SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
Principais tradições
 Afro brasileiras existentes em
          nosso País

 Candomblé, Umbanda, Toré,
Quimbanda, Terecó, Pajelança,
 Catimbó, Xambá, Babassuê,
           e etc...
Templo de Umbanda Maria Rita da Bahia
           Altar do Templo
Iansã   Iemanjá       Nanã           Ogum



                     Os Orixás da
 Oxalá
                      Umbanda

           Oxossi               Xangô
Obaluaé                  Oxum
UMBANDA é uma religião, ou seja, é composta de
elementos Divinos (Orixás e Guias).
Doutrina nas linhas de atuação da reencarnação,
lei do Karma e Darma.
Princípios (amor, caridade, respeito ao próximo,
fé, ...).
Rituais (abertura e encerramento das sessões,
pontos cantados, feituras. Místicos ( a forma de
atuação dos Orixás e Guias).

                         Recursos Humanos seus médiuns, Babás, Babalorixas,
                         Sacerdotes.
                         Atuação e direcionamento dos médiuns: assistenciados
                         pelos seus guias. Conforme as linhas doutrinárias ou
                         Escolas doutrinárias da casa de Umbanda. Como são
                         muitas as ramificações e suas formas, isso torna difícil
                         agrupá-las em suas peculiaridades, ritos, doutrina,
                         fundamentos, filosofia, práticas. Pretendemos olhar de
                         maneira geral os elementos mais comuns.
A UMBANDA é uma religião de cunho espiritualista (contato e/ou
interferência de espíritos, manipulações magísticas, práticas de cura
através dos espíritos e/ou ervas/poções/conjuros, utilização de elementos
ou instrumentos místicos)/mediúnica (instrumento pelo qual a prática
religiosa se faz presente, especificamente, a incorporação) que agrega
elementos de bases africanas (culto aos Orixás e ao espírito dos
antepassados: Pretos-Velhos), indígenas (Caboclos), e recebeu influência
Espírita, oriental indiana, inerente à reencarnação, o kharma e o dharma, e
adquiriu elementos do cristianismo (judaísmo) como a caridade, o auxilio
ao próximo e outros ditos por Jesus Cristo que no sincretismo religioso
(associação dos Santos Católicos aos Orixás africanos) consideramos
como o Orixá Oxalá.




                                                          Exus Guardiães
           Crianças
O início do movimento Umbandista se coloca entre
a primeira e a segunda metade do século XIX, junto
ao Candomblé. Os negros nas senzalas cantavam
e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos
olhos dos brancos eles estavam comemorando os
Santos católicos. Em meio a essas comemorações
eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-
Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais,
sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e
antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais
velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida,
eram conselheiros e sabiam as antigas artes da
religião da distante África) que iniciaram a ajuda
espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles
que estavam no cativeiro. Embora houvesse uma
certa resistência por parte de alguns, pois
consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-
Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já
morreram e não são cultuados no candomblé),
também houve admiração e devoção.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas            Boiadeiro
leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a
Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas,
posteriormente terreiros. Em alguns Candomblés
também começaram a incorporar Caboclos (índios
das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que
foram elevados à categoria de ancestral e passaram
a ser louvados. O exemplo disso são os ditos
"Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e
nordeste do Brasil até hoje.

                         No início do sec. XX surgiram as Macumbas no
                         sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de
                         Janeiro (sendo que também existiam em São
                         Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um
                         sincretismo Afro-católico e outros mistos
                         magísticos e influências espíritas (kardecistas).
                         Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus
                         guias, ou em grupamentos liderados pelo
Pomba Gira               Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.
Maria Molambo
De certa forma, com o passar do
tempo, tudo que envolvia algo que
não se enquadrava no catolicismo,
protestantismo, judaísmo ou no
espiritismo,     era      considerado
macumba. Virou um termo pejorativo
e as pessoas que a praticavam, o que
podemos rotular como uma "Umbanda
rudimentar", não estavam muito
interessadas ou preocupadas em dar-
lhe um nome. Porém, o termo
Umbanda já era utilizado dentro de
uma forma de culto ainda meio
dispersa e sem uma organização
precisa como vemos hoje.
A mais antiga referência literária e
denotativa ao      termo Umbanda é
de
Heli Chaterlain, Contos Populares de
Angola, de 1889. Lá aparece a
referência   à    palavra   Umbanda.
UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.
Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África
(ref.: Cultura Bantu):
1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos
gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os
homens e a natureza para o bem ou para o mal;
Com o passar do tempo a Umbanda
foi se individualizando e se
modificando      em      relação     ao
candomblé, ao Catolicismo e ao
Espiritismo. Através dos Preto-
Velhos e Caboclos, que guiaram
seus     "cavalos"     (médiuns),     a
Umbanda foi adquirindo forma e
conteúdo próprios e característicos
(identidade cultural e religiosa) e que
a diferencia daquela "Umbanda" ou
Macumba..
A incorporação de guias de Umbanda
também ocorreu em outras religiões
além do Candomblé, como foi no caso
do Espiritismo. Em 1908, na federação
espírita, em Niterói, um jovem de 17
anos, Zélio Fernandino de Moraes,
foi convidado a participar da Mesa
Espírita. Ao serem iniciados os
trabalhos, manifestaram-se em Zélio
espíritos que diziam ser de índio e                   Zélio Moraes
escravo. O dirigente da Mesa pediu
que se retirassem, por acreditar que
não passavam de espíritos atrasados      Caboclo das sete
(sem doutrina). As entidades deram       encruzilhadas
seus nomes como Caboclo das Sete
encruzilhadas e Pai Antônio. No dia
seguinte, as entidades começaram a
atender na residência de Zélio todos
àqueles     que    necessitavam,    e,
posteriormente, fundaram a Tenda
espírita Nossa Senhora da Piedade.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico"
(voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o
mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito
simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao
próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram
origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko,
Umbanda de preto-velhos; ou aquelas formas mais
vinculadas ao Espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas
formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda
de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o
esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -,
esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky
(1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves D’ Alveydre -
Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que
foram se mesclando e originando diversas correntes ou
ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos,
preceitos, cultura e características próprias dentro ou
inerentes à prática de seus fundamentos.
Os Fundamentos:
A Umbanda se fundamenta nos seguintes conceitos:
 Um Deus único e superior: Zâmbi, Olorum ou
simplesmente Deus..
Em sua benevolência e em sua força emanada através dos Orixás e dos Guias,
auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e social.
Os Orixás.
Seres do Astral superior que representam a natureza e como esta atua
e interage com os seres humanos.
Orixás: Oxalá, Omulu Abaluaye, Xango, Ogum, Oxosse, Exu, Yemanjá
ou Yemonjá, Nanã ou Nanã Boruque, Oxum, Oxumaré, Oba, Iansã, ...

Os Guias.
Espíritos de Luz e plenitude que vêm à Terra para ensinar e ajudar
todas as pessoas, encarnadas e desencarnadas.
Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Africanos, Baianos,
Marinheiros, Crianças, Orientais, Ciganos, Exus e Pomba-giras, ...

Os Espíritos (generalização).
Seres desencarnados que atuam de várias maneiras no mundo em
que vivemos: maneiras positivas (são os Guias da Umbanda; os
espíritos de Luz do Espiritismo - Kardecismo). Maneira negativa:
espíritos maléficos ou perdidos (os Kiumbas - nome dado na
Umbanda); obsessores ou espiritos sem Luz (nome dado no
Espiritismo).
Referências Africanas, Indígenas, Européias e Indianas.
 A UMBANDA é uma junção de elementos:
Africanos (Orixás e culto aos antepassados),
Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza),
Brancos (o europeu que trouxe seus Santos e a doutrina cristã que foram
siscretizados pelos Negros Africanos) e de uma
Doutrina Indiana de reencarnação, Kharma e Dharma, associada a concepção
de espírito empregada nas três Raças que se fundiram (Negro, Branco e Índio).
A UMBANDA prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, a
natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes
da religião.
A máxima dentro da UMBANDA é "Dê de graça, o que
de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e
fé".
Trabalho religioes afro brasileira
Quimbanda
O     quimbanda      trata   as    enfermidades
diagnosticadas por adivinhação, debela os
azares, restabelece a harmonia conjugal ou
provoca a inimizade, concede poderes para o
domínio do amor ou para a anulação de
demandas. Busca a cura, nas matas ou campos,
cachoeiras, mares, enfim nos elementos da
natureza, aonde vai em busca de plantas
medicinais. Kimbanda = curandeiro, mágico.
(Dicionário  de     kimbundu     -    portuguesa
coordenado por j. D. Cordeiro da Matta).
                                        Bem essas são definições que
                                        muitos conhecem no Brasil. Na
                                        verdade a essência da quimbanda
                                        que é parte integrante de um todo
                                        com a Umbanda, é na verdade o
                                        que se chama popularmente de
                                        esquerda. No entanto o intuito é
                                        muito mais profundo e sério do
                                        que conhecemos hoje banalizado
                                        no Brasil.
O que vemos hoje em vários terreiros são pessoas
inescrupulosas que ao invés de praticar a verdadeira
quimbanda fazem bruxarias satânicas, usam demônios
no lugar dos agentes carmicos (exus) e fazem tudo por
dinheiro, trazendo muito mal a quem vai buscar esse
conhecimento.
O Candomblé e seus Orixás:
Logum, Obá, Ogum, Oxalá, Oxum, Tempo, Xango, Nanã,
      Obaluaê, Ossãe, Oxossi, Oxumarê, Vunji.
ORIXÁS:
Oxalá      - O mais elevado dos deuses iorubás
Ogum       - Deus dos guerreiros
Xangô     - Deus do trovão
Oxum      - Deusa das águas doces, da fecundidade e do amor
Oiá-Iansã - Deusa das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos
Oxóssi    - Deus dos caçadores
Iemanjá    - Deusa dos mares e oceanos
Obaluaê - Omolu Deus da varíola e das doenças
Oxumaré - Deusa da chuva e do arco-íris
Exu        - Mensageiro e guardião dos templos, das casas das pessoas
Ossain    - Divindade das plantas medicinais e litúrgicas
Obá       - Deusa dos rios
Nanã      - Deusa da lama
Logun Edé - Deus andrógino, considerado o príncipe das matas
Ibejis    - Deuses da alegria, das brincadeiras e da infância
Olodumaré - Deus supremo. Criador dos orixás
Candomblé
A África está na origem da religião dos orixás
A cosmovisão africana influencia os símbolos do candomblé, mas também o
processo da escravidão e o transplante violento da religião nagô no Brasil
estão refletidos na composição do candomblé.
O axé (fluido vital)
A visão do mundo africano, centrada no eixo religioso da vida, faz com que
todos os elementos, animados e inanimados, sejam imbuídos de uma força
vital que promove a ação e é fonte de poder e eficácia. Essa força, chamada
axé na língua nagô ou ioruba, permite acontecer o devir. É uma força
inerente às realidades e torna possível o processo vital.
Juana Elbein dos Santos, uma grande estudiosa do candomblé, diz que o
axé reside no sangue dos seres vivos e nas substâncias essenciais de cada
ser, simples ou complexo, que compõe o mundo.
No mundo africano, tudo é cheio de vida e está vivo. É uma vida, às vezes,
ameaçada por forças que atemorizam, mas é também um mundo de espíritos
que protegem e acompanham as pessoas. São raios e trovões ameaçadores,
mas também chuva e rios que permitem a colheita e a comida. O grande
mistério da vida é celebrado nos rituais do nascimento e do casamento.
Criação: Gabriel Mayer, Gabriel Roesler, Leonardo
       Padilha, Ruan Pereira, Victor Hugo

       Turma: 107
       Imagens: Google
       Blog: http://amor-religiao.blogspot.com.br/




Fontes
Internet e o Livro, Umbanda a Proto-Síntese Cósmica
       Epistemologia
http://www.esnips.com/displayimage.php?album=412400&pid=3493458

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Religião afro brasileiras
Religião afro brasileirasReligião afro brasileiras
Religião afro brasileirasDenise Aguiar
 
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANARELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANAEnerliz
 
199258253 quimbanda-pdf
199258253 quimbanda-pdf199258253 quimbanda-pdf
199258253 quimbanda-pdfoxala79
 
Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro   BrasileiraCultura Afro   Brasileira
Cultura Afro Brasileiramartinsramon
 
Historia cultural dos povos africanos e indígenas
Historia cultural dos povos africanos e indígenas Historia cultural dos povos africanos e indígenas
Historia cultural dos povos africanos e indígenas Isaquel Silva
 
As religiões de matriz africana e a escola
As religiões de matriz africana e a escolaAs religiões de matriz africana e a escola
As religiões de matriz africana e a escolaCarmen Prisco
 
Religiões afro-brasileiras
Religiões afro-brasileiras Religiões afro-brasileiras
Religiões afro-brasileiras Maycon Paim
 
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnIORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Bahia, o coração histórico do Brasil
Bahia, o coração histórico do BrasilBahia, o coração histórico do Brasil
Bahia, o coração histórico do BrasilÉmille Luz
 
Dança da cultura Afro-brasileira
Dança da cultura Afro-brasileiraDança da cultura Afro-brasileira
Dança da cultura Afro-brasileiraThelsy
 
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraRaphael Lanzillotte
 
Cultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraCultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraNiela Tuani
 
As religiões de matriz africana e a escola apostila
As religiões de matriz africana e a escola apostilaAs religiões de matriz africana e a escola apostila
As religiões de matriz africana e a escola apostilaCarmen Prisco
 

Mais procurados (20)

Religião afro brasileiras
Religião afro brasileirasReligião afro brasileiras
Religião afro brasileiras
 
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANARELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
 
Umbanda
UmbandaUmbanda
Umbanda
 
199258253 quimbanda-pdf
199258253 quimbanda-pdf199258253 quimbanda-pdf
199258253 quimbanda-pdf
 
Cultura Afro Brasileira
Cultura Afro   BrasileiraCultura Afro   Brasileira
Cultura Afro Brasileira
 
Historia cultural dos povos africanos e indígenas
Historia cultural dos povos africanos e indígenas Historia cultural dos povos africanos e indígenas
Historia cultural dos povos africanos e indígenas
 
Cultura africana
Cultura africanaCultura africana
Cultura africana
 
Cultura negra
Cultura negraCultura negra
Cultura negra
 
A Diversidade Cultural
A Diversidade CulturalA Diversidade Cultural
A Diversidade Cultural
 
As religiões de matriz africana e a escola
As religiões de matriz africana e a escolaAs religiões de matriz africana e a escola
As religiões de matriz africana e a escola
 
Religiões afro-brasileiras
Religiões afro-brasileiras Religiões afro-brasileiras
Religiões afro-brasileiras
 
Danças afro
Danças afroDanças afro
Danças afro
 
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnIORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
 
Bahia, o coração histórico do Brasil
Bahia, o coração histórico do BrasilBahia, o coração histórico do Brasil
Bahia, o coração histórico do Brasil
 
Dança da cultura Afro-brasileira
Dança da cultura Afro-brasileiraDança da cultura Afro-brasileira
Dança da cultura Afro-brasileira
 
Os iorubás
Os iorubásOs iorubás
Os iorubás
 
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraHistória da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileira
 
Budismo
BudismoBudismo
Budismo
 
Cultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-BrasileiraCultura negra / Afro-Brasileira
Cultura negra / Afro-Brasileira
 
As religiões de matriz africana e a escola apostila
As religiões de matriz africana e a escola apostilaAs religiões de matriz africana e a escola apostila
As religiões de matriz africana e a escola apostila
 

Destaque

ReligiõEs Afro Brasileiras
ReligiõEs Afro BrasileirasReligiõEs Afro Brasileiras
ReligiõEs Afro Brasileiraskobe_2B
 
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRA
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRACONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRA
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRAValéria Vanessa
 
Reconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaReconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaJana Bento
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilNancihorta
 
Colonização portuguesa na américa
Colonização portuguesa na américaColonização portuguesa na américa
Colonização portuguesa na américaCarolina Medeiros
 
Ati geo7 uni5
Ati geo7 uni5Ati geo7 uni5
Ati geo7 uni5maritese
 
atividade de geografia
atividade de geografiaatividade de geografia
atividade de geografiaBroma Spazi
 
Religião Afro-brasileira. Orixas mitos
Religião Afro-brasileira. Orixas mitosReligião Afro-brasileira. Orixas mitos
Religião Afro-brasileira. Orixas mitosDenise Aguiar
 
Macumba não mata crente
Macumba não mata crenteMacumba não mata crente
Macumba não mata crenteLucas Oliveira
 
Macumba roberto damatta
Macumba   roberto damattaMacumba   roberto damatta
Macumba roberto damattaJoyce Mourão
 
Religiões Afro Macumba, Umbanda e Candomblé em Bom Jardim - MA
Religiões Afro   Macumba, Umbanda e Candomblé  em Bom Jardim - MAReligiões Afro   Macumba, Umbanda e Candomblé  em Bom Jardim - MA
Religiões Afro Macumba, Umbanda e Candomblé em Bom Jardim - MAAdilson P Motta Motta
 
Coordenadas geograficas
Coordenadas geograficasCoordenadas geograficas
Coordenadas geograficasJoao Paulo
 

Destaque (20)

Cultura afro descendente
Cultura afro descendenteCultura afro descendente
Cultura afro descendente
 
ReligiõEs Afro Brasileiras
ReligiõEs Afro BrasileirasReligiõEs Afro Brasileiras
ReligiõEs Afro Brasileiras
 
Contribuição da cultura africana no brasil
Contribuição da cultura africana no brasilContribuição da cultura africana no brasil
Contribuição da cultura africana no brasil
 
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRA
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRACONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRA
CONTRIBUIÇÃO DOS AFRICANOS PARA A CULTURA BRASILEIRA
 
Reconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaReconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfrica
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasil
 
Colonização portuguesa na américa
Colonização portuguesa na américaColonização portuguesa na américa
Colonização portuguesa na américa
 
Ati geo7 uni5
Ati geo7 uni5Ati geo7 uni5
Ati geo7 uni5
 
atividade de geografia
atividade de geografiaatividade de geografia
atividade de geografia
 
Religião Afro-brasileira. Orixas mitos
Religião Afro-brasileira. Orixas mitosReligião Afro-brasileira. Orixas mitos
Religião Afro-brasileira. Orixas mitos
 
Macumba não mata crente
Macumba não mata crenteMacumba não mata crente
Macumba não mata crente
 
Religiões afro brasileiras
Religiões afro brasileirasReligiões afro brasileiras
Religiões afro brasileiras
 
Macumba
MacumbaMacumba
Macumba
 
Macumba roberto damatta
Macumba   roberto damattaMacumba   roberto damatta
Macumba roberto damatta
 
Chuta que é macumba
Chuta que é macumbaChuta que é macumba
Chuta que é macumba
 
Religiões Afro Macumba, Umbanda e Candomblé em Bom Jardim - MA
Religiões Afro   Macumba, Umbanda e Candomblé  em Bom Jardim - MAReligiões Afro   Macumba, Umbanda e Candomblé  em Bom Jardim - MA
Religiões Afro Macumba, Umbanda e Candomblé em Bom Jardim - MA
 
Coordenadas geograficas
Coordenadas geograficasCoordenadas geograficas
Coordenadas geograficas
 
Estudos de umbanda
Estudos de umbandaEstudos de umbanda
Estudos de umbanda
 
Coordenadas Geograficas
Coordenadas GeograficasCoordenadas Geograficas
Coordenadas Geograficas
 

Semelhante a Trabalho religioes afro brasileira

Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃOAula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃOOribes Teixeira
 
Diversidade Religiosa Brasileira
Diversidade Religiosa BrasileiraDiversidade Religiosa Brasileira
Diversidade Religiosa BrasileiraLara Luisa
 
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!marcosguilherme110
 
Estudos de aruanda i introdução à umbanda
Estudos de aruanda i introdução à umbandaEstudos de aruanda i introdução à umbanda
Estudos de aruanda i introdução à umbandaDenise Tamaê
 
Curso Básico de Espiritismo 6
Curso Básico de Espiritismo 6Curso Básico de Espiritismo 6
Curso Básico de Espiritismo 6Roseli Lemes
 
Ensino religioso 2º ano ensino médio
Ensino religioso  2º ano ensino médioEnsino religioso  2º ano ensino médio
Ensino religioso 2º ano ensino médioRafael Noronha
 
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.Emerson Mathias
 
Curso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao CandombléCurso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao CandombléEliana Pacco
 
Umbanda esotérica esoterismo ocultismo magia
Umbanda esotérica  esoterismo ocultismo magiaUmbanda esotérica  esoterismo ocultismo magia
Umbanda esotérica esoterismo ocultismo magiaLeonardo Toledo
 
Cultos Afro - Seitas e Heresias
Cultos Afro - Seitas e HeresiasCultos Afro - Seitas e Heresias
Cultos Afro - Seitas e HeresiasLuan Almeida
 
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01Regina Freitas
 

Semelhante a Trabalho religioes afro brasileira (20)

Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃOAula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
Aula mediunismo e mediunidade e espiritismo,ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
 
Umbanda
UmbandaUmbanda
Umbanda
 
Diversidade Religiosa Brasileira
Diversidade Religiosa BrasileiraDiversidade Religiosa Brasileira
Diversidade Religiosa Brasileira
 
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!
Artigo desvendando as Vertentes da Umbanda!
 
Nascimento da umbanda
Nascimento da umbandaNascimento da umbanda
Nascimento da umbanda
 
02 o que é umbanda a
02   o que é umbanda a02   o que é umbanda a
02 o que é umbanda a
 
02 o que é umbanda a
02   o que é umbanda a02   o que é umbanda a
02 o que é umbanda a
 
02 o que umbanda
02   o que  umbanda02   o que  umbanda
02 o que umbanda
 
02 o que é umbanda a
02   o que é umbanda a02   o que é umbanda a
02 o que é umbanda a
 
02 o que umbanda
02   o que  umbanda02   o que  umbanda
02 o que umbanda
 
02 o que umbanda
02   o que  umbanda02   o que  umbanda
02 o que umbanda
 
Religiões..
Religiões..Religiões..
Religiões..
 
Estudos de aruanda i introdução à umbanda
Estudos de aruanda i introdução à umbandaEstudos de aruanda i introdução à umbanda
Estudos de aruanda i introdução à umbanda
 
Curso Básico de Espiritismo 6
Curso Básico de Espiritismo 6Curso Básico de Espiritismo 6
Curso Básico de Espiritismo 6
 
Ensino religioso 2º ano ensino médio
Ensino religioso  2º ano ensino médioEnsino religioso  2º ano ensino médio
Ensino religioso 2º ano ensino médio
 
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.
UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.
 
Curso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao CandombléCurso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao Candomblé
 
Umbanda esotérica esoterismo ocultismo magia
Umbanda esotérica  esoterismo ocultismo magiaUmbanda esotérica  esoterismo ocultismo magia
Umbanda esotérica esoterismo ocultismo magia
 
Cultos Afro - Seitas e Heresias
Cultos Afro - Seitas e HeresiasCultos Afro - Seitas e Heresias
Cultos Afro - Seitas e Heresias
 
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
 

Trabalho religioes afro brasileira

  • 1. Principais tradições Afro brasileiras existentes em nosso País Candomblé, Umbanda, Toré, Quimbanda, Terecó, Pajelança, Catimbó, Xambá, Babassuê, e etc...
  • 2. Templo de Umbanda Maria Rita da Bahia Altar do Templo
  • 3. Iansã Iemanjá Nanã Ogum Os Orixás da Oxalá Umbanda Oxossi Xangô Obaluaé Oxum
  • 4. UMBANDA é uma religião, ou seja, é composta de elementos Divinos (Orixás e Guias). Doutrina nas linhas de atuação da reencarnação, lei do Karma e Darma. Princípios (amor, caridade, respeito ao próximo, fé, ...). Rituais (abertura e encerramento das sessões, pontos cantados, feituras. Místicos ( a forma de atuação dos Orixás e Guias). Recursos Humanos seus médiuns, Babás, Babalorixas, Sacerdotes. Atuação e direcionamento dos médiuns: assistenciados pelos seus guias. Conforme as linhas doutrinárias ou Escolas doutrinárias da casa de Umbanda. Como são muitas as ramificações e suas formas, isso torna difícil agrupá-las em suas peculiaridades, ritos, doutrina, fundamentos, filosofia, práticas. Pretendemos olhar de maneira geral os elementos mais comuns.
  • 5. A UMBANDA é uma religião de cunho espiritualista (contato e/ou interferência de espíritos, manipulações magísticas, práticas de cura através dos espíritos e/ou ervas/poções/conjuros, utilização de elementos ou instrumentos místicos)/mediúnica (instrumento pelo qual a prática religiosa se faz presente, especificamente, a incorporação) que agrega elementos de bases africanas (culto aos Orixás e ao espírito dos antepassados: Pretos-Velhos), indígenas (Caboclos), e recebeu influência Espírita, oriental indiana, inerente à reencarnação, o kharma e o dharma, e adquiriu elementos do cristianismo (judaísmo) como a caridade, o auxilio ao próximo e outros ditos por Jesus Cristo que no sincretismo religioso (associação dos Santos Católicos aos Orixás africanos) consideramos como o Orixá Oxalá. Exus Guardiães Crianças
  • 6. O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao Candomblé. Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos- Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro. Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos- Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
  • 7. Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas Boiadeiro leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros. Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje. No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Pomba Gira Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual. Maria Molambo
  • 8. De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar- lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje. A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.
  • 9. UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar. Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu): 1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio: 1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos); 1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos; 1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;
  • 10. Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Preto- Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a diferencia daquela "Umbanda" ou Macumba..
  • 11. A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do Espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e Zélio Moraes escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados Caboclo das sete (sem doutrina). As entidades deram encruzilhadas seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
  • 12. Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de preto-velhos; ou aquelas formas mais vinculadas ao Espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves D’ Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
  • 13. Os Fundamentos: A Umbanda se fundamenta nos seguintes conceitos: Um Deus único e superior: Zâmbi, Olorum ou simplesmente Deus.. Em sua benevolência e em sua força emanada através dos Orixás e dos Guias, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e social.
  • 14. Os Orixás. Seres do Astral superior que representam a natureza e como esta atua e interage com os seres humanos. Orixás: Oxalá, Omulu Abaluaye, Xango, Ogum, Oxosse, Exu, Yemanjá ou Yemonjá, Nanã ou Nanã Boruque, Oxum, Oxumaré, Oba, Iansã, ... Os Guias. Espíritos de Luz e plenitude que vêm à Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas, encarnadas e desencarnadas. Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Africanos, Baianos, Marinheiros, Crianças, Orientais, Ciganos, Exus e Pomba-giras, ... Os Espíritos (generalização). Seres desencarnados que atuam de várias maneiras no mundo em que vivemos: maneiras positivas (são os Guias da Umbanda; os espíritos de Luz do Espiritismo - Kardecismo). Maneira negativa: espíritos maléficos ou perdidos (os Kiumbas - nome dado na Umbanda); obsessores ou espiritos sem Luz (nome dado no Espiritismo).
  • 15. Referências Africanas, Indígenas, Européias e Indianas. A UMBANDA é uma junção de elementos: Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Brancos (o europeu que trouxe seus Santos e a doutrina cristã que foram siscretizados pelos Negros Africanos) e de uma Doutrina Indiana de reencarnação, Kharma e Dharma, associada a concepção de espírito empregada nas três Raças que se fundiram (Negro, Branco e Índio). A UMBANDA prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, a natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. A máxima dentro da UMBANDA é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
  • 17. Quimbanda O quimbanda trata as enfermidades diagnosticadas por adivinhação, debela os azares, restabelece a harmonia conjugal ou provoca a inimizade, concede poderes para o domínio do amor ou para a anulação de demandas. Busca a cura, nas matas ou campos, cachoeiras, mares, enfim nos elementos da natureza, aonde vai em busca de plantas medicinais. Kimbanda = curandeiro, mágico. (Dicionário de kimbundu - portuguesa coordenado por j. D. Cordeiro da Matta). Bem essas são definições que muitos conhecem no Brasil. Na verdade a essência da quimbanda que é parte integrante de um todo com a Umbanda, é na verdade o que se chama popularmente de esquerda. No entanto o intuito é muito mais profundo e sério do que conhecemos hoje banalizado no Brasil.
  • 18. O que vemos hoje em vários terreiros são pessoas inescrupulosas que ao invés de praticar a verdadeira quimbanda fazem bruxarias satânicas, usam demônios no lugar dos agentes carmicos (exus) e fazem tudo por dinheiro, trazendo muito mal a quem vai buscar esse conhecimento.
  • 19. O Candomblé e seus Orixás: Logum, Obá, Ogum, Oxalá, Oxum, Tempo, Xango, Nanã, Obaluaê, Ossãe, Oxossi, Oxumarê, Vunji.
  • 20. ORIXÁS: Oxalá - O mais elevado dos deuses iorubás Ogum - Deus dos guerreiros Xangô - Deus do trovão Oxum - Deusa das águas doces, da fecundidade e do amor Oiá-Iansã - Deusa das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos Oxóssi - Deus dos caçadores Iemanjá - Deusa dos mares e oceanos Obaluaê - Omolu Deus da varíola e das doenças Oxumaré - Deusa da chuva e do arco-íris Exu - Mensageiro e guardião dos templos, das casas das pessoas Ossain - Divindade das plantas medicinais e litúrgicas Obá - Deusa dos rios Nanã - Deusa da lama Logun Edé - Deus andrógino, considerado o príncipe das matas Ibejis - Deuses da alegria, das brincadeiras e da infância Olodumaré - Deus supremo. Criador dos orixás
  • 21. Candomblé A África está na origem da religião dos orixás A cosmovisão africana influencia os símbolos do candomblé, mas também o processo da escravidão e o transplante violento da religião nagô no Brasil estão refletidos na composição do candomblé. O axé (fluido vital) A visão do mundo africano, centrada no eixo religioso da vida, faz com que todos os elementos, animados e inanimados, sejam imbuídos de uma força vital que promove a ação e é fonte de poder e eficácia. Essa força, chamada axé na língua nagô ou ioruba, permite acontecer o devir. É uma força inerente às realidades e torna possível o processo vital. Juana Elbein dos Santos, uma grande estudiosa do candomblé, diz que o axé reside no sangue dos seres vivos e nas substâncias essenciais de cada ser, simples ou complexo, que compõe o mundo. No mundo africano, tudo é cheio de vida e está vivo. É uma vida, às vezes, ameaçada por forças que atemorizam, mas é também um mundo de espíritos que protegem e acompanham as pessoas. São raios e trovões ameaçadores, mas também chuva e rios que permitem a colheita e a comida. O grande mistério da vida é celebrado nos rituais do nascimento e do casamento.
  • 22. Criação: Gabriel Mayer, Gabriel Roesler, Leonardo Padilha, Ruan Pereira, Victor Hugo Turma: 107 Imagens: Google Blog: http://amor-religiao.blogspot.com.br/ Fontes Internet e o Livro, Umbanda a Proto-Síntese Cósmica Epistemologia http://www.esnips.com/displayimage.php?album=412400&pid=3493458