O documento descreve um estudo de cores para um complexo habitacional em Lisboa, atualmente com tons amarelos desbotados. A proposta sugere tons de vermelho, amarelo e cinza para dar ênfase à estrutura, contrastar com a vegetação envolvente e distinguir o edifício dos vizinhos. As cores pretendem tornar o edifício mais leve e estável, marcando também a entrada.
1. UTL – FACULDADE DE ARQUITECTURA
Mestrado Integrado em Arquitectura | 2009/2010
Luz e Cor | Docente: João Pernão
Estudo de Cor para o Bairro das Amendoeiras
Gustavo Macedo | #5881 | MiArq5B
2. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
SITUAÇÃO EXISTENTE, FOTO 1
PROPOSTA, FOTO 1
3. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
SITUAÇÃO EXISTENTE, FOTO 2
4. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
PROPOSTA, FOTO 2
5. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
SITUAÇÃO EXISTENTE, FOTO 3
PROPOSTA, FOTO 3
6. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
SITUAÇÃO EXISTENTE, FOTO 4
7. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
PROPOSTA, FOTO 4
8. ESTUDO DE COR EM AMBIENTE URBANO BAIRRO DAS AMENDOEIRAS, MARVILA, LISBOA
GRUPO DE TRABALHO N UNIDADE L105 NOME DO ALUNO GUSTAVO MACEDO #5881 PAÍS PORTUGAL
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
Contexto
O edifício trata-se de um complexo habitacional de oito pisos situado em Chelas, cuja localização possui
características cromáticas um pouco pálidas. Como se situa junto de uma via rodoviária importante, que ocupa em largura uma
grande porção de terreno, e aliado às características da calçada portuguesa, o pavimento da envolvente do edifício assume tons
cinzentos e pesados. O local possui no entanto alguns aspectos interessantes como relva e árvores em alguma abundância. Os
edifícios são de cor rosada em diferentes tons, uns mais saturados outros mais berrantes, mas todos dentro de tons
semelhantes, à excepção de um edifico de cor branca. No caso do edifício em estudo, as suas cores - apesar de estarem agora
destoadas devido á falta de manutenção – em tons de amarelo acabam por ser pouco vivas para um edifício de aspecto pesado
e frio, acentuando-lhe ainda mais estas duas características. A estrutura assume um papel esteticamente importante na
configuração rítmica de todos os edifícios presentes.
Ideia
Muitos dos problemas existentes podem ser potenciados apenas pelo uso da cor. Seriam necessárias cores distintas
das existentes, embora mantendo o mesmo carácter que o edifício tem, respeitando também o seu passado e não rompendo
completamente com as suas características cromáticas. Foram escolhidas três cores para esta situação: vermelho-tijolo,
amarelo torrado e cinza claro. A primeira associada a estabilidade e segurança, a segunda com a leveza, alegria e inovação. O
cinza foi apenas utilizado na demarcação das lajes para evidenciar e assumir a estrutura como componente da fachada. Foram
evitadas cores berrantes por uma questão se sensibilidade com o local e com a própria cultura.
Aplicação
Em geral foi importante destacar o edifício do verde das arvores, através de contrastes de cor, assim como do céu
com o objectivo de dar ênfase à estrutura arbórea do local. A relação com os edifícios envolventes foi uma das premissas,
evitando no entanto mais uma “mancha” rosada na paisagem, sendo a ligação feita apenas pontualmente através da cor
presente nos panos de relação directa com as janelas. O edifício deveria destacar-se dos demais por uma questão de marcação
urbana de uma entrada para um percurso pedonal que leva a pontos de paragem e de pequeno comércio. Foi tentado também
atribuir ao edifício um carácter estável, mas também leve, contrariando o aspecto pesado e frio que uma estrutura deste tipo
comporta. Foi também importante a marcação do volume de acessos com uma cor mais viva para acentuar a ideia de torre mas
também para demarcar a zona de entrada.
A um nível de pormenorização, a marcação através de amarelo nos pilares, confere um aspecto de toque no chão ao
de leve e também pelo contraste com o tom geral cinzento do pavimento. A manutenção do ritmo do edifício foi um aspecto
importante e por isso foram mantidas as diferenças cromáticas entre os planos de janelas e os panos de parede, característica
que atribui também relevância aos pontos de contacto dos fogos com o exterior.