Escolas gerenciadas: planos de desenvolvimento e projetos político -pedagógic...
Estagio3
1. Estágio de docência
Mestrado em Educação
Disciplina Obrigatória
Francielle de Camargo Ghellere
E-mail: francielleghellere@gmail.com
2. GANDIN, Danilo. A Posição do
planejamento participativo entre as
ferramentas de intervenção na realidade.
Currículo sem Fronteiras, v.1, n.1,
p.81-95, jan/jun 2001. Disponível em:
<www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1
articles/gandin.pdf>. Acesso em: 11 set.
2006.
3. Sobre o autor
Prof. Ms. Danilo Gandin
Graduado em Filosofia, pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e em Português e Literaturas de Língua
Portuguesa, pela mesma Universidade, especialista em
Planejamento da Educação pela SUDESUL-UFRGS e em
Planejamento no Campo Social, Equipe Latino-Americana de
Planejamento e mestre em Educação (Concentração:
Planejamento), pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Atualmente atua como conferencista, escritor,
coordenador de cursos de Planejamento para instituições sem
fim lucrativo, órgãos governamentais e movimentos sociais,
coordenador de cursos com temas ligados à educação,
assessor de processos de planejamento de instituições, grupos
e movimentos, especialmente escolas nos vários níveis de
ensino, secretarias municipais de educação, províncias
religiosas, paróquias, universidades e professor convidado para
cursos de planejamento da educação em universidades e
institutos isolados de ensino superior
4. PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
“A POSIÇÃO DO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO ENTRE AS
FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
NA REALIDADE”
Danilo Gandin
5. Planejamento Participativo
Planejamento Participativo como uma
escola diferenciada dentro das possíveis
alternativas na área do planejamento
situações onde o planejamento mostra-se
necessário
Analisar diferentes perspectivas do
campo, tais como;
*Gestão da Qualidade Total
*Planejamento Estratégico
6. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Estudo das categorias:
descentralização, participação
e autonomia;
Definição do papel do Estado:
manutenção das escolas
públicas.
7. Conceito de Gestão Democrática
Quando pensamos em gestão
democrática, consideramo-la, enquanto
um elemento da organicidade de um
sistema descentralizado, no qual, a
instituição tenha autonomia de decisão
financeira, pedagógica e administrativa e
conte com a participação de seus
membros para tomar decisões coletivas.
8. Gestão Compartilhada (SEED)
Gestão Compartilhada, que tem como objetivos centrais: a
divisão da responsabilidade de gerir a escola com a
comunidade, a conquista da excelência na educação através da
modernização das estratégias de organização e a adequação às
reformas que vêm sendo feitas no papel do Estado.
A análise desta concepção de gestão escolar permite-nos
perceber a ênfase na democratização e autonomia das unidades
escolares a partir de uma administração que se assemelha a
utilizada em empresas supostamente modernas, eficientes e
prósperas de nossa sociedade capitalista.
Esta concepção de gestão estaria pautada numa moderna
concepção de administração, cujo fim principal seria
"desburocratizar" o espaço escolar, assumindo um
gerenciamento mais flexível, capaz de reduzir custos e alcançar
resultados mais imediatos que estivessem respondendo de
modo satisfatório às exigências de uma "sociedade
globalizada."
9. A ambigüidade destes termos tem contribuído para criar um
consenso em torno de uma "gestão democrática" reduzida à
"gestão compartilhada" que possibilite a privatização do
Ensino, pois em nome da descentralização, da participação e
da autonomia, o Estado vem se desobrigando de seu papel
de mantenedor das escolas públicas.
O Estado se transformou em um dos eixos principais de
debate na área educacional, tendo em vista que justifica os
males educacionais traduzidos no fracasso escolar com
argumentos como estrutura "morosa", "gigantesca",
"ineficiente" e "ineficaz". Decorre daí, a onda que prevalece
em nível nacional e que torna necessário a redefinição do
seu papel; e é aqui que reside o perigo da privatização
10. A cultura descentralizante
Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO
DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
11. A cultura descentralizante
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(BRASIL, 1996).
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
12. A cultura descentralizante
Plano Nacional de educação
Estabelece como pilar da gestão
democrática a autonomia escolar,
mediante a descentralização do
financiamento da educação.
Recomendação de rende mínima para a
melhoria da qualidade do ensino.
13. Plano Nacional de educação
2. OBJETIVOS E PRIORIDADES
“Considerando que os recursos financeiros são limitados e que
a capacidade para responder ao desafio de oferecer uma
educação compatível(...)” (BRASIL, 2001).
“Desenvolvimento de sistemas de informação e de avaliação
em todos os níveis e modalidades de ensino (..).
Projeto Político Pedagógico da escola (Inciso I, Art. 3).
Promover a participação da comunidade na gestão das
escolas, universalizando, em dois anos,
a instituição de conselhos escolares ou órgãos equivalentes
(BRASIL, 2001, p. 20).
14. PARTICIPAÇÃO
Distribuição do Poder e a possibilidade de decidir
na construção não apenas do “como” ou do “com
quê” fazer, mas também “o quê” e do “para quê”
quê quê
fazer;
Busca interferir na realidade social, para
transformá-la e para construí-la numa direção
estabelecida em conjunto por todos os que
participam da instituição, grupo ou movimento.
15. PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Participação das pessoas;
Ferramentas para intervir na realidade;
Tem uma filosofia própria, conceitos,
modelos, técnicas e instrumentos
específicos.
16. Características Distintivas do
Planejamento Participativo
Foi desenvolvido para instituições, grupos e
movimentos cuja missão primeira NÃO é o lucro,
a competitividade e a sobrevivência Visa a
construção da Realidade Social;
Parte da Verificação de que não existe
Participação Real em nossa sociedade; as pessoas
não dispõem dos recursos mínimos necessários
aos seus bem-estares que tais aspectos
carenciais e alienadores são conseqüência da
organização estrutural injusta destas mesmas
sociedades;
17. Características Distintivas do
Planejamento Participativo:
Apresenta-se como ferramenta para as
instituições, grupos e movimentos para a
ocorrência de uma ação e direcionamento com
vistas à construção externa da realidade;
Constrói conceitos, modelos, técnicas e
instrumentos com processos científicos e
ideológicos para organizar a participação e
intervir na realidade, em uma direção
conjuntamente estabelecida.
18. Situações de Planejamento
Há várias teorias e enfoques sobre o planejamento segundo
a natureza dos problemas e casos;
Há níveis nas correntes que constroem paradigmas
Cautela com determinadas ferramentas e suas limitações /
abrangências / delimitações.
As pessoas possuem uma estrutura básica que a leva a
divisar o futuro, a analisar a realidade e a propor ações e
atitudes para transformá-la:
5 Exemplos a seguir:
19. I - Consertar Máquinas: (3 passos)
A) Compreensão do padrão de funcionamento da
máquina;
B) Diagnóstico Diferença entre o Padrão e o
real funcionamento Problemas Avaliação de
recursos e possibilidades; e
C) Decisão do que se vai fazer ações diretas de
solução do problema e/ou orientações (propostas
como estratégias) do uso da máquina.
20. II - Administrar Serviços Públicos
Surge além dos padrões esperados, idéias de segurança, bem-
estar, bom atendimento, rapidez, etc. Geram critérios
(indicadores) para o serviço:
1- Compreensão do padrão + complementação no sentido de
buscar mais satisfação dos usuários;
2- Diagnóstico identificar problemas + existência e extensão
dos mesmos (graus de satisfação);
3- Decisão mais abrangente em função dos acréscimos
estratégias focadas no comportamento e na qualidade dos
serviços.
21. III – Posições Estratégicas
Aumento da análise da realidade social;
“Alargamento” da missão;
Inclui noção de bem-estar de pessoas e grupos;
Requer a construção de estratégias mais claras.
22. IV- Órgãos Governamentais:
Precisam estabelecer seus horizontes;
Precisam ser inteiramente públicos;
Adoção de técnicas e instrumentos de participação que
permitam a construção conjunta de rumos e caminhos;
Precisam definir o tipo de sociedade que querem como
horizonte de suas práticas;
Deve ser feito pelos Administradores Públicos e pelo povo
todo representado;
Compete ao Administrador abrir esta possibilidade e
coordenar sua prática.
23. V – O sonho e a prática da escola, do partido
político, do sindicato, etc.
Muitos escritos sobre o Planejamento Governamental
assemelhando-o ao Gerenciamento Empresarial;
Poucos escritos sobre Planejamento de instituições cuja finalidade
é a geração de riqueza não-material (capital social);
Pensa-se que planejar é administrar uso de ferramentas
empresariais em instituições cuja finalidade deveria ser contribuir
para a construção do ser humano;
Muitos escritos sobre a participação das pessoas no planejamento,
mas SEM a operacionalidade necessária à prática;
O modelo de planejamento é o mesmo, o que há de novo é a
Abrangência Social Planejamento Participativo oferece a
ferramenta para a prática.
24. Os Caminhos do Planejamento
O Planejamento Participativo pretende ser mais que uma
ferramenta para a Administração;
Busca através da organização, definir que resultados
alcançar;
NÃO busca transformar tudo em gerência;
Deseja ser o Planejamento de decidir quais as coisas certas
a fazer e quais os motivos que nos levam a fazê-las;
Não renuncia aos instrumentos e às técnicas que permitam
“fazê-las bem”.
25. Visão do Planejamento Participativo
O Planejamento Participativo nasce a partir da
Análise Situacional que vê uma sociedade
organizada de forma Injusta;
Injustiça que se caracteriza pela falta de
participação;
Participação enquanto possibilidade de todos
usufruírem dos bens (naturais e produzidos).
26. Visão do Planejamento Participativo
O Gerenciamento da Qualidade Total (GQT) e o Planejamento
Estratégico (PE) não podem ter a mesma proposta para a questão
da Participação;
Ambas tendências servem às empresas concepção capitalista
elemento de poder = Dinheiro nas mãos de alguns dificulta a
participação;
Estratégias Neoliberais buscam criar a aceitação pacífica, via
senso comum, da atual distribuição de recursos e poder.
Necessidade de mudanças na cosmovisão pronta e determinada
necessidade de construir a cada momento uma visão de mundo;
Todos temos esta sabedoria para descobrir caminhos e esse
direito não pode ser subtraído das pessoas.
27. 3 Desastres graves na participação nos
dias de hoje:
1) Manipulação das Pessoas pelas “autoridades”,
via simulacro de Participação;
2) Uso de Metodologias inadequadas Desgaste
da Idéia; e
3) Falta de Compreensão abrangente da idéia de
participação.
28. Níveis de participação que podem
ser exercidos: (3 níveis)
1º.) COLABORAÇÃO: é a mais freqüente, nível em que a
“autoridade” chama as pessoas a a trazerem suas
contribuições para o alcance do que esta mesma
“autoridade” decidiu como proposta, sem que haja
alteração no “status quo”;
Pensamento SenhorSúdito, ReiPovo.
Pode ser entendido muitas vezes como sendo o único modo
de se fazer participação.
29. Níveis de participação que podem
ser exercidos: (3 níveis)
2º. NÍVEL DE DECISÃO: Vai além da colaboração,
o “chefe” decide que todos vão “decidir”;
Em geral, são tratados aspectos menores,
desconectados de uma proposta mais ampla;
Satisfazer-se com este nível de participação
diminui a força transformadora e adia a
verdadeira participação.
30. Níveis de participação que podem
ser exercidos: (3 níveis)
3º. CONSTRUÇÃO EM CONJUNTO: Muito pouco freqüente
em função de que todo o sistema social está construído
sobre outras premissas;
O próprio pensamento das pessoas não está orientado para
esse modo de convivência;
As pessoas, em geral, não acreditam na igualdade
fundamental que têm entre si;
Crêem no mais sábio, no mais rico, no mais poderoso;
31. A construção em conjunto
Acontece quando o poder está com as pessoas,
independente de diferenças;
Neste momento, pode-se construir um processo de
planejamento em que todos com seu saber próprio, com
sua consciência, com sua adesão específica, organizam
seus problemas, suas idéias, seus ideais, seu conhecimento
da realidade, suas propostas e suas ações;
Todos crescem juntos, transformam a realidade, criam o
novo, em proveito de todos e com um trabalho
coordenado;
32. A construção em conjunto
DIFICULDADES:
Resistência daqueles que perderão
privilégios;
Falta de metodologias adequadas;
Falta de compreensão e desejo de
realizar; e constrangimento exercido pelas
estruturas atuais.
33. Visão estratégica e situacional
O Planejamento Participativo incorpora a visão
Estratégica Situacional entende a idéia de
Missão de forma mais abrangente e situada no
contexto da Globalidade Social;
Oferece às instituições, grupos, movimentos e
organismos governamentais, uma ferramenta que
incorpora as conquistas do planejamento na
perspectiva Situacional e Estratégica
34. Visão estratégica e situacional -
Observações:
Dois surtos de planejamento:
1º. Pós II guerra mundial URSS;
2º. Década de 80 concebendo e na de 90
realizando crise econômica
necessidade de sobrevivência;
35. Visão estratégica e situacional -
observações:
Questões que ficam:
É possível planejamento com democracia ?
O planejamento pode organizar a prática
de modo a interferir na realidade e mudar
as idéias nela contidas ?
Há possibilidade de que a participação vá
além do instrumental, alcançando as
esferas político-sociais ?
36. Visão estratégica e situacional -
observações
Firmam-se 3 tendências ou correntes:
1. Gerenciamento da Qualidade Total (GQT);
2. Planejamento Estratégico (PE); e
3. Planejamento Participativo (PP).
Incorporam as três idéias que são
fundamentais no Planejamento:
1. Qualidade;
2. Missão; e
3. Participação.
37. Diferenças Técnicas das Três
Tendências
GQT: Satisfazer o Cliente Planejar é solucionar
os problemas que aparecem;
PE: Firmar-se no mercado, produzir ambiente de
lucro futuro e permanência Planejar Análise
SWOT;
PP: Contribuir para a transformação da sociedade
na linha da Justiça Social Planejar é
desenvolver um processo técnico para um projeto
político.
38. 3 Momentos de Qualquer Plano:
Definição de Horizonte Distância entre a Prática e o Proposta para Alteração da
Horizonte Realidade:
PLANEJAMENTO Marco Referencial: Dimensão Intermediação entre a Proposta Dupla Dimensão:
PARTICIPATIVO: Política e Ideológica de opção Ideal, do Sonho e a Prática; 1. Mudanças no Fazer;
coletiva. O plano não começa no diagnóstico, 2. Mudanças no Ser;
Marco Situacional (realidade mas no referencial; Transforma-se a realidade Fazendo
global da instituição planejada). O diagnóstico é um juízo continuado novas coisas e Sendo
Marco Doutrinal: (Proposição de sobre a prática, para verificar a diferente.
um projeto político-social de distancia em que ela está do ideal Deriva as quatro categorias de
sociedade) estabelecido em seu referencial. propostas:
Marco Operativo: (Processo
Ações; Rotinas; Atitudes e Regras.
Técnico ideal para contribuir com a
construção desta sociedade). Aumenta a clareza e a precisão,
permitindo maior força na
intervenção da realidade;
Requer um conjunto de Idéias que
nascem da Paixão.
PLANEJAMENTO Denomina este primeiro momento de A idéia de Missão leva a definição de Firmar-se no mercado;
ESTRATÉGICO: “Missão”, todavia atrelado aos horizontes, mas limitados ao Produzir ambiente de lucro futuro e
limites da sobrevivência e do “Negócio” da empresa. O permanência.
crescimento da empresa. diagnóstico fica com a análise SWOT.
GERENCIAMENTO Não se preocupa com este primeiro O referencial já está dado e não Solucionar os problemas que
DA QUALIDADE ponto porque isto já está definido e precisa ser definido; aparecem.
TOTAL: resume-se à “Satisfação do Problemas: Pode-se confundir
Cliente”. diagnóstico com levantamento de
problemas.
39. Ponto de Vista Metodológico:
O Planejamento Participativo desenvolveu um conjunto de
conceitos (Gandin, 2001, p.63), modelos, processos, instrumentos
e técnicas para dar importância ao crescimento do coletivo e do
pessoal Construção do referencial, analisando a prática,
propondo e realizando uma nova prática;
Construção Coletiva requer processos rigorosos que incluem
Trabalho Individual, Trabalhos em Pequenos Grupos e Plenários
para reencaminhamentos;
Há um conjunto de técnicas e de instrumentos para que se chegue
ao que é o Pensamento Coletivo, evitando polarizações.
40. Modelo Básico de Plano Global:
Aspectos a considerar: Significado de cada parte: Modelo (esquema) de Plano:
A Realidade Global Existente: Diz como o grupo percebe a realidade global em seus 1.1 Marco Situacional.
problemas, desafios e esperanças.
B Realidade Global Desejada: Expressa a utopia social, o “Para que direção nos movemos” 1.2 Marco Doutrinal.
do grupo.
Expõe opções (em termos ideais) em relação ao campo de
ação e à instituição (grupo ou movimento) e fundamenta
essas opções em teoria.
C Realidade Desejada do Expressa a utopia instrumental do grupo; 1.3 Marco Operativo.
Campo de ação e da Expõe as opções (em termos ideais) em relação ao campo de
Instituição (grupo ou ação e à instituição(grupo ou movimento) e fundamenta
movimento) em processo de essas opções em teoria.
planejamento.
Confornto ente C. e D. Expressa o ju[izo que o grupo faz da sua realidade, em 2. Diagnóstico de Necessidades
confronto com o ideal traçado para seu fazer.
Deste julgamento (avaliação), ficam claras as necessidades
da instituição.
D Realidade Institucional É a descrição da realidade e da prática específicas da (Não se inclui no plano, mas é
existente. instituição (grupo ou movimento) que se está planejando. necessário conhecê-las para
elaborar o diagnóstico.
E Propostas concretas p/a Propõe: 3. Programação:
tranformação da realidade 1- Ações, 2- Comportamentos; 3- Normas e 4- Rotinas para 3.1 Objetivos;
institucional existente (para modificar a realidade existente (da instituição, grupo ou 3.2 Políticas e Estratégias;
o tempo do plano). movimento, do campo de ação), diminuindo a diferença entre 3.3 Determinações Gerais;
C. e D. e, como conseqüência, influindo na realidade global.
3.4 Atividades Permanentes.
41. Questões fundamentais do planejamento e modelo
básico de plano de planejamento participativo
O modelo básico de Plano Global de Médio Prazo
necessita ser complementado por planos
setoriais;
Desdobrado em Planos de curto-prazo que se
encarreguem de definir:
As ações concretas;
As atitudes;
As regras; e
As rotinas para o período de duração de cada um dos
planos.