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CONFORTO AMBIENTAL
(ECV 304 - A)
Estratégias Bioclimáticas
COMPONENTES
 Franciny Metzker;
 Grazielle Clarino;
 Karoliny Martins;
 Larissa Matos;
 Tiago Andrade.
Fonte:http://engramos.blogs.sapo.cv/1079.html
ÍNDICE
 Introdução;
 Estratégias Bioclímaticas;
 Breve Histórico;
 Carta Bioclímatica;
 Avaliação Bioclímatica;
 Conclusão;
 Bibliografia.
Conforto Ambiental – Estratégias
Bioclímaticas
 Lamberts, Dutra e Pereira (1997) afirmam que a
preocupação do homem com seu conforto é
diretamente proporcional à evolução
humanidade.
 A SHRAE (1992) define conforto térmico como
“um estado de espírito que reflete satisfação com
o ambiente térmico que envolve a pessoa”.
Estratégias Bioclímaticas -
O que são?
 As Estratégias Bioclimáticas são um conjunto de
regras ou medidas de caráter geral destinadas a
influenciarem a forma do edifício bem como os seus
processos, sistemas e componentes construtivos.
Fonte:http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/conforto-trmico/
Estratégias Bioclímaticas
 Estas estratégias, corretamente utilizadas durante
a concepção do projeto da edificação, podem
proporcionar melhoras nas condições de conforto
térmico e redução no consumo de energia
(LAMBERTS et alii ,1997).
Fonte: http://amacedofilho.blogspot.com.br/2010/07/telhados-verdes-e-jardins-verticais.html
Estratégias Bioclímaticas
“Parece ser necessário desenvolver tipos de edificações
de um jeito no Egito, de outra forma na Hispânia, ainda
diferentemente em Pontus, bem como em Roma e
assim por diante de acordo com as propriedades
distintas de outras terras e regiões. Isto devido a que
em uma parte do mundo a Terra é superaquecida pela
ação do sol, enquanto em outra se situa bem distante
dele, assim como em uma outra parte ela se situa em
uma distância intermediária, (POLIÃO, 1999).”
Fonte:http://pominvest.blogspot.com.br/2011/05/arquitectura-bioclimatica-vantagens-e.html
Breve Histórico
 Carta Bioclimática de Olgyay
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Carta Bioclimática de Olgyay
(1963)
 Olgyay, em 1963 que delimitou a relação entre clima
e projeto arquitetônico.
 A carta foi a primeira representação gráfica a
mostrar a conexão entre clima e o conforto humano.
 Ela simplesmente relacionava a temperatura de
bulbo seco com a umidade relativa.
 Variáveis interdependentes: clima/ biologia/
tecnologia/ arquitetura.
Carta Bioclimática de Olgyay
(1963)
 Baseada nesta relação, os irmãos Olgyay
propuseram uma zona de conforto e sugere
medidas corretivas para se atingir conforto quando
o ponto em estudo estiver fora da zona de conforto.
 Essas medidas poderiam ser passivas ou ativas,
dependo dos parâmetros climáticos.
Breve Histórico
 Carta Bioclimática para o Brasil
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Carta Bioclimática para o Brasil
 Desenvolvida por Givoni em 1991;
 —Construída sobre o diagrama psicrométrico;
 —É a mais adequada para o Brasil. Š Para países
em desenvolvimento;
 Š Se baseia em temperaturas internas.
Carta Bioclimática
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Zona de Conforto
 Define-se Conforto Térmico como o estado mental
que expressa a satisfação do homem com o ambiente
térmico que o circunda.
. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Zona de Conforto
 Desta forma, pode-se
verificar que a sensação de
conforto térmico pode ser
obtida para umidade relativa
variando de 20 a 80% e
temperatura entre 18 e
29oC.
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Ventilação
• A ventilação corresponde uma estratégia de
resfriamento natural do ambiente construído
através da substituição do ar interno (mais
quente) pelo externo (mais frio).
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Ventilação
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Ventilação pela Cobertura
Ventilação Cruzada em Planta
Ventilação Cruzada Elevação
Resfriamento Evaporativo
• O resfriamento evaporativo é uma estratégia
utilizada para aumentar a umidade relativa do ar e
diminuir a sua temperatura.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Resfriamento Evaporativo
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Resfriamento Evaporativo
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Resfriamento Evaporativo Direto
com Microaspersão de Água no Ar
Resfriamento Indireto Através da
Cobertura
Massa Térmica para Resfriamento
 A utilização de componentes construtivos com inércia
térmica (capacidade térmica) superior faz com que a
amplitude da temperatura interior diminua em relação a
exterior.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Solo como Estratégia de Inércia
Térmica para Resfriamento
Sombreamentos
Resfriamento Artificial
 O resfriamento artificial deve ser utilizado
quando as estratégias de ventilação,
resfriamento evaporativo e massa térmica não
proporcionam as condições desejadas de
conforto.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Umidificação
 Recursos simples, como recipientes com água
colocados no ambiente interno podem aumentar
a umidade relativa do ar.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Umidificação
 A estratégia de umidificação é recomendada
quando a temperatura do ar apresenta-se menor
que 27 C e a umidade relativa abaixo de 20%
(EVANS & SCHILLER, 1988).
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Umidificação
Massa Térmica e Aquecimento
Solar
• Neste caso, pode-se adotar componentes
construtivos com maior inércia térmica para
evitar perdas de calor.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Massa Térmica e Aquecimento
Solar
 Neste caso, pode-se adotar
componentes construtivos com
maior inércia térmica, além de
aquecimento solar passivo e
isolamento térmico, para evitar
perdas de calor, pois esta zona
situa-se entre temperaturas de
14 a 20 C.
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Uso da Energia Solar e Inércia
Térmica no Forro para
Aquecimento
Aquecimento Solar Passivo
 O aquecimento solar passivo deve ser
adotado para os casos com baixa temperatura
do ar.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Uso Pleno da Radiação Solar para
o Aquecimento
Aquecimento Artificial
 Deve-se usar isolamento nas paredes e coberturas
dos ambiente aquecidos para se evitar perdas de
calor para o ambiente externo.
Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
Aquecimento Artificial
Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
 Este tipo de estratégia deve
ser utilizado apenas em
locais extremamente frios,
com temperatura inferior a
aproximadamente 10,5 C.
Aquecimento Artificial
Avaliação Bioclímatica
Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
Avaliação Bioclímatica
 Para uma avaliação bioclímatica são necessários
os seguintes valores:
 Temperatura média do ar;
 —Temperatura média das máximas;
 —Temperatura média das mínimas;
 —Temperatura máxima absoluta;
 —Temperatura mínima absoluta;
 —Umidade relativa média.
Avaliação Bioclímatica
 Para a construção da carta precisamos plotar
nela os dados de temperatura e umidade de
cada mês do ano.
Avaliação Bioclímatica
 Utilizando a matriz da
carta bioclimática
determina-se o ponto
A: encontro da linha
vertical da Tme com
a curva da URme; se
os valores forem
“quebrados” faça uma
interpolação simples.
Repare na linha
tracejada horizontal:
ela indica a UA desse
ponto.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
Avaliação Bioclímaticas
 Traçado as linhas dos 12 meses, deve-se
encontrar os pontos B e C.
Avaliação Bioclímaticas
 Traça-se um segmento
horizontal (que passa
por A), determinando
suas extremidades B
(na linha vertical da
Tmi) e C (na linha
vertical da Tma); o
segmento BC
representa a variação
diária da temperatura,
ou seja, a amplitude
térmica diária.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
Avaliação Bioclímaticas
 Ajusta-se a variação da
UA (usa-se, como
média, a variação de 3
g/kg ao longo do dia);
assim, o B desloca-se
para B’ e o C para C’
(na escala vertical da
UA), definindo o
segmento inclinado
B’C’ representativo do
mês em questão; a UA
aumenta com a
evaporação até no meio
da tarde e cai à noite.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
Avaliação Bioclímaticas
 Em alguns casos
(quando a variação da
UA for maior que a média
adotada – 3g/kg) pode
ocorrer que o ponto B’,
mesmo depois de ser
“empurrado” para baixo,
fique “fora” da carta;
nesse caso “empurramo-
lo” até o limite desta e o
ponto C’ sobe o mesmo
tanto, mantendo-se a
“gangorra” simétrica e
coerente com a
metodologia proposta.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
Avaliação Bioclímaticas
 Repetindo estes
procedimentos para
os doze meses do
ano, obtém-se doze
retas.
 Cada intersecção
é uma nova zona.
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
Conclusão
 Existem algumas vantagens em se construir um
edifício bioclímatico, entre elas podemos destacar:
 Por ser energeticamente mais eficiente, um edifício
biclímatico, possui uma classificação de Certificação
Energética A + ou A;
 A melhoria da eficiência energética diminui a
necessidade de iluminação, ventilação e
climatização artificiais;
Conclusão
 A utilização das energias renováveis e de
equipamentos eficientes leva à diminuição do
consumo de energia;
 A sustentabilidade da contrução através da escolha
de materiais e técnicas com menor impacto
ambiental, em todo seu ciclo de vida, possui uma
maior durabilidade e necessita de menos
manutenção.
Bibliografia
 http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/147.pdf
 http://www.jrrio.com.br/construcaosustentavel/pb-estrategias-
bioclimaticas.html
 http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
 http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161%20Aula%20
4%20%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20bioclim%C3%A1tica_0.pdf
 http://pominvest.blogspot.com.br/2011/05/arquitectura-bioclimatica-
vantagens-e.html#.UcYLHjvVDlQ
 http://www.fau.ufrj.br/apostilas/conforto/AMB2_20071_dia_16_03.pdf
 https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&c
ad=rja&ved=0CFgQFjAK&url=http%3A%2F%2Fprofessor.ucg.br%2FSiteDoce
nte%2Fadmin%2FarquivosUpload%2F812%2Fmaterial%2FCartaBioSimpGyn
.ppt&ei=48vGUcapLo349gSXtoDoCg&usg=AFQjCNGRUybyECgZHPLdBhiLg
HY3p8_X7g
 http://www.dissertacoes.poli.ufrj.br/dissertacoes/dissertpoli113.pdf
 https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/745608/1/dissertacao.pdf
 http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/dissertacoes/DISSER
TACAO_Sueli_Ferraz_de_Andrade.pdf
Obrigado
Pela
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Bioclima conforto

  • 1. CONFORTO AMBIENTAL (ECV 304 - A) Estratégias Bioclimáticas
  • 2. COMPONENTES  Franciny Metzker;  Grazielle Clarino;  Karoliny Martins;  Larissa Matos;  Tiago Andrade. Fonte:http://engramos.blogs.sapo.cv/1079.html
  • 3. ÍNDICE  Introdução;  Estratégias Bioclímaticas;  Breve Histórico;  Carta Bioclímatica;  Avaliação Bioclímatica;  Conclusão;  Bibliografia.
  • 4. Conforto Ambiental – Estratégias Bioclímaticas  Lamberts, Dutra e Pereira (1997) afirmam que a preocupação do homem com seu conforto é diretamente proporcional à evolução humanidade.  A SHRAE (1992) define conforto térmico como “um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa”.
  • 5. Estratégias Bioclímaticas - O que são?  As Estratégias Bioclimáticas são um conjunto de regras ou medidas de caráter geral destinadas a influenciarem a forma do edifício bem como os seus processos, sistemas e componentes construtivos. Fonte:http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/conforto-trmico/
  • 6. Estratégias Bioclímaticas  Estas estratégias, corretamente utilizadas durante a concepção do projeto da edificação, podem proporcionar melhoras nas condições de conforto térmico e redução no consumo de energia (LAMBERTS et alii ,1997). Fonte: http://amacedofilho.blogspot.com.br/2010/07/telhados-verdes-e-jardins-verticais.html
  • 7. Estratégias Bioclímaticas “Parece ser necessário desenvolver tipos de edificações de um jeito no Egito, de outra forma na Hispânia, ainda diferentemente em Pontus, bem como em Roma e assim por diante de acordo com as propriedades distintas de outras terras e regiões. Isto devido a que em uma parte do mundo a Terra é superaquecida pela ação do sol, enquanto em outra se situa bem distante dele, assim como em uma outra parte ela se situa em uma distância intermediária, (POLIÃO, 1999).”
  • 8.
  • 10. Breve Histórico  Carta Bioclimática de Olgyay Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 11. Carta Bioclimática de Olgyay (1963)  Olgyay, em 1963 que delimitou a relação entre clima e projeto arquitetônico.  A carta foi a primeira representação gráfica a mostrar a conexão entre clima e o conforto humano.  Ela simplesmente relacionava a temperatura de bulbo seco com a umidade relativa.  Variáveis interdependentes: clima/ biologia/ tecnologia/ arquitetura.
  • 12. Carta Bioclimática de Olgyay (1963)  Baseada nesta relação, os irmãos Olgyay propuseram uma zona de conforto e sugere medidas corretivas para se atingir conforto quando o ponto em estudo estiver fora da zona de conforto.  Essas medidas poderiam ser passivas ou ativas, dependo dos parâmetros climáticos.
  • 13. Breve Histórico  Carta Bioclimática para o Brasil Fonte: http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 14. Carta Bioclimática para o Brasil  Desenvolvida por Givoni em 1991;  —Construída sobre o diagrama psicrométrico;  —É a mais adequada para o Brasil. Š Para países em desenvolvimento;  Š Se baseia em temperaturas internas.
  • 16. Zona de Conforto  Define-se Conforto Térmico como o estado mental que expressa a satisfação do homem com o ambiente térmico que o circunda. . Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 17. Zona de Conforto  Desta forma, pode-se verificar que a sensação de conforto térmico pode ser obtida para umidade relativa variando de 20 a 80% e temperatura entre 18 e 29oC. Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 18. Ventilação • A ventilação corresponde uma estratégia de resfriamento natural do ambiente construído através da substituição do ar interno (mais quente) pelo externo (mais frio). Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 23. Resfriamento Evaporativo • O resfriamento evaporativo é uma estratégia utilizada para aumentar a umidade relativa do ar e diminuir a sua temperatura. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 24. Resfriamento Evaporativo Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 25. Resfriamento Evaporativo Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 26. Resfriamento Evaporativo Direto com Microaspersão de Água no Ar
  • 28. Massa Térmica para Resfriamento  A utilização de componentes construtivos com inércia térmica (capacidade térmica) superior faz com que a amplitude da temperatura interior diminua em relação a exterior. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 29. Solo como Estratégia de Inércia Térmica para Resfriamento
  • 31. Resfriamento Artificial  O resfriamento artificial deve ser utilizado quando as estratégias de ventilação, resfriamento evaporativo e massa térmica não proporcionam as condições desejadas de conforto. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 32. Umidificação  Recursos simples, como recipientes com água colocados no ambiente interno podem aumentar a umidade relativa do ar. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 33. Umidificação  A estratégia de umidificação é recomendada quando a temperatura do ar apresenta-se menor que 27 C e a umidade relativa abaixo de 20% (EVANS & SCHILLER, 1988). Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 35. Massa Térmica e Aquecimento Solar • Neste caso, pode-se adotar componentes construtivos com maior inércia térmica para evitar perdas de calor. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 36. Massa Térmica e Aquecimento Solar  Neste caso, pode-se adotar componentes construtivos com maior inércia térmica, além de aquecimento solar passivo e isolamento térmico, para evitar perdas de calor, pois esta zona situa-se entre temperaturas de 14 a 20 C. Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf
  • 37. Uso da Energia Solar e Inércia Térmica no Forro para Aquecimento
  • 38. Aquecimento Solar Passivo  O aquecimento solar passivo deve ser adotado para os casos com baixa temperatura do ar. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 39. Uso Pleno da Radiação Solar para o Aquecimento
  • 40. Aquecimento Artificial  Deve-se usar isolamento nas paredes e coberturas dos ambiente aquecidos para se evitar perdas de calor para o ambiente externo. Fonte: Desempenho Térmico de Edificações.
  • 41. Aquecimento Artificial Fonte: : http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf  Este tipo de estratégia deve ser utilizado apenas em locais extremamente frios, com temperatura inferior a aproximadamente 10,5 C.
  • 44. Avaliação Bioclímatica  Para uma avaliação bioclímatica são necessários os seguintes valores:  Temperatura média do ar;  —Temperatura média das máximas;  —Temperatura média das mínimas;  —Temperatura máxima absoluta;  —Temperatura mínima absoluta;  —Umidade relativa média.
  • 45. Avaliação Bioclímatica  Para a construção da carta precisamos plotar nela os dados de temperatura e umidade de cada mês do ano.
  • 46. Avaliação Bioclímatica  Utilizando a matriz da carta bioclimática determina-se o ponto A: encontro da linha vertical da Tme com a curva da URme; se os valores forem “quebrados” faça uma interpolação simples. Repare na linha tracejada horizontal: ela indica a UA desse ponto. Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
  • 47. Avaliação Bioclímaticas  Traçado as linhas dos 12 meses, deve-se encontrar os pontos B e C.
  • 48. Avaliação Bioclímaticas  Traça-se um segmento horizontal (que passa por A), determinando suas extremidades B (na linha vertical da Tmi) e C (na linha vertical da Tma); o segmento BC representa a variação diária da temperatura, ou seja, a amplitude térmica diária. Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
  • 49. Avaliação Bioclímaticas  Ajusta-se a variação da UA (usa-se, como média, a variação de 3 g/kg ao longo do dia); assim, o B desloca-se para B’ e o C para C’ (na escala vertical da UA), definindo o segmento inclinado B’C’ representativo do mês em questão; a UA aumenta com a evaporação até no meio da tarde e cai à noite. Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
  • 50. Avaliação Bioclímaticas  Em alguns casos (quando a variação da UA for maior que a média adotada – 3g/kg) pode ocorrer que o ponto B’, mesmo depois de ser “empurrado” para baixo, fique “fora” da carta; nesse caso “empurramo- lo” até o limite desta e o ponto C’ sobe o mesmo tanto, mantendo-se a “gangorra” simétrica e coerente com a metodologia proposta. Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
  • 51. Avaliação Bioclímaticas  Repetindo estes procedimentos para os doze meses do ano, obtém-se doze retas.  Cada intersecção é uma nova zona. Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=
  • 52. Conclusão  Existem algumas vantagens em se construir um edifício bioclímatico, entre elas podemos destacar:  Por ser energeticamente mais eficiente, um edifício biclímatico, possui uma classificação de Certificação Energética A + ou A;  A melhoria da eficiência energética diminui a necessidade de iluminação, ventilação e climatização artificiais;
  • 53. Conclusão  A utilização das energias renováveis e de equipamentos eficientes leva à diminuição do consumo de energia;  A sustentabilidade da contrução através da escolha de materiais e técnicas com menor impacto ambiental, em todo seu ciclo de vida, possui uma maior durabilidade e necessita de menos manutenção.
  • 54. Bibliografia  http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/147.pdf  http://www.jrrio.com.br/construcaosustentavel/pb-estrategias- bioclimaticas.html  http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/431.pdf  http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161%20Aula%20 4%20%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20bioclim%C3%A1tica_0.pdf  http://pominvest.blogspot.com.br/2011/05/arquitectura-bioclimatica- vantagens-e.html#.UcYLHjvVDlQ  http://www.fau.ufrj.br/apostilas/conforto/AMB2_20071_dia_16_03.pdf  https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=11&c ad=rja&ved=0CFgQFjAK&url=http%3A%2F%2Fprofessor.ucg.br%2FSiteDoce nte%2Fadmin%2FarquivosUpload%2F812%2Fmaterial%2FCartaBioSimpGyn .ppt&ei=48vGUcapLo349gSXtoDoCg&usg=AFQjCNGRUybyECgZHPLdBhiLg HY3p8_X7g  http://www.dissertacoes.poli.ufrj.br/dissertacoes/dissertpoli113.pdf  https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/745608/1/dissertacao.pdf  http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/dissertacoes/DISSER TACAO_Sueli_Ferraz_de_Andrade.pdf