Abordagens experimentais fornecem importantes evidências da Teoria da Evolução por meio da observação direta do processo evolutivo. A palestra descreverá algumas técnicas e aplicações atuais de abordagens experimentais que auxiliam na validação de processos evolutivos, como a Seleção Natural. Além disso, será apresentada algumas falácias propagadas por criacionistas e dados reais que as refutam baseados em evidências empíricas.
2. Área preocupada com os testes
das hipóteses e teorias evolutivas
através de diversos experimentos
controlados.
EVOLUÇÃO EXPERIMENTAL?
Evolution
Academy
O livro Experimental Evolution
apresenta em suas 752 páginas
diversos trabalhos experimentais
tratando de Evolução Biológica.
3. Evolution
Academy
Cultivou pequenos organismos unicelulares (protistas
flagelados) em uma incubadora durante um período de
sete anos (1880-1886).
Aumentava lentamente a temperatura da incubadora
do valor inicial de 60° até 158°.
WILLIAM DALLINGER E A ADAPTAÇÃO
Grande parte dos organismos das primeiras culturas não toleravam
temperaturas superiores a 73°.
Após gerações de reprodução em um ambiente com pressão
seletiva, os organismos no final do experimento estavam
perfeitamente adaptados a temperatura de 158°.
Organismos já não cresciam em 60°.
Concluiu que ele tinha encontrado evidências de adaptação
darwiniana na sua incubadora
4.
Trabalho demonstra o surgimento de multicelularidade à partir de uma
população unicelular.
Levedos foram mantidos em meio de cultura para crescimento durante um
dia e depois foram centrifugados. Células agrupadas se precipitavam no
fundo do tubo original e eram transferidas para um novo tubo, aonde
cresciam novamente. Processo foi repetido por dezenas de ciclos.
5.
Foi observada uma rápida evolução de genótipos relacionados a agregação.
Pesquisadores constataram que as células realmente eram aparentadas e
permaneceram grudadas após a divisão celular. Não eram grupos celulares
aleatórios aderidos uns aos outros.
Experimento demonstra descendência com modificação e surgimento da
primeira etapa de uma multicelularidade.
6. CRÍTICA OU FALÁCIA?
Evolution
Academy
O organismo modelo utilizado, mesmo sendo um fungo
unicelular, é descendente de linhagens de fungos
multicelulares. Ele poderia, nesse caso, jamais ter
perdido totalmente o potencial para a multicelularidade.
Agregados de levedura se
reproduzindo.
SOLUÇÃO?
Decidiram realizar novos testes
utilizando uma alga unicelular
Chlamydomonas. O motivo dessa
mudança é explicado pelas algas
citadas não terem ancestrais
multicelulares.
7.
8.
9. Evolution
Academy
~94% do genoma do chimpanzé estava finalizado quando o artigo
foi publicado.
Não conseguimos uma total abrangência do genoma por causa da
técnica de sequenciamento. O atual genoma no Ensembl possui
97% de abrangência com ~3.0 gigabases de 3.3 gigabases.
Novos estudos confirmam uma alta similaridade na base de 97 à
98%.
10. Evolution
Academy
O artigo analisa a região MSY dos Cromossomos Y de ambas as
espécies.
A pesquisa afirma que existe uma diferença de 30% NESSA região
e explica os motivos baseados no rearranjo cromossômico.
Ele afirma que humanos e chimpanzés possuem 98,3% de
semelhanças relacionadas a identidade de nucleotídeos no
cromossomo Y e 98,8% de semelhança global.
11. Evolution
Academy
Artigo analisou 127 proteínas ortólogas (descendentes de um gene
ancestral) de ambos os proteomas. Temos uma ideia de 19629
proteínas no proteoma humano.
Diz que 25 de 127 (20%) das proteínas ortólogas do chimpanzé
escolhidas para o estudo eram idênticas as humanas.
O artigo diz que as 80% não idênticas são tão semelhantes que a
maior parte da base genética para as diferenças fenotípicas deve
ser devido a sequências reguladoras.
12. Evolution
Academy
Apenas a região HLA dos genomas foram utilizadas nessa análise
(complexo principal de histocompatibilidade ou MHC).
A pesquisa afirma que existe uma diferença de 86,7 % NESSA
região, afirmando 98,6% de identidade global de sequências.
86,7% é um alto valor. A região estudada tem relação ao sistema
imune, sofrendo grandes influencias da Seleção Natural e grande
pressão seletiva de patógenos.