2. Há momentos na vida que todas as vigas mestras que asseguravam a nossa sustentação vêm abaixo e a casa cai, independente da nossa tácita recusa ou inaceitação. Há momentos na vida que ficamos sem saber para onde ir.
3. Que nada consegue nos alegrar, motivar ou seduzir e, em compasso de espera, vamos assistindo a fragmentação das nossas estruturas, agora transformadas em quimeras. Nestes momentos ( que têm o peso de uma eternidade),
4. Nada nem ninguém pode fazer nada por nós ... estamos definitivamente vazios e sós, porque até a Natureza se cala e Deus perde a fala, indiferente ao nosso torpor. Em meio à dor, esmiuçamos o que sobrou de nós.
5. Remexemos entre os escombros e descobrimos que algo ainda não morreu. Tênue e frágil, lá está uma pequena centelha de esperança, aguardando uma virada do destino, que certamente nos surpreenderá com novas alegrias ... e com tantos outros desatinos. [email_address]