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ESCLEROSE MÚLTIPLA    Doenças e Desequilíbrios do Sistema Imunitário Autores: Francisco Capucha, nº10, 12ºA Jonas Ventura, nº16, 12º A
A Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.  Trata-se uma doença inflamatória crónica desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras. O que é a Esclerose Múltipla? ESCLEROSE MÚLTIPLA
Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal. Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas.  É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível. O que é a Esclerose Múltipla? ESCLEROSE MÚLTIPLA
Esclerose Múltipla Surto/Remissão (Recorrente Remissiva) A forma mais comum de Esclerose Múltipla. (60% dos casos). Os doentes sofrem de “surtos" seguidos por períodos de remissão com recuperação completa ou quase completa.  Os surtos podem ocorrer separados por semanas, meses, ou mesmo anos, sem acumulação de incapacidade, mas com o passar do tempo podem tornar-se mais numerosos e intensos.  Esta forma não é muito debilitante, apesar de os doentes poderem entrar mais tarde numa fase progressiva.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
Esclerose Múltipla Secundariamente Progressiva Este tipo de Esclerose Múltipla resulta da evolução da forma anterior (Surto/Remissão), por isso se chama secundariamente progressiva (cerca de 25% dos casos).  Nesta fase, os doentes continuam a ter surtos mas a recuperação torna-se incompleta, originando uma deterioração progressiva da condição física ao longo do tempo.   A continuação da progressão ocorre independentemente dos surtos e a incapacidade global aumenta gradualmente com o tempo, apesar de a velocidade de progressão da doença ser imprevisível.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
Esclerose Múltipla Primariamente Progressiva Os doentes cuja incapacidade se agrava continuamente sem surtos, remissão ou recuperação, sofrem de Esclerose Múltipla primariamente progressiva.  Esta forma é comum em doentes que sofreram os seus primeiros sintomas após os 40 anos de idade (cerca de 15% dos doentes com Esclerose Múltipla).  É a forma mais incapacitante da doença e mais problemática quanto ao tratamento.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
Lesões no cérebro podem provocar:  Visão dupla;  Visão turva; Perda da Percepção das cores. Falta de força e de sensibilidade nos membros;  Falta de controlo dos movimentos finos das mãos;  Desequilíbrio;  Alterações na memória;  Fadiga;  Sintomas ESCLEROSE MÚLTIPLA De lesões da espinal-medula pode resultar: Entorpecimento e fraqueza dos membros;   Perturbações da bexiga;  Espasticidade;   Rigidez e sensação de membros pesados;  Dormência, dores, comichão;  Dificuldades de locomoção;
A Esclerose Múltipla continua a ser um dos mistérios da medicina, não é uma doença evitável ou curável, embora neste momento já existam medicamentos que, apesar de não curarem, modificam de forma benéfica a sua evolução.             O nosso organismo tem um sistema de defesa - sistema imunitário - que destrói os vírus e as bactérias, e se este sistema se "engana” e começa a atacar as células do próprio corpo. Neste caso, a lesão da mielina surge por haver produção de auto-anticorpos que a atacam.   O que diz a ciência? ESCLEROSE MÚLTIPLA Há um padrão de pessoas susceptíveis de contrair a Esclerose Múltipla, nomeadamente os adultos jovens, uma vez que os sintomas são habitualmente mais evidentes entre os 20 e os 40 anos de idade.  A Esclerose Múltipla ocorre poucas vezes em pessoas com menos de 15 e com mais de 50 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres do que nos homens.
Tratamentos ESCLEROSE MÚLTIPLA O tratamento adequado para a EM começa por manter um bom estado de saúde geral, prosseguir uma vida activa, uma alimentação equilibrada, repouso suficiente, de modo a sentir-se bem, mantendo a forma física e psíquica. É também fundamental um programa de exercícios e ginástica muscular, na medida em que, ajuda os doentes a recuperarem dos surtos e a diminuir a tensão muscular.  Em virtude da evolução da EM ser imprevisível uma reavaliação médica periódica é fundamental.  Relaxantes musculares são também imprescindíveis pois permitem reduzir a tensão dos músculos e melhorar os movimentos.  Nos últimos anos utilizam-se diversos fármacos que actuam no sistema imunitário, chamados imunomoduladores, que ajudam a modificar a alteração da doença.
A maioria das fibras nervosas está envolvida por uma bainha isolante constituída por gorduras, denominada mielina, a qual actua de forma a acelerar  a condução dos impulsos.  A bainha de mielina contém interrupções chamadas "nós" de "Ranvier". Ao saltar de "nó" em "nó", a condução do impulso torna-se muito mais rápida do que se tivesse de ser efectuada ao longo de todo o comprimento da fibra nervosa.  A perda de bainha de mielina que envolve o nervo origina o atraso (ou mesmo bloqueio) da transmissão dos impulsos nervosos.  Uma área onde a mielina foi destruída é denominada lesão ou placa. Este atraso de condução nervosa e o "curto-circuito" dos impulsos nervosos provocados pelas lesões, originam vários sintomas relacionados com a actividade do sistema nervoso.  A importância da Mielina ESCLEROSE MÚLTIPLA
Bibliografia  ESCLEROSE MÚLTIPLA     A pesquisa baseou-se essencialmente em angariar informação  no website da Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM).    O vídeo foi retirado do website Youtube, tendo sido criado pelo user “pinkci”, a 3 de Dezembro de 2008 http://www.anem.org.pt/menu-anem/esclerosemultipla.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-tipos.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-sintomas.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-tratamento.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-ciencia.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-mielina.htm http://www.youtube.com/watch?v=Mp1t2XYtKlw

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Esclerose Múltipla

  • 1. ESCLEROSE MÚLTIPLA Doenças e Desequilíbrios do Sistema Imunitário Autores: Francisco Capucha, nº10, 12ºA Jonas Ventura, nº16, 12º A
  • 2.
  • 3.
  • 4. A Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Trata-se uma doença inflamatória crónica desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras. O que é a Esclerose Múltipla? ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 5. Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal. Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas. É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível. O que é a Esclerose Múltipla? ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 6. Esclerose Múltipla Surto/Remissão (Recorrente Remissiva) A forma mais comum de Esclerose Múltipla. (60% dos casos). Os doentes sofrem de “surtos" seguidos por períodos de remissão com recuperação completa ou quase completa. Os surtos podem ocorrer separados por semanas, meses, ou mesmo anos, sem acumulação de incapacidade, mas com o passar do tempo podem tornar-se mais numerosos e intensos. Esta forma não é muito debilitante, apesar de os doentes poderem entrar mais tarde numa fase progressiva.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 7. Esclerose Múltipla Secundariamente Progressiva Este tipo de Esclerose Múltipla resulta da evolução da forma anterior (Surto/Remissão), por isso se chama secundariamente progressiva (cerca de 25% dos casos). Nesta fase, os doentes continuam a ter surtos mas a recuperação torna-se incompleta, originando uma deterioração progressiva da condição física ao longo do tempo. A continuação da progressão ocorre independentemente dos surtos e a incapacidade global aumenta gradualmente com o tempo, apesar de a velocidade de progressão da doença ser imprevisível.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 8. Esclerose Múltipla Primariamente Progressiva Os doentes cuja incapacidade se agrava continuamente sem surtos, remissão ou recuperação, sofrem de Esclerose Múltipla primariamente progressiva. Esta forma é comum em doentes que sofreram os seus primeiros sintomas após os 40 anos de idade (cerca de 15% dos doentes com Esclerose Múltipla). É a forma mais incapacitante da doença e mais problemática quanto ao tratamento.  Tipos de Esclerose Múltipla ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 9. Lesões no cérebro podem provocar:  Visão dupla; Visão turva; Perda da Percepção das cores. Falta de força e de sensibilidade nos membros; Falta de controlo dos movimentos finos das mãos; Desequilíbrio; Alterações na memória; Fadiga; Sintomas ESCLEROSE MÚLTIPLA De lesões da espinal-medula pode resultar: Entorpecimento e fraqueza dos membros;  Perturbações da bexiga; Espasticidade;  Rigidez e sensação de membros pesados; Dormência, dores, comichão; Dificuldades de locomoção;
  • 10. A Esclerose Múltipla continua a ser um dos mistérios da medicina, não é uma doença evitável ou curável, embora neste momento já existam medicamentos que, apesar de não curarem, modificam de forma benéfica a sua evolução. O nosso organismo tem um sistema de defesa - sistema imunitário - que destrói os vírus e as bactérias, e se este sistema se "engana” e começa a atacar as células do próprio corpo. Neste caso, a lesão da mielina surge por haver produção de auto-anticorpos que a atacam.  O que diz a ciência? ESCLEROSE MÚLTIPLA Há um padrão de pessoas susceptíveis de contrair a Esclerose Múltipla, nomeadamente os adultos jovens, uma vez que os sintomas são habitualmente mais evidentes entre os 20 e os 40 anos de idade. A Esclerose Múltipla ocorre poucas vezes em pessoas com menos de 15 e com mais de 50 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres do que nos homens.
  • 11. Tratamentos ESCLEROSE MÚLTIPLA O tratamento adequado para a EM começa por manter um bom estado de saúde geral, prosseguir uma vida activa, uma alimentação equilibrada, repouso suficiente, de modo a sentir-se bem, mantendo a forma física e psíquica. É também fundamental um programa de exercícios e ginástica muscular, na medida em que, ajuda os doentes a recuperarem dos surtos e a diminuir a tensão muscular. Em virtude da evolução da EM ser imprevisível uma reavaliação médica periódica é fundamental. Relaxantes musculares são também imprescindíveis pois permitem reduzir a tensão dos músculos e melhorar os movimentos. Nos últimos anos utilizam-se diversos fármacos que actuam no sistema imunitário, chamados imunomoduladores, que ajudam a modificar a alteração da doença.
  • 12. A maioria das fibras nervosas está envolvida por uma bainha isolante constituída por gorduras, denominada mielina, a qual actua de forma a acelerar a condução dos impulsos. A bainha de mielina contém interrupções chamadas "nós" de "Ranvier". Ao saltar de "nó" em "nó", a condução do impulso torna-se muito mais rápida do que se tivesse de ser efectuada ao longo de todo o comprimento da fibra nervosa. A perda de bainha de mielina que envolve o nervo origina o atraso (ou mesmo bloqueio) da transmissão dos impulsos nervosos. Uma área onde a mielina foi destruída é denominada lesão ou placa. Este atraso de condução nervosa e o "curto-circuito" dos impulsos nervosos provocados pelas lesões, originam vários sintomas relacionados com a actividade do sistema nervoso.  A importância da Mielina ESCLEROSE MÚLTIPLA
  • 13.
  • 14. Bibliografia ESCLEROSE MÚLTIPLA A pesquisa baseou-se essencialmente em angariar informação no website da Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM). O vídeo foi retirado do website Youtube, tendo sido criado pelo user “pinkci”, a 3 de Dezembro de 2008 http://www.anem.org.pt/menu-anem/esclerosemultipla.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-tipos.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-sintomas.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-tratamento.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-ciencia.htm http://www.anem.org.pt/menu-anem/em-mielina.htm http://www.youtube.com/watch?v=Mp1t2XYtKlw