Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e perdeu seus pais ainda criança. Ela se tornou uma poeta e educadora renomada, publicando seu primeiro livro de poemas aos 18 anos. Ao longo de sua vida, Meireles escreveu vários poemas famosos e livros que influenciaram gerações de estudantes brasileiros.
Marcadores de livros criados pelo aluno João Moniz, do 12º 17, durante as horas atribuídas na biblioteca escolar, da Escola Secundária da Amadora - Agrupamento de Escolas Pioneiros da Aviação Portuguesa, com o objetivo de divulgar os poemas apresentados no concurso de poesias de natal.
Marcadores de livros criados pelo aluno João Moniz, do 12º 17, durante as horas atribuídas na biblioteca escolar, da Escola Secundária da Amadora - Agrupamento de Escolas Pioneiros da Aviação Portuguesa, com o objetivo de divulgar os poemas apresentados no concurso de poesias de natal.
A tarde de evento contou também com amostra de poesia falada, onde todos os alunos da escola puderam apreciar com os olhos, ouvidos e coração a beleza de poemas escritos por autores já consagrados em um sarau de poesias apresentados pelos alunos. EMEF Nelson Gabaldi - Secretaria Municipal da Educação de Marília - SP
Trabalho realizado após o curso Ferramentas Web 2.0 ministrado para as supervisoras da rede municipal de ensino.
Gládis Leal dos Santos
http://professoragladis.blog.br
3. “Nasci no Rio de Janeiro, três meses depois da
morte do meu pai, e perdi minha mãe antes dos três
anos. Essas e outras mortes ocorridas na família
acarretaram muitos contratempos materiais, mas ao
mesmo tempo me deram, desde pequenina, uma tal
intimidade com a morte que docemente aprendi
essas relações entre o Efêmero e o Eterno. Em toda a
vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei
por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade
de tudo é o fundamento da minha personalidade."
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Nasceu no Rio, em 7 de novembro de1901, mesma cidade
em que morreu em 9 de novembro de 1964
4. Poeta e Educadora
A paixão pelos livros e a leitura norteia o caminho da
jovem Cecília. Aos 16 anos, ela se diploma
professora. A vontade e o fascínio pelo "saber" a
conduzem, então, para o estudo de outros idiomas e
para o Conservatório Nacional de Música, onde tem
aulas de canto e violino. Ainda que "fizesse versos" e
compusesse cantigas para os seus brinquedos
desde a escola primária, é na adolescência que
Cecília Meireles começa a "escrever poesias",
segundo sua própria definição. Em 1919, aos 18
anos, ela publica seu primeiro livro de poemas:
ESPECTROS, iniciando um período de grande
produção.
5. A partir de 1925, a educadora Cecília Meireles se
sobressai à poeta. Em 1927, ela publica a prosa poética
CRIANÇA, MEU AMOR, livro que posteriormente seria
indicado como leitura oficial nas escolas. Dois anos
depois, ela se candidata à cátedra de literatura da
Escola Normal, mas o cargo, de acordo com as
cabeças pensantes, destinava-se a alguém
reconhecidamente católico. Cecília concorre à vaga
com a tese O ESPÍRITO VITORIOSO, um trabalho
liberal onde discorria sobre a liberdade individual na
sociedade. Perde para um técnico em educação sem
qualquer pretensão literária, perfil que agradava mais
aos "eleitores"da vaga a que Cecília Meireles
concorria.
6. Alguns poemas
*Leilão de jardim
*O cavalinho branco
*Colar de Carolina
*O mosquito escreve
*Sonhos de menina
*O menino azul
*A pombinha da mata ,
Entre outros.
7.
8. Leilão do jardim.
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
9. É preciso não esquecer nada
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
10. Frases
• "Aprendi com a primavera a me deixar cortar.
E a voltar sempre inteira."
• “Liberdade é uma palavra que o sonho humano
alimenta, não há ninguém que explique e ninguém
que não entenda.”
• “No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E
no planeta um jardim e no jardim um canteiro no
canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o
planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta.”
Cecília Meireles