O documento discute estratégias bioclimáticas para conforto ambiental, incluindo ventilação natural, resfriamento evaporativo, uso de massa térmica, aquecimento solar passivo e avaliação bioclimática. As estratégias visam integrar arquitetura e clima para melhorar o conforto térmico de forma passiva.
3. ÍNDICE
Introdução;
Estratégias Bioclímaticas;
Breve Histórico;
Carta Bioclímatica;
Avaliação Bioclímatica;
Conclusão;
Bibliografia.
4. Conforto Ambiental – Estratégias
Bioclímaticas
Lamberts, Dutra e Pereira (1997) afirmam que a
preocupação do homem com seu conforto é
diretamente proporcional à evolução
humanidade.
A SHRAE (1992) define conforto térmico como
“um estado de espírito que reflete satisfação com
o ambiente térmico que envolve a pessoa”.
5. Estratégias Bioclímaticas -
O que são?
As Estratégias Bioclimáticas são um conjunto de
regras ou medidas de caráter geral destinadas a
influenciarem a forma do edifício bem como os seus
processos, sistemas e componentes construtivos.
Fonte:http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/conforto-trmico/
6. Estratégias Bioclímaticas
Estas estratégias, corretamente utilizadas durante
a concepção do projeto da edificação, podem
proporcionar melhoras nas condições de conforto
térmico e redução no consumo de energia
(LAMBERTS et alii ,1997).
Fonte: http://amacedofilho.blogspot.com.br/2010/07/telhados-verdes-e-jardins-verticais.html
7. Estratégias Bioclímaticas
“Parece ser necessário desenvolver tipos de edificações
de um jeito no Egito, de outra forma na Hispânia, ainda
diferentemente em Pontus, bem como em Roma e
assim por diante de acordo com as propriedades
distintas de outras terras e regiões. Isto devido a que
em uma parte do mundo a Terra é superaquecida pela
ação do sol, enquanto em outra se situa bem distante
dele, assim como em uma outra parte ela se situa em
uma distância intermediária, (POLIÃO, 1999).”
10. Breve Histórico
Carta Bioclimática de Olgyay
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
11. Carta Bioclimática de Olgyay
(1963)
Olgyay, em 1963 que delimitou a relação entre clima
e projeto arquitetônico.
A carta foi a primeira representação gráfica a
mostrar a conexão entre clima e o conforto humano.
Ela simplesmente relacionava a temperatura de
bulbo seco com a umidade relativa.
Variáveis interdependentes: clima/ biologia/
tecnologia/ arquitetura.
12. Carta Bioclimática de Olgyay
(1963)
Baseada nesta relação, os irmãos Olgyay
propuseram uma zona de conforto e sugere
medidas corretivas para se atingir conforto quando
o ponto em estudo estiver fora da zona de conforto.
Essas medidas poderiam ser passivas ou ativas,
dependo dos parâmetros climáticos.
13. Breve Histórico
Carta Bioclimática para o Brasil
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
14. Carta Bioclimática para o Brasil
Desenvolvida por Givoni em 1991;
—Construída sobre o diagrama psicrométrico;
—É a mais adequada para o Brasil. Š Para países
em desenvolvimento;
Š Se baseia em temperaturas internas.
16. Zona de Conforto
Define-se Conforto Térmico como o estado mental
que expressa a satisfação do homem com o ambiente
térmico que o circunda.
. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
17. Zona de Conforto
Desta forma, pode-se
verificar que a sensação de
conforto térmico pode ser
obtida para umidade relativa
variando de 20 a 80% e
temperatura entre 18 e
29oC.
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
18. Ventilação
• A ventilação corresponde uma estratégia de
resfriamento natural do ambiente construído
através da substituição do ar interno (mais
quente) pelo externo (mais frio).
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
23. Resfriamento Evaporativo
• O resfriamento evaporativo é uma estratégia
utilizada para aumentar a umidade relativa do ar e
diminuir a sua temperatura.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
28. Massa Térmica para Resfriamento
A utilização de componentes construtivos com inércia
térmica (capacidade térmica) superior faz com que a
amplitude da temperatura interior diminua em relação a
exterior.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
31. Resfriamento Artificial
O resfriamento artificial deve ser utilizado
quando as estratégias de ventilação,
resfriamento evaporativo e massa térmica não
proporcionam as condições desejadas de
conforto.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
32. Umidificação
Recursos simples, como recipientes com água
colocados no ambiente interno podem aumentar
a umidade relativa do ar.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
33. Umidificação
A estratégia de umidificação é recomendada
quando a temperatura do ar apresenta-se menor
que 27 C e a umidade relativa abaixo de 20%
(EVANS & SCHILLER, 1988).
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
35. Massa Térmica e Aquecimento
Solar
• Neste caso, pode-se adotar componentes
construtivos com maior inércia térmica para
evitar perdas de calor.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
36. Massa Térmica e Aquecimento
Solar
Neste caso, pode-se adotar
componentes construtivos com
maior inércia térmica, além de
aquecimento solar passivo e
isolamento térmico, para evitar
perdas de calor, pois esta zona
situa-se entre temperaturas de
14 a 20 C.
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
37. Uso da Energia Solar e Inércia
Térmica no Forro para
Aquecimento
38. Aquecimento Solar Passivo
O aquecimento solar passivo deve ser
adotado para os casos com baixa temperatura
do ar.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
40. Aquecimento Artificial
Deve-se usar isolamento nas paredes e coberturas
dos ambiente aquecidos para se evitar perdas de
calor para o ambiente externo.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
41. Aquecimento Artificial
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Este tipo de estratégia deve
ser utilizado apenas em
locais extremamente frios,
com temperatura inferior a
aproximadamente 10,5 C.
44. Avaliação Bioclímatica
Para uma avaliação bioclímatica são necessários
os seguintes valores:
Temperatura média do ar;
—Temperatura média das máximas;
—Temperatura média das mínimas;
—Temperatura máxima absoluta;
—Temperatura mínima absoluta;
—Umidade relativa média.
45. Avaliação Bioclímatica
Para a construção da carta precisamos plotar
nela os dados de temperatura e umidade de
cada mês do ano.
46. Avaliação Bioclímatica
Utilizando a matriz da
carta bioclimática
determina-se o ponto
A: encontro da linha
vertical da Tme com
a curva da URme; se
os valores forem
“quebrados” faça uma
interpolação simples.
Repare na linha
tracejada horizontal:
ela indica a UA desse
ponto.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
48. Avaliação Bioclímaticas
Traça-se um segmento
horizontal (que passa
por A), determinando
suas extremidades B
(na linha vertical da
Tmi) e C (na linha
vertical da Tma); o
segmento BC
representa a variação
diária da temperatura,
ou seja, a amplitude
térmica diária.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
49. Avaliação Bioclímaticas
Ajusta-se a variação da
UA (usa-se, como
média, a variação de 3
g/kg ao longo do dia);
assim, o B desloca-se
para B’ e o C para C’
(na escala vertical da
UA), definindo o
segmento inclinado
B’C’ representativo do
mês em questão; a UA
aumenta com a
evaporação até no meio
da tarde e cai à noite.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
50. Avaliação Bioclímaticas
Em alguns casos
(quando a variação da
UA for maior que a média
adotada – 3g/kg) pode
ocorrer que o ponto B’,
mesmo depois de ser
“empurrado” para baixo,
fique “fora” da carta;
nesse caso “empurramo-
lo” até o limite desta e o
ponto C’ sobe o mesmo
tanto, mantendo-se a
“gangorra” simétrica e
coerente com a
metodologia proposta.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
51. Avaliação Bioclímaticas
Repetindo estes
procedimentos para
os doze meses do
ano, obtém-se doze
retas.
Cada intersecção
é uma nova zona.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
52. Conclusão
Existem algumas vantagens em se construir um
edifício bioclímatico, entre elas podemos destacar:
Por ser energeticamente mais eficiente, um edifício
biclímatico, possui uma classificação de Certificação
Energética A + ou A;
A melhoria da eficiência energética diminui a
necessidade de iluminação, ventilação e
climatização artificiais;
53. Conclusão
A utilização das energias renováveis e de
equipamentos eficientes leva à diminuição do
consumo de energia;
A sustentabilidade da contrução através da escolha
de materiais e técnicas com menor impacto
ambiental, em todo seu ciclo de vida, possui uma
maior durabilidade e necessita de menos
manutenção.