar que encerrou o trimestre
cotado a R$ 1,7781/US$ contra R$ 1,9516/US$ no 2T09 (com relação ao dólar médio houve uma
valorização de 9,9% do Real frente ao dólar). A libra esterlina encerrou o período cotada a £/US$1,5984
apreciada em 2,9% no período contra £/US$1,6463 (a cotação média do trimestre foi de £/US$1,6012
contra £/US$1,5542 no 2T09 valorização de 2,9%).
Os mercados domésticos mantiveram-se estáveis em termos de volume em face desse cenário cambial,
com um reajuste médio de preços de aproximadamente 1,4% nos mercado internos onde atuamos.
Para os mercados externos observamos uma queda nos preços médios na ordem de 4,7%, influenciados
pela recuperação ainda lenta do mercado internacional e em boa parte pela desvalorização cambial ocorrida
no período (no 3T09 a receita atrelada a outras moedas representou aproximadamente 70,3% da receita do
grupo). Parte dessa desvalorização cambial foi compensada pela venda a canais mais rentáveis, pelo
aumento das vendas no “Food Service” no Brasil, pelo crescimento das vendas nos mercado externos, pelo
aumento das exportações da Argentina e pela melhoria operacional na Europa.
Os destaques no volume de venda foram as unidades da Argentina com 8,4% de crescimento sobre o 2T09
impulsionado por 46,1% de aumento nas exportações e por 1,7% no mercado interno e o desempenho do
Brasil que aumentou seu volume em 3,4% explicado pelo aumento das vendas de “Food Service”, Suínos e
Bovinos no mercado interno. Não podemos deixar de mencionar o desempenho da Europa, que mesmo
apresentando decréscimo de 5,7% no volume vendido, apresentou uma melhora operacional substancial e
dobrando as margens registradas desde que assumimos a operação.
7
8. Bovinos
Brasil - No 3T09 atingimos 384,0 mil cabeças abatidas, um aumento de 6,7% comparado ao trimestre
anterior, aumentando a utilização da capacidade no Brasil e ocupando o espaço de “market share” deixado
por outros frigoríficos que reduziram ou encerraram suas atividades. Encerramos o trimestre com
aproximadamente 55% da utilização de capacidade nas plantas de Bovinos, não considerando as novas
plantas arrendadas no Brasil que entrarão em operação a partir do 4T09.
Food Service – O volume vendido no “Food Service” aumentou em 8,5% no 3T09 se comparado com o
2T09, demonstrando o acerto do momento para implementar a estratégia de aumento de utilização de
capacidade de Bovinos no Brasil.
Argentina – O volume vendido na Argentina aumentou 8,4% devido principalmente ao aumento de 46,1%
no volume de exportação daquele país. Esse aumento explica-se principalmente pelo retorno das
exportações para a Rússia que passaram a representar 16,4% das exportações da Argentina contra 6,3%
no 2T09. Na Argentina no 4T09 entra em produção a nova fábrica de salsichas que dobrou a capacidade
instalada naquele país aumentando a penetração dos produtos industrializados da Quickfood.
Uruguai – Nesse trimestre o abate de bovinos aumentou 26,6% se comparado com o 3T08 mas decresceu
7,4% se comparado com o 2T09, em função da redução no período de entressafra característica do ciclo
anual de gado de pastagem naquela região.
No 3T09, a utilização da capacidade das operações de bovinos (Brasil, Argentina e Uruguai) foi de 55,5%
ante 53,4% no trimestre anterior, com nova aceleração de abate em Setembro após Agosto/09 registrar um
abate menor por impacto inicial da valorização cambial no volume a ser exportado.
Aves
Brasil - A operação de aves no Brasil aumentou seu abate em 12,1% se comparado com o 2T09 e
aumentou em 46,0% se comparado com o 3T08. O volume se comparado com o 2T09 manteve-se estável
Nesse trimestre mudamos o direcionamento de nossas vendas aumentando nossos volumes exportados em
8,8% se comparado ao trimestre anterior e compensando uma retração no volume vendido no mercado
interno da ordem de 6,6%. As operações com carne de peru tiveram início no final de Agosto/09.
Europa – O abate de aves na Europa decresceu 1,6% em relação ao trimestre anterior, registrando no
entanto substancial melhora no desempenho operacional. Desde que assumimos a operação na Europa
com pequenos ajustes operacionais, ganhos de sinergias e com a implementação de melhores práticas
conseguimos mais do que dobrar a margem EBITDA que atingiu 7,3% no 3T09.
A Marfrig continua focada no aumento do fornecimento de aves das unidades do Brasil para a produção de
produtos processados e industrializados e com a venda de carne bovina cozida e fatiada através da Divisão
Europa (Moy Park), eliminando gargalos na produção e dando continuidade ao ganho de sinergias na
operação da Europa.
Suínos – A volume vendido de suínos registrou aumento de 18,4% se comparado com o 2T09 e de 16,3%
se comparado com o 3T08, devido principalmente ao mercado interno que registrou aumento de 27,2% no
volume vendido se comparado com o 2T09.
Ovinos
O volume da operação de ovinos no 3T09 registrou queda sazonal de 47,3% se comparado ao 2T09, pois o
abate de cordeiros na região da Patagônia no Chile decresce com a aproximação do clima frio de inverno,
permanecendo ativos somente os abates no Uruguai e no Brasil (operação iniciada em maio de 2009).
8
9. A tabela abaixo mostra o desempenho do abate e a capacidade consolidada no 3T09. A capacidade de
abate de aves foi aumentada em 11% no Brasil do 3T para o 4T09:
Var % Var % Capacidade
ABATE 3T08 2T09 3T09
3T09 X 2T09 3T09 X 3T08 de Abate
Bovinos 621.272 682.262 711,163 4,2% 14,5% 1.281.833
Suínos 228.952 243.507 264.137 8,5% 15,4% 279.300
Aves 47.579.674 103.771.629 109.906.791 5,9% 131,0% 105.620.157
Ovinos 35.526 86.973 45.819 -47,3% 29,0% 81.600
9
10. Desempenho Econômico e Financeiro
Desempenho Econômico e Financeiro
Receita Operacional Líquida
A Receita Líquida no 3T09 foi de R$ 2.402,6 milhões, crescendo 57,7% se comparada ao 3T08 (R$ 1.523,6
milhões) e permanecendo estável se comparada ao 2T09 (R$ 2.403,9 milhões). No trimestre foram
vendidas 543,8 mil toneladas, representando um aumento de 2,1% no volume vendido em relação ao 2T09.
Os destaques no volume de venda foram as unidades da Argentina com 8,4% de crescimento sobre o 2T09
impulsionada por 46,1% de aumento nas exportações, o desempenho do Brasil que aumentou seu volume
em 3,4% explicado pelo aumento do Food Service, Suínos e Bovinos no mercado interno.
O gráfico abaixo mostra a participação de cada divisão na receita líquida da Companhia.
Por Divisão - 3T08 Por Divisão - 2T09 Por Divisão - 3T09
3,0%
Bovinos Brasil
Food Service - Brasil
16,1% 21,9%
29,8% 23,5%
34,9% 32,2% Suínos e industrializados
- Brasil
5,3% Aves e industrializados -
20,1% 5,8% Brasil
3,3% Argentina
9,0% 3,4%
13,7% 9,6%
15,1% 10,5% 14,2% Uruguai
10,4% 11,3%
6,8% Europa
A Europa foi o principal destino das exportações da Marfrig representando 37,4% de todas as exportações
do grupo por Oriente Médio com 19,5% e Rússia com 17,3%. A Marfrig continua com a estratégia de não
exportar mais de 20% de seu volume para um único país e não exportar mais do que 20% desse volume
para um único cliente.
Destinos das Exportações consolidadas - 3T09
1,4% 0,4%
3,2%
8,4% 17,3%
5,5%
7,1%
19,5% 37,4%
Rússia Europa
Oriente Médio América Central / América do Sul
NAFTA Ásia
África Austália
Outros
A receita líquida de Bovinos - Brasil atingiu R$ 563,9 milhões no 3T09 aumentado 7,2% em relação ao
2T09 e 24,0% em relação ao 3T08. O volume vendido atingiu 138,2 mil toneladas e cresceu
respectivamente 1,9% e 27,8% se comparado às 135,6 mil toneladas no 2T09 e às 108,1 mil toneladas
registradas no 3T08. A estratégia adotada foi desenvolver canais de venda objetivando ganho gradativo de
“market share” ocupando o espaço deixado pela redução de atividade de outros frigoríficos no Brasil, com o
mercado interno forte no Brasil.
10
11. O volume no mercado interno cresceu 6,5% se comparado ao 2T09 e 20,6% no mercado externo no
trimestre. Os preços médios aumentaram 5,2%, atingindo R$ 4,08/kg comparados aos R$ 3,88/kg. Os
preços de exportação caíram em média 8,2% no trimestre como conseqüência da desvalorização do câmbio
de 9,9%% no 3T09 contra o 2T09.
A Rússia foi o principal destino das exportações dessa divisão com 30,4%, seguido por Europa (23,8%),
Oriente Médio (14,7%) e America Central e América do Sul (14,5%). A abertura das Exportações segue
demonstrada no Gráfico abaixo.
Bovinos Brasil - 3T09
1,6% 1,2% Rússia
Europa
6,9% Oriente Médio
6,9%
30,6% América Central /
América do Sul
NAFTA
14,2%
Ásia
África
14,8%
23,9% Austália
Outros
A receita líquida do “Food Service” aumentou 9,6% atingindo R$ 140,1 milhões contra R$ 127,8 milhões
no 2T09 explicada pelo aumento no volume vendido de 8,5% associado ao aumento dos preços médios de
1,0%, atingindo R$ 6,17/kg contra R$ 6,11/kg no 2T09.
A receita líquida de produtos Suínos aumentou 1,5% no 3T09, registrando R$ 81,1 milhões contra R$ 79,8
milhões no 2T09. Houve aumento no volume vendido de 18,4% no 3T09 se comparado com o 2T09, no
entanto, os preços médios caíram 14,2% sendo 16,5% no mercado interno e 1,8% no mercado externo.
A receita líquida da operação de Frangos (Brasil) registrou um aumento de 3,3% no 3T09 (R$ 340,8
milhões) se comparada com o 2T09 (R$ 329,9 milhões). Os volumes aumentaram 0,2% no 3T09 se
comparados com o 2T09 (6,6% de redução no mercado interno e 8,8% de aumento mercado no externo)
registrando 113,8 mil toneladas contra 113,5 mil toneladas registradas no 2T09. O aumento da receita é
explicado pelo aumento dos preços médios em 3,1% no 3T09 se comparados ao 2T09 (2,8% no mercado
interno e 0,1% no mercado externo).
O Oriente Médio continuou sendo o principal destino das exportações de Frangos, Suínos e Industrializados
representando 48,6% das exportações dessa Divisão seguido por Europa com 13,5% e Rússia com 12,8%.
A abertura das exportações segue demonstrada abaixo:
Frangos, Suínos e industrializados
3,4%
2,5% Rússia
Europa
12,8%
11,9% Oriente Médio
América Central /
4,0% 13,5%
América do Sul
3,0% NAFTA
Ásia
África
48,6%
Austália
Outros
A receita líquida da Divisão Argentina atingiu R$ 271,2 milhões no 3T09, um aumento de 8,5% se
comparado com o 2T09 (R$ 250,0 milhões). Esse aumento é devido ao aumento de 46,1% no volume de
exportação da Argentina explicado pelo retorno da Rússia que passou a representar 16,4% das exportações
11
12. da Argentina contra 6,3% no 2T09. A Europa continuou sendo o principal destino da carne Argentina com
24,7% das exportações seguido por Oriente médio com 11,1% e a Ásia com 14,5%.
Abaixo gráfico com a abertura das exportações da Argentina.
Argentina
Rússia
Europa
16,4% Oriente Médio
20,4%
América Central /
0,8%
América do Sul
NAFTA
14,5% 24,7% Ásia
África
2,7%
9,4% 11,1% Austália
Outros
As vendas líquidas da Divisão Uruguai somaram R$ 230,9 milhões no 3T09, diminuindo 8,3% em relação
ao trimestre anterior. O volume cresceu 1,0% em média (sendo crescimento de 4,3% nas exportações e
decréscimo de 1,4% no mercado interno) atingindo 55,8 mil toneladas no 3T09. Com relação aos preços
médios observamos uma retração de 9,3% (15,7% para o mercado externo e aumento de 3,4% para o
mercado interno). O comportamento no trimestre foi impactado pela desvalorização cambial.
As exportações do Uruguai continuaram tendo como destino principal a Europa que representou 34,6% das
exportações no trimestre seguido por Rússia com 25,1%, NAFTA com 13,1% e Ásia com 10,6%.
Abaixo abertura das exportações do Uruguai.
Uruguai
Rússia
1,4% 0,2% Europa
0,0% Oriente Médio
10,6%
25,1% América Central /
América do Sul
13,0% NAFTA
Ásia
6,3%
África
8,9%
Austália
34,6%
Outros
A receita líquida da Divisão Europa foi de R$ 774,6 milhões apresentando um elevação de 1.591,2% se
comparada com os R$ 45,8 milhões registrados no 3T08 (explicado pela aquisição de Moy Park e das
operações da Europa que só foram consolidadas no resultado da Marfrig no 4T08) e uma redução de 7,6%
comparada ao 2T09 devido à queda no volume de 5,7% associado à queda de preços de 2,1% em relação
ao trimestre anterior. Essa redução explica-se pela à tradução cambial devido à desvalorização do dólar
norte-americano, que foi um pouco compensada pela valorização da libra e pela ainda gradual recuperação
das economias globais devido à crise econômica.
Mesmo com essa pequena redução na receita, volumes e preços médios explicados anteriormente, o
desempenho operacional da Europa vem melhorando substancialmente, surpreendendo nossas
expectativas estabelecidas em nosso orçamento de 2009.
12
13. Custo dos Produtos Vendidos - CPV
No 3T09 o CPV foi de R$ 2.034,8 milhões, representando uma diminuição de 2,2% se comprado com o
2T09 (R$ 2.079,8 milhões) e um aumento de 64,3% se comparado com o 3T08 (R$ 1.238,6 milhões). O
CPV representou 84,7% da Receita Líquida no 3T09 contra 86,5% no 2T09 apresentando melhoria de 18
p.b., explicado pela redução do custo da matéria-prima (gado no Brasil e Argentina e grãos).
O principal componente do Custo dos Produtos Vendidos no 3T09 continuou sendo a aquisição de matéria-
prima (bovinos, aves, suínos e grãos), que representou 66,3% do CPV, contra 66,7% em 2T09.
Abaixo resumo da abertura com os principais componentes do CPV
Var %. Var %.
CPV 3T08 2T09 3T09
3T09 / 2T09 3T09 / 3T08
Matéria-Prima 75,2% 66,7% 66,3% -0,6% 48,0%
Bovinos 58,3% 32,9% 33,6% 4,1% -1,4%
Frangos e Suínos 16,9% 33,8% 32,8% -5,2% 218,5%
Embalagens 3,3% 4,6% 4,8% 1,8% 140,6%
Energia Elétrica 1,5% 2,0% 2,1% 4,5% 139,5%
Desp. Dir + MOD (*) 10,0% 13,5% 23,4% 69,6% 285,1%
Desp. Indir + MOID (*) 6,1% 5,9% 6,1% 2,2% 64,7%
Outros 3,9% 7,3% -2,8% -201,1% -415,6%
TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% -5,5% 58,7%
(*) Despesas Diretas e Indiretas, Mão de Obra Direta e Indireta
A Marfrig continua focada na gestão do financiamento de capital de giro. Abaixo, os prazos médios em cada
um dos trimestres (acumulado no ano):
INDICADORES OPERACIONAIS 1T09 2T09 3T09
PMRE – Prazo Médio de Renovação de Estoques 94 94 93
PMRV – Prazo Médio de Recebimento de Vendas 32 35 34
PMPC – Prazo Médio de Pagamento de Compras (36) (36) (33)
PFCP – Prazo Médio de Financiamento –
91 93 94
Capital Próprio sem impostos
Margem Bruta e Lucro Bruto
No 3T09 o lucro bruto foi de R$ 367,8 milhões e cresceu 13,5% e 29,1% respectivamente em relação ao
2T09 e ao 3T08 (R$ 324,2 milhões e R$ 284,9 milhões). A margem bruta aumentou 180 p.b. se comparada
ao 2T09 (13,5%) atingindo 15,3% no 3T09 e diminuiu 340 p.b. contra o 3T09 (18,7%).
Com a queda nos preços de gado (Brasil e Argentina) e de grãos no período associado á estratégia de
canais de vendas mais rentáveis, com o aumento das exportações e com os mercados internos ainda fortes
a margem bruta mesmo com a desvalorização cambial apresentou-se melhor nesse trimestre. Continuamos
buscando as sinergias entre as operações com o objetivo de melhorar a “performance” da operação da
Marfrig.
Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A)
No 3T09 as despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 236,2 milhões, superiores em
4,3% em relação ao 2T09 e em 76,6% se comparadas ao 3T08.
As despesas representaram 9,8% da receita líquida no 3T09 contra 9,4% no 2T09 e 8,8% no 3T08,
mostrando que a Companhia vem mantendo sua estratégia de controle dos custos e despesas,
principalmente devido à integração das estruturas das unidades recentemente adquiridas e ao intercâmbio
de melhores práticas e à diluição de custos fixos.
13
14. EBITDA e Margem EBITDA
O EBITDA (ou LAJIDA) apresentado pela Marfrig no 3T09 foi de R$ 272,5 milhões, 48,6% superior ao
trimestre anterior (R$ 183,4 milhões) e 59,0% superior ao mesmo período de 2008 (R$ 171,5 milhões). A
margem EBITDA atingiu 11,3%, superando em 370 pontos-base a margem do trimestre anterior (7,6%) e
mantendo-se estável com relação ao 3T08 (11,3%).
Nesse trimestre a Companhia incorporou R$ 68,8 milhões em benefícios fiscais provenientes da nova
legislação de parcelamento especial (Novo REFIS), efeito esse não recorrente na linha de outras
receitas/despesas não operacionais. Caso esse benefício não fosse aproveitado, o EBITDA da Marfrig no
3T09 ficaria em R$ 203,7 milhões, superior em 10,7% e 18,5% respectivamente se comparado com o 2T09
e 3T08. A margem EBITDA seria de 8,5 % superior em 80 p.b. e inferior em 280 p.b. se comparada com o
2T09 e 3T08 respectivamente.
O ambiente global durante o 3T09 foi caracterizado pela contínua desvalorização do dólar norte-americano
frente a outras moedas. No trimestre o Real valorizou-se 8,9% em relação ao dólar que encerrou o trimestre
cotado a R$ 1,7781/US$ contra R$ R$ 1,9516/US$ no 2T09 (com relação ao dólar médio houve uma
valorização de 9,9% do Real frente ao dólar). A libra esterlina encerrou o período cotada a £/US$1,5984
apreciada em 2,9% no período contra £/US$1,6463 (a cotação média do trimestre foi de £/US$1,6012
contra £/US$1,5542 no 2T09 valorização de 2,9%).
Mesmo diante desse cenário a Marfrig manteve sua estratégia de otimização de seus canais de distribuição,
com vendas mais rentáveis direcionando mais vendas aos mercados externos onde atua, com alta
participação de produtos industrializados de valor adicionado em sua receita e ganhos de sinergias com as
empresas adquiridas.
Resultado Financeiro Líquido (Receita/Despesas Financeiras)
O trimestre foi marcado como já mencionado acima pela valorização do Real frente ao Dólar norte-
americano. A moeda norte-americana encerrou o trimestre cotada a R$ 1,7781 contra R$ 1,9516 no
trimestre anterior, representando uma desvalorização de 8,9% no período. Como a Companhia possui a
maior parte de seu endividamento em dólar norte-americano aproximadamente 74,6% no final do 3T09 e
72,4% no trimestre anterior, o efeito da apreciação da moeda brasileira gerou uma variação cambial ativa de
R$ 188,8 milhões, o que fez com que a Companhia encerrasse o trimestre com um resultado financeiro
positivo de R$ 68,7 milhões. Segue abaixo a abertura do resultado financeiro:
Var. % Var. %
3T08 2T09 3T09
3T09 x 2T09 3T09 x 3T08
Receitas financeiras 50.376 35.006 47.852 36,7% -5,0%
Despesas financeiras (97.645) (123.516) (167.445) 35,6% 71,5%
Variação cambial ativa 201.581 502.576 188.872 -62,4% -6,3%
Efeito da variação cambial - conversão 21.741
Variação cambial passiva (380.370) (42.227) (605) -98,6% -99,8%
RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS (204.317) 371.839 68.674 -81,5% -133,6%
A Marfrig não pratica operações alavancadas de derivativos ou instrumentos similares que não objetivem
proteção mínima de sua exposição a outras moedas, com a política conservadora de não assumir
operações que possam comprometer sua posição financeira.
Com aproximadamente 76,8% de nossa receita líquida sendo originada de outra moeda que não o Real
brasileiro, a Marfrig possui um “hedge” natural para fazer frente aos vencimentos de suas futuras obrigações
em moeda estrangeira. A Companhia também mantém uma sólida política financeira, com manutenção de
elevado saldo de caixa e aplicações financeiras de curto prazo em instituições de primeira linha.
Lucro Líquido e Margem Líquida
O lucro líquido de R$ 200,4 milhões no trimestre reverteu o prejuízo de R$ 52,7 milhões no 3T08 e elevou o
lucro acumulado no ano, agregando resultado ao lucro de R$ 405,0 milhões registrado no 2T09. A margem
14
15. líquida no período foi de 8,3%, contra –3,5% no 3T08 e 16,8% no 2T09. No acumulado até o 3T09 o lucro
foi de R$ 567,4 milhões, crescendo 1362,4% se comparado aos R$ 38,8 milhões do mesmo período em
2008.
O resultado líquido no 3T09 foi impactado positivamente pela valorização do Real frente ao Dólar norte-
americano no período, e pelo aumento nos volumes exportados do Grupo.
Endividamento Consolidado -
O endividamento financeiro total da Companhia (*) ao final do 3T09 era de R$ 4.594,8 milhões, contra R$
4.524,7, milhões no trimestre anterior, representando um aumento de 1,6% no período. O endividamento
era composto por R$ 1.187,3 milhões em dívidas de curto prazo (ou 25,8% do total, comparado a 27,9% no
trimestre anterior) e R$ 3.407,5 milhões em dívidas de longo prazo (ou 74,2 % do total, comparado a 72,1%
no trimestre anterior).
Ao final do trimestre, o endividamento bruto estava composto de 25,4% em moeda nacional (27,6% no
2T09) e 74,6% em moeda estrangeira (72,4% no 1T09). As novas operações de financiamento da Marfrig
permitiram substituir dívidas tanto em R$ quanto em US$ por linhas mais baratas fazendo com que o custo
médio da dívida em US$ atingisse 7,5% a.a em moeda estrangeira contra 7,7% no 2T09 e 10,89% a.a
contra 11,01% a.a. no 2T09 em Real. O custo médio total da dívida caiu para 8,39% no 3T09 comparado a
8,61% no 2T09. A queda no custo da dívida associado a valorização do Real frente ao Dólar gerou uma
redução das despesas financeiras da ordem de R$ 45,3 milhões em relação ao trimestre anterior.
A dívida líquida da Marfrig em 30 de Setembro de 2009 totalizou R$ 3.317,7 milhões, 2,4% superior à dívida
do trimestre anterior (R$ 3.240,3 milhões). A relação Dívida Líquida/EBITDA nos últimos 12 meses no
trimestre ficou em 3,11x, conforme mostra o quadro abaixo:
ENDIVIDAMENTO
3T08 2T09 3T09
1. Dívida Bruta (*) 3.298.002 4.524.718 4.594.866
2. Dívida Líquida (*) 2.125.789 3.240.348 3.317.777
3. Dívida Líquida / EBITDA (LTM) 3,79 3,36 3,11
(*) Dívidas Bruta e Líquida não consideram Arrendamento – Leasing operacional contraído antes da promulgação da Deliberação CVM nº
554/08 para efeito do cálculo dos “Covenants” mencionados na Nota 16 das Notas explicativas.
15
16. EMPRÉSTIMOS fornecemos detalhamento de nosso endividamento em 30.09.2009 (em R$ mil):
Abaixo E FINANCIAMENTOS
Consolidado
Taxa média Prazo médio
ponderada de ponderado de Saldo Saldo
Linha de Crédito Encargos (% a.a.) juros (a.a.) venc. (anos) 30.09.09 30.06.09
Moeda nacional
FINAME TJLP + Taxa Fixa 6,99 2,01 6.487 7.700
BNDES Exim TJLP + Taxa Fixa 10,18 0,01 6.362 25.501
BNDES Finem TJLP + 1,80 8,05 3,39 11.758 12.565
FINEP TJLP + 1% 7,25 4,06 33.380 30.094
NCE Taxa fixa+%CDI 11,29 1,29 1.018.276 1.001.934
Capital de Giro (R$) Taxa fixa+%CDI 8,54 0,47 76.455 146.691
Nota de Crédito Rural (R$) Taxa Fixa 6,8 0,35 11.183 25.158
Pré-Pagamento (juros) %CDI 10 0,25 805 0
Outros 0 2.227
Total moeda nacional 10,89 1.164.706 1.251.870
Moeda estrangeira
ACC (US$) Taxa Fixa + V.C. 7,2 0,54 510.543 695.970
Financiamento Parque Industrial Libor+Taxa Fixa +
(US$) V.C 3,74 2,33 23.823 28.216
Libor+Taxa Fixa +
Pré-pagamento (US$) V.C 6,81 4,53 1.653.131 1.063.759
Cesta de Moedas
BNDES Exim (US$) + Taxa Fixa 11,53 0,01 1.376 6.026
Bonds (US$) Taxa Fixa + V.C 9,63 7,19 673.475 722.300
Cesta de Moedas
BNDES Finem + 1,30 8,90 3,39 2.416 2.730
%CDI+Taxa
Fixa+V.C
NCE (US$) (US$)+Libor 8,52 2,25 406.618 450.636
Swap Prêmio + V.C 7.545 0
Capital de Giro (US$) Taxa Fixa + Libor 5,15 2,98 19.509 43.751
Capital de Giro (Pesos) Unidade Fomento 5,1 0,3 496 1.128
Empréstimo Bancário (US$) Taxa Fixa 3,5 2,03 45.888 48.079
PAE (US$) Taxa Fixa 5,4 0,2 9.254 14.561
Financiamentos (US$) Taxa Fixa 8,06 0,6 2.798 87.131
Conta Garantida (US$) Libor + Taxa Fixa 2,27 0,2 25.343 108.560
Outros Taxa Fixa - 1
Obrigações Negociáveis Taxa Fixa 6,69 4,11 47.944 -
Total moeda estrangeira 7,5 3.430.159 3.272.848
Total do endividamento 8,39 4.594.865 4.524.718
Passivo Circulante 1.187.324 1.260.148
Passivo Não Circulante 3.407.541 3.264.570
16
17. Quanto ao cronograma de vencimento da dívida consolidada, segue detalhamento:
MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA
3T09 2T09 3T09 2T09
3T09 215.167 3T09 237.149
4T09 80.370 23.094 4T09 203.563 158.416
1T10 139.353 7.708 1T10 210.920 355.362
2T10 171.002 170.725 2T10 89.051 92.527
3T10 135.246 3T10 166.819
2010 203.008 407.242 2010 123.007 187.592
2011 407.864 401.212 2011 589.183 638.749
2012 11.316 10.726 2012 556.711 392.244
2013 8.156 7.603 2013 450.314 283.260
2014 3.597 3.597 2014 312.651 124.266
2015 3.597 3.597 2015 85.325 87.283
2016 1.199 1.199 2016 651.554 716.000
TOTAL 1.164.707 1.251.870 TOTAL 3.430.158 3.272.848
Obs.: O detalhamento completo do endividamento da Marfrig está disponível na Nota Explicativa 16 do ITR 3T09.
Derivativos
A posição de derivativos em aberto em 30 de Setembro de 2009 é apresentada abaixo:
30.09.09 30.06.09
Contraparte Valor de
do valor referência Valor Valor a Valor a
Instrumento Vencimento A receber A pagar principal (nocional) Justo pagar(1) pagar
Swap Taxa Juros 2/8/2012 Libor maior 2,02% Libor menor 2,02% BB Londres 16.800 29.872 (195) (74)
Swap Taxa Juros 25/2/2011 Libor maior 1,83% Libor menor 1,83% BB Londres 20.000 35.562 (277) (74)
Swap Taxa Juros 22/2/2012 Libor maior 2,08% Libor menor 2,08% BB Londres 30.000 53.343 (404) (161)
Swap Taxa Juros 14/2/2013 Libor maior 2,4% Libor menor 2,4% BB Londres 39.500 70.235 (421) 179
Swap Taxa Juros 20/3/2013 Libor maior 2,38% Libor menor 2,38% BB Londres 10.500 18.670 (114) 48
Swap Taxa Juros 6/3/2015 Libor maior 2,18% Libor menor 2,18% BB Londres 75.000 133.358 (65) 1.070
Swap Taxa Juros 24/12/2012 Libor maior 2,10% Libor menor 2,10% BB Londres 30.000 53.343 (372) (272)
221.800 394.383 (1.848) 716
30.09.09 30.06.09
Contraparte Valor de
do valor referência Valor Valor a Valor a
Instrumento Vencimento A receber A pagar principal (nocional) Justo pagar(2) pagar
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,17% no período Bradesco 200.000 355.620 (1.372)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,03% no período Bradesco 100.000 177.810 (608)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,03% no período Bradesco 50.000 88.905 (304)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,03% no período Bradesco 100.000 177.810 (608)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,03% no período Bradesco 100.000 177.810 (608)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,25% no período Bradesco 50.000 88.905 (253)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,25% no período Bradesco 50.000 88.905 (253)
Opção de compra 04/01/10 US$ msior 1,88 3,26% no período Bradesco 50.000 88.905 (254)
700.000 1.244.670 (4.260) 0
(1) O valor a pagar informado é apurado através do método "market-to-market" (MTM), que consiste em apurar o valor futuro com base
nas condições contratadas e determinar o valor presente com base nas curvas de mercado, extraídas da base de dados da Bloomberg
e da BM&FBOVESPA.
(2) Operação de Opção de Compra - Valor referente ao prêmio proporcional até 30/09/09
17
18. A Companhia contratou operações de “swap”, não especulativos para minimizar os efeitos das mudanças
nas taxas de juros na liquidação de suas operações de empréstimos e financiamentos.
Também foram contratadas opções de compra de dólar norte-americano no valor de USD 700 milhões ao
valor de R$ 1,88 /USD como hedge cambial do pagamento da aquisição da empresa SEARA Alimentos
quando de sua efetivação,
No período findo em 30 de setembro de 2009, o resultado financeiro líquido com derivativos totalizou uma
receita de R$ 9.269, sendo R$ 8.469 relativos às despesas e R$ 17.738 relativo às receitas líquidas.
Os ativos e passivos registrados em 30 de setembro de 2009 com base nas operações com derivativos, as
quais têm o objetivo de proteção patrimonial, estão demonstrados abaixo:
Controladora Consolidado
30/09/09 30/06/09 30/09/09 30/06/09
Swap (7.545) 368 (7.545) 368
(7.545) 368 (7.545) 368
A Administração entende que os resultados obtidos com estas operações de derivativos atendem à
estratégia de gerenciamento de risco adotada pela Companhia.
Investimentos
No trimestre foram investidos R$ 172,5 milhões na construção, manutenção, modernização e/ou expansão
de nossas plantas. No ano, o investimento acumulado é de R$ 339,3 milhões.
Investimentos Consolidados
3T08 4T08 1T09 2T09 3T09
Atividades de investimentos
Investimentos (pagto. Aquis. Ant.) (113.144) (413.430) (160.676) (26.289) (3.452)
CAPEX – Aplic. ativo imobilizado (66.178) (85.623) (74.297) (89.844) (172.566)
Ativo Intangível / Ágio/Diferido (909.209) (389) (112) (1.817)
INVESTIMENTO TOTAL (179.322) (1.408.262) (74.686) (116.245) (177.835)
A Marfrig Alimentos S.A. desembolsou no 3T09 R$ 3,4 milhões em pagamentos referentes a aquisições de
empresas no Brasil e no exterior realizadas nos anos de 2007 e 2008.
O resultado do fluxo de caixa das atividades de investimento totalizou R$ 177,7 milhões conforme
apresentado no quadro 4 das notas explicativas. As aplicações no Ativo Imobilizado (CAPEX) atingiram R$
339,3 milhões no ano.
18
19. Situação Patrimonial e Mercado de Capitais -
O capital social subscrito e integralizado da Marfrig em 30 de setembro de 2009 era constituído por
267.943.954 ações ordinárias (MRFG3) onde 135.162.784 ações ou 50,44% estão sobre o controle da MMS
Participações S.A., empresa controlada por Marcos Antonio Molina dos Santos e Márcia Aparecida Pascoal
Marçal dos Santos, cada qual com 50% de participação. Há atualmente 132.141.164 ações ou 49,3% do
capital social em circulação ("free float") no mercado.
Estrutura Acionária – Grupo Marfrig
MMS Participações S.A.
27,1%
Tesouraria
50,4% BNDESPAR
7,5% OSI
14,7% Outros
0,2%
A Companhia é listada no segmento de Novo Mercado da Bovespa e participa das carteiras teóricas do IBrX
– Índice Brasil Bovespa, IGC – Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, ITAG – Índice
de Ações com Tag Along, INDX – Índice do Setor Industrial, SMLL – Índice Small Caps e ICON – Índice de
Consumo.
No ano de 2009 (02 de janeiro a 23 de outubro), as ações da Marfrig estiveram presentes em 100% dos
pregões e tiveram uma valorização de 180,0%. No dia 23 de outubro, as ações da Companhia encerraram
cotadas a R$ 21,00. No mesmo período, o Ibovespa apresentou valorização de 61,6%.
O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da Marfrig no ano de 2009, comparando com o
desempenho do Ibovespa:
Valorização em 12meses (até 23/out): 23/out
R$ 21,00
MRFG3: + 96,6%
23/out
IBOVESPA: + 92,4% 65.058 pts
23/out
33.818 pts
23/out
R$ 10,68
MRFG3 Ibovespa
Em 23 de outubro de 2009, o Valor de Mercado (Market Capitalization) da Marfrig era de R$ 5,63 bilhões
enquanto que o Valor da Firma (Enterprise Value) era de R$ 8,94 bilhões. O gráfico abaixo mostra a
evolução do Market Cap e Enterprise Value no ano de 2009:
19
20. 23/out
R$ 8.945
23/out
R$ 6.103
23/out
R$ 5.627
23/out
R$ 2.862
Market Capitalization Enterprise Value (EV)
A Marfrig divulgou fato relevante em 23 de setembro de 2009 comunicando aos seus acionistas e ao mercado
em geral que naquele dia protocolou na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (“ANBID”), nos
termos do convênio celebrado entre a ANBID e a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) referente ao
Procedimento Simplificado para os Registros de Ofertas Públicas de Distribuição de Valores Mobiliários nos
Mercados Primário ou Secundário, o pedido de registro de distribuição pública primária de ações ordinárias de
emissão da Companhia (“Oferta”)
A realização da Oferta estará sujeita às condições favoráveis do mercado de capitais nacional. Será publicado
oportunamente Aviso ao Mercado, nos termos do disposto no Artigo 53 da Instrução CVM 400, de 29 de
dezembro de 2003, conforme alterada, contendo informações sobre:
a) as demais características da Oferta;
b) os locais para obtenção do prospecto preliminar;
c) as datas estimadas e locais de divulgação da Oferta; e
d) as condições e o procedimento da Oferta e o período de coleta de intenções de
investimentos.
A realização da Oferta estará sujeita às condições favoráveis do mercado de capitais e terá início após a
concessão do devido registro pela CVM.
Governança Corporativa
O Grupo Marfrig está comprometido com os mais elevados padrões de Governança Corporativa, fazendo
parte do Novo Mercado da Bovespa e seguindo as melhores práticas de relacionamento e transparência com
acionistas, parceiros e colaboradores.
As ações da Marfrig garantem aos seus titulares os seguintes direitos:
- direito de voto nas Assembléias Gerais da Companhia, onde a cada ação corresponderá um voto;
- direito ao dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% do lucro líquido
ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações;
- direito de alienação de suas ações (“tag along”) em oferta pública a ser efetivada pelo acionista
controlador ou pelo Grupo Marfrig, em caso de cancelamento do registro de companhia aberta e somente pelo
acionista controlador em caso de cancelamento de listagem no Novo Mercado.
O Conselho de Administração da Marfrig é atualmente composto por 7 membros, sendo 4 membros efetivos e
3 Conselheiros Independentes.
A Companhia dispõe de 4 comitês instalados de apoio ao Conselho de Administração, com reuniões mensais
com ações tomadas pela Companhia como melhores práticas de Governança Corporativa, sendo nomeados
como coordenadores os seguintes Conselheiros:
20
21. a) Comitê de Auditoria: Sr. Marcelo Maia de Azevedo Correa,
b) Comitê Financeiro: Sr. Carlos Geraldo Langoni e
c) Comitê de Remuneração, Recursos Humanos e Governança Corporativa: Sr. Antonio
Maciel Neto;
d) Comitê de Assessoramento Comercial: Sr. David G. McDonald
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
A Companhia, seus administradores, e membros do conselho de administração obrigam-se a resolver, por
meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada, ou
oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos das disposições
contidas no Contrato de participação no Novo Mercado, no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, no
Estatuto Social, na Lei das Sociedades por Ações, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional,
pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nos regulamentos da BM&FBOVESPA, nas demais normas
aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, nas Cláusulas Compromissórias e no
Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, conduzida em conformidade com este
último Regulamento.
21
22. ANEXO I - DADOS FINANCEIROS – GRUPO MARFRIG – CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009
em milhares de reais
Var. % Var. %
3T08 2T09 3T09
3T09 x 2T09 3T09 x 3T08
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.641.710 2.572.357 2.537.709 -1,3% 54,6%
Mercado interno 869.131 1.658.420 1.617.598 -2,5% 86,1%
Mercado externo 772.579 913.936 920.111 0,7% 19,1%
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (118.117) (168.365) (135.109) -19,8% 14,4%
Impostos sobre vendas (77.005) (86.761) (72.370) -16,6% -6,0%
Devoluções e abatimentos (41.112) (81.604) (62.739) -23,1% 52,6%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.523.593 2.403.991 2.402.600 -0,1% 57,7%
Custo dos produtos vendidos (1.238.625) (2.079.781) (2.034.771) -2,2% 64,3%
% receita Líquida -81,3% -86,5% -84,7% -180 p.b -340 p.b
LUCRO BRUTO 284.968 324.211 367.829 13,5% 29,1%
Margem bruta 18,7% 13,5% 15,3% 180 p.b -340 p.b
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (142.088) (206.341) (161.570) -21,7% 13,7%
Comerciais (94.078) (154.317) (160.626) 4,1% 70,7%
Administrativas e gerais (39.657) (72.153) (75.566) 4,7% 90,5%
Outras receitas (despesas) operacionais (8.353) 20.129 74.621 270,7% -993,3%
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS 142.880 117.870 206.259 75,0% 44,4%
INFLACIONÁRIOS E FINANCEIROS
RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS (204.317) 371.839 68.674 -81,5% -133,6%
Receitas financeiras 50.376 35.006 47.852 36,7% -5,0%
Despesas financeiras (97.645) (123.516) (167.445) 35,6% 71,5%
Variação cambial ativa 201.581 502.576 188.872 -62,4% -6,3%
Efeito da variação cambial - conversão 21.741
Variação cambial passiva (380.370) (42.227) (605) -98,6% -99,8%
LUCRO OPERACIONAL (61.436) 489.708 274.933 -43,9% -547,5%
-4,0% 20,4% 11,4% -43,8% -383,8%
Margem operacional
(1.988) (4.803) (1.784) -62,9% -10,3%
Participação dos minoritários
(63.367) 484.905 273.149 -43,7% -531,1%
LUCRO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS
7.124 (57.630) (54.413) -5,6% -863,8%
Imposto de renda
Contribuição social 3.559 (22.237) (18.238) -18,0% -612,5%
LUCRO ANTES DA REVERSÃO DE JUROS SBRE (52.684) 405.038 200.497 -50,5% -480,6%
CAPITAL PRÓPRIO
(52.684) 405.038 200.497 -50,5% -480,6%
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
-3,5% 16,8% 8,3% -850.p.b 1.180 p.b.
Margem Líquida
(0,2583) 1,5117 0,7499 -50,5% N/A
LUCRO POR AÇÃO - R$
171.451 183.394 272.528 48,6% 59,0%
EBITDA
11,3% 7,6% 11,3% 370 p.b. N/A
Margem EBITDA
28.571 65.525 66.270 1,1% 131,9%
Depreciação/amortização
22
23. MARFRIG ALIMENTOS S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009
(Em milhares de R$)
Var. Var.
3T08 2T09 3T09
3T09 x 2T09 3T09 x32T08
ATIVO CIRCULANTE 3.750.103 4.795.303 4.852.368 1,2% 29,4%
Disponibilidades 178.482 363.824 310.725 -14,6% 74,1%
Aplicações financeiras 993.731 920.546 966.364 5,0% -2,8%
Valores a receber de clientes nacionais 557.736 690.808 662.238 -4,1% 18,7%
Valores a receber de clientes internacionais 478.045 296.563 304.266 2,6% -36,4%
Estoques de produtos e mercadorias 996.644 1.679.832 1.672.708 -0,4% 67,8%
Impostos a recuperar 528.940 796.143 888.311 11,6% 67,9%
Despesas do exercício seguinte 2.516 38.675 38.612 -0,2% 1434,6%
Outros valores a receber 14.009 8.912 9.144 2,6% -34,7%
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 679.657 389.168 342.151 -12,1% -49,7%
Aplicações financeiras 3.730 1.949 1.844 -5,4% -50,6%
Depósitos compulsórios 17.088 24.277 24.041 -1,0% 40,7%
Títulos a receber 620.274 1.540 1.546 0,4% -99,8%
Tributos diferidos 32.049 285.943 221.223 -22,6% 590,3%
Tributos a recuperar 3.289 50.858 60.050 18,1% 1725,9%
Outros valores a receber 3.227 24.601 33.448 36,0% 936,4%
PERMANENTE 2.450.277 4.151.856 4.186.574 0,8% 70,9%
Investimentos 1.040.181 1.281 1.223 -4,5% -99,9%
Imobilizado 1.395.108 2.175.559 2.282.783 4,9% 63,6%
Intangível 1.962.368 1.890.530 -3,7%
Diferido 14.988 12.648 12.038 -4,8% -19,7%
TOTAL DOS ATIVOS 6.880.037 9.336.327 9.381.093 0,5% 36,4%
0
PASSIVO CIRCULANTE 1.779.760 2.777.072 2.465.647 -11,2% 38,5%
Fornecedores 343.544 804.410 748.206 -7,0% 117,8%
Pessoal, encargos e benefícios sociais 218.626 315.964 208.134 -34,1% -4,8%
Impostos, taxas e contribuições 240.792 234.322 146.029 -37,7% -39,4%
Empréstimos e financiamentos 772.657 1.260.148 1.187.324 -5,8% 53,7%
Arrendamentos a Pagar 0 61.721 58.877 -4,6% #DIV/0!
Título a pagar 23.151 12.847 32.884 156,0% 42,0%
Outras obrigações 180.990 87.661 84.193 -4,0% -53,5%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.874.805 3.751.862 4.078.593 8,7% 41,9%
Empréstimos e financiamentos 2.525.345 3.264.570 3.407.541 4,4% 34,9%
Arrendamento a Pagar 0 117.184 103.526 -11,7%
Impostos, taxas e contribuições 68.240 93.744 287.433 206,6% 321,2%
Impostos diferidos 99.615 103.313 95.133 -7,9% -4,5%
Provisões 87.698 93.236 48.127 -48,4% -45,1%
Outros Títulos a Pagar 78.410 79.815 136.832 71,4% 74,5%
Participação dos minoritários 15.497 14.462 15.207 5,2% -1,9%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.225.472 2.792.931 2.821.646 1,0% 26,8%
Capital social 2.111.374 2.559.718 2.559.718 0,0% 21,2%
Gastos na Emissão de Ações (34.079) (34.079) 0,0%
Reserva de Lucros 85.571 155.061 157.122 1,3% 83,6%
Reserva legal 3.217 3.217 3.217 0,0% 0,0%
Retenção de lucros 95.283 164.810 164.809 0,0% 73,0%
Ações em tesouraria (12.929) (12.966) (10.904) -15,9% -15,7%
Ajustes de avaliação patrimonial 0 (286.878) (462.953) 61,4%
Ajustes acumulados de conversão 0 32.236 34.468 6,9%
Lucro (Prejuízo) do Exercício 28.527 366.873 567.370 54,7% 1888,9%
TOTAL DOS PASSIVOS 6.880.037 9.336.327 9.381.093 0,5% 36,4%
23
24. FLUXO DE CAIXA
FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009
em milhares de reais
Fluxo de Caixa (Milhares de R$) 1T09 2T09 3T09 Acumulado 2009
Atividades Operacionais
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (38.166) 405.039 200.497 567.370
ITENS DE RESULTADO QUE NÃO AFETAM O CAIXA 167.113 (255.601) 46.245 (42.243)
Depreciação 54.590 57.081 57.539 169.210
Amortização 8.026 8.443 8.730 25.199
Participação minoritária no resultado 664 4.803 1.784 7.251
Provisão para Contingências 12.434 842 7.497 20.773
Tributos Diferidos (46.419) 60.788 58.905 73.274
Variação cambial sobre financiamentos 3.268 (492.226) (186.335) (675.293)
Variação cambial demais contas de ativo e passivo 34.627 31.877 (1.933) 64.571
Despesas de juros sobre dívidas financeiras 96.134 69.000 92.319 257.453
Despesas de juros sobre arrendamento financeiro 5.304 5.063 6.616 16.983
Baixa no Ativo Imobilizado (1.515) (1.272) 1.123 (1.664)
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS (43.208) (264.861) (216.903) (524.972)
Contas a Receber de Clientes 100.273 (121.356) 18.717 (2.366)
Estoques (52.641) (61.709) 2.182 (112.168)
Depósitos Judiciais (72) (834) 232 (674)
Pessoal, Encargos e Benefícios Sociais 23.499 29.856 (101.385) (48.030)
Fornecedores 19.503 35.602 (57.575) (2.470)
Tributos (87.987) (50.902) (36.088) (174.977)
Títulos a receber e a pagar 1.855 (32.455) (7.043) (37.643)
Outras Contas Ativas e Passivas (47.638) (63.063) (35.943) (146.644)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 85.739 (115.423) 29.839 155
Atividades de Investimentos
Investimentos (160.676) (26.289) (3.452) (190.417)
Variação cambial sobre Investimentos 30.573 (30.573) - -
Aplicações em Ativo Imobilizado (74.297) (89.844) (172.566) (336.707)
Variação cambial do ativo imobilizado 7.203 (7.203) - -
Aplicações no Ativo Intangível (389) (112) (1.728) (2.229)
Variação cambial do ativo intangível 4.898 (4.898) - -
Aplicações no Diferido - - (89) (89)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (192.688) (158.919) (177.835) (529.442)
Atividades de Financiamentos - - - -
Empréstimos e Financiamentos 180.880 488.638 179.522 849.040
Empréstimos Obtidos 876.572 945.058 1.173.254 2.994.884
Empréstimos Liquidados (695.692) (456.420) (993.732) (2.145.844)
Arrendamento a pagar (17.875) (14.030) (18.798) (50.703)
Arrendamentos Obtidos 2.042 2.906 7.006 11.954
Arrendamentos liquidados (19.917) (16.936) (25.804) (62.657)
Ações em Tesouraria 104 104
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 163.005 474.608 160.828 798.441
Variação cambial sobre Caixa equivalente de caixa (2.638) (40.978) (20.113) (63.729)
FLUXO DE CAIXA DO PERÍODO 53.418 159.288 (7.281) 205.425
Caixa, Contas Bancárias e Aplicações de Liquidez Imediata
Saldo Final 1.125.082 1.284.370 1.277.089 1.277.089
Saldo Inicial 1.071.664 1.125.082 1.284.370 1.071.664
VARIAÇÃO NO PERÍODO 53.418 159.288 (7.281) 205.425
24