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Comentário crítico à presença de referências a respeito da BE nos
                           relatórios da IGE

Sessão 6                                                             Actividade 2


Nos diferentes relatórios consultados, foi possível verificar a existência de menções às
bibliotecas escolares na sua dimensão física (serviço prestado e equipamentos
disponibilizados). Essas referências à BE são pontuais e surgem nos parâmetros relativos à
caracterização da Escola/Agrupamento; ao acompanhamento da actividade lectiva em
sala de aula; e à gestão de recursos humanos.

Deste facto, será possível deduzir que não existirá o devido (re)conhecimento, por parte
da IGE, da realidade da BE e dos documentos que lhe servem de suporte. Ao ser
evidenciada enquanto estrutura de «Prestação de Serviço Educativo», torna-se evidente o
longo caminho a percorrer para que esta adquira um valor real e reconhecido dentro da
organização escolar.

Nas considerações finais, a BE não é equacionada como um ponto forte ou como uma
oportunidade para levar a escola a melhorar a sua avaliação e assim fazer a diferença no
processo de ensino/aprendizagem.

Situação interessante é o facto de haver escolas com uma avaliação bastante positiva à
qual surge associada a existência de bibliotecas muito dinâmicas e integradas na
organização escolar. Porém, numa análise desses relatórios, não está perceptível o
trabalho de excelência levado a cabo pelas equipas responsáveis.

Outros relatórios de avaliação externa referem-se à BE apenas como um espaço
frequentado pelos alunos e onde são dinamizadas diversas actividades, todas importantes
para a formação de leitores e cujo objectivo é o contributo para a melhoria dos resultados
escolares.

Sendo assim, a aplicação do MABE, a sua divulgação nas escolas e a sua apropriação por
parte dos vários elementos da comunidade educativa trarão uma nova e necessária
visão/compreensão das BE. Espera-se que isto leve também a que os dados por ela
compilados e tratados altere a auto-avaliação das escolas/agrupamentos e
consequentemente melhore a perspectiva adoptada pela IGE - que os seus relatórios
passem a reflectir o trabalho desenvolvido pelas equipas responsáveis e o seu impacto
junto dos alunos.

Portanto, como se aproximam novos tempos, mantém-se também o optimismo, sempre
cientes de que o que se conseguir levará o seu tempo, até porque as práticas de avaliação
da BE, baseadas em evidências, são muito recentes, para além de que não tem existido
nas escolas/agrupamentos uma cultura de auto-avaliação nos moldes pretendidos. Na
verdade, é fundamental manter uma visão estratégica e estabelecer metas quantificáveis
e avaliáveis e em muito é da responsabilidade das equipas das bibliotecas fazer com a
comunidade educativa e a IGE reconheçam a BE como parte integrante de um projecto

                                                           Emília F. G. Monteiro, Dezembro 2009 |
educativo. Importa sobretudo que apresentação inicial da escola à IGE mencione o
impacto desta estrutura enquanto recurso de melhoria no sucesso educativo dos alunos.
Só assim a equipa inspectiva direccionará as entrevistas dos diversos painéis
contemplando a inclusão da BE. Aos poucos se vão trilhando novos caminhos e ganhando
novos territórios…

O que urge existir é uma outra dinâmica de trabalho e uma real articulação entre os
diferentes órgãos escolares, a RBE e a IGE.




                                                        Emília F. G. Monteiro, Dezembro 2009 |

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Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 

Comentario Crítico

  • 1. Comentário crítico à presença de referências a respeito da BE nos relatórios da IGE Sessão 6 Actividade 2 Nos diferentes relatórios consultados, foi possível verificar a existência de menções às bibliotecas escolares na sua dimensão física (serviço prestado e equipamentos disponibilizados). Essas referências à BE são pontuais e surgem nos parâmetros relativos à caracterização da Escola/Agrupamento; ao acompanhamento da actividade lectiva em sala de aula; e à gestão de recursos humanos. Deste facto, será possível deduzir que não existirá o devido (re)conhecimento, por parte da IGE, da realidade da BE e dos documentos que lhe servem de suporte. Ao ser evidenciada enquanto estrutura de «Prestação de Serviço Educativo», torna-se evidente o longo caminho a percorrer para que esta adquira um valor real e reconhecido dentro da organização escolar. Nas considerações finais, a BE não é equacionada como um ponto forte ou como uma oportunidade para levar a escola a melhorar a sua avaliação e assim fazer a diferença no processo de ensino/aprendizagem. Situação interessante é o facto de haver escolas com uma avaliação bastante positiva à qual surge associada a existência de bibliotecas muito dinâmicas e integradas na organização escolar. Porém, numa análise desses relatórios, não está perceptível o trabalho de excelência levado a cabo pelas equipas responsáveis. Outros relatórios de avaliação externa referem-se à BE apenas como um espaço frequentado pelos alunos e onde são dinamizadas diversas actividades, todas importantes para a formação de leitores e cujo objectivo é o contributo para a melhoria dos resultados escolares. Sendo assim, a aplicação do MABE, a sua divulgação nas escolas e a sua apropriação por parte dos vários elementos da comunidade educativa trarão uma nova e necessária visão/compreensão das BE. Espera-se que isto leve também a que os dados por ela compilados e tratados altere a auto-avaliação das escolas/agrupamentos e consequentemente melhore a perspectiva adoptada pela IGE - que os seus relatórios passem a reflectir o trabalho desenvolvido pelas equipas responsáveis e o seu impacto junto dos alunos. Portanto, como se aproximam novos tempos, mantém-se também o optimismo, sempre cientes de que o que se conseguir levará o seu tempo, até porque as práticas de avaliação da BE, baseadas em evidências, são muito recentes, para além de que não tem existido nas escolas/agrupamentos uma cultura de auto-avaliação nos moldes pretendidos. Na verdade, é fundamental manter uma visão estratégica e estabelecer metas quantificáveis e avaliáveis e em muito é da responsabilidade das equipas das bibliotecas fazer com a comunidade educativa e a IGE reconheçam a BE como parte integrante de um projecto Emília F. G. Monteiro, Dezembro 2009 |
  • 2. educativo. Importa sobretudo que apresentação inicial da escola à IGE mencione o impacto desta estrutura enquanto recurso de melhoria no sucesso educativo dos alunos. Só assim a equipa inspectiva direccionará as entrevistas dos diversos painéis contemplando a inclusão da BE. Aos poucos se vão trilhando novos caminhos e ganhando novos territórios… O que urge existir é uma outra dinâmica de trabalho e uma real articulação entre os diferentes órgãos escolares, a RBE e a IGE. Emília F. G. Monteiro, Dezembro 2009 |