O documento discute as ideias de Johann Pestalozzi e Allan Kardec sobre moral e religião. Kardec via o Espiritismo como uma evolução do ensino moral cristão, complementando-o com novas revelações sobre a vida após a morte recebidas através da doutrina espírita. Ele defendia que a moral espírita é essencialmente cristã e visa estabelecer um código moral universal.
3. IDÉIAS REVOLUCIONÁRIAS
“(...) tudo isso levou a Denizard Rivail a
conceber, desde os quinze anos de idade, a
idéia de uma reforma religiosa, com o
propósito de unificação das crenças. E
escreve Maurice Lachâtre (...) “lhe faltava o
elemento indispensável à solução do grande
problema, que só o Espiritismo lhe forneceu”.
(WANTUIL, Zêus X THIESEN, Fco. Allan Kardec – Vol. I, apud
Maurice Lachâtre “Nouveau Dictionnaire Universal”)
4. IDÉIAS REVOLUCIONÁRIAS
“(...) percebi, naqueles fenômenos, a
chave do passado e futuro da
Humanidade, a solução que eu
procurara em toda a minha vida. Era,
em suma, toda uma revolução nas
idéias e nas crenças.(...).”
(Allan Kardec – Obras Póstumas – FEB)
5. MORAL E RELIGIÃO
“Amemo-nos uns aos outros
e façamos aos outros o que
queríamos que nos fosse
feito.” Toda a religião, toda a
moral se encerram nestes
dois preceitos. Se eles fosse
seguidos no mundo, todos
seriam perfeitos.”
Allan Kardec
(1804-1869) (E.S.E. Cap. XIII-9)
6. “ – A moral é a regra da boa
conduta e portanto da distinção
entre o bem e o mal. Funda-se na
observância da lei de Deus. O
homem se conduz bem quando
faz tudo em vista o bem e para o
bem de todos, porque então
observa a lei de Deus.”
(“O Livro dos Espíritos”, questão 629)
7. “Todos os crimes
no clero, como
alhures, não
provam que a
religião seja inútil,
mas que muito
pouca gente tem
Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778)
religião.”
8. OS EVANGELHOS E O
ENSINO MORAL
“Podemos dividir as matérias contidas nos
Evangelhos em cinco partes: os atos comuns
da vida do Cristo; os milagres; as profecias;
as palavras que serviram para o
estabelecimento dos dogmas da Igreja; o
ensino moral. Se as quatro primeiras partes
têm sido objeto de discussões, a última
permanece inatacável.”
(Allan Kardec - E.S.E. – Introdução, I )
9. OS EVANGELHOS E O
ENSINO MORAL
“É o terreno em que todos os cultos
podem encontrar-se, a bandeira sob a
qual todos podem abrigar-se, por mais
diferentes que sejam as suas crenças.
Porque nunca foi objeto de disputas
religiosas, sempre e por toda a parte
provocadas pelos dogmas.”
(Allan Kardec - E.S.E. – Introdução, I )
10. A MORAL ESPÍRITA
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
“(...) reunimos nesta obra os trechos
que podem constituir, propriamente
falando, um código moral universal,
sem distinção de cultos.”
(Allan Kardec - E.S.E. – Introdução, I )
11. A MORAL ESPÍRITA
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
“Fizeste bem enfrentando as
questões de alta moral prática, do
ponto de vista dos interesses gerais,
dos interesses sociais e dos
interesses religiosos.”
(Allan Kardec – Obras Póstumas)
12. A MORAL ESPÍRITA
“Do ponto de vista religioso, o
Espiritismo tem por base as verdades
fundamentais de todas as religiões:
Deus, a alma, a imortalidade, as penas
e as recompensas futuras; mas ele é
independente de todo culto
particular.(...)” (Allan Kardec)
(O Espiritismo em sua Expressão mais Simples)
13. A MORAL ESPÍRITA
“Como moral, ele é essencialmente
cristão, porque a que ele ensina não é
senão o desenvolvimento e a aplicação
da do Cristo, a mais pura de todas, e
cuja superioridade não é contestada
por ninguém, (...) ora, a moral é para
uso de todo o mundo.” (Allan Kardec)
(O Espiritismo em sua Expressão mais Simples)
14. “A moral que os
Espíritos ensinam é
a do Cristo, pela
razão de que não há
outra melhor. Mas,
então, de que serve
o ensino deles, se
apenas repisam o
que já sabemos?”
(Allan Kardec – A Gênese – Cap. I,56)
15. Jesus – Jo 16:12-13
“Ainda tenho muito
que vos dizer, mas vós
não o podeis suportar
agora. Mas, quando
vier o Espírito da
Verdade, ele vos guiará
em toda a verdade. Não
falará de si mesmo,
mas dirá tudo o que
tiver ouvido.”
16. A MORAL ESPÍRITA E A
MORAL CRISTÃ
“O que o ensino dos Espíritos acrescenta à
moral do Cristo é o conhecimento dos
princípios que regem as relações entre os
mortos e os vivos, princípios que completam
as noções vagas que se tinham da alma, de
seu passado e do seu futuro, dando por
sanção à doutrina cristã as próprias leis da
Natureza.”
(Allan Kardec – A Gênese – Cap. I,56 )