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Obsessão por fascinação - parte 4
O que fazer diante daquele que está sofrendo
um processo de obsessão por fascinação?
[...] “Muito diverso é o que se dá com a
fascinação, porque então não tem limites o
domínio que o Espírito assume sobre o
encarnado de quem se apoderou. A única
coisa a fazer‐se com a vítima é convencê‐la
de que está sendo ludibriada e reconduzir
lhe a obsessão ao caso da obsessão simples.
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
Por que é difícil a cura de um fascinado?
[...] “Isto, porém, nem sempre é fácil, dado
que algumas vezes não seja mesmo
impossível.
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
Pode ser tal o ascendente do Espírito, que
torne o fascinado surdo a toda sorte de
raciocínio, podendo chegar até, quando o
Espírito comete alguma grossa heresia
científica, a pô‐lo em dúvida sobre se não é a
ciência que se acha em erro. Como já
dissemos, o fascinado, geralmente, acolhe
mal os conselhos; a crítica o aborrece, irrita e
o faz tomar quizila dos que não partilham da
sua admiração.
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
Suspeitar do Espírito que o acompanha é
quase, aos seus olhos, uma profanação e
outra coisa não quer o dito Espírito, pois
tudo o a que aspira é que todos se curvem
diante da sua palavra. “Um deles exercia,
sobre pessoa do nosso conhecimento, uma
fascinação extraordinária. Evocamo‐lo e,
depois de umas tantas fanfarrices, vendo que
não lograva mistificar‐nos quanto à sua
identidade, acabou por confessar que não era
quem se dizia.
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
Sendo‐lhe perguntado por que ludibriava de
tal modo aquela pessoa, respondeu com estas
palavras, que pintam claramente o caráter
desse gênero de Espírito: Eu procurava um
homem que me fosse possível manejar;
encontrei‐o, não o largo. ‐ Mas se lhe
mostrais as coisas como são, ele vos soltará
isto: ‐ É o que veremos!
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
Se o fascinado não reconhecer que está
obsidiado, o que fazer?
Como não há cego pior do que aquele que
não quer ver, reconhecida a inutilidade de
toda tentativa para abrir os olhos ao
fascinado, o que se tem de melhor a fazer é
deixá‐lo com as suas ilusões. Ninguém pode
curar um doente que se obstina em
conservar o seu mal e nele se compraz.
Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
O que falar sobre os espíritos hipócritas do
mundo invisível?
O Espiritismo revela outra categoria bem mais
perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas,
que se encontram, não entre os homens, mas
entre os desencarnados: a dos Espíritos
enganadores, hipócritas, orgulhosos e
pseudossábios, que passaram da Terra para a
erraticidade e tomam nomes venerados para, sob
a máscara de que se cobrem, facilitarem a
aceitação das mais singulares e absurdas ideias.
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 7.
Antes que se conhecessem as relações
mediúnicas, eles atuavam de maneira menos
ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade
inconsciente, audiente ou falante. É
considerável o número dos que, em diversas
épocas, mas, sobretudo, nestes últimos
tempos, se hão apresentado como alguns dos
antigos profetas, como o Cristo, como Maria,
sua mãe, e até como Deus.
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 7.
Como identificar os espíritos hipócritas?
S. João adverte contra eles os homens,
dizendo: “Meus bem‐amados, não acrediteis
em todo Espírito; mas, experimentai se os
Espíritos são de Deus, porquanto muito falso
profeta se tem levantado no mundo.” O
Espiritismo nos faculta os meios de
experimentá‐los, apontando os caracteres
pelos quais se reconhecem os bons Espíritos,
caracteres sempre morais, nunca materiais.
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 7.
É a maneira de se distinguirem dos maus os
bons Espíritos que, principalmente, podem
aplicar‐se estas palavras de Jesus: “Pelo fruto
é que se reconhece a qualidade da árvore; uma
árvore boa não pode produzir maus frutos, e
uma árvore má não os pode produzir bons.”
Julgam‐se os Espíritos pela qualidade de suas
obras, como uma árvore pela qualidade dos
seus frutos.”
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 7.
Da mesma forma que há os homens falsos,
haverá os falsários do mundo invisível?
Os falsos profetas não se encontram
unicamente entre os encarnados. Há‐os
também, e em muito maior número, entre os
Espíritos orgulhosos que, aparentando amor e
caridade, semeiam a desunião e retardam a
obra de emancipação da Humanidade,
lançando‐lhe de través seus sistemas
absurdos, depois de terem feito que seus
médiuns os aceitem. Erasto, discípulo de São
Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Os falsos profetas da erraticidade utilizam
identidades falsas para se apresentarem?
[...] “E, para melhor fascinarem aqueles a
quem desejam iludir, para darem mais peso às
suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de
nomes que só com muito respeito os homens
pronunciam. Erasto, discípulo de São Paulo.
(Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Os falsos profetas do mundo invisível podem
afetar os agrupamentos espíritas?
São eles que espalham o fermento dos
antagonismos entre os grupos, que os
impelem a isolarem‐se uns dos outros e a
olharem‐se com prevenção. Erasto, discípulo
de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Isso por si só bastaria para os desmascarar,
pois, procedendo assim, são os primeiros a dar
o mais formal desmentido às suas pretensões.
Cegos, portanto, são os homens que se deixam
cair em tão grosseiro embuste. Erasto,
discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
O que fazer para saber se aquele espírito que
afirma ser um espírito elevado não é na
realidade um falso profeta?
Mas, há muitos outros meios de serem
reconhecidos. Espíritos da categoria em que
eles dizem achar‐se têm de ser não só muito
bons, como também eminentemente racionais.
Pois bem: passai‐lhes os sistemas pelo crivo
da razão e do bom senso e vede o que restará.
Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
A vaidade também pode atrair os espíritos
fascinadores?
São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres,
que procuram impor‐se a homens fracos e
crédulos, prodigalizando‐lhes exagerados
louvores, a fim de os fascinar e de tê‐los
dominados. São, geralmente, Espíritos sequiosos
de poder e que, déspotas públicos ou nos lares,
quando vivos, ainda querem vítimas para
tiranizar depois de terem morrido. Erasto,
discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Por orientações espirituais, notadamente de
espíritos pseudossábios ou pseudobons, várias
casas espíritas adotaram práticas místicas,
formalidades e orientações que não guardam
relação com o Espiritismo. O que fazer?
Em geral, desconfiai das comunicações que
trazem um caráter de misticismo e de
singularidade, ou que prescrevem cerimônias
e atos extravagantes. Erasto, discípulo de São
Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Há sempre, nesses casos, motivo legítimo de
suspeição. Estai certos, igualmente, de que
quando uma verdade tem de ser revelada aos
homens, é, por assim dizer, comunicada
instantaneamente a todos os grupos sérios,
que dispõem de médiuns também sérios, e não
a tais ou quais, com exclusão dos outros.
Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado;
e há manifesta obsessão quando um médium
só é apto a receber comunicações de
determinado Espírito, por mais alto que este
procure colocar‐se. Erasto, discípulo de São
Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Conseguintemente, todo médium e todo grupo
que considerem privilégio seu receber as
comunicações que obtêm e que, por outro lado,
se submetem a práticas que tendem para a
superstição, indubitavelmente se acham presas
de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo
quando o Espírito dominador se pavoneia com
um nome que todos, encarnados e
desencarnados, devem honrar e respeitar e não
permitir seja declinado a todo propósito.
Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Por que Kardec orienta submeter tudo ao crivo
da razão e da lógica?
É incontestável que, submetendo ao crivo da
razão e da lógica todos os dados e todas as
comunicações dos Espíritos, fácil se torna
rejeitar a absurdidade e o erro, ‐ Erasto,
discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Pode um médium ser fascinado, e iludido um
grupo; mas, a verificação severa a que
procedam os outros grupos, a ciência
adquirida, a alta autoridade moral dos
diretores de grupos, as comunicações que os
principais médiuns recebam, com um cunho
de lógica e de autenticidade dos melhores
Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados
mentirosos e astuciosos, emanados de uma
turba de Espíritos mistificadores ou maus. ‐
Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo
capítulo XXI, item 10.
Quais características dos espíritos hipócritas?
Os Espíritos hipócritas quase sempre são
muito inteligentes, mas nenhumas fibras
sensíveis possuem no coração; nada a toca;
simulam todos os bons sentimentos para
captar a confiança, e felizes se sentem quando
encontram tolos que os aceitam como santos
Espíritos, pois que possível se lhes torna
governá-los à vontade.
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo,
cap. XXVIII, item 75.
O nome de Deus, longe de lhes inspirar o
menor temor, serve-lhes de máscara para
encobrirem suas torpezas. No mundo
invisível, como no mundo visível, os hipócritas
são os seres mais perigosos, porque atuam na
sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm
apenas as aparências da fé, mas fé sincera,
jamais.
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo,
cap. XXVIII, item 75.
O que um obsidiado pode fazer para a sua
própria cura?
“O trabalho se torna mais fácil quando o
obsidiado, compreendendo a sua situação, para
ele concorre com a vontade e a prece.
Allan Kardec. A Gênese, cap. XIV, item 46.
Outro tanto não sucede quando, seduzido pelo
Espírito que o domina, se ilude com relação às
qualidades deste último e se compraz no erro a
que é conduzido, porque, então, longe de a
secundar, o obsidiado repele toda assistência. É
o caso da fascinação, infinitamente mais
rebelde sempre, do que a mais violenta
subjugação.”
Allan Kardec. A Gênese, cap. XIV, item 46.

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Obsessão por fascinação - parte 4

  • 2. O que fazer diante daquele que está sofrendo um processo de obsessão por fascinação? [...] “Muito diverso é o que se dá com a fascinação, porque então não tem limites o domínio que o Espírito assume sobre o encarnado de quem se apoderou. A única coisa a fazer‐se com a vítima é convencê‐la de que está sendo ludibriada e reconduzir lhe a obsessão ao caso da obsessão simples. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 3. Por que é difícil a cura de um fascinado? [...] “Isto, porém, nem sempre é fácil, dado que algumas vezes não seja mesmo impossível. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 4. Pode ser tal o ascendente do Espírito, que torne o fascinado surdo a toda sorte de raciocínio, podendo chegar até, quando o Espírito comete alguma grossa heresia científica, a pô‐lo em dúvida sobre se não é a ciência que se acha em erro. Como já dissemos, o fascinado, geralmente, acolhe mal os conselhos; a crítica o aborrece, irrita e o faz tomar quizila dos que não partilham da sua admiração. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 5. Suspeitar do Espírito que o acompanha é quase, aos seus olhos, uma profanação e outra coisa não quer o dito Espírito, pois tudo o a que aspira é que todos se curvem diante da sua palavra. “Um deles exercia, sobre pessoa do nosso conhecimento, uma fascinação extraordinária. Evocamo‐lo e, depois de umas tantas fanfarrices, vendo que não lograva mistificar‐nos quanto à sua identidade, acabou por confessar que não era quem se dizia. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 6. Sendo‐lhe perguntado por que ludibriava de tal modo aquela pessoa, respondeu com estas palavras, que pintam claramente o caráter desse gênero de Espírito: Eu procurava um homem que me fosse possível manejar; encontrei‐o, não o largo. ‐ Mas se lhe mostrais as coisas como são, ele vos soltará isto: ‐ É o que veremos! Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 7. Se o fascinado não reconhecer que está obsidiado, o que fazer? Como não há cego pior do que aquele que não quer ver, reconhecida a inutilidade de toda tentativa para abrir os olhos ao fascinado, o que se tem de melhor a fazer é deixá‐lo com as suas ilusões. Ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar o seu mal e nele se compraz. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 250.
  • 8. O que falar sobre os espíritos hipócritas do mundo invisível? O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 7.
  • 9. Antes que se conhecessem as relações mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, audiente ou falante. É considerável o número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes últimos tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 7.
  • 10. Como identificar os espíritos hipócritas? S. João adverte contra eles os homens, dizendo: “Meus bem‐amados, não acrediteis em todo Espírito; mas, experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muito falso profeta se tem levantado no mundo.” O Espiritismo nos faculta os meios de experimentá‐los, apontando os caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre morais, nunca materiais. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 7.
  • 11. É a maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar‐se estas palavras de Jesus: “Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não os pode produzir bons.” Julgam‐se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.” Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 7.
  • 12. Da mesma forma que há os homens falsos, haverá os falsários do mundo invisível? Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há‐os também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando‐lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os aceitem. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 13. Os falsos profetas da erraticidade utilizam identidades falsas para se apresentarem? [...] “E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 14. Os falsos profetas do mundo invisível podem afetar os agrupamentos espíritas? São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos, que os impelem a isolarem‐se uns dos outros e a olharem‐se com prevenção. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 15. Isso por si só bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se deixam cair em tão grosseiro embuste. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 16. O que fazer para saber se aquele espírito que afirma ser um espírito elevado não é na realidade um falso profeta? Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria em que eles dizem achar‐se têm de ser não só muito bons, como também eminentemente racionais. Pois bem: passai‐lhes os sistemas pelo crivo da razão e do bom senso e vede o que restará. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 17. A vaidade também pode atrair os espíritos fascinadores? São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor‐se a homens fracos e crédulos, prodigalizando‐lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê‐los dominados. São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares, quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 18. Por orientações espirituais, notadamente de espíritos pseudossábios ou pseudobons, várias casas espíritas adotaram práticas místicas, formalidades e orientações que não guardam relação com o Espiritismo. O que fazer? Em geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 19. Há sempre, nesses casos, motivo legítimo de suspeição. Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos outros. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 20. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure colocar‐se. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 21. Conseguintemente, todo médium e todo grupo que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar e não permitir seja declinado a todo propósito. Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 22. Por que Kardec orienta submeter tudo ao crivo da razão e da lógica? É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro, ‐ Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 23. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou maus. ‐ Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862) Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo XXI, item 10.
  • 24. Quais características dos espíritos hipócritas? Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhumas fibras sensíveis possuem no coração; nada a toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 75.
  • 25. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais. Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 75.
  • 26. O que um obsidiado pode fazer para a sua própria cura? “O trabalho se torna mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, para ele concorre com a vontade e a prece. Allan Kardec. A Gênese, cap. XIV, item 46.
  • 27. Outro tanto não sucede quando, seduzido pelo Espírito que o domina, se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de a secundar, o obsidiado repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta subjugação.” Allan Kardec. A Gênese, cap. XIV, item 46.