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Volume 4 - Número 4 - Julho / Agosto - 1999 - Separata




             Brackets individualization in the Straight-Wire technique: a review
             of the concepts and some suggestions for prescribed use

             Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire:
             revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




                                         ISSN 1415-5419
R Dental Press Ortodon Ortop Facial        Maringá       v. 4    n. 4    p.1-40   jul./ago. 1999
EDITOR                                                      Luiz G. Gandini Jr.          FOAR/UNESP - SP                       Alberto Consolaro            FOB/USP - SP
Adilson Luiz Ramos           UEM - PR                       Luiz Sérgio Carreiro         UEL - PR                              Periodontia
                                                            Márcio R. de Almeida         UNIMEP - SP                           Euloir Passanezi             FOB/USP - SP
EDITORA ASSISTENTE                                          Marco Antônio Almeida        UERJ - RJ                             Maurício G. Araújo           UEM - PR
Maria F. Martins-Ortiz       ACOPEM - SP                    Marco Antônio L. Feres       UFPR - PR
                                                            Marcos Augusto Lenza         UFG – GO                              Prótese
PUBLISHER                                                   Nicolau Eros Petrelli        UFPR - PR                             Sérgio Sábio UEM - PR
Laurindo Z. Furquim          UEM - PR                       Osmar CuoghiFOA/UNESP - SP
                                                            Pedro Paulo Gondim      UFPE - PE                                  Radiologia
CONSELHO EDITORIAL CIENTÍFICO                               Roberto Hideo Shimizu        UTP - PR                              Rejane Faria Ribeiro-Rotta   UFG - GO
Hélio Hissashi Terada        UEM - PR                       Roberto M. A. Lima Filho*    UFRJ - RJ
Omar G. da Silva Filho       HRAC/USP - SP                  Sebastião Interlandi         USP - SP                              COLABORADORES CIENTÍFICOS
Rosely Suguino               CESUMAR - PR                   Tatsuko Sakima               FOAR/UNESP - SP                       Adriana C. P. Sant’Ana FOB/USP - SP
Danilo Furquim Siqueira      UMESP - SP                     Telma Martins Araújo         UFBA - BA                             Alexis Molim Jr.             EAP/ABO - PR
                                                            Weber José da Silva Ursi     FOSJC/UNESP - SP                      Ana Carla J. Pereira         UNICOR - MG
CONSULTORES CIENTÍFICOS                                                                                                        Ângelo José Pavan            UEM - PR
INTERNACIONAIS                                              Ortopedia Funcional                                                Antonio Carlos Passini       SPO - SP
Björn U. Zachrisson                                         dos Maxilares                                                      Carlos Alberto Conrado       UEM - PR
Univ. de Oslo / Oslo - Noruega                              Kurt Faltin Jr. UNIP - SP                                          Carlos Alberto Dotto         UNICID - SP
Jesús Fernández Sánchez                                     Marcos Nadler Gribel         UNIUBE - MG                           Carlos L. F. de Salles       UEM - PR
Univ. de Madrid / Madri - Espanha                                                                                              Cleverton Luís Brun          UEM - PR
Júlia Harfin                                                 Cirurgia Ortognática                                               Clóvis Monteiro Bramante     FOB/USP - SP
Univ. de Maimonides / Buenos Aires - Argentina              Antenor Araújo               FOSJC/UNESP - SP                      Edevaldo T. Camarini         UEM - PR
Larry White                                                 Eduardo Sant’Ana             FOB/USP - SP                          Hélio Giacomo Papaiz         UNIBAN - SP
AAO / Dallas - E.U.A.                                       Liogi Iwaki Filho            UEM - PR                              João H. N. Pinto             HRAC/USP - SP
Roberto Justus                                              Roberto M. Suguimoto         HRAC/USP - SP                         José Alberto de S. Freitas   HRAC/USP - SP
Univ. Tecn. do México / Cid. do Méx. - México                                                                                  José Carlos Pereira          FOB/USP - SP
                                                            Dentística                                                         José Eduardo P. Mendes       CER - SP
CONSULTORES CIENTÍFICOS NACIONAIS                           José Mondelli FOB/USP - SP                                         Laércio Nickel F. Lopes      EAP/ABO - PR
Ortodontia                                                  Sílvia S. Sábio UEM - PR                                           Laércio Vasconcelos          CLÍN. PARTIC. - SP
Adriana C. da Silveira       Chicago                                                                                           Luiz Roberto Capella         CRO - SP
Adriano de Castro            UCB - DF                       Disfunção da ATM                                                   Manoel Sanchez               UFRGS - RS
Ana Maria Bolognese          UFRJ - RJ                      Carlos dos Reis P. Araújo    FOB/USP - SP                          Marcos R. G. Martinhão       AMO - PR
Arno Locks UFSC - SC                                                                                                           Maria Fidela L. Navarro      FOB/USP - SP
Ary dos Santos Pinto         FOAR/UNESP - SP                Fonoaudiologia                                                     Mário Roberto Leonardo       FOAR/UNESP - SP
Carlos Martins Coelho        UFMA - MA                      Esther M. G. Bianchini       CEFAC/FCMSC - SP                      Mário Taba Jr.               FORP - USP
Claudenir Rossato            UEL - PR                                                                                          Marly K. Sonohara            UEM - PR
Dante Bresolin               UNB – DF                       Implantodontia                                                     Murilo P. de Melo            UEM - PR
David Normando               UFPA - PA                      Carlos E. Francischone       FOB/USP - SP                          Nair N. Orita Pavan          UEM - PR
Décio Rodrigues Martins      FOB/USP - SP                                                                                      Raquel S. Suga Terada        UEM - PR
Enio Tonani Mazzieiro        PUC - MG                       Informática na Ortodontia                                          Reinaldo Mazzotini           HRAC/USP - SP
Flávia R. G. Artese          UERJ - RJ                      Cléber Bidegain Pereira      CRO - RS                              Renato Zardetto Jr.          CESUMAR - PR
Gerson Ulema Ribeiro         UFSC - SC                                                                                         Roberto M. Hayacibara        UEM - PR
Guilherme Janson           FOB/USP - SP                     Oclusão                                                            Sandra M. Maciel             UEM - PR
Haroldo R. Albuquerque Jr. UNIFOR - CE                      Paulo César Conti            FOB/USP - SP                          Sebastião Simões Gomes       UEL - PR
Jorge Faber do Nascimento Clínica Partic. - DF                                                                                 Silmara R. P. Sovinski       CESUMAR - PR
José F. C. Henriques         FOB/USP - SP                   Odontopediatria                                                    Wagner J. Carreira           EAP/ABO - PR
José Nelson Mucha            UFF - RJ                       Luiz Reynaldo de F. Walter   UNOPAR - PR                           Wladimir Genovesi            APCD - SP
Júlio de Araújo Gurgel       FOB/USP - SP
Leopoldino C. Filho          HRAC/USP - SP                  Patologia Bucal                                                    * doutorando(a) na instituição.

                  A REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL (ISSN 1415-5419) é uma publicação bimestral da Dental Press Editora Ltda.
                                     Endereço para correspondência: Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5 - CEP 87015-180 - Maringá / PR
                                        Fone/Fax: 55 (044) 3262-2425 - www.dentalpress.com.br - e-mail: dental@dentalpress.com.br.

DIRETORA: Teresa R. D'Aurea Furquim - DIREÇÃO DE ARTE: Ronis Furquim Siqueira - PRODUTOR E DESIGNER GRÁFICO: Júnior Bianchi - ANALISTAS DA
INFORMAÇÃO: Carlos Alexandre Venancio - Andréa Miriam L. Siqueira - DIAGRAMAÇÃO: Maykon Patrick de Oliveira Martins - Anderson Luiz Marotti - Carlos E.
de Lima Saugo - Márcia R. da Silva - REVISÃO: Ronis Furquim Siqueira - JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ézio Coelho Ribeirete - BIBLIOTECA: Marlene G. Curty -
Marisa Helena Brito - BANCO DE DADOS: Cléber Augusto Rafael - Ademir de Marchi - Erick Francisco da Silva - CURSOS E EVENTOS: Gisele Nogueira de Oliveira -
FINANCEIRO: Paulo Sérgio da Silva - DEPTO. COMERCIAL: Roseneide Martins Garcia - CONSULTORIA ADMINISTRATIVA: Ester Pacetti Dassa -
SECRETÁRIA: Priscila Maria Mecca Sartório - IMPRESSÃO: Gráfica Regente - Maringá / PR.


                                                                                                                      Indexação:
                                                                                                                       IBICT - CCN


                                                                                                                  Base de Dados:
                                                                                                                       LILACS - 1998
                                                                                                                Base de Dados BBO - 1998
                                                                                                            National Library of Medicine - 1999
Tópico Especial



                  Individualización de los brackets
                  en la técnica de Straight-Wire:
                  revisión de conceptos y sugerencia
                  de prescripción de uso
                  Leopoldino Capelozza Filho*, Omar Gabriel da Silva Filho**,
                  Terumi Okada Ozawa**, Arlete de Oliveira Cavassan**




                            RESUMEN
                            La técnica de Straight-wire utiliza brac-                 el tipo de maloclusión, el tratamiento
                            kets programados o construidos indi-                      elegido y la posición deseada o posible
                            vidualmente para cada diente con el                       para los dientes en el final del tratamiento.
                            objetivo de posicionarlos correctamente                   En otras palabras, la individualización del
                            en el final del tratamiento. Desde su                     aparato. Los conceptos de normalidad
                            introducción, la propuesta original de                    y las posibilidades de la ortodoncia han
                            Andrews preveía, además de los brackets                   siendo redefinidos desde la década de 70,
                            estándares utilizados en un gran número                   cuando se formularon estos preceptos, y
                            de pacientes, la necesidad de usar diferen-               ahora merecen una revisión, lo que será
                            tes prescripciones que tuvieran en cuenta                 tema de este artículo.

                            PALABRAS CLAVE: Straight-wire. Individualización. Prescripción de brackets.




                             * Profesor Asistente Doctor de la Facultad de Odontología de Bauru de la Universidad de São Paulo (FOB-USP) y
                               Responsable por el Departamento de Ortodoncia del Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Hos-
                               pital de Rehabilitación de Anomalías Craneofaciales) de la Universidad de São Paulo (HRAC-USP), Bauru-SP.
                            ** Ortodoncistas del HRAC-USP, Bauru-SP.




                                                            R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999    21
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




INTRODUCCIÓN                                                                             su correcto uso. A continuación se hacen comentarios con
    El surgimiento de los brackets programados fue, sin                                  este objetivo. Los brackets fueron concebidos y construidos
duda, una de las grandes evoluciones de la Ortodoncia en                                 de forma que cuando los dientes están posicionados adecua-
la segunda mitad del siglo XX. Creado por Lawrence F.                                    damente, las ranuras coinciden con el plano de Andrews3
Andrews como parte de un concepto para el tratamiento                                    (superficie con la que el plano medio transverso de cada
ortodóncico, denominado Straight-Wire10, fue rápida e                                    corona coincidirá, cuando los dientes estén idealmente
incontestablemente adoptado por la mayoría de los orto-                                  posicionados). De esa forma, el punto EV (eje vestibular),
doncistas americanos21. Introducido en Brasil en el inicio                               punto medio del eje vestibular de la corona clínica de cada
de la década de 80, principalmente por la iniciativa de                                  diente posicionado de forma ideal, coincidirá con el plano de
Trevisi, fue cautivando progresivamente los profesionales                                Andrews2. Los brackets fueron diseñados para cada diente,
de nuestra ortodoncia, aún considerando las dificultades de                               coincidiendo el blanco de la ranura (punto central de la ranu-
la época para trabajar con material importado. Esta inhe-                                ra) con el punto EV, porque fue en relación con este punto
rencia temporal exigió que se adoptara como opción única                                 que los valores considerados ideales a partir de la muestra
solamente los brackets estándares entre los diversos de un                               utilizada en el artículo “Las seis llaves para la oclusión nor-
amplio abanico introducido originalmente por Andrews10.                                  mal”8, fueron definidos. Las angulaciones fueron tomadas a
El tiempo, con su acción inexorable, introdujo cambios                                   partir del ángulo formado en sentido mesiodistal2 entre el
positivos y significativos en los conceptos de normalidad                                 eje vestibular de la corona clínica y una línea perpendicular
en ortodoncia y en el comportamiento de la economía                                      al plano de Andrews (ambos pasando por el punto EV). Las
brasileña, que exigen y permiten una revisión en esta po-                                inclinaciones ideales fueron, del mismo modo, definidas a
sición adoptada al principio del Straight-Wire en nuestro                                partir de valores obtenidos del ángulo formado en sentido
medio. El objetivo de este artículo es presentar un método                               vestibulolingual entre el eje vestibular de la corona clínica
para la adopción de un proceso de individualización de                                   y una línea perpendicular al plano de Andrews2 (ambos
los brackets programados, según las características de la                                pasando por el punto EV). Las variaciones para dentro y
maloclusión, del tratamiento a elegirse y del pronóstico                                 para fuera en la posición de las coronas dentarias en sentido
para la terminación.                                                                     vestibulolingual fueron definidas a partir de la prominencia
                                                                                         de las coronas medidas de la línea de almena (línea imagi-
CONSIDERACIONES GENERALES                                                                naria a nivel del plano medio transverso de la corona, que
    El primer paso para el desarrollo del aparato totalmente                             conecta las partes más vestibulares de las áreas de contacto
programado fue la definición de lo qué sería ideal. El artí-                              de los dientes posteriores y caninos y el ángulo incisolingual
culo “As seis chaves da oclusão normal” (Las seis llaves de la                           de los dientes anteriores). La línea de la almena, proyectada
oclusión normal) publicado por Andrews en 19728 y que se                                 vestibularmente hasta rozar con las mayores prominencias,
tornaría un clásico, definió, a partir del examen de la corona                            que son las de los molares, debería coincidir con el blanco de
clínica de los dientes de portadores de oclusión normal, los                             la ranura de los brackets, que como ya hemos visto, coincide
objetivos que se debería buscar para la obtención de una                                 con el punto EV. La base de los brackets tuvieron diseño
excelente oclusión. A partir de ese momento se pensó en                                  adecuado para permitir que la ranura, al recibir un hilo sin
el aparato como una interfaz que permitiría a los dientes                                doblez, introduzca en cada diente angulación, inclinación
asumir estas posiciones deseadas mediante el uso de arcos                                y posición adecuada para dentro y para fuera, desde que el
continuos, sin ningún tipo de doblez. Sería muy interesante                              blanco de la ranura coincida con el punto EV.
que todos que trabajan con este recurso definido como brac-                                   Considerando estos preceptos, se conseguirá sacar de
kets programados de Straight-wire intentaran comprender                                  los brackets programados su expresión máxima, siempre
este y otros conceptos básicos mediante el cual el aparato                               que se ponga en cada diente el bracket con el blanco de
fue desarrollado en la fuente original, el libro “Straight-Wire                          la ranura coincidiendo con el punto EV (eje vestibular o
- The Concept and Appliance”10 o en su traducción9. Sin                                  punto medio de la corona clínica) y la forma de arcos de
desmerecer a los demás autores que contribuyeron con                                     nivelación utilizada en el tratamiento mejor representación
sus ideas y opiniones para la diseminación de esta técnica,                              de la línea de la almena, ampliada hasta formar una tan-
queda muy claro que el innovador, el concepto, la forma y                                gencia con la prominencia vestibular de los molares. Puede
también muchos de los cambios que son continuamente                                      no ser sencillo posicionar los brackets adecuadamente y
introducidos y descritos como nuevos, están en esencia                                   definir la línea de la almena de forma correcta o deseable
presentes en la propuesta original.                                                      para un paciente con maloclusión, pero debe ser siempre el
    A partir de la definición de los objetivos buscados y con                             objetivo deseado. En síntesis: considerando el precepto del
el ideal de permitir su obtención usando arcos sin ningún                                bracket totalmente programado ser la interfaz generalmente
tipo de doblez, Andrews imaginó y proyectó los brackets                                  adecuada para posicionar el diente de manera perfecta, los
totalmente programados. Es fundamental destacar los pun-                                 arcos adecuados en forma y los brackets bien posicionados
tos básicos utilizados en la confección de los brackets para                             en los dientes son la fórmula ideal.



22       R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan




1 – INDIVIDUALIZACIÓN DE LOS BRACKETS                                      pacientes adecuadamente en el final del tratamiento, in-
PROGRAMADOS                                                                dependiente de otros recursos que necesiten ser utilizados
    La simplificación del abordaje del concepto de unifor-                  durante el tratamiento.
midad, determinado por la filosofía de la técnica de Straig-                    Uno de los conceptos básicos de los brackets progra-
ht-wire, provoca manifestaciones de absoluta creencia en                   mados es que cada bracket fue diseñado individualmente
la posibilidad de tratar todos los pacientes sin nunca poner               para cada diente, considerando la posición que ellos de-
dobleces para la individualización y, al mismo tiempo, des-                berán idealmente ocupar en el final del tratamiento. En
crédito absoluto por parte de otros profesionales que juzgan,              esta perspectiva, “imaginar usar brackets programados de
incluso en hipótesis, que esta intención no tiene propósito.               prescripción única sin aceptar la necesidad de individualizar
Ni tanto ni tan calvo. El equilibrio y la exención que permite             los arcos, implica aceptar la posibilidad de terminar todos
a los hombres la selección de medios más adecuados para                    los casos igualmente, independiente de la maloclusión
obtener sus propósitos ni siempre ha sido factor principal                 original, de las características faciales de su portador y de
en la evaluación, indicación e incluso juzgamiento de los                  la mecánica exigida para su tratamiento. Mucho menos ya
innumerables procedimientos técnicos que se adoptan para                   sería considerado magia”14. El uso solamente de los brackets
tratamientos de las maloclusiones. La postura presentada por               estándares para todos los pacientes, práctica ampliamente
uno de los iconos de la mecánica ortodóncica, Profesor Burs-               utilizada en nuestro ámbito, implica necesariamente estar
tone, al contestar a una pregunta en entrevista que concedió               abierto a la adopción de dobleces de todo tipo, siempre que
a la revista Dental Press13, es la postura a ser estimulada,               eso sea necesario para facilitar a la oclusión características
difundida e imitada. Al preguntarle sobre en qué técnica la                individuales que permitan una terminación adecuada. La
aplicación de fuerza sería mejor controlada, contestó: “Para               propuesta original del straight-wire consideraba esa limita-
alcanzar los objetivos del tratamiento, lo fundamental es                  ción y, con el objetivo de utilizar arcos sin dobleces, tenía,
producir el sistema de fuerza planeado. Algunas veces se                   además de los brackets estándares, opciones para indivi-
puede hacer eso con un arco continuo; otras veces, con                     dualizar, considerando la posición final de los dientes4 y la
un arco segmentado. No es el arco, es el tipo de activación                mecánica utilizada para el tratamiento de maloclusión5. Esta
puesta en el arco o en el hilo. Es verdad que es difícil un arco           individualización propuesta originalmente para los brackets
continuo producir un sistema de fuerza correcto y previsible,              fue acepta, rechazada, discutida y/o alterada durante los
una vez que tenemos interfaces bracket / hilo produciendo                  años de uso de los brackets programados y de la acumu-
un sistema de fuerza en cada bracket. Como afirmamos                        lación de experiencia de varios autores7,12,27,34, pero me
anteriormente, no debemos pensar en técnicas. Las técnicas                 parece lógica y mucho más inevitable si nuestra aspiración
se refieren al pasado de la ortodoncia cuando era puramente                 en tratar nuestros pacientes sin introducir dobleces en los
un arte. Hoy debemos imaginar dónde queremos que los                       arcos utilizados son mayores. La individualización debería
dientes queden y proyectar el aparato adecuado para ofrecer                ser clasificada, según su intención, en individualización para
el correcto sistema de fuerza para hacerlo. Poner ciegamente               el movimiento e individualización para la terminación.
segmentos de hilos o hilos continuos seguramente no es
mirar hacia el futuro”.                                                    1.1. – INDIVIDUALIZACIÓN PARA EL MOVIMIENTO
    En otras palabras, dijo que el mejor tratamiento a ser                     Esta individualización presupone poner en los brackets
adoptado para la corrección de una maloclusión, incluyen-                  de los dientes involucrados en el movimiento las caracterís-
do la mecánica a ser desarrollada, dependería: del tipo de                 ticas capaces de contestar a las exigencias de la mecánica
maloclusión a ser tratada y de los objetivos definidos por el               adoptada, preservando inmediatamente en el final del
tratamiento. Analizada bajo las perspectivas de localización,              movimiento las características de posición consideradas
gravedad y etiología y de las características individuales de              ideales.
su portador, destacando la edad y la queja o el deseo del                      La propuesta original de Andrews5 preconizaba, por
paciente con el tratamiento, se definirían plano y metas.                   ejemplo, brackets individualizados para dientes involu-
Resumiendo, plano de tratamiento individualizado, apara-                   crados en movimiento de translación (Tab. 1, 2). De esa
to y mecánica individualizada. Eso seguramente es mirar                    forma, en casos de extracción donde caninos, premolares y
hacia el futuro.                                                           molares están involucrados en movimiento de translación,
    Los brackets programados, según ya mencionamos en la                   los brackets deberían ser elegidos según este movimiento, su
introducción de este artículo, mostraron su eficiencia con la               dirección y la magnitud. Los caninos que serían distalados,
aprobación confirmada por su extenso uso en la ortodoncia                   tenderían a perder la angulación distal y a sufrir rotación
mundial21. Vienen siendo usados por ortodoncistas que                      distolingual. Para evitar eso, la angulación presente en el
utilizan diferentes recursos mecánicos y no sólo el concep-                bracket del canino debería ser mayor, con este aumento
to de trabajar únicamente con hilos sin dobleces. Lo que                   variando de 3º (11º + 3º = 14º) a 4º (11º + 4º = 15º), de-
estamos discutiendo en este artículo es la individualización               pendiendo de la magnitud de movimiento planeada (media
de brackets para que posicionemos los dientes de nuestros                  o máxima). Para evitar rotación distolingual, la mesial del



                                                                              R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999   23
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




      TABLA 1 - Prescripción de Andrews para brackets de dientes superiores involucrados en movimientos de translación.
                                              Canines                              1st Pre molar                                 2nd Pre molar
     Translation                   Average           Maximum                         Average                           Minimum     Average          Maximum
     Angulation                       14º                15º                               5º                            0º           -1º                  -2º
      Rotation                         4º                6º                                4º                            2º           4º                   6º
     Inclination                      -7º                -7º                               -7º                           -7º          -7º                  -7º


                                                               1st Molar                                                           2nd Molar
     Translation                            Minimum            Average            Maximum                              Minimum     Average          Maximum
     Angulation                               3º                  2º                1º                                   3º           2º                   1º
      Rotation                                12º                14º                16º                                  12º         14º               16º
     Inclination                              -13º               -14º               -15º                                -13º         -14º              -15º



              TABLA 2 - Prescripción para brackets de dientes inferiores involucrados en movimientos de translación.
                                               Canines                                          1st Pre molar                              2nd Pre molar

     Translation                    Average           Maximum                        Average              Minimum                 Average            Minimum
     Angulation                         8º                 9º                              5º                   0º                   -1º                   -2º
      Rotation                          4º                 6º                              4º                   2º                    4º                   6º
     Inclination                       -11º               -11º                             -17º                 -22º                 -22º              -22º

                                                               1st Molar                                                           2nd Molar
     Translation                            Minimum            Average            Maximum                              Minimum     Average          Maximum
     Angulation                               0º                 -1º                -2º                                  0º           -1º                  -2º
      Rotation                                2º                  4º                6º                                   2º           4º                   6º
     Inclination                              -30º               -30º               -30º                                -35º         -35º              -35º



bracket tendría mayor densidad, creando una antirrotación                                   afirmación basados en el hecho de que en sus experiencias
variando de 4º a 6º, dependiendo de la magnitud de mo-                                      la extensa área de contacto generada entre hilo y bracket
vimiento planeada. Los segundos premolares, que serían                                      en sentido anteroposterior es suficiente para controlar la
impelidos hacia mesial, presentarían tendencia inversa a los                                angulación de las coronas. En mi opinión, aunque durante
caninos, o sea, tenderían a inclinar hacia mesial y a sufrir                                la mecánica pueda haber pérdida de la angulación del
rotación mesiolingual. Para evitar esa inclinación hacia me-                                canino y aumento de la angulación mesial del premolar, el
sial, la angulación presente en el bracket del premolar sería                               período obligatorio de presencia del arco rectangular para
menor (Tab. 1), con esta disminución variando de –2º (2º                                    liberación de los torques, reorganización del tejido en el
- 2º = 0º) a –4º (2º - 4º = -2º), dependiendo de la magnitud                                área de la extracción y terminación del caso, va a terminar
de movimiento planeado (mínima, media o máxima). Para                                       por reintroducir en los dientes directamente involucrados
evitar la rotación mesiolingual, la distal del bracket tendría                              en el movimiento de translación la posición ideal perdida
mayor densidad, creando una antirrotación variando de 2º a                                  en el momento del movimiento. De esa forma, parece bas-
6º, dependiendo de la magnitud de movimiento planeada.                                      tante razonable abdicar del uso de individualización para
Los molares tendrían la misma tendencia de los segundos                                     movimiento de translación.
premolares y recibirían ajustes de naturaleza similar, re-                                      Aún en la introducción del MBT12,27, los autores cambian
cibiendo accesorio con menor angulación y con densidad                                      las prescripciones de los brackets para incisivos superiores
mayor en la distal para mayor rotación. Además, tendría                                     e inferiores (Tab. 3) en una flagrante individualización para
mayor torque lingual para impedir inclinación vestibular.                                   movimiento. La justificativa basada en la amplia y reconoci-
    Más recientemente, McLaughlin, Bennett y Trevisi                                        da experiencia de los autores nuevamente parece acertada:
propusieron en la prescripción del MBT 12,27 que estas                                      el contacto entre la ranura del bracket y el hilo rectangular
alteraciones en las características de los brackets para mo-                                (.019” x.025”), responsable por la introducción del diente
vimientos de translación no son necesarias. Justifican esta                                  de la inclinación prescrita en el bracket, es muy pequeña



24       R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan




                 TABLA 3 - Prescripciones MBT para inclinación en los brackets de los dientes incisivos superiores e
     inferiores en comparación con los datos obtenidos en el estudio de Andrews y con la prescripción original de Straight Wire.
                                                                            Anterior Teeth Inclination
                                           Upper                        Upper                            Lower                           Lower
                                           Central                      Lateral                          Central                         Lateral
    Andrews´average                         6.11º                         4.42º                           -1.71º                          -3.24º
    MBTTM Versatile +                       17.0º                         10.0º                           -6.0º                            -6.0º
   Original Straight Wire                   7.0º                          3.0º                            -1.0º                            -1.0º


y, consecuentemente, gran parte de esta prescripción de                 gativa muy superior al original del Straight-wire (Tab. 3).
inclinación no es introducida en el diente. En esta pers-               La justificativa está nuevamente relacionada a la mecánica,
pectiva, ellos recomiendan como modelo para los incisivos               con el objetivo de minimizar el movimiento de vestíbulo,
superiores el uso de inclinaciones muy mayores que, por                 versión que los incisivos inferiores tenderían presentar
ejemplo, el modelo original del Straight-wire de Andrews                principalmente durante la fase de nivelación inicial. Este
(Tab. 3). De esa manera, los dientes anteriores superiores              tipo de prescripción (inclinación –6º) seguramente es in-
sometidos a una mecánica de retracción presentarían en el               dicada, pero es difícil admitir que pueda ser usada como
final del movimiento posición potencialmente más ideal,                  modelo, o en otras palabras, ser usada en la gran mayoría
visto que la pérdida del torque, ocasionada por la pequeña              de los casos. Se trata nuevamente de una individualización
área de contacto entre el hilo rectangular y los brackets,              para movimiento, y como ya comentamos en el párrafo
estaría compensada por la mayor inclinación de los brac-                anterior, al terminar la fase del tratamiento que justifica la
kets. Funcionaría como un “torque vestibular resistente”,               individualización, es necesario que se analice si la diferen-
que en la mecánica de edgewise se añade al hijo y después               cia determinada en la prescripción es deseable o no en las
se introduce en el bracket. Al usar este recurso, un tipo de            próximas fases del tratamiento o en la posición final de los
individualización para movimiento, es necesario estar atento            dientes involucrados. Esta inclinación negativa, conferida
a la posición dentaria en el período siguiente al final de               por los brackets a los incisivos inferiores, podría ser útil
la retracción. Si los dientes están posicionados adecuada-              de modo genérico durante los movimientos iniciales de la
mente en el final de la retracción, es razonable admitir que             nivelación del arco inferior, en casos donde estos dientes
si el hilo rectangular continua presente, parte del torque              estuvieran apiñados, casi una regla para las maloclusiones.
resistente presente en el bracket, ahora en la ausencia del             Incluso admitiendo la alta frecuencia de esta ocurrencia,
movimiento que justificaba la resistencia, será progresiva-              al terminar la nivelación e introducir los arcos rectangu-
mente liberado en cantidad directamente proporcional                    lares, estarían presentes problemas potenciales. Lo más
al tiempo de permanencia del hilo rectangular. Esta es la               flagrante es si una retracción anterior está programada:
limitación básica de la individualización para movimien-                los incisivos estarían recibiendo a través de la prescripción
to: por el hecho de los brackets estar con prescripciones               recomendada (inclinación -6º) torque lingual, que sumado
diferentes de aquellas consideradas ideales para los dientes            al movimiento de retracción introducido en un hilo rectan-
en el final del tratamiento, después de la fase activa de la             gular (.019”x.025”), crearía un torque lingual activo que
mecánica que justificó la adopción de la individualización,              en general no es deseable en un movimiento de retracción
es necesario la adopción de procedimientos en los arcos o               anterior inferior. Otra situación incómoda a la adopción
en los brackets para terminar de manera excelente, consi-               de esta prescripción como modelo se refiere a la posición
derando las particularidades de cada caso. En mi opinión,               más frecuente de los incisivos inferiores en la maloclusión
eso permite que este tipo de individualización para mo-                 de Clase II, div 1. En esta maloclusión, gracias a su compo-
vimiento sea conveniente solamente para los casos donde                 nente más frecuente, la deficiencia mandibular28,29, tenemos
en el planeamiento es previsible problemas significativos                como regla incisivos inferiores inclinados y salientes como
para el control del torque. Una gran retracción de incisivos            resultado de una adaptación compensatoria. Aunque po-
superiores, que presenten poca inclinación vestibular en                damos diagnosticar la deficiencia mandibular e intentar
la posición inicial, sería probablemente la situación clínica           tratarla, sabemos que la compensación dentaria mantenida
más común para el uso de este tipo de individualización.                o introducida será, en la mayoría de los casos, el gran factor
De cualquier modo, aun en esta circunstancia, siempre se                de corrección de las relaciones oclusales1. En este contexto,
debe recordar que hay excesos en los brackets que deberán               parece contraindicado el uso de brackets que permitan al
ser ponderados en la fase final del tratamiento.                         diente inclinar hacia lingual por dos principales motivos:
    Para los incisivos inferiores, los autores del MBT12,27             1) un diente originalmente inclinado hacia vestibular, al
prescribieron como modelo brackets con inclinación ne-                  recibir el arco rectangular tendería inclinar hacia lingual



                                                                           R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999   25
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




(torque lingual) y, en la imposibilidad de este movimiento                               de estos dientes compensando diferentes relaciones de
ser liberado en la corona (por falta de espacio), la tendencia                           esqueletos, con suficiente habilidad para crear excelentes
sería que la raíz se moviera hacia vestibular. Recordando                                oclusiones. Con base en esta observación, y con objetivo de
la situación aquí discutida, Clase II div. 1, con dientes                                evitar dobleces en los arcos (torques compensatorios), se
originalmente ya inclinados hacia lingual y en tratamiento                               ha propuesto tres prescripciones diferentes de inclinación
compensatorio, intentar mover las raíces de los incisivos                                para los brackets de los incisivos superiores e inferiores,
inferiores hacia vestibular significa tirarlas contra la cortical                         considerados originalmente todos como brackets modelo.
ósea y correr el riesgo de este movimiento fisiológicamente                                   Las particularidades que caracterizaron la introducción
indeseable22. 2) en este tipo de tratamiento generalmente                                del concepto y de la técnica de Straight-wire en Brasil, ya
se adopta durante o por lo menos en la terminación el uso                                presentadas en la introducción de este artículo, minimizaron
de elásticos de Clase II. El uso de este recurso mecánico                                la importancia de este tema. Además, hay que añadir que
apoyado en arco rectangular inferior tendería provocar un                                nuestra tardanza en fundamentar y aceptar la limitación
movimiento imposible de obtenerse y, al mismo tiempo,                                    de la cefalometría como elemento de diagnóstico y la revo-
una acentuación de la tendencia del movimiento del “ba-                                  cación de ciertos preceptos y metas oriundas de la misma,
lance” de los dientes anteriores. El movimiento es imposible                             como ideales en la ortodoncia, generó un retraso en nuestra
de obtenerse porque en las circunstancias de la situación                                aceptación a este principio de individualización.
clínica aquí descrita, lo que se desea crear o mantener es                                   El concepto de compensación o ajuste de posición de
la inclinación vestibular de los incisivos inferiores, objeto                            los elementos dentarios y de forma o posición de bases
de deseo definido por limitaciones anatómicas. Los elásti-                                óseas, maxila y mandíbula, principalmente en regiones
cos de Clase II apoyados en hilo rectangular, con torque                                 menos acondicionadas genéticamente ante desarmonías
lingual en los brackets suelen limitar la vestíbulo-versión                              esqueléticas11 es un hecho incontestable. Los dientes
de la corona, dificultando y alargando una mecánica que                                   suelen presentar un movimiento contrario y compensa-
como regla de seguridad biológica debe ser breve15. La ten-                              torio al desajuste creado por una desarmonía esquelética
dencia de “balance” de los incisivos, movimiento altamente                               maxilomandibular. Muy bien acepto desde el punto de
indeseable por su potencial iatrogénico en términos de                                   vista sagital y en grandes desarmonías esqueléticas11,17, es
reabsorción radicular15,26, típico de la mecánica de elásticos                           importante el reconocimiento de que este fenómeno es
intermaxilares, debido a su característica intermitente, sería                           tridimensional y afecta a un número mucho mayor de lo
agravada cuando ejecutada sobre los arcos rectangulares                                  que se puede imaginar de individuos.
y los brackets determinantes de significativa inclinación                                     Recientemente, durante entrevista ofrecida a la revista
lingual. Eso es fácilmente comprendido si se considera que                               Dental Press6, en respuesta a una cuestión que formulé
durante el uso de los elásticos la corona de los incisivos                               sobre cuántos pacientes necesitarían cirugía ortognática
suele inclinarse hacia vestibular y, en el momento que se                                para alcanzar absoluta armonía facial, Andrews elaboró
interrumpe el uso de los elásticos, a inclinarse hacia lingual,                          una contestación que transcribo a continuación: “Setenta y
por la acción del torque activo en esta dirección introducido                            tres de mis últimos cien pacientes presentaban condiciones
por el bracket.                                                                          que necesitaban cirugía ortognática para alcanzar los Seis
    Lógicamente todos estos movimientos indeseables y                                    Elementos de la Armonía Orofacial. Veinte de los setenta
sus consecuencias pueden ser controlados a través de la                                  y tres pacientes fueron seleccionados para la cirugía, y los
individualización de la mecánica, poniendo torques com-                                  otros cincuenta y tres fueron tratados lo más cerca de los
pensatorios en los arcos rectangulares, o también adoptando                              Seis Elementos a medida que sus condiciones originales per-
selectivamente arcos redondos al revés de los rectangulares.                             mitían. Los pacientes no son rechazados para el tratamiento
La pregunta es si no es exactamente eso que se quiere evi-                               caso elijan un tratamiento opcional, desde que se sientan
tar. Como ya fue comentado anteriormente, esta es la gran                                mejor con el resultado”. En otras palabras, eso significa que
limitación de las individualizaciones para movimiento. Su                                cincuenta y tres de cien pacientes, por lo tanto un 53% de
adopción debería exigir cuidadosa y previa ponderación                                   los pacientes del Dr. Andrews, fueron tratados de forma
sobre la relación coste / beneficio a obtenerse.                                          compensatoria. Eso permite concluir que potencialmente
                                                                                         más de la mitad de los pacientes ortodóncicos necesitarían
1.2. – INDIVIDUALIZACIÓN PARA TERMINACIÓN                                                brackets con prescripción diferenciada para permitir la
    Este concepto, también conectado intrínsicamente a la                                individualización para terminar.
definición básica de la filosofía de Straight-wire, fue pre-                                   A los críticos de la calidad que los casos compensados
sentado en la propuesta original de la técnica4. La mayor                                presentan al final del tratamiento, me gustaría decirles que
variación en las medias obtenidas para la inclinación de los                             están siendo más papistas que el papa. Me gustaría reforzar
incisivos durante el estudio de modelos de oclusión normal8                              este parecer en los resultados de un trabajo de investigación
era una clara evidencia no de mayor variación anatómica en                               realizado en la región de Bauru, que fue publicado por
la corona de estos dientes, sino de variación en la posición                             Martins30. En ese trabajo, entre otros objetivos, se intentaba



26       R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan




determinar el valor del Impa (ángulo del incisivo inferior                  incisivos al final del tratamiento.
con el plano mandibular) para jóvenes leucodermas. Para                         ¿Cuáles son los mecanismos de compensación en sen-
eso, un amplio grupo de niños fue examinado y se ha elegido                 tido anteroposterior natural y cómo los brackets podrán
aquellos portadores de caras armónicas y oclusión normal.                   preservarlos o instituirlos? La observación de los casos de
El Impa medio obtenido fue 93.85º, y este fue el resultado                  maloclusión con involucro esquelético muestra que natu-
más valorado y de mayor impacto. No obstante, el análisis                   ralmente hay una inclinación de los dientes en dirección
de la muestra estudiada mostró para esta dimensión el                       contraria al error esquelético. La maloclusión de Clase II de
valor mínimo de 84º y el valor máximo de 105.5º, lo que                     la figura 1 muestra clínicamente inclinación lingual de los
significa que en una muestra de individuos seleccionados                     incisivos superiores y vestibular de los incisivos inferiores,
por ortodoncistas, como portadores de caras armoniosas y                    lo que se confirma a través de la imagen radiográfica. Este
oclusión normal, es posible una variación de 21,5º en el                    movimiento de inclinación reduce la discrepancia creada
valor del Impa, o en otras palabras, en la posición del incisivo            en sentido anteroposterior, o la sobresaliente, y aumenta el
central inferior en relación con el plano mandibular, eso                   perímetro del arco inferior, generando espacios que minimi-
es el retrato de compensación introducido naturalmente,                     zan el apiñamiento o que permiten la migración mesial de
resultado de la interacción entre el modelo de crecimien-                   los molares. Esta compensación es más o menos hábil para
to determinado genéticamente y el medio ambiente, con                       aceptar las relaciones dentarias dentro de las condiciones de
calidad para impresionar positivamente a ortodoncistas y,                   discrepancia creada por el error esquelético. Algunas veces,
muy importante, estable, ya que normal y natural. Si esta                   como en la figura 2, tenemos un paciente patrón facial de
evidencia de variación alrededor de lo “normal” fue insufi-                  Clase II, deficiencia mandibular, no tratado ortodóncicamen-
ciente para el lector, sugiero que investigue en la literatura              te, pero tan eficientemente compensado, que su oclusión es
todo y cualquier trabajo que haya definido parámetros para                   de Clase I. La fuerte inclinación vestibular de los incisivos
la posición dentaria a través de la cefalometría. El promedio,              inferiores, que puede ser verificada en telerradiografía, dis-
que es el valor difundido y utilizado, siempre estará acom-                 minuyó el traspaso anterior, creando perímetro inferior para
pañado por un significativo desvío-patrón y gran amplitud                    acomodar todos los dientes sin apiñamiento significativo y
de variación entre el menor y el mayor valor definido para                   también creó condiciones para una erupción mesial de los
la muestra de individuos normales.                                          molares que llegaron a establecer una relación de Clase I
    Parece razonable, por lo tanto, admitir que si queremos                 con los molares superiores (Fig. 2). Los dientes superiores
cumplir uno de los preceptos básicos del Straight-wire,                     también participaron de esta compensación, pero es más
“cada bracket diseñado individualmente para cada diente,                    significativa en el arco dentario inferior. La localización de
considerando la posición que ellos deberán ocupar de for-                   la compensación en este caso, aunque sea en general más
ma ideal en el final del tratamiento”, deberemos adoptar                     significativa en los dientes inferiores11, fue selectiva, o sea,
la individualización para terminar.                                         involucró el componente esquelético responsable mayor
    La adopción de esta práctica implica en determinar                      por la creación de la maloclusión, la mandíbula, lo que en
apriorísticamente la probable posición en que los dientes                   mi opinión es altamente positivo por no macular de modo
anteriores deberán estar al final del tratamiento. Eso es más                severo el componente esquelético de mayor calidad, en el
sencillo de determinar en pacientes adultos, y más complejo                 caso la maxila. La competencia del proceso de compensa-
en individuos en crecimiento, pero los ortodoncistas en                     ción está, en mi opinión, conectada a las características de
general son bien entrenados para este tipo de pronóstico.                   la maloclusión y determinadas por el modelo genético de
De cualquier modo, interesa más determinar la dirección                     su portador, pero también a las inherencias ambientales.
de la compensación y su magnitud aproximada, sin la falsa                   Probablemente una cara patrón II que por determinación
pretensión de determinar exactamente la posición de los                     genética permita una adecuada función de su portador, y


                                 TABLA 4 - Prescripción de Andrews para brackets de incisivos
                               superiores para tratamiento de maloclusiones con modelo I, II y III.

                                                               UPPER ARCH
                                   CLASS II                               CLASS I                                               CLASS III
                               Central        Lateral                Central      Lateral                                    Central      Lateral
                              Incisors        Incisors                   Incisors           Incisors                      Incisors 5º         Incisors
 Angulation                      5º             9º                          5º                  9º                             12º               9º
 Inclination                     2º             -2º                         7º                  3º                          1,8 mm               8º
   In/Out                      1,8 mm         2,5 mm                     1,8 mm             2,25 mm                                          2,25 mm




                                                                                 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999   27
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




 A                                                              B                                                             C




                                D                                                              E




  F                                                             G                                                             H




  I                                                             J                                                             K
FIGURA 1 - Maloclusión de Clase II, div 1, deficiencia mandibular, parcialmente compensada en los incisivos superiores e inferiores. Las telerradiografías evidencian la
deficiencia mandibular presente en el inicio del tratamiento (D) y todavía presente en el final (E). La compensación ocurre en los incisivos superiores e inferiores por inclinación
lingual y vestibular, respectivamente (A, C), y también por angulación disminuida en los incisivos superiores (B). En el final del tratamiento es visible la participación significativa
             C
de esta posición dentaria individualizada (F, G, H) y su importancia como agente que posibilita la creación de una buena oclusión, a pesar del error esquelético. La oclusión
obtenida es estable por 2 años después, probablemente contando con un progresivo y natural ajuste compensatorio de los elementos dentarios (I, J, K).




28       R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan




esta es exactamente la situación del paciente de la figura                  posición final de los incisivos. Aunque no sea razonable
2, crea condiciones para una oclusión Clase I. Este es un                  admitir que los ortodoncistas sean capaces de predecir exac-
punto a considerar al determinar la estabilidad potencial                  tamente dónde los dientes estarán posicionados en el final
en casos donde el tratamiento compensatorio esté siendo                    del tratamiento, la dirección en que ellos serán movidos es
considerado como hipótesis.                                                altamente previsible. En general, es simple definir esta meta
    Las maloclusiones de Clase III son probablemente                       en adultos, porque si el caso no es quirúrgico, la relación
aquellas donde los mecanismos compensatorios, incluyendo                   de bases del inicio será la misma del final del tratamiento.
los dentarios, son más eficientes11,17. Eso probablemente se                En individuos en crecimiento, portadores de maloclusión
deba al hecho de que un día todo paciente portador de una                  normal en relación con bases excelentes, es perfectamente
maloclusión de Clase III fue normal. Definida como una                      razonable prescribir los brackets con inclinación modelo. Ya
maloclusión que, aunque con modelo establecido precoz-                     que normalidad sólo existe en carácter absoluto, ellos son
mente31,32,35 sólo es expresa morfológicamente, en general                 los candidatos a tener dientes perfectamente posicionados,
a partir del inicio de la dentadura mixta, permite estableci-              una vez que sus bases óseas guardan relación normal.
miento de una rutina fisiológica y un intento de mantener                       Para el tratamiento de maloclusión Clase II, donde sea
la equivalencia de crecimiento20. Eso permitiría que los                   previsible resquicios de este modelo II de relación maxi-
resultados de la compensación fueran más eficientes.                        lomandibular al final del tratamiento, Andrews4 indicaría
    La figura 3 muestra un paciente portador de maloclusión                 la receta de inclinación disminuida para incisivos centrales
Clase III, eficientemente compensado en el área dentaria.                   (2º) y laterales (-2º) superiores (Tab. 4) y la receta de in-
A pesar del modelo facial III, deficiencia relativa de maxila               clinación aumentada para todos los incisivos inferiores (4º,
y prognatismo, la relación dentaria tiene una gravedad mi-                 Tab. 5). El objetivo, según ya presentado, sería permitir la
nimizada por la compensación. Este proceso, nuevamente                     inclinación compensatoria a los dientes, disminuyendo la
más expresivo en el arco inferior, sería caracterizado por una             anchura del arco superior y aumentando la del arco inferior,
inclinación vestibular de los incisivos superiores y lingual               permitiendo una excelente oclusión a pesar del error en la
de los inferiores.                                                         relación esquelética maxilomandibular.
    Después de esta explicación conceptual sobre la com-                       También según Andrews4, para el tratamiento de la
pensación por inclinación, volveremos a la propuesta ori-                  maloclusión Clase III, donde sea previsible la presencia
ginal de Andrews4 para las inclinaciones en los brackets de                de la morfología impresa por este modelo en la relación
los incisivos. De las tres prescripciones para incisivos, una es           maxilomandibular, al final del tratamiento estaría indicada
para usarse en el tratamiento de casos con relación maxilo-                la receta de inclinación aumentada para incisivos centra-
mandibular normal, modelo I; otra en los casos con relación                les (12º) y laterales (8º) superiores (Tab. 4) y disminuida
maxilomandibular modelo II y la última para casos con                      para todos los incisivos inferiores (-6º, Tab. 5). El objetivo
relación maxilomandibular modelo III (Tab. 4, 5). Como                     sería introducir la inclinación compensatoria a los dientes
ya discutimos, se trata de individualización para terminar y,              anteriores, aumentando la anchura del arco superior y
por lo tanto, para la selección del bracket importa la relación            disminuyendo la anchura del arco inferior, permitiendo
maxilomandibular prevista para el final del tratamiento.                    una oclusión excelente, a pesar del error en la relación
Aunque el propio Andrews4 haya propuesto un método                         esquelética maxilomandibular.
para determinar la correlación entre la posición del largo                     Además de las inclinaciones compensatorias, que aca-
eje del incisivo en la cefalometría y el eje vestibular de la              bamos de describir, otro mecanismo de adaptación adop-
corona del incisivo, y así determinar cuál el bracket a elegir,            tado naturalmente es la angulación selectiva de los dientes
en mi opinión eso es poco relevante, porque interesa más                   anteriores. Parece obvio admitir que las coronas dentarias
determinar la dirección de la compensación y su magnitud,                  más anguladas ocupan más espacio y viceversa. Con la dis-
sin la falsa pretensión de una determinación exacta de la                  minución de la angulación, creamos espacios que pueden


TABLA 5 - Prescripción de Andrews para brackets de incisivos               TABLA 6 - Prescripción de Andrews para accesorios, brackets o
inferiores para tratamiento de maloclusiones con modelo I, II              tubos de molares que serán terminados con relación de Clase II
y III.                                                                     (véase comparación con la prescripción para finalizar en Clase I).
             CENTRAL AND LATERAL INCISORS                                                                1st Molar                   2nd Molar
                A (CL II)        B (CL I)         C (CL III)                                           Cl I          Cl II        Cl I          Cl II
  Ang.             2º                2º               2º                       Angulation               5º            0º           5º            0º
  Incl.            4º               -1º               -6º                       Inclination             -9º          -9º           -9º          -9º
 In/Out          2,3 mm          2,3 mm            2,3 mm                         in / out            1mm           1mm           1mm          1mm
                                                                                 Rotation              10º            0º           10º           0º




                                                                              R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999    29
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




 A                                                          B                                                          C




 D                                                           E                                                         F




                               G                                                         H




  I                                                          J                                                         K
FIGURA 2 - Paciente naturalmente compensado, con gran eficiencia, probablemente obedeciendo determinante genética y favorecido por el modelo funcional.
La deficiencia mandibular expresa morfológicamente en el perfil (B) podría sugerir que la maloclusión a ser encontrada en la dentadura sería Clase II. No es. Los incisivos
inferiores inclinados y salientes permitieron una relación molar de Clase I (C, E). El paciente fue tratado con expansión rápida de la maxila (G, H) (continúa en la página
siguiente).




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Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan




  L                                        M                                           N                                            O
FIGURA 2 - (continuación de la página anterior) aceptando sus características compensatorias naturales (I-O).




significar pérdida de perímetro, y cuando la angulación es                                  Los tratamientos que tienen la intención de terminar
aumentada, se aumenta el perímetro, pero se ocupa parte                                con los molares en relación Clase II caracterizan condición
del espacio, habiendo, por lo tanto, sólo la posibilidad parcial                       donde será necesario individualizar la angulación para
de inclinación mesial de los dientes posteriores. Este tipo                            finalizar los primeros y segundos molares superiores (Tab.
de procedimiento tiene sus límites para la aplicación en los                           6). Para los primeros molares será necesario utilizar un
incisivos superiores fuertemente establecidos por razones                              accesorio desprovisto de la angulación mesial de 5º, y de
estéticas, principalmente para aumento de angulación. La                               la rotación mesiovestibular de 10º, útiles para posicionar
disminución de angulación, o sea, limitar la angulación na-                            perfectamente el molar en relación convencional, pero
tural generando espacio parece ser más aceptable, aunque                               inadecuadas para la terminación en relación molar de
limitada obviamente por el carácter funcional implícito en                             Clase II. En esta posición, el molar superior deberá estar
la guía anterior. Los caninos superiores e inferiores podrían                          verticalizado y sin rotación, con la cúspide mesiovestibular
ser manipulados con angulaciones aumentadas o dismi-                                   ocluyendo donde debería ocluir la cúspide mesiovestibular
nuidas dentro de límites que discutiremos a continuación                               del segundo premolar (Fig. 4D, 4F). Para el segundo molar
e incisivos inferiores, por tener una pequeña angulación                               se recomendaría la misma prescripción.
modelo (2º), dejarían un margen de maniobra bastante pe-                                   En la Clase III, la compensación por angulación es na-
queño, considerando las limitaciones funcionales implícitas                            turalmente más expresiva en el arco inferior. La angulación
en la guía anterior.                                                                   distal de los caninos (Fig. 5A, 5C), contrariando frontalmen-
    En casos de maloclusión Clase II, la compensación en                               te el modelo, es muy frecuente y parece ser directamente
el arco superior sería por disminución de angulación de                                proporcional a la gravedad de la discrepancia esquelética
los dientes anteriores, incluyendo caninos (Fig. 1A, 1C),                              y a la efectividad de la compensación. Eso permite que los
eficiente para disminuir el perímetro del arco y permitir                               incisivos inferiores puedan asumir una posición más ver-
menor protrusión de estos dientes, minimizando la sobre-                               ticalizada (inclinación compensatoria lingual), mejorando
saliente. En el arco inferior la compensación por angulación                           el traspase anterior; pero cuando pasa del punto, o sea, la
sería menos eficiente porque, aunque aumentando la masa                                 angulación del canino pasa del vertical (angulación cero),
dentaria y contribuyendo para aumentar la anchura del arco                             empieza a consumir espacio, que no disponible provoca
y disminuir la sobresaliente, crearía mínimo espacio que                               apiñamiento. Por lo tanto, el límite para compensación
podría ser ocupado sólo con movimiento de inclinación                                  por disminución de angulación en una individualización
de la corona de los dientes posteriores, y no con verdadera                            planeada en un tratamiento ortodóncico es para los caninos
migración mesial de los dientes y mejora sustancial de la                              inferiores angulación cero. Este límite podrá ser o no alcan-
relación de los molares. Al elegir los brackets que serán                              zado dependiendo de la necesidad del caso a ser tratado,
utilizados en áreas a compensarse por angulación en el                                 considerando incluso el aspecto funcional relacionado a la
tratamiento de la Clase II, div 1, es necesario definir dón-                            guía canina. Por el mismo motivo, o sea, generar espacio o
de se desea introducir las alteraciones y en qué magnitud                              no ocuparlo, y también por el aspecto funcional relacionado
para entonces definir los brackets con prescripción para                                a la guía anterior, el límite para compensación por dismi-
posicionar los dientes de modo individualmente ideal                                   nución de angulación de los incisivos inferiores también es
(compensados) al final del tratamiento.                                                 angulación cero. Eso es deseable, aunque la ganancia sea



                                                                                           R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999   31
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




 A                                                            B                                                            C




 D                                                            E                                                            F




 G                                                            H                                                            I




  J                                                           K                                                            L
FIGURA 3 - Paciente modelo Clase III, deficiencia maxilar relativa y prognatismo mandibular (A, B) mostrando compensación natural expresa por la inclinación lingual de los
inferiores (F) y también verticalización de los caninos inferiores (C, D, E). La discrepancia transversal y la mordida de tope fueron corregidas con expansión rápida y tracción
maxilar (G, H, I). La inclinación de los incisivos superiores creó espacios (J, K, L) que fueron ocupados por los dientes posteriores,(continúa en la página siguiente).




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 M                                                         N                                                        O




 P                                                         Q                                                         R
FIGURA 3 - (continuación de la página anterior) corrigiendo la relación molar (M, O). Al final, las compensaciones dentarias son evidentes (M, N, O, P), pero aceptables
funcional y estéticamente. La paciente hizo mentoplastia (P) y está satisfecha con el resultado (Q, R).




discreta, porque crea espacio que puede ser ocupado con                                 cero) en el caso presentado significa introducir angulación
inclinación lingual de los incisivos, contribuyendo para la                             hacia mesial, movimiento que en esta circunstancia será
mejoría del traspase anterior. La compensación por aumento                              complicado por la componente mesial de corona de este
de angulación en el arco superior en los casos de maloclu-                              movimiento, con efecto protrusivo sobre los dientes anterio-
sión Clase III es limitada para los incisivos superiores por                            res, absolutamente indeseable. Quizá haya otra opción para
motivos ya comentados, y para los caninos deberá consi-                                 que este movimiento de caninos no tenga esta componente
derar la relación funcional a ser establecida con el canino                             anterior negativa, como obtener espacio posterior; pero de
inferior y no debería sobrepasar, como regla, la angulación                             cualquier modo, el pronóstico empieza a quedar malo y la
ya consagrada por el uso (11º)9,10.                                                     respuesta a la pregunta que generó este comentario pare-
    En la figura 5 tenemos un ejemplo claro de compensa-                                 ce ser positiva, o sea, probablemente la compensación es
ción en la maloclusión Clase III. La angulación distal de los                           excesiva. Eso debería permitir la posibilidad de considerar
caninos inferiores, eficiente para permitir que los incisivos                            la hipótesis de cirugía.
también compensen con inclinación lingual, mejora el                                        La maloclusión de Clase III tiene un diferencial significa-
traspase anterior, pero crea apiñamiento. ¿Eso podría ser                               tivo entre las maloclusiones de carácter sagital, que merece
considerado una compensación natural excesiva? Para esta                                destaque cuando el tema es tratamiento compensatorio.
respuesta es necesario considerar que cuanto más agotados                               Aunque poco frecuente en la población33,36, ella es la mayor
estén los recursos compensatorios en el inicio de un trata-                             responsable por llevar sus portadores a buscar recursos qui-
miento ortodóncico de una maloclusión esquelética, peor                                 rúrgicos para su corrección33. Eso sugiere que el potencial
será el pronóstico para este tratamiento11. Devolver a los                              de la maloclusión Clase III para crear deformidad facial
caninos una posición mínima de normalidad (angulación                                   reconocida por su portador es relevante, principalmente



                                                                                          R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999   33
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




 A                                                          B                                                          C




 D                                                           E                                                          F




                                                           FIGURA 4 - Paciente con agenesia de incisivos laterales superiores (A, B, C) tratada con mesialización de los
                                                           dientes posteriores, terminando en relación molar de Clase II, primeros premolares en la posición de caninos y
                                                           caninos en la posición de incisivos laterales (D, E, F). Los molares deben tener angulación cero y no pueden
                                                           presentar rotación mesiovestibular. Los premolares necesitan ser angulados como caninos y menos inclinados
                                                           hacia lingual, debiendo recibir brackets de caninos. Los caninos necesitan de torque vestibular y pueden recibir
 G                                                         bracket de canino cabeza abajo, además de plastia en las superficies mesial, distal e incisal. El resultado es
                                                           bueno funcional y estéticamente (G).




 A                                                          B                                                          C
FIGURA 5 - Paciente Clase III, compensada con angulación negativa de caninos inferiores (A, C), además de la usual inclinación lingual de los incisivos inferiores y
vestibular de los incisivos superiores. Los incisivos inferiores también presentan compensación por angulación, estando verticalizados (B). Esta angulación negativa de
caninos inferiores es considerada excesiva.




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en el sexo femenino. Nuevamente recorriendo a estadís-                  individuales pudieran producir resultados satisfactorios
ticas33, aunque la Clase III tenga distribución poblacional             sin cualquier doblez en los hilos en un alto porcentaje
no relacionada al sexo18, mucho más mujeres recurren al                 de pacientes, entonces los brackets hechos a medida no
tratamiento quirúrgico. Eso confirma que la maloclusión de               tendrían que ser construidos para cada persona. Esta es la
Clase III, destacando de modo real o relativo la mandíbula              situación”. La hipótesis, como el propio Andrews admite
de sus portadores, aleja más las mujeres que los hombres                y dice haber probado, es tratar con brackets programados
de aquello que es reconocido como equilibrado o armónico.               y adopción de aparatos individualizados la mayoría de los
Con estos pensamientos, antes de considerar la selección de             pacientes sin cualquier doblez en los hilos. Afirmar que es
brackets para los tratamientos compensatorios, deberíamos               posible tratar todos los pacientes sin cualquier doblez en
dar gran atención a la cara de nuestros pacientes y a sus               los hilos y sin el uso de recursos mecánicos adicionales es
quejas, muy frecuentemente no explícitas, pero fácilmente               menospreciar la inteligencia de los ortodoncistas y rechazar
investigadas por un profesional atento y bien entrenado.                la experiencia acumulada del uso de la técnica de Straight-
                                                                        wire hace años.
2. – INDICACIONES PARA USO DE LA                                            Volviendo al tema específico de este apartado, lo que
INDIVIDUALIZACIÓN DE LOS BRACKETS PROGRAMADOS                           se pretende aquí es resumir los comentarios ya descritos
    Antes de desarrollar este tema, me gustaría elucidar que            en este artículo, componiendo un conjunto de indicaciones
la adopción de lo que introduciremos aquí como sugerencia               para el uso de brackets programados elegidos de modo indi-
para la individualización del uso de los brackets progra-               vidualizado. Además de las prescripciones originales intro-
mados está lejos de atender totalmente a las necesidades                ducidas por Andrews 9,10 y por otros autores12,27,34, también
de individualización que el tratamiento y la terminación                ya presentadas en este texto, haremos la sugerencia de otras,
de la oclusión de nuestros pacientes puede exigir. Entien-              intentando justificar el porqué de la alteración. Incluiremos
do que este proceso, a pesar de esta limitación, es válido              también las variaciones sugeridas para brackets y tubos en
porque permitirá que un número mayor de pacientes sea                   lo que llamamos de conjunto de brackets modelo.
tratado con arcos sin o con menos dobleces, atendiendo
mejor los preceptos de la técnica de Straight-wire, con                 2.1. – PRESCRIPCIÓN DE BRACKETS MODELO
las ventajas inherentes para el profesional que la adopta y                 En la tabla 7 presentamos los brackets que recomenda-
para el paciente sometido a ella. Además, considero que las             mos como modelo. Básicamente son las prescripciones de
individualizaciones adicionales más frecuentemente exigi-               los brackets modelo de Andrews 9,10 para tratamiento de
das cuando se adopta la individualización son: 1) uso de                maloclusión Clase I, modelo I, pero presentan diferencias
recursos mecánicos adoptados para ejecutar determinados                 que serán descritas y justificadas a continuación.
movimientos dentarios correctivos de modo más eficien-                       Los caninos superiores tienen diferencias para la angu-
te; 2) uso de dobleces para individualizar el movimiento;               lación e inclinación. La angulación de 11º original siempre
3) uso de dobleces para individualizar la terminación.
Ejemplificando: 1) si tenemos una altura facial anterior
adecuada y sobremordida profunda, creada por incisivos                              TABLA 7 - Prescripción modelo recomendada.
superiores extruidos y guardando una relación mala con
                                                                         UPPER                                 Torque         Angulation     Rotation
el labio superior, considero necesario planear la mecánica
                                                                         Central                                   7o            5o             —-
de intrusión con un sistema de palancas25. Eso podría ser
rotulado como una individualización para el movimiento a                 Lateral                                   3o            9o             —-
ser adoptada porque la mecánica de straight-wire no tiene                Canine w/ H                              -5 o           8o             —-
recursos para ejecutar esta corrección de modo eficiente,                 Premolars w/ H                           -7   o
                                                                                                                                 0   o
                                                                                                                                                —-
o sea, localizando la acción correctiva y controlando los                Double/triple tubes 6 SD                -10 o           0o            10 o
efectos colaterales; 2) introducción de curva reversa en el              Single tube 7 BD                        -10 o           0o            10 o
arco rectangular inferior cuando en el final de la nivelación
el resquicio de la curva de Spee es un impedimento para la               LOWER                                 Torque         Angulation     Rotation
secuencia del tratamiento. Esta curva sería retirada así que             Incisors                                 -1 o           2o             —-
el arco estuviera absolutamente nivelado; y 3) introducción              Canine w/ H                             -11 o           5o             —-
de un torque posterior vestibular para mejorar la inclinación
                                                                         1st premolar w/ H                       -17 o           2o             —-
de dientes posteriores inferiores en un paciente con atresia
                                                                         2 premolar w/ H
                                                                           nd
                                                                                                                 -22    o
                                                                                                                                 2   o
                                                                                                                                                —-
dentaria original, donde la acción del torque generado por la
                                                                         Double tube or combo 6 SD               -25 o           0o             5o
inclinación de los brackets y tubos del área no es suficiente
para expresar normalidad morfológica.                                    Single tube 7 SD/BD                     -25 o           0o             5o
                                                                        Obs: Slot .022” x .025”     /   Headbear tube .045”
    Este reconocimiento de las limitaciones de la técnica                      SD = Soldering       /   BD = Bonding
                                                                               w/ H = with hook
está implícito en su respuesta original3: “Si los brackets



                                                                           R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999     35
Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso




nos pareció excesiva. En la práctica clínica, innumeras veces                            cripción original del Straight-wire están restringidos a la
tuvimos que adoptar dobleces o pegamento compensado del                                  disminución de la inclinación prescrita para los primeros y
bracket para aliviar la angulación mesial de la corona de los                            segundos molares inferiores. Sólo se sugiere eso basándose
caninos superiores y permitir una relación más adecuada de                               en las observaciones clínicas que sugieren ser frecuente-
las raíces de estos dientes con la de los primeros premolares.                           mente exageradas las prescripciones originales, pero parece
Esta observación clínica fue fundamentada en un estudio                                  ganar importancia con la opción hacia la misma dirección
comparativo entre la posición radicular final, evaluada a                                 adoptada por el MBT12,27.
través de radiografía panorámica en casos tratados por las
técnicas de edgewise y Straight-wire y considerados bien                                 2.2. - PRESCRIPCIÓN DE BRACKETS PROGRAMADOS
terminados16. Una de las conclusiones de este trabajo fue                                PARA TRABAJAR CON INDIVIDUALIZACIÓN PARA LA
la de que los caninos en los casos tratados por la técnica de                            TERMINACIÓN
Straight-wire suelen exhibir una angulación excesiva, que                                    Las prescripciones recomendadas para la individua-
era corregida por dobleces en la fase de terminación. Basado                             lización para terminación son presentadas en la tabla 8,
en eso, adoptamos una angulación de 8º. La inclinación de                                separadas por arco y por maloclusión.
los caninos superiores también nos parecía frecuentemente                                    Para mejor comprender qué va a ser propuesto, sería
exagerada, impidiendo una relación vertical y transversa más                             importante considerar que en mi opinión, si un único factor
adecuada, estática y funcionalmente con los caninos inferio-                             tuviera que ser formulado para indicar la compensación,
res. Por eso adoptamos una inclinación disminuida para 5º.                               sería la opción primaria por concentrar la compensación
    Para los premolares superiores, la alteración fue la                                 en el componente esquelético comprometido y ejecutarla
supresión de la angulación mesial, con los brackets para                                 siempre de modo conservador. El tratamiento compensato-
todos los premolares superiores pasando a presentar an-                                  rio es un tratamiento opcional y debería, cuando ejecutado,
gulación 0º. El uso clínico de brackets con angulación 0º,                               permitir que el paciente sometido pudiera, en caso de cam-
una tendencia de la mayoría de las prescripciones actuales,                              bio de opinión, recibir el tratamiento correctivo absoluto
ha mostrado eficiencia con una buena posición de las co-                                  sin pérdida de calidad.
ronas y, consecuentemente, de las raíces de estos dientes.
Sugerimos también que estos brackets, así como el de los                                 2.2.1. - BRACKETS PARA CLASE II
caninos, tengan siempre ganchos, recurso muchas veces útil                                   La individualización para terminación está indicada en
durante la mecánica.                                                                     la maloclusión Clase II, esencialmente para los portadores
    Para los primeros molares superiores no hay alteración                               de Clase II con error esquelético, o sea, discrepancia en
significativa. La ausencia de angulación distal en la pres-                               la relación maxilomandibular provocada por deficiencia
cripción del tubo molar se debe al hecho de que la posición                              mandibular. Los conocimientos hoy acumulados permiten
adecuada de la banda dará al tubo y consecuentemente                                     aceptar que la maxila en la Clase II sea más receptiva al
al molar la angulación distal de 5º preconizada por An-                                  manejo ortopédico19,37, mientras la mandíbula, aunque con
drews9,10. Cambio significativo se refiere al accesorio del                                gran variación, presente respuesta menos efectiva cuando
segundo molar superior. Contraindicamos absolutamente el                                 estimulada a crecer durante el tratamiento de la maloclu-
uso de tubo molar que determine a este diente la angulación                              sión Clase II1. Aun respondiendo a estímulo ortopédico,
mesial de corona. Seguramente esta no es la angulación mo-                               la mandíbula restringe esta respuesta positiva al período
delo o más frecuente de este diente. Quizá esta angulación                               activo del tratamiento, con la tendencia de crecer de modo
pueda ser deseable en casos de adultos con la situación de                               deficiente en el postratamiento137, y volviendo a exhibir
los terceros molares solucionada y la oclusión realmente                                 en el final del crecimiento diferencias similares a aquellas
madura. En pacientes en crecimiento, me parece obvio que                                 presentadas en relación con lo normal en el retratamien-
este diente, el segundo molar superior, presente angulación                              to123,24. Dentro de esta perspectiva, la individualización para
distal de corona obedeciendo a su eje de erupción, que                                   terminación en los casos de maloclusión Clase II quedaría
es flagrantemente distal. La preconización de tubos para                                  mejor indicada para los casos con deficiencia mandibular.
pegamento patrón, o uso rutinero en segundos molares                                         La individualización para este tipo de maloclusión
superiores, está conectado al hecho de considerar esencial                               estaría restringida a los brackets de los incisivos inferiores
que la colocación del accesorio en este diente se haga de                                que obedecerían exactamente a la prescripción original
modo absolutamente individualizado, ponderando sobre los                                 de Andrews4 para Clase II, según está representado en la
reflejos que su movimiento podría provocar en la oclusión                                 tabla 8. El objetivo del uso de estos brackets es permitir
del individuo en cuestión. Muchos problemas verticales                                   la obtención de una oclusión excelente, a pesar del error
que aparecen durante la fase de nivelación podrían ser                                   esquelético a través de una inclinación vestibular mayor
explicados por el abordaje equivocado del segundo molar,                                 de los incisivos inferiores, contribuyendo para disminuir el
basado en premisa patrón.                                                                traspase anterior, aumentando el perímetro del arco inferior
    En el arco inferior los cambios en relación con la pres-                             y creando la posibilidad para mesialización de los dientes



36       R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
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  • 1. Volume 4 - Número 4 - Julho / Agosto - 1999 - Separata Brackets individualization in the Straight-Wire technique: a review of the concepts and some suggestions for prescribed use Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso ISSN 1415-5419 R Dental Press Ortodon Ortop Facial Maringá v. 4 n. 4 p.1-40 jul./ago. 1999
  • 2. EDITOR Luiz G. Gandini Jr. FOAR/UNESP - SP Alberto Consolaro FOB/USP - SP Adilson Luiz Ramos UEM - PR Luiz Sérgio Carreiro UEL - PR Periodontia Márcio R. de Almeida UNIMEP - SP Euloir Passanezi FOB/USP - SP EDITORA ASSISTENTE Marco Antônio Almeida UERJ - RJ Maurício G. Araújo UEM - PR Maria F. Martins-Ortiz ACOPEM - SP Marco Antônio L. Feres UFPR - PR Marcos Augusto Lenza UFG – GO Prótese PUBLISHER Nicolau Eros Petrelli UFPR - PR Sérgio Sábio UEM - PR Laurindo Z. Furquim UEM - PR Osmar CuoghiFOA/UNESP - SP Pedro Paulo Gondim UFPE - PE Radiologia CONSELHO EDITORIAL CIENTÍFICO Roberto Hideo Shimizu UTP - PR Rejane Faria Ribeiro-Rotta UFG - GO Hélio Hissashi Terada UEM - PR Roberto M. A. Lima Filho* UFRJ - RJ Omar G. da Silva Filho HRAC/USP - SP Sebastião Interlandi USP - SP COLABORADORES CIENTÍFICOS Rosely Suguino CESUMAR - PR Tatsuko Sakima FOAR/UNESP - SP Adriana C. P. Sant’Ana FOB/USP - SP Danilo Furquim Siqueira UMESP - SP Telma Martins Araújo UFBA - BA Alexis Molim Jr. EAP/ABO - PR Weber José da Silva Ursi FOSJC/UNESP - SP Ana Carla J. Pereira UNICOR - MG CONSULTORES CIENTÍFICOS Ângelo José Pavan UEM - PR INTERNACIONAIS Ortopedia Funcional Antonio Carlos Passini SPO - SP Björn U. Zachrisson dos Maxilares Carlos Alberto Conrado UEM - PR Univ. de Oslo / Oslo - Noruega Kurt Faltin Jr. UNIP - SP Carlos Alberto Dotto UNICID - SP Jesús Fernández Sánchez Marcos Nadler Gribel UNIUBE - MG Carlos L. F. de Salles UEM - PR Univ. de Madrid / Madri - Espanha Cleverton Luís Brun UEM - PR Júlia Harfin Cirurgia Ortognática Clóvis Monteiro Bramante FOB/USP - SP Univ. de Maimonides / Buenos Aires - Argentina Antenor Araújo FOSJC/UNESP - SP Edevaldo T. Camarini UEM - PR Larry White Eduardo Sant’Ana FOB/USP - SP Hélio Giacomo Papaiz UNIBAN - SP AAO / Dallas - E.U.A. Liogi Iwaki Filho UEM - PR João H. N. Pinto HRAC/USP - SP Roberto Justus Roberto M. Suguimoto HRAC/USP - SP José Alberto de S. Freitas HRAC/USP - SP Univ. Tecn. do México / Cid. do Méx. - México José Carlos Pereira FOB/USP - SP Dentística José Eduardo P. Mendes CER - SP CONSULTORES CIENTÍFICOS NACIONAIS José Mondelli FOB/USP - SP Laércio Nickel F. Lopes EAP/ABO - PR Ortodontia Sílvia S. Sábio UEM - PR Laércio Vasconcelos CLÍN. PARTIC. - SP Adriana C. da Silveira Chicago Luiz Roberto Capella CRO - SP Adriano de Castro UCB - DF Disfunção da ATM Manoel Sanchez UFRGS - RS Ana Maria Bolognese UFRJ - RJ Carlos dos Reis P. Araújo FOB/USP - SP Marcos R. G. Martinhão AMO - PR Arno Locks UFSC - SC Maria Fidela L. Navarro FOB/USP - SP Ary dos Santos Pinto FOAR/UNESP - SP Fonoaudiologia Mário Roberto Leonardo FOAR/UNESP - SP Carlos Martins Coelho UFMA - MA Esther M. G. Bianchini CEFAC/FCMSC - SP Mário Taba Jr. FORP - USP Claudenir Rossato UEL - PR Marly K. Sonohara UEM - PR Dante Bresolin UNB – DF Implantodontia Murilo P. de Melo UEM - PR David Normando UFPA - PA Carlos E. Francischone FOB/USP - SP Nair N. Orita Pavan UEM - PR Décio Rodrigues Martins FOB/USP - SP Raquel S. Suga Terada UEM - PR Enio Tonani Mazzieiro PUC - MG Informática na Ortodontia Reinaldo Mazzotini HRAC/USP - SP Flávia R. G. Artese UERJ - RJ Cléber Bidegain Pereira CRO - RS Renato Zardetto Jr. CESUMAR - PR Gerson Ulema Ribeiro UFSC - SC Roberto M. Hayacibara UEM - PR Guilherme Janson FOB/USP - SP Oclusão Sandra M. Maciel UEM - PR Haroldo R. Albuquerque Jr. UNIFOR - CE Paulo César Conti FOB/USP - SP Sebastião Simões Gomes UEL - PR Jorge Faber do Nascimento Clínica Partic. - DF Silmara R. P. Sovinski CESUMAR - PR José F. C. Henriques FOB/USP - SP Odontopediatria Wagner J. Carreira EAP/ABO - PR José Nelson Mucha UFF - RJ Luiz Reynaldo de F. Walter UNOPAR - PR Wladimir Genovesi APCD - SP Júlio de Araújo Gurgel FOB/USP - SP Leopoldino C. Filho HRAC/USP - SP Patologia Bucal * doutorando(a) na instituição. A REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL (ISSN 1415-5419) é uma publicação bimestral da Dental Press Editora Ltda. Endereço para correspondência: Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5 - CEP 87015-180 - Maringá / PR Fone/Fax: 55 (044) 3262-2425 - www.dentalpress.com.br - e-mail: dental@dentalpress.com.br. DIRETORA: Teresa R. D'Aurea Furquim - DIREÇÃO DE ARTE: Ronis Furquim Siqueira - PRODUTOR E DESIGNER GRÁFICO: Júnior Bianchi - ANALISTAS DA INFORMAÇÃO: Carlos Alexandre Venancio - Andréa Miriam L. Siqueira - DIAGRAMAÇÃO: Maykon Patrick de Oliveira Martins - Anderson Luiz Marotti - Carlos E. de Lima Saugo - Márcia R. da Silva - REVISÃO: Ronis Furquim Siqueira - JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ézio Coelho Ribeirete - BIBLIOTECA: Marlene G. Curty - Marisa Helena Brito - BANCO DE DADOS: Cléber Augusto Rafael - Ademir de Marchi - Erick Francisco da Silva - CURSOS E EVENTOS: Gisele Nogueira de Oliveira - FINANCEIRO: Paulo Sérgio da Silva - DEPTO. 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  • 3. Tópico Especial Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso Leopoldino Capelozza Filho*, Omar Gabriel da Silva Filho**, Terumi Okada Ozawa**, Arlete de Oliveira Cavassan** RESUMEN La técnica de Straight-wire utiliza brac- el tipo de maloclusión, el tratamiento kets programados o construidos indi- elegido y la posición deseada o posible vidualmente para cada diente con el para los dientes en el final del tratamiento. objetivo de posicionarlos correctamente En otras palabras, la individualización del en el final del tratamiento. Desde su aparato. Los conceptos de normalidad introducción, la propuesta original de y las posibilidades de la ortodoncia han Andrews preveía, además de los brackets siendo redefinidos desde la década de 70, estándares utilizados en un gran número cuando se formularon estos preceptos, y de pacientes, la necesidad de usar diferen- ahora merecen una revisión, lo que será tes prescripciones que tuvieran en cuenta tema de este artículo. PALABRAS CLAVE: Straight-wire. Individualización. Prescripción de brackets. * Profesor Asistente Doctor de la Facultad de Odontología de Bauru de la Universidad de São Paulo (FOB-USP) y Responsable por el Departamento de Ortodoncia del Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Hos- pital de Rehabilitación de Anomalías Craneofaciales) de la Universidad de São Paulo (HRAC-USP), Bauru-SP. ** Ortodoncistas del HRAC-USP, Bauru-SP. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 21
  • 4. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso INTRODUCCIÓN su correcto uso. A continuación se hacen comentarios con El surgimiento de los brackets programados fue, sin este objetivo. Los brackets fueron concebidos y construidos duda, una de las grandes evoluciones de la Ortodoncia en de forma que cuando los dientes están posicionados adecua- la segunda mitad del siglo XX. Creado por Lawrence F. damente, las ranuras coinciden con el plano de Andrews3 Andrews como parte de un concepto para el tratamiento (superficie con la que el plano medio transverso de cada ortodóncico, denominado Straight-Wire10, fue rápida e corona coincidirá, cuando los dientes estén idealmente incontestablemente adoptado por la mayoría de los orto- posicionados). De esa forma, el punto EV (eje vestibular), doncistas americanos21. Introducido en Brasil en el inicio punto medio del eje vestibular de la corona clínica de cada de la década de 80, principalmente por la iniciativa de diente posicionado de forma ideal, coincidirá con el plano de Trevisi, fue cautivando progresivamente los profesionales Andrews2. Los brackets fueron diseñados para cada diente, de nuestra ortodoncia, aún considerando las dificultades de coincidiendo el blanco de la ranura (punto central de la ranu- la época para trabajar con material importado. Esta inhe- ra) con el punto EV, porque fue en relación con este punto rencia temporal exigió que se adoptara como opción única que los valores considerados ideales a partir de la muestra solamente los brackets estándares entre los diversos de un utilizada en el artículo “Las seis llaves para la oclusión nor- amplio abanico introducido originalmente por Andrews10. mal”8, fueron definidos. Las angulaciones fueron tomadas a El tiempo, con su acción inexorable, introdujo cambios partir del ángulo formado en sentido mesiodistal2 entre el positivos y significativos en los conceptos de normalidad eje vestibular de la corona clínica y una línea perpendicular en ortodoncia y en el comportamiento de la economía al plano de Andrews (ambos pasando por el punto EV). Las brasileña, que exigen y permiten una revisión en esta po- inclinaciones ideales fueron, del mismo modo, definidas a sición adoptada al principio del Straight-Wire en nuestro partir de valores obtenidos del ángulo formado en sentido medio. El objetivo de este artículo es presentar un método vestibulolingual entre el eje vestibular de la corona clínica para la adopción de un proceso de individualización de y una línea perpendicular al plano de Andrews2 (ambos los brackets programados, según las características de la pasando por el punto EV). Las variaciones para dentro y maloclusión, del tratamiento a elegirse y del pronóstico para fuera en la posición de las coronas dentarias en sentido para la terminación. vestibulolingual fueron definidas a partir de la prominencia de las coronas medidas de la línea de almena (línea imagi- CONSIDERACIONES GENERALES naria a nivel del plano medio transverso de la corona, que El primer paso para el desarrollo del aparato totalmente conecta las partes más vestibulares de las áreas de contacto programado fue la definición de lo qué sería ideal. El artí- de los dientes posteriores y caninos y el ángulo incisolingual culo “As seis chaves da oclusão normal” (Las seis llaves de la de los dientes anteriores). La línea de la almena, proyectada oclusión normal) publicado por Andrews en 19728 y que se vestibularmente hasta rozar con las mayores prominencias, tornaría un clásico, definió, a partir del examen de la corona que son las de los molares, debería coincidir con el blanco de clínica de los dientes de portadores de oclusión normal, los la ranura de los brackets, que como ya hemos visto, coincide objetivos que se debería buscar para la obtención de una con el punto EV. La base de los brackets tuvieron diseño excelente oclusión. A partir de ese momento se pensó en adecuado para permitir que la ranura, al recibir un hilo sin el aparato como una interfaz que permitiría a los dientes doblez, introduzca en cada diente angulación, inclinación asumir estas posiciones deseadas mediante el uso de arcos y posición adecuada para dentro y para fuera, desde que el continuos, sin ningún tipo de doblez. Sería muy interesante blanco de la ranura coincida con el punto EV. que todos que trabajan con este recurso definido como brac- Considerando estos preceptos, se conseguirá sacar de kets programados de Straight-wire intentaran comprender los brackets programados su expresión máxima, siempre este y otros conceptos básicos mediante el cual el aparato que se ponga en cada diente el bracket con el blanco de fue desarrollado en la fuente original, el libro “Straight-Wire la ranura coincidiendo con el punto EV (eje vestibular o - The Concept and Appliance”10 o en su traducción9. Sin punto medio de la corona clínica) y la forma de arcos de desmerecer a los demás autores que contribuyeron con nivelación utilizada en el tratamiento mejor representación sus ideas y opiniones para la diseminación de esta técnica, de la línea de la almena, ampliada hasta formar una tan- queda muy claro que el innovador, el concepto, la forma y gencia con la prominencia vestibular de los molares. Puede también muchos de los cambios que son continuamente no ser sencillo posicionar los brackets adecuadamente y introducidos y descritos como nuevos, están en esencia definir la línea de la almena de forma correcta o deseable presentes en la propuesta original. para un paciente con maloclusión, pero debe ser siempre el A partir de la definición de los objetivos buscados y con objetivo deseado. En síntesis: considerando el precepto del el ideal de permitir su obtención usando arcos sin ningún bracket totalmente programado ser la interfaz generalmente tipo de doblez, Andrews imaginó y proyectó los brackets adecuada para posicionar el diente de manera perfecta, los totalmente programados. Es fundamental destacar los pun- arcos adecuados en forma y los brackets bien posicionados tos básicos utilizados en la confección de los brackets para en los dientes son la fórmula ideal. 22 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 5. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan 1 – INDIVIDUALIZACIÓN DE LOS BRACKETS pacientes adecuadamente en el final del tratamiento, in- PROGRAMADOS dependiente de otros recursos que necesiten ser utilizados La simplificación del abordaje del concepto de unifor- durante el tratamiento. midad, determinado por la filosofía de la técnica de Straig- Uno de los conceptos básicos de los brackets progra- ht-wire, provoca manifestaciones de absoluta creencia en mados es que cada bracket fue diseñado individualmente la posibilidad de tratar todos los pacientes sin nunca poner para cada diente, considerando la posición que ellos de- dobleces para la individualización y, al mismo tiempo, des- berán idealmente ocupar en el final del tratamiento. En crédito absoluto por parte de otros profesionales que juzgan, esta perspectiva, “imaginar usar brackets programados de incluso en hipótesis, que esta intención no tiene propósito. prescripción única sin aceptar la necesidad de individualizar Ni tanto ni tan calvo. El equilibrio y la exención que permite los arcos, implica aceptar la posibilidad de terminar todos a los hombres la selección de medios más adecuados para los casos igualmente, independiente de la maloclusión obtener sus propósitos ni siempre ha sido factor principal original, de las características faciales de su portador y de en la evaluación, indicación e incluso juzgamiento de los la mecánica exigida para su tratamiento. Mucho menos ya innumerables procedimientos técnicos que se adoptan para sería considerado magia”14. El uso solamente de los brackets tratamientos de las maloclusiones. La postura presentada por estándares para todos los pacientes, práctica ampliamente uno de los iconos de la mecánica ortodóncica, Profesor Burs- utilizada en nuestro ámbito, implica necesariamente estar tone, al contestar a una pregunta en entrevista que concedió abierto a la adopción de dobleces de todo tipo, siempre que a la revista Dental Press13, es la postura a ser estimulada, eso sea necesario para facilitar a la oclusión características difundida e imitada. Al preguntarle sobre en qué técnica la individuales que permitan una terminación adecuada. La aplicación de fuerza sería mejor controlada, contestó: “Para propuesta original del straight-wire consideraba esa limita- alcanzar los objetivos del tratamiento, lo fundamental es ción y, con el objetivo de utilizar arcos sin dobleces, tenía, producir el sistema de fuerza planeado. Algunas veces se además de los brackets estándares, opciones para indivi- puede hacer eso con un arco continuo; otras veces, con dualizar, considerando la posición final de los dientes4 y la un arco segmentado. No es el arco, es el tipo de activación mecánica utilizada para el tratamiento de maloclusión5. Esta puesta en el arco o en el hilo. Es verdad que es difícil un arco individualización propuesta originalmente para los brackets continuo producir un sistema de fuerza correcto y previsible, fue acepta, rechazada, discutida y/o alterada durante los una vez que tenemos interfaces bracket / hilo produciendo años de uso de los brackets programados y de la acumu- un sistema de fuerza en cada bracket. Como afirmamos lación de experiencia de varios autores7,12,27,34, pero me anteriormente, no debemos pensar en técnicas. Las técnicas parece lógica y mucho más inevitable si nuestra aspiración se refieren al pasado de la ortodoncia cuando era puramente en tratar nuestros pacientes sin introducir dobleces en los un arte. Hoy debemos imaginar dónde queremos que los arcos utilizados son mayores. La individualización debería dientes queden y proyectar el aparato adecuado para ofrecer ser clasificada, según su intención, en individualización para el correcto sistema de fuerza para hacerlo. Poner ciegamente el movimiento e individualización para la terminación. segmentos de hilos o hilos continuos seguramente no es mirar hacia el futuro”. 1.1. – INDIVIDUALIZACIÓN PARA EL MOVIMIENTO En otras palabras, dijo que el mejor tratamiento a ser Esta individualización presupone poner en los brackets adoptado para la corrección de una maloclusión, incluyen- de los dientes involucrados en el movimiento las caracterís- do la mecánica a ser desarrollada, dependería: del tipo de ticas capaces de contestar a las exigencias de la mecánica maloclusión a ser tratada y de los objetivos definidos por el adoptada, preservando inmediatamente en el final del tratamiento. Analizada bajo las perspectivas de localización, movimiento las características de posición consideradas gravedad y etiología y de las características individuales de ideales. su portador, destacando la edad y la queja o el deseo del La propuesta original de Andrews5 preconizaba, por paciente con el tratamiento, se definirían plano y metas. ejemplo, brackets individualizados para dientes involu- Resumiendo, plano de tratamiento individualizado, apara- crados en movimiento de translación (Tab. 1, 2). De esa to y mecánica individualizada. Eso seguramente es mirar forma, en casos de extracción donde caninos, premolares y hacia el futuro. molares están involucrados en movimiento de translación, Los brackets programados, según ya mencionamos en la los brackets deberían ser elegidos según este movimiento, su introducción de este artículo, mostraron su eficiencia con la dirección y la magnitud. Los caninos que serían distalados, aprobación confirmada por su extenso uso en la ortodoncia tenderían a perder la angulación distal y a sufrir rotación mundial21. Vienen siendo usados por ortodoncistas que distolingual. Para evitar eso, la angulación presente en el utilizan diferentes recursos mecánicos y no sólo el concep- bracket del canino debería ser mayor, con este aumento to de trabajar únicamente con hilos sin dobleces. Lo que variando de 3º (11º + 3º = 14º) a 4º (11º + 4º = 15º), de- estamos discutiendo en este artículo es la individualización pendiendo de la magnitud de movimiento planeada (media de brackets para que posicionemos los dientes de nuestros o máxima). Para evitar rotación distolingual, la mesial del R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 23
  • 6. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso TABLA 1 - Prescripción de Andrews para brackets de dientes superiores involucrados en movimientos de translación. Canines 1st Pre molar 2nd Pre molar Translation Average Maximum Average Minimum Average Maximum Angulation 14º 15º 5º 0º -1º -2º Rotation 4º 6º 4º 2º 4º 6º Inclination -7º -7º -7º -7º -7º -7º 1st Molar 2nd Molar Translation Minimum Average Maximum Minimum Average Maximum Angulation 3º 2º 1º 3º 2º 1º Rotation 12º 14º 16º 12º 14º 16º Inclination -13º -14º -15º -13º -14º -15º TABLA 2 - Prescripción para brackets de dientes inferiores involucrados en movimientos de translación. Canines 1st Pre molar 2nd Pre molar Translation Average Maximum Average Minimum Average Minimum Angulation 8º 9º 5º 0º -1º -2º Rotation 4º 6º 4º 2º 4º 6º Inclination -11º -11º -17º -22º -22º -22º 1st Molar 2nd Molar Translation Minimum Average Maximum Minimum Average Maximum Angulation 0º -1º -2º 0º -1º -2º Rotation 2º 4º 6º 2º 4º 6º Inclination -30º -30º -30º -35º -35º -35º bracket tendría mayor densidad, creando una antirrotación afirmación basados en el hecho de que en sus experiencias variando de 4º a 6º, dependiendo de la magnitud de mo- la extensa área de contacto generada entre hilo y bracket vimiento planeada. Los segundos premolares, que serían en sentido anteroposterior es suficiente para controlar la impelidos hacia mesial, presentarían tendencia inversa a los angulación de las coronas. En mi opinión, aunque durante caninos, o sea, tenderían a inclinar hacia mesial y a sufrir la mecánica pueda haber pérdida de la angulación del rotación mesiolingual. Para evitar esa inclinación hacia me- canino y aumento de la angulación mesial del premolar, el sial, la angulación presente en el bracket del premolar sería período obligatorio de presencia del arco rectangular para menor (Tab. 1), con esta disminución variando de –2º (2º liberación de los torques, reorganización del tejido en el - 2º = 0º) a –4º (2º - 4º = -2º), dependiendo de la magnitud área de la extracción y terminación del caso, va a terminar de movimiento planeado (mínima, media o máxima). Para por reintroducir en los dientes directamente involucrados evitar la rotación mesiolingual, la distal del bracket tendría en el movimiento de translación la posición ideal perdida mayor densidad, creando una antirrotación variando de 2º a en el momento del movimiento. De esa forma, parece bas- 6º, dependiendo de la magnitud de movimiento planeada. tante razonable abdicar del uso de individualización para Los molares tendrían la misma tendencia de los segundos movimiento de translación. premolares y recibirían ajustes de naturaleza similar, re- Aún en la introducción del MBT12,27, los autores cambian cibiendo accesorio con menor angulación y con densidad las prescripciones de los brackets para incisivos superiores mayor en la distal para mayor rotación. Además, tendría e inferiores (Tab. 3) en una flagrante individualización para mayor torque lingual para impedir inclinación vestibular. movimiento. La justificativa basada en la amplia y reconoci- Más recientemente, McLaughlin, Bennett y Trevisi da experiencia de los autores nuevamente parece acertada: propusieron en la prescripción del MBT 12,27 que estas el contacto entre la ranura del bracket y el hilo rectangular alteraciones en las características de los brackets para mo- (.019” x.025”), responsable por la introducción del diente vimientos de translación no son necesarias. Justifican esta de la inclinación prescrita en el bracket, es muy pequeña 24 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 7. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan TABLA 3 - Prescripciones MBT para inclinación en los brackets de los dientes incisivos superiores e inferiores en comparación con los datos obtenidos en el estudio de Andrews y con la prescripción original de Straight Wire. Anterior Teeth Inclination Upper Upper Lower Lower Central Lateral Central Lateral Andrews´average 6.11º 4.42º -1.71º -3.24º MBTTM Versatile + 17.0º 10.0º -6.0º -6.0º Original Straight Wire 7.0º 3.0º -1.0º -1.0º y, consecuentemente, gran parte de esta prescripción de gativa muy superior al original del Straight-wire (Tab. 3). inclinación no es introducida en el diente. En esta pers- La justificativa está nuevamente relacionada a la mecánica, pectiva, ellos recomiendan como modelo para los incisivos con el objetivo de minimizar el movimiento de vestíbulo, superiores el uso de inclinaciones muy mayores que, por versión que los incisivos inferiores tenderían presentar ejemplo, el modelo original del Straight-wire de Andrews principalmente durante la fase de nivelación inicial. Este (Tab. 3). De esa manera, los dientes anteriores superiores tipo de prescripción (inclinación –6º) seguramente es in- sometidos a una mecánica de retracción presentarían en el dicada, pero es difícil admitir que pueda ser usada como final del movimiento posición potencialmente más ideal, modelo, o en otras palabras, ser usada en la gran mayoría visto que la pérdida del torque, ocasionada por la pequeña de los casos. Se trata nuevamente de una individualización área de contacto entre el hilo rectangular y los brackets, para movimiento, y como ya comentamos en el párrafo estaría compensada por la mayor inclinación de los brac- anterior, al terminar la fase del tratamiento que justifica la kets. Funcionaría como un “torque vestibular resistente”, individualización, es necesario que se analice si la diferen- que en la mecánica de edgewise se añade al hijo y después cia determinada en la prescripción es deseable o no en las se introduce en el bracket. Al usar este recurso, un tipo de próximas fases del tratamiento o en la posición final de los individualización para movimiento, es necesario estar atento dientes involucrados. Esta inclinación negativa, conferida a la posición dentaria en el período siguiente al final de por los brackets a los incisivos inferiores, podría ser útil la retracción. Si los dientes están posicionados adecuada- de modo genérico durante los movimientos iniciales de la mente en el final de la retracción, es razonable admitir que nivelación del arco inferior, en casos donde estos dientes si el hilo rectangular continua presente, parte del torque estuvieran apiñados, casi una regla para las maloclusiones. resistente presente en el bracket, ahora en la ausencia del Incluso admitiendo la alta frecuencia de esta ocurrencia, movimiento que justificaba la resistencia, será progresiva- al terminar la nivelación e introducir los arcos rectangu- mente liberado en cantidad directamente proporcional lares, estarían presentes problemas potenciales. Lo más al tiempo de permanencia del hilo rectangular. Esta es la flagrante es si una retracción anterior está programada: limitación básica de la individualización para movimien- los incisivos estarían recibiendo a través de la prescripción to: por el hecho de los brackets estar con prescripciones recomendada (inclinación -6º) torque lingual, que sumado diferentes de aquellas consideradas ideales para los dientes al movimiento de retracción introducido en un hilo rectan- en el final del tratamiento, después de la fase activa de la gular (.019”x.025”), crearía un torque lingual activo que mecánica que justificó la adopción de la individualización, en general no es deseable en un movimiento de retracción es necesario la adopción de procedimientos en los arcos o anterior inferior. Otra situación incómoda a la adopción en los brackets para terminar de manera excelente, consi- de esta prescripción como modelo se refiere a la posición derando las particularidades de cada caso. En mi opinión, más frecuente de los incisivos inferiores en la maloclusión eso permite que este tipo de individualización para mo- de Clase II, div 1. En esta maloclusión, gracias a su compo- vimiento sea conveniente solamente para los casos donde nente más frecuente, la deficiencia mandibular28,29, tenemos en el planeamiento es previsible problemas significativos como regla incisivos inferiores inclinados y salientes como para el control del torque. Una gran retracción de incisivos resultado de una adaptación compensatoria. Aunque po- superiores, que presenten poca inclinación vestibular en damos diagnosticar la deficiencia mandibular e intentar la posición inicial, sería probablemente la situación clínica tratarla, sabemos que la compensación dentaria mantenida más común para el uso de este tipo de individualización. o introducida será, en la mayoría de los casos, el gran factor De cualquier modo, aun en esta circunstancia, siempre se de corrección de las relaciones oclusales1. En este contexto, debe recordar que hay excesos en los brackets que deberán parece contraindicado el uso de brackets que permitan al ser ponderados en la fase final del tratamiento. diente inclinar hacia lingual por dos principales motivos: Para los incisivos inferiores, los autores del MBT12,27 1) un diente originalmente inclinado hacia vestibular, al prescribieron como modelo brackets con inclinación ne- recibir el arco rectangular tendería inclinar hacia lingual R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 25
  • 8. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso (torque lingual) y, en la imposibilidad de este movimiento de estos dientes compensando diferentes relaciones de ser liberado en la corona (por falta de espacio), la tendencia esqueletos, con suficiente habilidad para crear excelentes sería que la raíz se moviera hacia vestibular. Recordando oclusiones. Con base en esta observación, y con objetivo de la situación aquí discutida, Clase II div. 1, con dientes evitar dobleces en los arcos (torques compensatorios), se originalmente ya inclinados hacia lingual y en tratamiento ha propuesto tres prescripciones diferentes de inclinación compensatorio, intentar mover las raíces de los incisivos para los brackets de los incisivos superiores e inferiores, inferiores hacia vestibular significa tirarlas contra la cortical considerados originalmente todos como brackets modelo. ósea y correr el riesgo de este movimiento fisiológicamente Las particularidades que caracterizaron la introducción indeseable22. 2) en este tipo de tratamiento generalmente del concepto y de la técnica de Straight-wire en Brasil, ya se adopta durante o por lo menos en la terminación el uso presentadas en la introducción de este artículo, minimizaron de elásticos de Clase II. El uso de este recurso mecánico la importancia de este tema. Además, hay que añadir que apoyado en arco rectangular inferior tendería provocar un nuestra tardanza en fundamentar y aceptar la limitación movimiento imposible de obtenerse y, al mismo tiempo, de la cefalometría como elemento de diagnóstico y la revo- una acentuación de la tendencia del movimiento del “ba- cación de ciertos preceptos y metas oriundas de la misma, lance” de los dientes anteriores. El movimiento es imposible como ideales en la ortodoncia, generó un retraso en nuestra de obtenerse porque en las circunstancias de la situación aceptación a este principio de individualización. clínica aquí descrita, lo que se desea crear o mantener es El concepto de compensación o ajuste de posición de la inclinación vestibular de los incisivos inferiores, objeto los elementos dentarios y de forma o posición de bases de deseo definido por limitaciones anatómicas. Los elásti- óseas, maxila y mandíbula, principalmente en regiones cos de Clase II apoyados en hilo rectangular, con torque menos acondicionadas genéticamente ante desarmonías lingual en los brackets suelen limitar la vestíbulo-versión esqueléticas11 es un hecho incontestable. Los dientes de la corona, dificultando y alargando una mecánica que suelen presentar un movimiento contrario y compensa- como regla de seguridad biológica debe ser breve15. La ten- torio al desajuste creado por una desarmonía esquelética dencia de “balance” de los incisivos, movimiento altamente maxilomandibular. Muy bien acepto desde el punto de indeseable por su potencial iatrogénico en términos de vista sagital y en grandes desarmonías esqueléticas11,17, es reabsorción radicular15,26, típico de la mecánica de elásticos importante el reconocimiento de que este fenómeno es intermaxilares, debido a su característica intermitente, sería tridimensional y afecta a un número mucho mayor de lo agravada cuando ejecutada sobre los arcos rectangulares que se puede imaginar de individuos. y los brackets determinantes de significativa inclinación Recientemente, durante entrevista ofrecida a la revista lingual. Eso es fácilmente comprendido si se considera que Dental Press6, en respuesta a una cuestión que formulé durante el uso de los elásticos la corona de los incisivos sobre cuántos pacientes necesitarían cirugía ortognática suele inclinarse hacia vestibular y, en el momento que se para alcanzar absoluta armonía facial, Andrews elaboró interrumpe el uso de los elásticos, a inclinarse hacia lingual, una contestación que transcribo a continuación: “Setenta y por la acción del torque activo en esta dirección introducido tres de mis últimos cien pacientes presentaban condiciones por el bracket. que necesitaban cirugía ortognática para alcanzar los Seis Lógicamente todos estos movimientos indeseables y Elementos de la Armonía Orofacial. Veinte de los setenta sus consecuencias pueden ser controlados a través de la y tres pacientes fueron seleccionados para la cirugía, y los individualización de la mecánica, poniendo torques com- otros cincuenta y tres fueron tratados lo más cerca de los pensatorios en los arcos rectangulares, o también adoptando Seis Elementos a medida que sus condiciones originales per- selectivamente arcos redondos al revés de los rectangulares. mitían. Los pacientes no son rechazados para el tratamiento La pregunta es si no es exactamente eso que se quiere evi- caso elijan un tratamiento opcional, desde que se sientan tar. Como ya fue comentado anteriormente, esta es la gran mejor con el resultado”. En otras palabras, eso significa que limitación de las individualizaciones para movimiento. Su cincuenta y tres de cien pacientes, por lo tanto un 53% de adopción debería exigir cuidadosa y previa ponderación los pacientes del Dr. Andrews, fueron tratados de forma sobre la relación coste / beneficio a obtenerse. compensatoria. Eso permite concluir que potencialmente más de la mitad de los pacientes ortodóncicos necesitarían 1.2. – INDIVIDUALIZACIÓN PARA TERMINACIÓN brackets con prescripción diferenciada para permitir la Este concepto, también conectado intrínsicamente a la individualización para terminar. definición básica de la filosofía de Straight-wire, fue pre- A los críticos de la calidad que los casos compensados sentado en la propuesta original de la técnica4. La mayor presentan al final del tratamiento, me gustaría decirles que variación en las medias obtenidas para la inclinación de los están siendo más papistas que el papa. Me gustaría reforzar incisivos durante el estudio de modelos de oclusión normal8 este parecer en los resultados de un trabajo de investigación era una clara evidencia no de mayor variación anatómica en realizado en la región de Bauru, que fue publicado por la corona de estos dientes, sino de variación en la posición Martins30. En ese trabajo, entre otros objetivos, se intentaba 26 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 9. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan determinar el valor del Impa (ángulo del incisivo inferior incisivos al final del tratamiento. con el plano mandibular) para jóvenes leucodermas. Para ¿Cuáles son los mecanismos de compensación en sen- eso, un amplio grupo de niños fue examinado y se ha elegido tido anteroposterior natural y cómo los brackets podrán aquellos portadores de caras armónicas y oclusión normal. preservarlos o instituirlos? La observación de los casos de El Impa medio obtenido fue 93.85º, y este fue el resultado maloclusión con involucro esquelético muestra que natu- más valorado y de mayor impacto. No obstante, el análisis ralmente hay una inclinación de los dientes en dirección de la muestra estudiada mostró para esta dimensión el contraria al error esquelético. La maloclusión de Clase II de valor mínimo de 84º y el valor máximo de 105.5º, lo que la figura 1 muestra clínicamente inclinación lingual de los significa que en una muestra de individuos seleccionados incisivos superiores y vestibular de los incisivos inferiores, por ortodoncistas, como portadores de caras armoniosas y lo que se confirma a través de la imagen radiográfica. Este oclusión normal, es posible una variación de 21,5º en el movimiento de inclinación reduce la discrepancia creada valor del Impa, o en otras palabras, en la posición del incisivo en sentido anteroposterior, o la sobresaliente, y aumenta el central inferior en relación con el plano mandibular, eso perímetro del arco inferior, generando espacios que minimi- es el retrato de compensación introducido naturalmente, zan el apiñamiento o que permiten la migración mesial de resultado de la interacción entre el modelo de crecimien- los molares. Esta compensación es más o menos hábil para to determinado genéticamente y el medio ambiente, con aceptar las relaciones dentarias dentro de las condiciones de calidad para impresionar positivamente a ortodoncistas y, discrepancia creada por el error esquelético. Algunas veces, muy importante, estable, ya que normal y natural. Si esta como en la figura 2, tenemos un paciente patrón facial de evidencia de variación alrededor de lo “normal” fue insufi- Clase II, deficiencia mandibular, no tratado ortodóncicamen- ciente para el lector, sugiero que investigue en la literatura te, pero tan eficientemente compensado, que su oclusión es todo y cualquier trabajo que haya definido parámetros para de Clase I. La fuerte inclinación vestibular de los incisivos la posición dentaria a través de la cefalometría. El promedio, inferiores, que puede ser verificada en telerradiografía, dis- que es el valor difundido y utilizado, siempre estará acom- minuyó el traspaso anterior, creando perímetro inferior para pañado por un significativo desvío-patrón y gran amplitud acomodar todos los dientes sin apiñamiento significativo y de variación entre el menor y el mayor valor definido para también creó condiciones para una erupción mesial de los la muestra de individuos normales. molares que llegaron a establecer una relación de Clase I Parece razonable, por lo tanto, admitir que si queremos con los molares superiores (Fig. 2). Los dientes superiores cumplir uno de los preceptos básicos del Straight-wire, también participaron de esta compensación, pero es más “cada bracket diseñado individualmente para cada diente, significativa en el arco dentario inferior. La localización de considerando la posición que ellos deberán ocupar de for- la compensación en este caso, aunque sea en general más ma ideal en el final del tratamiento”, deberemos adoptar significativa en los dientes inferiores11, fue selectiva, o sea, la individualización para terminar. involucró el componente esquelético responsable mayor La adopción de esta práctica implica en determinar por la creación de la maloclusión, la mandíbula, lo que en apriorísticamente la probable posición en que los dientes mi opinión es altamente positivo por no macular de modo anteriores deberán estar al final del tratamiento. Eso es más severo el componente esquelético de mayor calidad, en el sencillo de determinar en pacientes adultos, y más complejo caso la maxila. La competencia del proceso de compensa- en individuos en crecimiento, pero los ortodoncistas en ción está, en mi opinión, conectada a las características de general son bien entrenados para este tipo de pronóstico. la maloclusión y determinadas por el modelo genético de De cualquier modo, interesa más determinar la dirección su portador, pero también a las inherencias ambientales. de la compensación y su magnitud aproximada, sin la falsa Probablemente una cara patrón II que por determinación pretensión de determinar exactamente la posición de los genética permita una adecuada función de su portador, y TABLA 4 - Prescripción de Andrews para brackets de incisivos superiores para tratamiento de maloclusiones con modelo I, II y III. UPPER ARCH CLASS II CLASS I CLASS III Central Lateral Central Lateral Central Lateral Incisors Incisors Incisors Incisors Incisors 5º Incisors Angulation 5º 9º 5º 9º 12º 9º Inclination 2º -2º 7º 3º 1,8 mm 8º In/Out 1,8 mm 2,5 mm 1,8 mm 2,25 mm 2,25 mm R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 27
  • 10. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso A B C D E F G H I J K FIGURA 1 - Maloclusión de Clase II, div 1, deficiencia mandibular, parcialmente compensada en los incisivos superiores e inferiores. Las telerradiografías evidencian la deficiencia mandibular presente en el inicio del tratamiento (D) y todavía presente en el final (E). La compensación ocurre en los incisivos superiores e inferiores por inclinación lingual y vestibular, respectivamente (A, C), y también por angulación disminuida en los incisivos superiores (B). En el final del tratamiento es visible la participación significativa C de esta posición dentaria individualizada (F, G, H) y su importancia como agente que posibilita la creación de una buena oclusión, a pesar del error esquelético. La oclusión obtenida es estable por 2 años después, probablemente contando con un progresivo y natural ajuste compensatorio de los elementos dentarios (I, J, K). 28 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 11. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan esta es exactamente la situación del paciente de la figura posición final de los incisivos. Aunque no sea razonable 2, crea condiciones para una oclusión Clase I. Este es un admitir que los ortodoncistas sean capaces de predecir exac- punto a considerar al determinar la estabilidad potencial tamente dónde los dientes estarán posicionados en el final en casos donde el tratamiento compensatorio esté siendo del tratamiento, la dirección en que ellos serán movidos es considerado como hipótesis. altamente previsible. En general, es simple definir esta meta Las maloclusiones de Clase III son probablemente en adultos, porque si el caso no es quirúrgico, la relación aquellas donde los mecanismos compensatorios, incluyendo de bases del inicio será la misma del final del tratamiento. los dentarios, son más eficientes11,17. Eso probablemente se En individuos en crecimiento, portadores de maloclusión deba al hecho de que un día todo paciente portador de una normal en relación con bases excelentes, es perfectamente maloclusión de Clase III fue normal. Definida como una razonable prescribir los brackets con inclinación modelo. Ya maloclusión que, aunque con modelo establecido precoz- que normalidad sólo existe en carácter absoluto, ellos son mente31,32,35 sólo es expresa morfológicamente, en general los candidatos a tener dientes perfectamente posicionados, a partir del inicio de la dentadura mixta, permite estableci- una vez que sus bases óseas guardan relación normal. miento de una rutina fisiológica y un intento de mantener Para el tratamiento de maloclusión Clase II, donde sea la equivalencia de crecimiento20. Eso permitiría que los previsible resquicios de este modelo II de relación maxi- resultados de la compensación fueran más eficientes. lomandibular al final del tratamiento, Andrews4 indicaría La figura 3 muestra un paciente portador de maloclusión la receta de inclinación disminuida para incisivos centrales Clase III, eficientemente compensado en el área dentaria. (2º) y laterales (-2º) superiores (Tab. 4) y la receta de in- A pesar del modelo facial III, deficiencia relativa de maxila clinación aumentada para todos los incisivos inferiores (4º, y prognatismo, la relación dentaria tiene una gravedad mi- Tab. 5). El objetivo, según ya presentado, sería permitir la nimizada por la compensación. Este proceso, nuevamente inclinación compensatoria a los dientes, disminuyendo la más expresivo en el arco inferior, sería caracterizado por una anchura del arco superior y aumentando la del arco inferior, inclinación vestibular de los incisivos superiores y lingual permitiendo una excelente oclusión a pesar del error en la de los inferiores. relación esquelética maxilomandibular. Después de esta explicación conceptual sobre la com- También según Andrews4, para el tratamiento de la pensación por inclinación, volveremos a la propuesta ori- maloclusión Clase III, donde sea previsible la presencia ginal de Andrews4 para las inclinaciones en los brackets de de la morfología impresa por este modelo en la relación los incisivos. De las tres prescripciones para incisivos, una es maxilomandibular, al final del tratamiento estaría indicada para usarse en el tratamiento de casos con relación maxilo- la receta de inclinación aumentada para incisivos centra- mandibular normal, modelo I; otra en los casos con relación les (12º) y laterales (8º) superiores (Tab. 4) y disminuida maxilomandibular modelo II y la última para casos con para todos los incisivos inferiores (-6º, Tab. 5). El objetivo relación maxilomandibular modelo III (Tab. 4, 5). Como sería introducir la inclinación compensatoria a los dientes ya discutimos, se trata de individualización para terminar y, anteriores, aumentando la anchura del arco superior y por lo tanto, para la selección del bracket importa la relación disminuyendo la anchura del arco inferior, permitiendo maxilomandibular prevista para el final del tratamiento. una oclusión excelente, a pesar del error en la relación Aunque el propio Andrews4 haya propuesto un método esquelética maxilomandibular. para determinar la correlación entre la posición del largo Además de las inclinaciones compensatorias, que aca- eje del incisivo en la cefalometría y el eje vestibular de la bamos de describir, otro mecanismo de adaptación adop- corona del incisivo, y así determinar cuál el bracket a elegir, tado naturalmente es la angulación selectiva de los dientes en mi opinión eso es poco relevante, porque interesa más anteriores. Parece obvio admitir que las coronas dentarias determinar la dirección de la compensación y su magnitud, más anguladas ocupan más espacio y viceversa. Con la dis- sin la falsa pretensión de una determinación exacta de la minución de la angulación, creamos espacios que pueden TABLA 5 - Prescripción de Andrews para brackets de incisivos TABLA 6 - Prescripción de Andrews para accesorios, brackets o inferiores para tratamiento de maloclusiones con modelo I, II tubos de molares que serán terminados con relación de Clase II y III. (véase comparación con la prescripción para finalizar en Clase I). CENTRAL AND LATERAL INCISORS 1st Molar 2nd Molar A (CL II) B (CL I) C (CL III) Cl I Cl II Cl I Cl II Ang. 2º 2º 2º Angulation 5º 0º 5º 0º Incl. 4º -1º -6º Inclination -9º -9º -9º -9º In/Out 2,3 mm 2,3 mm 2,3 mm in / out 1mm 1mm 1mm 1mm Rotation 10º 0º 10º 0º R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 29
  • 12. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso A B C D E F G H I J K FIGURA 2 - Paciente naturalmente compensado, con gran eficiencia, probablemente obedeciendo determinante genética y favorecido por el modelo funcional. La deficiencia mandibular expresa morfológicamente en el perfil (B) podría sugerir que la maloclusión a ser encontrada en la dentadura sería Clase II. No es. Los incisivos inferiores inclinados y salientes permitieron una relación molar de Clase I (C, E). El paciente fue tratado con expansión rápida de la maxila (G, H) (continúa en la página siguiente). 30 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 13. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan L M N O FIGURA 2 - (continuación de la página anterior) aceptando sus características compensatorias naturales (I-O). significar pérdida de perímetro, y cuando la angulación es Los tratamientos que tienen la intención de terminar aumentada, se aumenta el perímetro, pero se ocupa parte con los molares en relación Clase II caracterizan condición del espacio, habiendo, por lo tanto, sólo la posibilidad parcial donde será necesario individualizar la angulación para de inclinación mesial de los dientes posteriores. Este tipo finalizar los primeros y segundos molares superiores (Tab. de procedimiento tiene sus límites para la aplicación en los 6). Para los primeros molares será necesario utilizar un incisivos superiores fuertemente establecidos por razones accesorio desprovisto de la angulación mesial de 5º, y de estéticas, principalmente para aumento de angulación. La la rotación mesiovestibular de 10º, útiles para posicionar disminución de angulación, o sea, limitar la angulación na- perfectamente el molar en relación convencional, pero tural generando espacio parece ser más aceptable, aunque inadecuadas para la terminación en relación molar de limitada obviamente por el carácter funcional implícito en Clase II. En esta posición, el molar superior deberá estar la guía anterior. Los caninos superiores e inferiores podrían verticalizado y sin rotación, con la cúspide mesiovestibular ser manipulados con angulaciones aumentadas o dismi- ocluyendo donde debería ocluir la cúspide mesiovestibular nuidas dentro de límites que discutiremos a continuación del segundo premolar (Fig. 4D, 4F). Para el segundo molar e incisivos inferiores, por tener una pequeña angulación se recomendaría la misma prescripción. modelo (2º), dejarían un margen de maniobra bastante pe- En la Clase III, la compensación por angulación es na- queño, considerando las limitaciones funcionales implícitas turalmente más expresiva en el arco inferior. La angulación en la guía anterior. distal de los caninos (Fig. 5A, 5C), contrariando frontalmen- En casos de maloclusión Clase II, la compensación en te el modelo, es muy frecuente y parece ser directamente el arco superior sería por disminución de angulación de proporcional a la gravedad de la discrepancia esquelética los dientes anteriores, incluyendo caninos (Fig. 1A, 1C), y a la efectividad de la compensación. Eso permite que los eficiente para disminuir el perímetro del arco y permitir incisivos inferiores puedan asumir una posición más ver- menor protrusión de estos dientes, minimizando la sobre- ticalizada (inclinación compensatoria lingual), mejorando saliente. En el arco inferior la compensación por angulación el traspase anterior; pero cuando pasa del punto, o sea, la sería menos eficiente porque, aunque aumentando la masa angulación del canino pasa del vertical (angulación cero), dentaria y contribuyendo para aumentar la anchura del arco empieza a consumir espacio, que no disponible provoca y disminuir la sobresaliente, crearía mínimo espacio que apiñamiento. Por lo tanto, el límite para compensación podría ser ocupado sólo con movimiento de inclinación por disminución de angulación en una individualización de la corona de los dientes posteriores, y no con verdadera planeada en un tratamiento ortodóncico es para los caninos migración mesial de los dientes y mejora sustancial de la inferiores angulación cero. Este límite podrá ser o no alcan- relación de los molares. Al elegir los brackets que serán zado dependiendo de la necesidad del caso a ser tratado, utilizados en áreas a compensarse por angulación en el considerando incluso el aspecto funcional relacionado a la tratamiento de la Clase II, div 1, es necesario definir dón- guía canina. Por el mismo motivo, o sea, generar espacio o de se desea introducir las alteraciones y en qué magnitud no ocuparlo, y también por el aspecto funcional relacionado para entonces definir los brackets con prescripción para a la guía anterior, el límite para compensación por dismi- posicionar los dientes de modo individualmente ideal nución de angulación de los incisivos inferiores también es (compensados) al final del tratamiento. angulación cero. Eso es deseable, aunque la ganancia sea R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 31
  • 14. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso A B C D E F G H I J K L FIGURA 3 - Paciente modelo Clase III, deficiencia maxilar relativa y prognatismo mandibular (A, B) mostrando compensación natural expresa por la inclinación lingual de los inferiores (F) y también verticalización de los caninos inferiores (C, D, E). La discrepancia transversal y la mordida de tope fueron corregidas con expansión rápida y tracción maxilar (G, H, I). La inclinación de los incisivos superiores creó espacios (J, K, L) que fueron ocupados por los dientes posteriores,(continúa en la página siguiente). 32 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 15. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan M N O P Q R FIGURA 3 - (continuación de la página anterior) corrigiendo la relación molar (M, O). Al final, las compensaciones dentarias son evidentes (M, N, O, P), pero aceptables funcional y estéticamente. La paciente hizo mentoplastia (P) y está satisfecha con el resultado (Q, R). discreta, porque crea espacio que puede ser ocupado con cero) en el caso presentado significa introducir angulación inclinación lingual de los incisivos, contribuyendo para la hacia mesial, movimiento que en esta circunstancia será mejoría del traspase anterior. La compensación por aumento complicado por la componente mesial de corona de este de angulación en el arco superior en los casos de maloclu- movimiento, con efecto protrusivo sobre los dientes anterio- sión Clase III es limitada para los incisivos superiores por res, absolutamente indeseable. Quizá haya otra opción para motivos ya comentados, y para los caninos deberá consi- que este movimiento de caninos no tenga esta componente derar la relación funcional a ser establecida con el canino anterior negativa, como obtener espacio posterior; pero de inferior y no debería sobrepasar, como regla, la angulación cualquier modo, el pronóstico empieza a quedar malo y la ya consagrada por el uso (11º)9,10. respuesta a la pregunta que generó este comentario pare- En la figura 5 tenemos un ejemplo claro de compensa- ce ser positiva, o sea, probablemente la compensación es ción en la maloclusión Clase III. La angulación distal de los excesiva. Eso debería permitir la posibilidad de considerar caninos inferiores, eficiente para permitir que los incisivos la hipótesis de cirugía. también compensen con inclinación lingual, mejora el La maloclusión de Clase III tiene un diferencial significa- traspase anterior, pero crea apiñamiento. ¿Eso podría ser tivo entre las maloclusiones de carácter sagital, que merece considerado una compensación natural excesiva? Para esta destaque cuando el tema es tratamiento compensatorio. respuesta es necesario considerar que cuanto más agotados Aunque poco frecuente en la población33,36, ella es la mayor estén los recursos compensatorios en el inicio de un trata- responsable por llevar sus portadores a buscar recursos qui- miento ortodóncico de una maloclusión esquelética, peor rúrgicos para su corrección33. Eso sugiere que el potencial será el pronóstico para este tratamiento11. Devolver a los de la maloclusión Clase III para crear deformidad facial caninos una posición mínima de normalidad (angulación reconocida por su portador es relevante, principalmente R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 33
  • 16. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso A B C D E F FIGURA 4 - Paciente con agenesia de incisivos laterales superiores (A, B, C) tratada con mesialización de los dientes posteriores, terminando en relación molar de Clase II, primeros premolares en la posición de caninos y caninos en la posición de incisivos laterales (D, E, F). Los molares deben tener angulación cero y no pueden presentar rotación mesiovestibular. Los premolares necesitan ser angulados como caninos y menos inclinados hacia lingual, debiendo recibir brackets de caninos. Los caninos necesitan de torque vestibular y pueden recibir G bracket de canino cabeza abajo, además de plastia en las superficies mesial, distal e incisal. El resultado es bueno funcional y estéticamente (G). A B C FIGURA 5 - Paciente Clase III, compensada con angulación negativa de caninos inferiores (A, C), además de la usual inclinación lingual de los incisivos inferiores y vestibular de los incisivos superiores. Los incisivos inferiores también presentan compensación por angulación, estando verticalizados (B). Esta angulación negativa de caninos inferiores es considerada excesiva. 34 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999
  • 17. Leopoldino Capelozza Filho, Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Arlete de Oliveira Cavassan en el sexo femenino. Nuevamente recorriendo a estadís- individuales pudieran producir resultados satisfactorios ticas33, aunque la Clase III tenga distribución poblacional sin cualquier doblez en los hilos en un alto porcentaje no relacionada al sexo18, mucho más mujeres recurren al de pacientes, entonces los brackets hechos a medida no tratamiento quirúrgico. Eso confirma que la maloclusión de tendrían que ser construidos para cada persona. Esta es la Clase III, destacando de modo real o relativo la mandíbula situación”. La hipótesis, como el propio Andrews admite de sus portadores, aleja más las mujeres que los hombres y dice haber probado, es tratar con brackets programados de aquello que es reconocido como equilibrado o armónico. y adopción de aparatos individualizados la mayoría de los Con estos pensamientos, antes de considerar la selección de pacientes sin cualquier doblez en los hilos. Afirmar que es brackets para los tratamientos compensatorios, deberíamos posible tratar todos los pacientes sin cualquier doblez en dar gran atención a la cara de nuestros pacientes y a sus los hilos y sin el uso de recursos mecánicos adicionales es quejas, muy frecuentemente no explícitas, pero fácilmente menospreciar la inteligencia de los ortodoncistas y rechazar investigadas por un profesional atento y bien entrenado. la experiencia acumulada del uso de la técnica de Straight- wire hace años. 2. – INDICACIONES PARA USO DE LA Volviendo al tema específico de este apartado, lo que INDIVIDUALIZACIÓN DE LOS BRACKETS PROGRAMADOS se pretende aquí es resumir los comentarios ya descritos Antes de desarrollar este tema, me gustaría elucidar que en este artículo, componiendo un conjunto de indicaciones la adopción de lo que introduciremos aquí como sugerencia para el uso de brackets programados elegidos de modo indi- para la individualización del uso de los brackets progra- vidualizado. Además de las prescripciones originales intro- mados está lejos de atender totalmente a las necesidades ducidas por Andrews 9,10 y por otros autores12,27,34, también de individualización que el tratamiento y la terminación ya presentadas en este texto, haremos la sugerencia de otras, de la oclusión de nuestros pacientes puede exigir. Entien- intentando justificar el porqué de la alteración. Incluiremos do que este proceso, a pesar de esta limitación, es válido también las variaciones sugeridas para brackets y tubos en porque permitirá que un número mayor de pacientes sea lo que llamamos de conjunto de brackets modelo. tratado con arcos sin o con menos dobleces, atendiendo mejor los preceptos de la técnica de Straight-wire, con 2.1. – PRESCRIPCIÓN DE BRACKETS MODELO las ventajas inherentes para el profesional que la adopta y En la tabla 7 presentamos los brackets que recomenda- para el paciente sometido a ella. Además, considero que las mos como modelo. Básicamente son las prescripciones de individualizaciones adicionales más frecuentemente exigi- los brackets modelo de Andrews 9,10 para tratamiento de das cuando se adopta la individualización son: 1) uso de maloclusión Clase I, modelo I, pero presentan diferencias recursos mecánicos adoptados para ejecutar determinados que serán descritas y justificadas a continuación. movimientos dentarios correctivos de modo más eficien- Los caninos superiores tienen diferencias para la angu- te; 2) uso de dobleces para individualizar el movimiento; lación e inclinación. La angulación de 11º original siempre 3) uso de dobleces para individualizar la terminación. Ejemplificando: 1) si tenemos una altura facial anterior adecuada y sobremordida profunda, creada por incisivos TABLA 7 - Prescripción modelo recomendada. superiores extruidos y guardando una relación mala con UPPER Torque Angulation Rotation el labio superior, considero necesario planear la mecánica Central 7o 5o —- de intrusión con un sistema de palancas25. Eso podría ser rotulado como una individualización para el movimiento a Lateral 3o 9o —- ser adoptada porque la mecánica de straight-wire no tiene Canine w/ H -5 o 8o —- recursos para ejecutar esta corrección de modo eficiente, Premolars w/ H -7 o 0 o —- o sea, localizando la acción correctiva y controlando los Double/triple tubes 6 SD -10 o 0o 10 o efectos colaterales; 2) introducción de curva reversa en el Single tube 7 BD -10 o 0o 10 o arco rectangular inferior cuando en el final de la nivelación el resquicio de la curva de Spee es un impedimento para la LOWER Torque Angulation Rotation secuencia del tratamiento. Esta curva sería retirada así que Incisors -1 o 2o —- el arco estuviera absolutamente nivelado; y 3) introducción Canine w/ H -11 o 5o —- de un torque posterior vestibular para mejorar la inclinación 1st premolar w/ H -17 o 2o —- de dientes posteriores inferiores en un paciente con atresia 2 premolar w/ H nd -22 o 2 o —- dentaria original, donde la acción del torque generado por la Double tube or combo 6 SD -25 o 0o 5o inclinación de los brackets y tubos del área no es suficiente para expresar normalidad morfológica. Single tube 7 SD/BD -25 o 0o 5o Obs: Slot .022” x .025” / Headbear tube .045” Este reconocimiento de las limitaciones de la técnica SD = Soldering / BD = Bonding w/ H = with hook está implícito en su respuesta original3: “Si los brackets R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999 35
  • 18. Individualización de los brackets en la técnica de Straight-Wire: revisión de conceptos y sugerencia de prescripción de uso nos pareció excesiva. En la práctica clínica, innumeras veces cripción original del Straight-wire están restringidos a la tuvimos que adoptar dobleces o pegamento compensado del disminución de la inclinación prescrita para los primeros y bracket para aliviar la angulación mesial de la corona de los segundos molares inferiores. Sólo se sugiere eso basándose caninos superiores y permitir una relación más adecuada de en las observaciones clínicas que sugieren ser frecuente- las raíces de estos dientes con la de los primeros premolares. mente exageradas las prescripciones originales, pero parece Esta observación clínica fue fundamentada en un estudio ganar importancia con la opción hacia la misma dirección comparativo entre la posición radicular final, evaluada a adoptada por el MBT12,27. través de radiografía panorámica en casos tratados por las técnicas de edgewise y Straight-wire y considerados bien 2.2. - PRESCRIPCIÓN DE BRACKETS PROGRAMADOS terminados16. Una de las conclusiones de este trabajo fue PARA TRABAJAR CON INDIVIDUALIZACIÓN PARA LA la de que los caninos en los casos tratados por la técnica de TERMINACIÓN Straight-wire suelen exhibir una angulación excesiva, que Las prescripciones recomendadas para la individua- era corregida por dobleces en la fase de terminación. Basado lización para terminación son presentadas en la tabla 8, en eso, adoptamos una angulación de 8º. La inclinación de separadas por arco y por maloclusión. los caninos superiores también nos parecía frecuentemente Para mejor comprender qué va a ser propuesto, sería exagerada, impidiendo una relación vertical y transversa más importante considerar que en mi opinión, si un único factor adecuada, estática y funcionalmente con los caninos inferio- tuviera que ser formulado para indicar la compensación, res. Por eso adoptamos una inclinación disminuida para 5º. sería la opción primaria por concentrar la compensación Para los premolares superiores, la alteración fue la en el componente esquelético comprometido y ejecutarla supresión de la angulación mesial, con los brackets para siempre de modo conservador. El tratamiento compensato- todos los premolares superiores pasando a presentar an- rio es un tratamiento opcional y debería, cuando ejecutado, gulación 0º. El uso clínico de brackets con angulación 0º, permitir que el paciente sometido pudiera, en caso de cam- una tendencia de la mayoría de las prescripciones actuales, bio de opinión, recibir el tratamiento correctivo absoluto ha mostrado eficiencia con una buena posición de las co- sin pérdida de calidad. ronas y, consecuentemente, de las raíces de estos dientes. Sugerimos también que estos brackets, así como el de los 2.2.1. - BRACKETS PARA CLASE II caninos, tengan siempre ganchos, recurso muchas veces útil La individualización para terminación está indicada en durante la mecánica. la maloclusión Clase II, esencialmente para los portadores Para los primeros molares superiores no hay alteración de Clase II con error esquelético, o sea, discrepancia en significativa. La ausencia de angulación distal en la pres- la relación maxilomandibular provocada por deficiencia cripción del tubo molar se debe al hecho de que la posición mandibular. Los conocimientos hoy acumulados permiten adecuada de la banda dará al tubo y consecuentemente aceptar que la maxila en la Clase II sea más receptiva al al molar la angulación distal de 5º preconizada por An- manejo ortopédico19,37, mientras la mandíbula, aunque con drews9,10. Cambio significativo se refiere al accesorio del gran variación, presente respuesta menos efectiva cuando segundo molar superior. Contraindicamos absolutamente el estimulada a crecer durante el tratamiento de la maloclu- uso de tubo molar que determine a este diente la angulación sión Clase II1. Aun respondiendo a estímulo ortopédico, mesial de corona. Seguramente esta no es la angulación mo- la mandíbula restringe esta respuesta positiva al período delo o más frecuente de este diente. Quizá esta angulación activo del tratamiento, con la tendencia de crecer de modo pueda ser deseable en casos de adultos con la situación de deficiente en el postratamiento137, y volviendo a exhibir los terceros molares solucionada y la oclusión realmente en el final del crecimiento diferencias similares a aquellas madura. En pacientes en crecimiento, me parece obvio que presentadas en relación con lo normal en el retratamien- este diente, el segundo molar superior, presente angulación to123,24. Dentro de esta perspectiva, la individualización para distal de corona obedeciendo a su eje de erupción, que terminación en los casos de maloclusión Clase II quedaría es flagrantemente distal. La preconización de tubos para mejor indicada para los casos con deficiencia mandibular. pegamento patrón, o uso rutinero en segundos molares La individualización para este tipo de maloclusión superiores, está conectado al hecho de considerar esencial estaría restringida a los brackets de los incisivos inferiores que la colocación del accesorio en este diente se haga de que obedecerían exactamente a la prescripción original modo absolutamente individualizado, ponderando sobre los de Andrews4 para Clase II, según está representado en la reflejos que su movimiento podría provocar en la oclusión tabla 8. El objetivo del uso de estos brackets es permitir del individuo en cuestión. Muchos problemas verticales la obtención de una oclusión excelente, a pesar del error que aparecen durante la fase de nivelación podrían ser esquelético a través de una inclinación vestibular mayor explicados por el abordaje equivocado del segundo molar, de los incisivos inferiores, contribuyendo para disminuir el basado en premisa patrón. traspase anterior, aumentando el perímetro del arco inferior En el arco inferior los cambios en relación con la pres- y creando la posibilidad para mesialización de los dientes 36 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v.4, n.4, jul./ago. 1999