1. Crise da modernidade: um quadro geral;
Os Impasses e as Crises Internas
GERMANO, MG. Uma nova ciência para um novo senso
comum.
2. Roteiro
● Quadro Geral
● Revolução de gênero e crise na família
● Crise na escola
● O Estado
● O Trabalho
● Os impasses e as Crises Internas
● A revolução relativista
● Mecânica Quântica: entre previsões e incertezas
● Novos Rumos nas Ciências Sociais
3. Quadro Geral
● Modernidade
● Segundo Cambi (1999), Modernidade: período da
Renascença, atravessa a Revolução Francesa e culmina
com a industrialização inglesa no século XIX;
● Sociedade de ordens, governada pela autoridade política,
religiosa e cultural representada pela figura do imperador
e do papa;
● Nega liberdade individuais;
● Valoriza grandes organismos coletivos: Igreja e Império;
● Valoriza a família e a comunidade;
4. Quadro Geral
● Modernidade
● Economia da Europa fortalecida pelo comércio;
● Deslocamento do Mediterrâneo para o Atlântico, do
Oriente para o Ocidente;
● Modelo feudal, ligado a um sistema econômico fechado
(baseado na agricultura), cede lugar a uma nova economia
de intercâmbio, baseada na mercadoria e no dinheiro;
5. Quadro Geral
● Modernidade
● Nascimento do sistema capitalista: exploração de todo
recursos - natural, humano e técnico;
● Nascimento da ciência moderna - novo método empírico e
experimental;
● Surgimento do Estado Moderno;
● Surgimento da burguesia;
● Início do processo de laicização;
6. Quadro Geral
● Crise
● A partir do século XIX;
● Triunfo da burguesia industrial;
● Consolidação do capitalismo de mercado;
● Para Cambi (1999), essa é a época de maior consolidação e
difusão da indústria e maior articulação das burguesias;
● Processo de crescimento das cidades;
● Surgimento do proletariado se opondo ao capitalismo
burguês;
7. Quadro Geral
● Crise
● Luta de classes;
● Consolidação da tradicional família burguesa patriarcal, da
propriedade privada e do direito a herança;
● Usando a terminologia de Kuhn, diríamos que se trata de
uma nova crise de paradigmas;
● Para Scocúglia (1997), a crise seria “de” e não “dos”
paradigmas;
● As promessas da razão iluminista não foram cumpridas e o
modelo que nasceu acabou produzindo uma crise sem
precedentes na história da humanidade;
8. Quadro Geral
● Crise
● Santos (2005) defende que existe uma ambiguidade no que
se refere ao cumprimento das promessas da modernidade;
● Saldos aterradores quanto às utopias de igualdade;
● As esperanças de fraternidade e paz foram confrontadas
com uma realidade assustadora;
● A promessa de dominação da natureza se faz de uma
forma perversa e destrutiva;
● A crise se processa em todos os setores da sociedade: da
Família ao Estado, da Escola ao Trabalho, das Ciências
Naturais as Ciências Sociais, todos os importantes pilares
nos quais a modernidade se apoia, também estão em crise;
9. Revolução de gênero e crise
na família
Conforme Lévi-Strauss (1980, p. 16), a palavra família
“serve para designar um grupo social que possui, pelo
menos, as três características seguintes:
● Tem a sua origem no casamento;
● É formado pelo marido, pela esposa e pelos (as) filhos
(as) nascidos (as) do casamento, ainda que seja
possível que outros parentes encontrem seu lugar
junto do grupo nuclear;
● Os membros da família estão unidos por:
● laços legais,
● direitos e obrigações econômicas, religiosas e de outro
tipo,
● uma rede precisa de direitos e proibições sexuais, além
de uma quantidade variável e diversificada de
sentimentos psicológicos, tais como amor, afeto,
respeito, temor, etc.”
10. Revolução de gênero e crise
na família
● Para Hobsbawm (1995), até bem pouco tempo, a
maioria da humanidade partilhava certo número de
características, como a existência de casamento
formal com relações sexuais privilegiadas para os
cônjuges; a superioridade dos maridos em relação às
esposas e dos pais em relação aos filhos (patriarcado);
● a partir da segunda metade do século XX, esses
arranjos básicos e há muito existentes começaram a
mudar com espantosa velocidade.
11. Revolução de gênero e crise
na família
● A crise da família revela-se na crise das relações de
gênero, no enfraquecimento do patriarcalismo, na
emancipação feminina e na afirmação de novos papéis
sexuais conquistados pelo homossexualismo. O
aumento da quantidade de divórcios e a substancial
diminuição de casamentos formais aliados à redução
drástica do número de filhos são fatores que
confirmam a crise da família moderna tradicional;
12. Revolução de gênero e crise
na família
● Conforme Hobsbawm (1995), o número de pessoas
vivendo sós também disparou e em muitas grandes
cidades ocidentais o número de casas com pessoas
morando sozinhas atingiu a metade do total;
● O modelo clássico de família, construído a partir da
modernidade, não se sustenta mais e que novos
caminhos devem ser traçados a partir da nova
realidade que se configura e se desenvolve a uma
velocidade cada vez maior.
13. Crise na Escola
● ESCOLA
Bases: Racionalismo e mecanicismo
Crise na escola
“Aquela escola cartesiana e de estilo barroco, que prioriza
a razão e despreza o corpo como uma massa inútil, que
separa a teoria da prática e não dá conta do ser humano
em sua totalidade, em sua formação como ser para a vida,
que oferece os instrumentos para compreensão e
dominação da natureza,mas não consegue integrar o
homem e o meio ambiente, vai desaparecer (BETTO, 1997,
apud GERMANO, 2011)”
14. Crise na Escola
● Processo de mudança / sec. XX
Decadência da Escola
Distância entre o saber escola X homem
● Sociedade capitalista
novas necessidades, arcabouço tecnológico e globalização
Persiste a resistência da Escola a mudanças
permanência da Escola com domínio de discursos,
descontextualizada, distante da realidade, foco instrução
15. Crise na Escola
● Exigência de um novo modelo de Escola
● Sobrevivência junto ao individualismo e a
competitividade
“a escola enfrenta uma de suas maiores crises e
deverá sofrer profundas modificações em um
curto intervalo de tempo” (Germano, 2011)
16. O Estado
Estado Moderno:
● caracterizava-se pelo Estado-Nação e Estado–Patrimônio;
● propriedade econômica, critérios racionais, eficiência.
“ Com o surgimento do capitalismo e dos Estados-nação a
mudança política adquiriu uma direção: do progresso, da
racionalização, do desenvolvimento econômico e político
auto-sustentados” (BRESSER, 2001)
17. O Estado
Estado-nação: Estado e a Sociedade Civil.
O Estado é, assim, um sistema de poder organizado que se
relaciona dialeticamente com um outro sistema de
poder — a sociedade civil —, cujo poder é difuso mas
efetivo (BRESSER, 1995).
A sociedade civil pode ser entendida como a forma através
da qual as classes dominantes se organizam fora do
Estado para controlá-lo e pô-lo a seu serviço” (BRESSER,
1995).
18. O Estado
● Globalização:
“A mundialização da economia rompe com as fronteiras
nacionais, questiona o conceito de soberania e inaugura
um momento de crise no conceito de Estado-nação e
Estado-patrimônio” (Germano,2011)
● Privatizações;
● Estado Mínimo;
● a retração da estrutura estatal na promoção de
políticas públicas.
19. O Estado
● Dualismo entre o Estado e a Sociedade Civil
Estado mínimo e Estado máximo;
Estado como problema e Estado como solução.
“a ação estatal pode ser considerada um inimigo potencial
das liberdades individuais e, ao mesmo tempo, uma
condição necessária ao seu exercício” (Germano,2011)
● Ressalta-se a importância de recolocar as questão do
Estado
Papel social: promotor de políticas públicas regulador
das relações sociais.
20. O Trabalho
Vivencia-se um processo angustiante de avanço
tecnológico sem uma reflexão sobre a questão do trabalho,
do emprego e das condições geradas pela globalização
(BETTO, 1997 apud GERMANO, 2011)
21. O Trabalho
Mudanças impostas ao Sistema Produtivo:
● Globalização;
● tarefas rotineira repetitivas e brutas vão sendo
substituídas por máquinas;
● contingente cada vez menor de trabalhadores;
● Habilidades e atribuições diferentes das exigidas
anteriormente;
22. O Trabalho
Evidências:
● Separação entre trabalho e conhecimento - ciência
passa a ser pensada em outro lugar;
● Mera ação mecânica do tabalhador;
● Alienação;
● Perda de ligação com o processo de produção.
23. O Trabalho
Duas visões:
● Na medida em que avançam os conhecimento, o
trabalhador se desqualifica;
● No contexto atual a produção exigiria maiores níveis
de qualificação tornando-os aptos a compreenderem
de maneira integral o processo de produção, liberando
os trabalhadores das tarefas brutas e rotineiras (Nova
Revolução Industrial).
As duas posições encontram-se em disputa
24. O Trabalho
“a fonte de valor encontra-se hoje na inteligência e na
imaginação e os saberes dos indivíduos contam mais que o
tempo das máquinas.” (GORZ, 2005, apud GERMANO, 2011)
“o trabalho material é remetido à periferia do processo,
dando lugar ao trabalho “imaterial” que assume posição
central no coração do processo da criação de valor.”
(Germano, 2011)
“se o conhecimento torna-se a principal moeda de valor, o
capital recorrerá ao esforço por capitalizá-lo, isto é, para
privatizar as suas vias de acesso”(Germano, 2011).
“O trabalho (...) no novo contexto de crise e exclusão,
passou a ser considerado uma benção”(Germano, 2011).
25. Os impasses e as crises internas
A Termodinâmica: um primeiro arranhão no
determinismo
26. A primeira Lei da Termodinâmica
Suger a partir de um problema prático relativo ao
rendimento das máquinas térmicas
PRINCIPIOS
● Em um sistema isolado a energia total permanece
constante;
● O Princípio de Conservação da Energia;
● A transformação de Energia;
● Todo fenômeno Natural é Continuo e Irreversível.
um comportamento peculiar da natureza vai exigir mais do
que a primeira lei podia oferecer como poder de explicação
27. ● Procura responder a questão: Como aumentar o
rendimento e a eficiência das máquinas térmicas?
● Está diretamente vinculada a um problema de ordem:
● Econômica,
● Técnica
● Engenharia
O estabelecimento de um limite máximo para o rendimento
das máquinas térmicas será, mais tarde, generalizado para
o que hoje conhecemos como a Segunda Lei da
Termodinâmica
A segunda Lei da Termodinâmica
28. Segunda Lei da Termodinâmica
Permite uma distinção muito clara entre passado e futuro,
sendo este, o sentido em que a entropia aumenta
a Segunda Lei da Termodinâmica não teria um caráter
absoluto como o princípio de conservação da energia e
as leis de Newton, mas um caráter meramente
estatístico e de possibilidade.
A segunda Lei da Termodinâmica
29.
30. A revolução relativista
● Ernst Mach defende um ponto de vista
sobre o movimento e o fluir do tempo
“ A questão que o movimento seja uniforme
não faz nenhum sentido. Muito menos
podemos falar em tempo absoluto”
31. TEORIA DA RELATIVIDADE
● O problema:
● surgimento do eletrón
como explicar o comportamento de partículas
carregadas deslocando-se em campos
eletromagnéticos?
● Einstein, Lorentz, Poincaré e Mach
32. TEORIA DA RELATIVIDADE
ESPECIAL x TEORIA DA
RELATIVIDADE GENERALIZADA
TEORIA DA
RELATIVIDADE
ESPECIAL
POSTULADOS
Leis da física são as mesmas
para qualquer referencial
inercial
Velocidade da luz no vácuo
tem o mesmo valor para todos
os observadores
TEORIA DA
RELATIVIDADE
GENERALIZADA
Equivalência entre campos
gravitacionais e referenciais
acelerados
33. Mecânica Quântica:
entre previsões e incertezas
● Ocorreu quase na mesma época que a
revolução relativista
● Max Planck: radiação de cavidade
● Einstein: modelo corpuscular para luz
A inevitável incerteza concernente às medidas
simultâneas de posição e momento, assim como de
tempo e energia
34. ● Palavras de Planck:
“Estamos vivendo um momento bastante singular
da história. É um momento de crise no sentido
literal desta palavra. Em cada ramo de nossa
civilização espiritual e material parecemos ter
chegado a um ponto de virada crítico.”
35. Novos Rumos nas Ciências
Sociais
● O determinismo como influência direta nas ciências
sociais;
● Questões de ética e moral poderiam ser aferidas com o
mesmo rigor da geometria;
● Século XVII: a estatística e a aplicação de critérios de
medição à vida social. Febre no séc. XIX;
● Valorização das ciências exatas e o surgimento de uma
Sociologia positiva;
● “Interpretação física” aplicada ao dinamismo social
(Bacon, Locke, Hobbes etc.);
36. ● Aprofundados por Kant, Comte e Durkheim e todo o
movimento iluminista;
● Bacon: acredita que era possível determinar com rigor o
aperfeiçoamento da sociedade futura;
● Hobbes em o Leviatã: “O homem é lobo do próprio
homem”; só um poder absoluto pode garantir a
estabilidade social;
● Locke: defende um Estado Civil e Político. Os homens
criam pacto para criar o Estado e a sociedade;
● Montesquieu relação unívoca entre as leis do sistema
jurídico e as leis da natureza;
● Rousseau: virtuosidade do homem e contrato social;
Novos Rumos nas Ciências
Sociais
37. ● Diderot e Voltaire: críticas vorazes à igreja;
● Bernal: faltava no século XIX o aparecimento de uma
ciência da sociedade que caberia à Marx e Engels;
● Vico: literatura e as leis do passado; sociedade
constitui uma unidade sujeita a transformações;
● Análises sociológicas a partir dos marxistas: comunistas
x liberais;
● Liberais:
● Comte: método baseado em uma “ciência positiva”;
● Spencer: evolucionismo nas ciências humanas; fiel
defensor do capitalismo liberal;
● Durkheim: fenômenos sociais estudados como naturais;
deveriam ser observados e mensurados;
Novos Rumos nas Ciências
Sociais
38. ● Corrente marginal: particularidade do ser humano em
relação à natureza;
● Crise no contexto das ciências naturais;
● Questionamento das bases teóricas do positivismo, do
evolucionismo sociológico e do marxismo;
● A questão da subjetividade e da objetividade do
conhecimento científico;
● Nova concepção de ciência social, assenta na tradição
filosófica da fenomenologia;
● Weber (ações do indivíduo inserido no contexto) e
Winch (filosofia questão conceitual);
Novos Rumos nas Ciências
Sociais
39. ● Historiografia: fundamentação metódico-documental;
influência do historicismo e do positivismo;
● Rejeição da historiografia metódico-histórica;
● Historiografia marxista, a Escola dos Annales e a
historiografia quantitativa;
● Crise de paradigmas; busca de novas formas de
investigação;
● Perda de atrativo da história-ciência em benefício da
história-ensaio;
● Veracidade do discurso científico;
● Questionamento do método indutivo persiste.
Novos Rumos nas Ciências
Sociais
Quadro Geral – 109 - George
Revolução de gênero e crise na família – 116 - George
Crise na escola – 118 - Gleyce
O Estado – 120 - Gleyce
O Trabalho – 122 - Gleyce
Os impasses e as Crises Internas -128 - Jorge
A revolução relativista – 134 - Luciana
Mecânica Quântica: entre previsões e incertezas – 139 - Luciana
Novos Rumos nas Ciências Sociais – 142 - Silvan
George
George
Europa fortaleze economicamente pelo comércio - independência financeira da igreja, politicamente com o nascimento dos estados nacionais e ideologicamente com a afirmação da centralidade no homem;
George
o surgimento do Estado Moderno, primeiramente absoluto, centralizado e controlado pelo soberano em todas as suas funções (Maquiavel e Hobbes) e depois o estado liberal (Locke e Rousseau). Um Estado-nação e um Estadopatrimônio atento à prosperidade econômica e organizado segundo critérios racionais e de eficiência.
Como revolução social, surge uma nova classe: a burguesia que nasce nas cidades e promove o novo processo econômico (capitalismo), estabelecendo uma nova concepção de mundo (laica e racionalista) e novas relações de poder
No campo ideológico-cultural, inicia-se um processo de laicização, emancipando a mentalidade – sobretudo das classes altas – da visão religiosa do mundo e da vida, ligando-a a história e à realidade de suas transformações, o que vai conduzir a uma nova maneira de ver o mundo e uma nova forma de construção do conhecimento.
George
George
Usando a terminologia de Kuhn, diríamos que se trata de uma nova crise de paradigmas21e que as características da nova crise podem apontar para uma questão ainda mais complexa: o problema pode não estar nos paradigmas, mas na validade da existência de paradigmas;
as promessas da razão iluminista não foram cumpridas e o modelo que nasceu questionando a barbárie da Idade Média com seus fundamentos teológicos, aristotélicos e feudais, acabou produzindo uma crise sem precedentes na história da humanidade;
George
Em alguns casos, os projetos e promessas foram e estão sendo realizados ao extremo, em outros aspectos, o fracasso revela que o saldo da modernidade não é dos mais otimistas e, sem desmerecer os avanços importantes em vários pontos, alguns resultados concretos, apontam indubitavelmente para o fracasso no cumprimento de algumas de suas principais promessas;
Com apenas 21% da população mundial, os países capitalistas avançados controlam 78% da produção mundial de bens e serviços e consomem 75% de toda a energia produzida. Por conseguinte, os trabalhadores da indústria têxtil ou da eletrônica ganham 20 vezes menos no Terceiro Mundo do que os trabalhadores da Europa e da América do Norte na realização das mesmas tarefas e com a mesma produtividade; Com a explosão da dívida externa a partir da década de oitenta, os países devedores do Terceiro Mundo têm contribuído em termos líquidos para a riqueza dos países desenvolvidos pagando a estes em média 30 bilhões de dólares por ano; No mesmo período, a alimentação disponível nos países do Terceiro Mundo foi reduzida em cerca de 30%; enquanto só a área de produção de soja, no Brasil, seria suficiente para alimentar 40 milhões de pessoas se fosse aproveitada para o plantio de milho e feijão (SANTOS, 2005, p.23)
Enquanto no século XVIII, morreram 4,4 milhões de pessoas em 68 guerras, no século XX, morreram 99 milhões de pessoas em 237 guerras. Enquanto entre os séculos XVIII e XX, a população aumentou 3,6 vezes, o número de mortos nas guerras aumentou 22,4 vezes;
Nos últimos 50 anos, o mundo perdeu cerca de 1/3 de sua cobertura florestal. Apesar de a floresta tropical fornecer 42% da biomassa vegetal e do oxigênio, 600.000 hectares de florestas mexicanas são destruídos anualmente e as empresas multinacionais controlam hoje o direito de abate de 12 milhões de hectares da floresta amazônica. Um quinto da humanidade já não tem hoje acesso à água potável;