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O Dom do Espírito, um Incentivo à Obediência
digg
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo
não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o
conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João
14.15-17)
Aprouve a Deus unir a f elicidade do homem com seu dever, e
ordenar, que os caminhos da justiça por si só f ossem caminhos de
deleite e de paz.
Daí nosso Senhor, em seu último discurso, no qual ele se esf orçou
muito mais para consolar seus discípulos; ter apresentado a obediência aos seus mandamentos, como a
melhor prova de seu amor a ele, e o melhor meio de garantir bênçãos do alto: sim, quando ele estava lhes
inf ormando como ricamente a perda de sua presença seria contrabalançada pela habitação do Espírito Santo
em seus corações, ele lhes lembra em primeiro lugar que esse benef ício f oi inseparavelmente ligado com a
santidade de coração e de vida.
Ao discorrer sobre suas palavras, vamos considerar,
I. A promessa feita por Cristo à seus obedientes discípulos
Nosso Senhor requer que todos os seus seguidores “guardem os seus mandamentos”
Do crente é dito estar “morto para a lei”, mas embora morto para a lei como um pacto, ele está mais vivo do
que nunca para ela como uma regra de vida.
O casamento que havia entre o crente e a lei é dissolvido, mas é somente dissolvido, “para que ele possa se
casar com outro, a saber, o Senhor Jesus Cristo, e para que através dele, na qualidade de seu Esposo, possa
ser ativado para “dar f rutos para Deus”. A obediência aos mandamentos de Cristo é a única prova suf iciente
que ele pode dar do seu amor a Cristo. De f ato, até a sua última hora ele deve ser provado por este teste.
Todas as prof issões religiosas do mundo serão vistas como hipocrisia, se destituídas desta evidência. A
obediência e o amor são inseparáveis um do outro. Amor sem obediência não é melhor do que dissimulação,
como obediência sem amor é mera ação servil. O comando aqui, portanto, dado aos discípulos, deve ser
considerado como dado a todos os seguidores de Cristo em todas as épocas.
Para aqueles que seguem esta regra ele dá a mais encorajadora de todas as promessas:
Seus discípulos estavam prestes a perder a sua presença em razão de sua partida para as regiões superiores.
Mas ele prometeu que, “se eles obedecessem os seus mandamentos, ele iria rogar ao Pai por eles, para que
o Pai lhes enviasse outro Consolador para f icar com eles para sempre.” E aqui, deixe-me observar, que o
Espírito Santo é representado por ele, não como uma qualidade ou operação, mas como uma Pessoa distinta;
não como um conf orto, mas um Conf ortador; que viria do Pai, em resposta às intercessões do Filho, e
permaneceria no seio das pessoas obedientes a Deus. Sim, como nos dias antigos, Deus, pela nuvem
brilhante, seu Shequiná, o símbolo de sua presença e glória, esteve em primeiro lugar no tabernáculo e depois
no templo, e assim também o Espírito de Deus agora desceria e habitaria nos corações dos seguidores
obedientes de Cristo, exibindo diante deles a sua glória, e dando a eles as suas bênçãos para o pleno
atendimento de todas as suas diversas necessidades. Eles, assim como os apóstolos, seriam submetidos a
provações, e chamados tanto a agir e a sof rer pelo seu Senhor, mas o Espírito Santo lhes daria todo o
socorro e apoio necessário, e lhes f aria mais do que vencedores sobre todos os seus opressores. Nunca por
um momento ele irá deixá-los, até que ele tenha completado neles tudo o que Deus em seu amor e
misericórdia sem limites, tem ordenado para eles.
Ampliando essa promessa, nosso Senhor revelou aos seus discípulos,
II. Qual é a bênção distinta que eles são privilegiados em desfrutar.
Esse Consolador divino não é conhecido por ninguém, senão pelo seguidores obedientes de Cristo.
“O mundo não o conhece, nem pode, de f ato, recebê-lo”. Como o “Espírito da verdade”, ele f alou por meio de
todos os prof etas, mas o mundo ímpio lançou atrás das costas a sua palavra. Nos dias de nosso Senhor
f izeram o mesmo. O mesmo também f izeram quando f alou pelos Apóstolos. E o mesmo têm f eito nestes dias.
Por f alta de um discernimento espiritual, eles não enxergam, por f alta de um entendimento esclarecido, eles
não o conhecem; e por f alta de disposições santas, eles não podem recebê-lo. Seus corações estão
f echados para ele; e estão tão cheios de af etos corrompidos pelo pecado, que o Espírito não pode suportar
f azer a sua morada com eles. Se por um momento ele age como um espírito de convicção, ele não pode f icar
ali como um Espírito de consolação. Mas, para os seguidores obedientes de Cristo, ele vem com todas as
suas manif estações gloriosas e encarecedoras. Ele derrama em seus corações o amor de Deus. Para eles, ele
testemunha sua adoção na f amília de Deus e é neles o penhor da sua herança eterna.

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O dom do espírito, um incentivo à obediência

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/o-dom-do-espirito-um-incentivo-a-obediencia/teologia O Dom do Espírito, um Incentivo à Obediência digg “Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João 14.15-17) Aprouve a Deus unir a f elicidade do homem com seu dever, e ordenar, que os caminhos da justiça por si só f ossem caminhos de deleite e de paz. Daí nosso Senhor, em seu último discurso, no qual ele se esf orçou muito mais para consolar seus discípulos; ter apresentado a obediência aos seus mandamentos, como a melhor prova de seu amor a ele, e o melhor meio de garantir bênçãos do alto: sim, quando ele estava lhes inf ormando como ricamente a perda de sua presença seria contrabalançada pela habitação do Espírito Santo em seus corações, ele lhes lembra em primeiro lugar que esse benef ício f oi inseparavelmente ligado com a santidade de coração e de vida. Ao discorrer sobre suas palavras, vamos considerar, I. A promessa feita por Cristo à seus obedientes discípulos Nosso Senhor requer que todos os seus seguidores “guardem os seus mandamentos” Do crente é dito estar “morto para a lei”, mas embora morto para a lei como um pacto, ele está mais vivo do que nunca para ela como uma regra de vida. O casamento que havia entre o crente e a lei é dissolvido, mas é somente dissolvido, “para que ele possa se casar com outro, a saber, o Senhor Jesus Cristo, e para que através dele, na qualidade de seu Esposo, possa ser ativado para “dar f rutos para Deus”. A obediência aos mandamentos de Cristo é a única prova suf iciente que ele pode dar do seu amor a Cristo. De f ato, até a sua última hora ele deve ser provado por este teste. Todas as prof issões religiosas do mundo serão vistas como hipocrisia, se destituídas desta evidência. A obediência e o amor são inseparáveis um do outro. Amor sem obediência não é melhor do que dissimulação, como obediência sem amor é mera ação servil. O comando aqui, portanto, dado aos discípulos, deve ser considerado como dado a todos os seguidores de Cristo em todas as épocas. Para aqueles que seguem esta regra ele dá a mais encorajadora de todas as promessas: Seus discípulos estavam prestes a perder a sua presença em razão de sua partida para as regiões superiores. Mas ele prometeu que, “se eles obedecessem os seus mandamentos, ele iria rogar ao Pai por eles, para que o Pai lhes enviasse outro Consolador para f icar com eles para sempre.” E aqui, deixe-me observar, que o Espírito Santo é representado por ele, não como uma qualidade ou operação, mas como uma Pessoa distinta;
  • 2. não como um conf orto, mas um Conf ortador; que viria do Pai, em resposta às intercessões do Filho, e permaneceria no seio das pessoas obedientes a Deus. Sim, como nos dias antigos, Deus, pela nuvem brilhante, seu Shequiná, o símbolo de sua presença e glória, esteve em primeiro lugar no tabernáculo e depois no templo, e assim também o Espírito de Deus agora desceria e habitaria nos corações dos seguidores obedientes de Cristo, exibindo diante deles a sua glória, e dando a eles as suas bênçãos para o pleno atendimento de todas as suas diversas necessidades. Eles, assim como os apóstolos, seriam submetidos a provações, e chamados tanto a agir e a sof rer pelo seu Senhor, mas o Espírito Santo lhes daria todo o socorro e apoio necessário, e lhes f aria mais do que vencedores sobre todos os seus opressores. Nunca por um momento ele irá deixá-los, até que ele tenha completado neles tudo o que Deus em seu amor e misericórdia sem limites, tem ordenado para eles. Ampliando essa promessa, nosso Senhor revelou aos seus discípulos, II. Qual é a bênção distinta que eles são privilegiados em desfrutar. Esse Consolador divino não é conhecido por ninguém, senão pelo seguidores obedientes de Cristo. “O mundo não o conhece, nem pode, de f ato, recebê-lo”. Como o “Espírito da verdade”, ele f alou por meio de todos os prof etas, mas o mundo ímpio lançou atrás das costas a sua palavra. Nos dias de nosso Senhor f izeram o mesmo. O mesmo também f izeram quando f alou pelos Apóstolos. E o mesmo têm f eito nestes dias. Por f alta de um discernimento espiritual, eles não enxergam, por f alta de um entendimento esclarecido, eles não o conhecem; e por f alta de disposições santas, eles não podem recebê-lo. Seus corações estão f echados para ele; e estão tão cheios de af etos corrompidos pelo pecado, que o Espírito não pode suportar f azer a sua morada com eles. Se por um momento ele age como um espírito de convicção, ele não pode f icar ali como um Espírito de consolação. Mas, para os seguidores obedientes de Cristo, ele vem com todas as suas manif estações gloriosas e encarecedoras. Ele derrama em seus corações o amor de Deus. Para eles, ele testemunha sua adoção na f amília de Deus e é neles o penhor da sua herança eterna.