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Orientações para atuação pedagógica junto a alunos com deficiência visual.1
Luzia Guacira dos Santos Silva2
Deficiência visual é considerada, para fins educacionais, como a perda
total ou parcial, congênita ou adquirida da visão, variando de acordo com o
nível ou acuidade visual, ou seja, “o grau de aptidão do olho para discriminar os
detalhes” (ROCHA e GONÇALVES, 1987, p. 8). Classifica-se em cegueira e
baixa visão.
A deficiência visual não provoca alterações na potencialidade do aluno
para estabelecer relações com as demais pessoas, objetos e fatos que
acontecem ao seu redor.
Não representa limitações para satisfazer às necessidades básicas e
responder significativamente aos estímulos que o rodeiam.
Na faixa de quatro a sete anos, a criança cega ou com baixa visão
necessita de programas especiais de reeducação psicomotora com o objetivo
de oferecer condições para o desenvolvimento de habilidades básicas, que
lhes permitam a inclusão no sistema escolar
com os requisitos necessários para
adaptação e progresso na aprendizagem.
Neste programa, o tratamento da família
é também intensificado no sentido de
estender ao lar e à comunidade, a orientação
e o tratamento que amplia oportunidades de
desenvolvimento para a criança.
Na fase escolar, a pessoa com deficiência visual necessita de serviços de
educação especial complementares, que lhe ofereçam condições para
1
Texto publicado no livro: SILVA, Luzia Guacira dos Santos. Orientações para atuação
pedagógica junto a alunos com deficiência: intelectual, auditiva, visual, física. Natal: WP
Editora, 2010.
2
Professora doutora do Departamento de Educação da UFRN.
Foto: Graça Santos. Natal/2010.
ajustamento e progresso em situações de aprendizagem escolar. Os
programas complementares incluem desenvolvimento de habilidades em áreas
específicas, tais como: orientação e mobilidade; atividades da vida diária;
aprendizagem de códigos braille especiais ou utilização de lentes e auxílios
ópticos especiais, no caso de baixa visão; orientação psicológica e vocacional.
O computador também é um bom aliado, possibilitando à pessoa cega ou
com baixa visão escrever e conferir os textos, ler jornais e revistas, via internet
ou livro digitalizado, usando programas específicos (DosVox, Virtual Vision3
,
Jaws, por exemplo), nos quais se fala o que está escrito na tela através dos
leitores de tela4
. O Dos Vox é um programa que pode ser baixado,
gratuitamente, pela internet.
Existem os programas falados, conforme situamos anteriormente, que
permitem que uma pessoa, mesmo cega ou com baixa visão opere e execute
as tarefas comuns do computador: digitação de texto, impressão (comum ou
em braille), acesso a internet (receber mensagens, explorar home pages, etc.),
enfim, usufruir de uma forma quase plena dos recursos dessa máquina.
1. CEGUEIRA – “Alteração grave ou total de uma ou mais funções elementares
da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor,
tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou
menos abrangente” ( SÁ, 2007)
Está cientificamente comprovado que existe o mesmo padrão de
desenvolvimento para as crianças cegas e videntes, embora o ritmo possa ser
mais lento para aqueles que não enxergam. Porém, não devemos nos ater a
afirmativa em relação ao “ritmo mais lento” e deixar de oportunizar várias e
desafiadoras atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo dos
nossos alunos cegos.
É importante, pois, que você professor (a):
3
O programa Virtual Vision foi desenvolvido pela Micropower de São Paulo. Este programa
sintetiza em voz as telas do windows 95 e 98, em língua portuguesa.
4
Os leitores de tela são programas criados para reproduzir em voz tudo que está sendo
mostrado no vídeo do computador, além de transformarem também em voz o que se digita (o
computador soletra os caracteres digitados).
Compreenda que a pessoa cega não vive num mundo escuro e sombrio. Ela
percebe coisas e ambientes e adquire informações através do tato, da audição,
do paladar, do olfato, dos sentidos cinestésicos5
e dos sentidos vestibulares6
.
Utilize materiais com diferentes texturas na elaboração de material didático e
estimule todos os sentidos do seu aluno cego, através de diferentes atividades.
Indique as distâncias dos objetos e coisas em metros, quando houver
necessidade. Pode dizer, por exemplo: “A estante está há uns 2 metros à sua
frente”.
Ao orientar ao seu aluno cego que direções seguir, o faça do modo mais claro
possível. Diga “a direita”, “a esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para frente” ou “para
trás”, de acordo com o caminho que ele necessite percorrer ou voltar-se. Nunca
use termos como “ali”, “lá”.
Fale sempre diretamente ao seu aluno cego, e nunca por intermédio de seus
colegas ou acompanhante. A pessoa cega pode ouvir tão bem, ou melhor, que
você. Não evite as palavras “veja”, “olhe” e “cego”; use-as sem receio. Todas
as pessoas cegas às utilizam no seu cotidiano.
Avise aos instrutores, guias e anfitriões, nas atividades de campo, que na
turma há um aluno cego e pergunte se há possibilidade de o mesmo tatear os
objetos em conhecimento, caso necessário.
Nunca exclua o aluno cego de participar plenamente das atividades de campo
e sociais, nem procure minimizar tal participação. A cegueira não se constitui
em problema para tais atividades. Permita que o aluno decida como participar.
Proporcione ao aluno cego a chance de ter sucesso ou de falhar, tal como
outra pessoa que tem visão.
Busque estratégias diferenciadas para o trabalho com seus alunos,
viabilizando a imaginação, a criatividade e outros canais de percepção e
5
O sentido cinestésico possibilita a percepção do movimento ou repouso do corpo. Fornece
informações sobre as posições relativas dos membros e outras partes do corpo durante os
movimentos, e sobre as tensões musculares. É por isso que o sentido cinestésico está
associado à vontade, ou seja, ele é um sentido de ordem volitiva pois, freqüentemente, nos
movemos porque queremos fazê-lo (SCARDUA, Angelita. 2010)
6
O sentido vestibular é às vezes chamado de sentido de orientação ou equilíbrio. Ele fornece
informações sobre o movimento e a orientação da cabeça e do corpo em relação à Terra
conforme as pessoas movimentam-se sozinhas ou em veículos como carros, aviões, barcos e
outros (SCARDUA, Angelita. 2010)
expressão (tátil, auditiva, olfativa, gustativa, cinestésica e vestibular), além da
reflexão, da manipulação e exploração dos objetos de conhecimento.
Promova atividades de livre expressão de idéias e sentimentos (pintura a
dedo, desenho7
, dramatização, recorte e colagem, música, brincadeiras, dança,
jogos, mímica, vivências sensoriais, entre outras).
Possibilite diferentes instrumentos de avaliação, tais como: prova em braille,
prova oral, apresentação de seminários, portfólios também para o aluno cego.
Permita, durante as aulas, o uso do gravador, da máquina de escrever braille,
de computador com programas sintetizadores de voz e ledores de texto.
Promova atividades colaborativas entre os alunos, tais como as que podem
ser desenvolvidas em dupla, que possibilitam ao aluno cego ter, em seu
colega, um escriba e ledor.
Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo com clareza os
conteúdos de forma fácil e audível.
Desenvolva, sistematicamente, a percepção tátil dos alunos com cegueira,
pois ela é essencial para que os cegos cheguem a desenvolver a capacidade
de organizar, transferir e abstrair conceitos.
Dê mais tempo para o aluno cumprir suas tarefas e diminua o número de
exercícios e/ou textos, caso seja necessário.
2. BAIXA VISÃO – Também denominada de ambliopia, visão subnormal, visão
reduzida, se constitui na “[...] alteração significativa da capacidade funcional,
decorrente de fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual
significativa, redução importante do campo visual, alterações para visão de
cores e sensibilidade aos contrastes, que interferem ou limitam o desempenho
visual” (SEESP/MEC, 2006, p. 11)
O processo educativo de alunos com baixa visão se processará,
principalmente por meios visuais, ainda que seja necessária a utilização de
recursos específicos, tais como: lupas manuais, fixas, horizontais e iluminadas,
óculos para magnificação da imagem.
7
Neste caso utilize como base para o papel, um retângulo de cartão revestido com uma tela
fina. Prenda a folha nessa base, com um clips, e ofereça ao aluno lápis cera. A tela
proporciona um desenho em alto relevo, o que permite, ao aluno, perceber o resultado do
mesmo.
É importante frisar que cada pessoa com baixa visão apresenta
funcionamento visual variado, logo os recursos visuais e as adaptações de que
necessitam são específicos para cada caso.
O aluno com baixa visão pode:
Captar a presença do objeto, mas não ser capaz de identificar os seus
pormenores.
Conseguir ler pequenas indicações e palavras e, no entanto, ter dificuldade
em ler um livro, um texto ou ver televisão.
Ver como se estivesse olhando através de um tubo ou ver pelas periferias
dos olhos.
Portanto, professor (a) atente para os seguintes procedimentos:
Ao planejar eventos, providencie material impresso com letras ampliadas.
Veja com o próprio aluno qual o melhor tamanho de letra para a sua
capacidade visual.
Ao trabalhar com desenhos atente para que sejam de cores fortes e
contornos definidos, reforçados com canetas de ponta grossa.
Na apresentação de materiais audiovisuais (vídeo, cartazes), verifique se o
aluno consegue visualizar as imagens atendendo à freqüência, à duração e à
velocidade com que são processadas.
Na elaboração do material escrito, utilize melhor contraste (preto no
branco, azul no amarelo).
Use iluminação direcionada ao texto, prancha de plano inclinado para
leitura, textos ampliados e em alto contraste (possivelmente em negrito ou
caixa alta).
Verifique o tipo de iluminação e posicionamento da luz para evitar
insuficiência, encadeamento e reflexos.
Considere o melhor posicionamento do aluno na sala de aula (posição e
ângulo para o docente, quadro, colegas).
Observe e oriente a postura de trabalho mais confortável para o aluno, de
modo a criar oportunidades de aprendizagem mais favoráveis.
Procure saber se o aluno utiliza algum auxílio óptico para longe, caso
utilize deverá sentar-se a uma distância fixa da lousa de, aproximadamente, 2
metros.
Utilizar ampliadores de tela para suas leituras no computador.8
Não force o aluno a ter uma postura dita “normal”, nas atividades de leitura
e escrita, pois poderá prejudicar o único ângulo de visão que ele possa ter.
Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo com clareza
os conteúdos, de forma fácil e audível.
Fale de forma pausada, para que o aluno que utiliza auxiliares técnicos
consiga acompanhar a sua exposição.
Fique atento (a) para o fato de que alunos com campos de visão
tubulares,9
as ampliações nem sempre são a melhor solução para atividades
de leitura e escrita, pois alguns caracteres podem exceder o limite do campo
visual, tornando a leitura demasiado lenta.
Evite o uso de mimeógrafo. Caso seja necessário utilizá-lo, aumente a letra da
matriz e deixe para o aluno as primeiras cópias ou escureça o material com
caneta hidrográfica preta.
Observe as reações do aluno e evite o fracasso do mesmo nas atividades,
principalmente no início das experiências visuais.
Convide o aluno a ficar ao lado da lousa durante as explicações mais
complexas.
Explique, com palavras, as tarefas que for realizar.
Favoreça o acesso do aluno ao livro, avaliação escrita, texto didático e de
literatura infantil em tipos ampliados.
Favoreça o acesso do aluno ao lápis 6B ou 4B, à caneta hidrográfica preta,
cadernos com pautas escurecidas e mais largas.
Dê mais tempo para o aluno cumprir as tarefas ou diminua o número de
exercícios, caso seja necessário.
Use letra bastão, pois ela permite melhor visualização das lições.
8
As pessoas com baixa visão, mesmo enxergando, têm dificuldade em distinguir as letras e
figuras que aparecem na tela do computador. O papel de um programa ampliador de tela é
justamente tornar maior, e por conseqüência mais visível, as figuras e letras que estão no
monitor. Exemplo: Lentepro, programa desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este programa, funciona como uma lupa, onde o
usuário move-o para cima da região da tela onde deseja ler, e o programa aumenta de
tamanho aquela determinada região.
9
Visão tubular - diz-se de quem enxerga como se olhasse através de um tubo.
Escreva na lousa com letra maior, conforme o aluno se sinta confortável, e
procure ter boa organização no texto escrito.
Permita que outro aluno leia as lições da lousa para o colega com baixa visão.
Utilize o tiposcópio10
e guia de leitura para auxiliar na leitura, quando
necessário.
Verbalize as etapas de um exercício, evitando expressões como “lá”, “aqui”.
Utilize a fotocopiadora, quando o aluno com baixa visão não apresentar
dificuldade com o contraste.
Torne o uso de apoio de leitura/escrita um hábito, prevenindo problemas
posturais significativos no futuro.
Amplie o texto ou tarefa à mão quando não houver acesso ao computador.
Observe o tamanho, espaços que devem ser regulares, contraste, clareza e
uniformidade da letra.
Utilize as normas de acessibilidade gráfica: Tamanho de letra - 16 a 32; Tipo
de letra – ARIAL, VERDANA; Contraste – fundo escuro / letra amarela ou
branca; Qualidade do papel – espesso e pardo; Papel – A4, na elaboração das
atividades.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Brasília, 2008.
ROCHA, H. RIBEIRO-GONÇALVES. (Coord.) Ensaio sobre a problemática
da cegueira. Belo Horizonte: Fundação Hilton Rocha, 1987.
SÁ, Elizabet Dias. CAMPOS, Izilda Maria de. SILVA, Myriam Beatriz
Campolina. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Visual. São
Paulo: MEC/SEESP, 2007.
SCARDUA, Angelita Viana Corrêa. O mundo dos sentidos. Disponível em:
10
Tiposcópio = Instrumento para auxiliar a leitura de quem tem amblíopia, ou seja, quem tem
diminuída a acuidade visual, uni ou bilateral, num local que não se encontra lesão ocular ao
exame oftalmológico. O problema é meramente funcional e pode ocorrer mesmo com uso de
óculos, quando as estruturas oculares apresentam-se aparentemente normais (sem alteração
orgânica).
<http://mundodossentidos.wordpress.com/os-sentidos/sentidos-de-posicao/>.
Acesso em 18 mar. 2010.

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Orientacoes atuacao pedagogica_junto_alunos_deficiencia_visual_luzia_guacira

  • 1. Orientações para atuação pedagógica junto a alunos com deficiência visual.1 Luzia Guacira dos Santos Silva2 Deficiência visual é considerada, para fins educacionais, como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida da visão, variando de acordo com o nível ou acuidade visual, ou seja, “o grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes” (ROCHA e GONÇALVES, 1987, p. 8). Classifica-se em cegueira e baixa visão. A deficiência visual não provoca alterações na potencialidade do aluno para estabelecer relações com as demais pessoas, objetos e fatos que acontecem ao seu redor. Não representa limitações para satisfazer às necessidades básicas e responder significativamente aos estímulos que o rodeiam. Na faixa de quatro a sete anos, a criança cega ou com baixa visão necessita de programas especiais de reeducação psicomotora com o objetivo de oferecer condições para o desenvolvimento de habilidades básicas, que lhes permitam a inclusão no sistema escolar com os requisitos necessários para adaptação e progresso na aprendizagem. Neste programa, o tratamento da família é também intensificado no sentido de estender ao lar e à comunidade, a orientação e o tratamento que amplia oportunidades de desenvolvimento para a criança. Na fase escolar, a pessoa com deficiência visual necessita de serviços de educação especial complementares, que lhe ofereçam condições para 1 Texto publicado no livro: SILVA, Luzia Guacira dos Santos. Orientações para atuação pedagógica junto a alunos com deficiência: intelectual, auditiva, visual, física. Natal: WP Editora, 2010. 2 Professora doutora do Departamento de Educação da UFRN. Foto: Graça Santos. Natal/2010.
  • 2. ajustamento e progresso em situações de aprendizagem escolar. Os programas complementares incluem desenvolvimento de habilidades em áreas específicas, tais como: orientação e mobilidade; atividades da vida diária; aprendizagem de códigos braille especiais ou utilização de lentes e auxílios ópticos especiais, no caso de baixa visão; orientação psicológica e vocacional. O computador também é um bom aliado, possibilitando à pessoa cega ou com baixa visão escrever e conferir os textos, ler jornais e revistas, via internet ou livro digitalizado, usando programas específicos (DosVox, Virtual Vision3 , Jaws, por exemplo), nos quais se fala o que está escrito na tela através dos leitores de tela4 . O Dos Vox é um programa que pode ser baixado, gratuitamente, pela internet. Existem os programas falados, conforme situamos anteriormente, que permitem que uma pessoa, mesmo cega ou com baixa visão opere e execute as tarefas comuns do computador: digitação de texto, impressão (comum ou em braille), acesso a internet (receber mensagens, explorar home pages, etc.), enfim, usufruir de uma forma quase plena dos recursos dessa máquina. 1. CEGUEIRA – “Alteração grave ou total de uma ou mais funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente” ( SÁ, 2007) Está cientificamente comprovado que existe o mesmo padrão de desenvolvimento para as crianças cegas e videntes, embora o ritmo possa ser mais lento para aqueles que não enxergam. Porém, não devemos nos ater a afirmativa em relação ao “ritmo mais lento” e deixar de oportunizar várias e desafiadoras atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos cegos. É importante, pois, que você professor (a): 3 O programa Virtual Vision foi desenvolvido pela Micropower de São Paulo. Este programa sintetiza em voz as telas do windows 95 e 98, em língua portuguesa. 4 Os leitores de tela são programas criados para reproduzir em voz tudo que está sendo mostrado no vídeo do computador, além de transformarem também em voz o que se digita (o computador soletra os caracteres digitados).
  • 3. Compreenda que a pessoa cega não vive num mundo escuro e sombrio. Ela percebe coisas e ambientes e adquire informações através do tato, da audição, do paladar, do olfato, dos sentidos cinestésicos5 e dos sentidos vestibulares6 . Utilize materiais com diferentes texturas na elaboração de material didático e estimule todos os sentidos do seu aluno cego, através de diferentes atividades. Indique as distâncias dos objetos e coisas em metros, quando houver necessidade. Pode dizer, por exemplo: “A estante está há uns 2 metros à sua frente”. Ao orientar ao seu aluno cego que direções seguir, o faça do modo mais claro possível. Diga “a direita”, “a esquerda”, “acima”, “abaixo”, “para frente” ou “para trás”, de acordo com o caminho que ele necessite percorrer ou voltar-se. Nunca use termos como “ali”, “lá”. Fale sempre diretamente ao seu aluno cego, e nunca por intermédio de seus colegas ou acompanhante. A pessoa cega pode ouvir tão bem, ou melhor, que você. Não evite as palavras “veja”, “olhe” e “cego”; use-as sem receio. Todas as pessoas cegas às utilizam no seu cotidiano. Avise aos instrutores, guias e anfitriões, nas atividades de campo, que na turma há um aluno cego e pergunte se há possibilidade de o mesmo tatear os objetos em conhecimento, caso necessário. Nunca exclua o aluno cego de participar plenamente das atividades de campo e sociais, nem procure minimizar tal participação. A cegueira não se constitui em problema para tais atividades. Permita que o aluno decida como participar. Proporcione ao aluno cego a chance de ter sucesso ou de falhar, tal como outra pessoa que tem visão. Busque estratégias diferenciadas para o trabalho com seus alunos, viabilizando a imaginação, a criatividade e outros canais de percepção e 5 O sentido cinestésico possibilita a percepção do movimento ou repouso do corpo. Fornece informações sobre as posições relativas dos membros e outras partes do corpo durante os movimentos, e sobre as tensões musculares. É por isso que o sentido cinestésico está associado à vontade, ou seja, ele é um sentido de ordem volitiva pois, freqüentemente, nos movemos porque queremos fazê-lo (SCARDUA, Angelita. 2010) 6 O sentido vestibular é às vezes chamado de sentido de orientação ou equilíbrio. Ele fornece informações sobre o movimento e a orientação da cabeça e do corpo em relação à Terra conforme as pessoas movimentam-se sozinhas ou em veículos como carros, aviões, barcos e outros (SCARDUA, Angelita. 2010)
  • 4. expressão (tátil, auditiva, olfativa, gustativa, cinestésica e vestibular), além da reflexão, da manipulação e exploração dos objetos de conhecimento. Promova atividades de livre expressão de idéias e sentimentos (pintura a dedo, desenho7 , dramatização, recorte e colagem, música, brincadeiras, dança, jogos, mímica, vivências sensoriais, entre outras). Possibilite diferentes instrumentos de avaliação, tais como: prova em braille, prova oral, apresentação de seminários, portfólios também para o aluno cego. Permita, durante as aulas, o uso do gravador, da máquina de escrever braille, de computador com programas sintetizadores de voz e ledores de texto. Promova atividades colaborativas entre os alunos, tais como as que podem ser desenvolvidas em dupla, que possibilitam ao aluno cego ter, em seu colega, um escriba e ledor. Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo com clareza os conteúdos de forma fácil e audível. Desenvolva, sistematicamente, a percepção tátil dos alunos com cegueira, pois ela é essencial para que os cegos cheguem a desenvolver a capacidade de organizar, transferir e abstrair conceitos. Dê mais tempo para o aluno cumprir suas tarefas e diminua o número de exercícios e/ou textos, caso seja necessário. 2. BAIXA VISÃO – Também denominada de ambliopia, visão subnormal, visão reduzida, se constitui na “[...] alteração significativa da capacidade funcional, decorrente de fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações para visão de cores e sensibilidade aos contrastes, que interferem ou limitam o desempenho visual” (SEESP/MEC, 2006, p. 11) O processo educativo de alunos com baixa visão se processará, principalmente por meios visuais, ainda que seja necessária a utilização de recursos específicos, tais como: lupas manuais, fixas, horizontais e iluminadas, óculos para magnificação da imagem. 7 Neste caso utilize como base para o papel, um retângulo de cartão revestido com uma tela fina. Prenda a folha nessa base, com um clips, e ofereça ao aluno lápis cera. A tela proporciona um desenho em alto relevo, o que permite, ao aluno, perceber o resultado do mesmo.
  • 5. É importante frisar que cada pessoa com baixa visão apresenta funcionamento visual variado, logo os recursos visuais e as adaptações de que necessitam são específicos para cada caso. O aluno com baixa visão pode: Captar a presença do objeto, mas não ser capaz de identificar os seus pormenores. Conseguir ler pequenas indicações e palavras e, no entanto, ter dificuldade em ler um livro, um texto ou ver televisão. Ver como se estivesse olhando através de um tubo ou ver pelas periferias dos olhos. Portanto, professor (a) atente para os seguintes procedimentos: Ao planejar eventos, providencie material impresso com letras ampliadas. Veja com o próprio aluno qual o melhor tamanho de letra para a sua capacidade visual. Ao trabalhar com desenhos atente para que sejam de cores fortes e contornos definidos, reforçados com canetas de ponta grossa. Na apresentação de materiais audiovisuais (vídeo, cartazes), verifique se o aluno consegue visualizar as imagens atendendo à freqüência, à duração e à velocidade com que são processadas. Na elaboração do material escrito, utilize melhor contraste (preto no branco, azul no amarelo). Use iluminação direcionada ao texto, prancha de plano inclinado para leitura, textos ampliados e em alto contraste (possivelmente em negrito ou caixa alta). Verifique o tipo de iluminação e posicionamento da luz para evitar insuficiência, encadeamento e reflexos. Considere o melhor posicionamento do aluno na sala de aula (posição e ângulo para o docente, quadro, colegas). Observe e oriente a postura de trabalho mais confortável para o aluno, de modo a criar oportunidades de aprendizagem mais favoráveis. Procure saber se o aluno utiliza algum auxílio óptico para longe, caso utilize deverá sentar-se a uma distância fixa da lousa de, aproximadamente, 2 metros.
  • 6. Utilizar ampliadores de tela para suas leituras no computador.8 Não force o aluno a ter uma postura dita “normal”, nas atividades de leitura e escrita, pois poderá prejudicar o único ângulo de visão que ele possa ter. Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo com clareza os conteúdos, de forma fácil e audível. Fale de forma pausada, para que o aluno que utiliza auxiliares técnicos consiga acompanhar a sua exposição. Fique atento (a) para o fato de que alunos com campos de visão tubulares,9 as ampliações nem sempre são a melhor solução para atividades de leitura e escrita, pois alguns caracteres podem exceder o limite do campo visual, tornando a leitura demasiado lenta. Evite o uso de mimeógrafo. Caso seja necessário utilizá-lo, aumente a letra da matriz e deixe para o aluno as primeiras cópias ou escureça o material com caneta hidrográfica preta. Observe as reações do aluno e evite o fracasso do mesmo nas atividades, principalmente no início das experiências visuais. Convide o aluno a ficar ao lado da lousa durante as explicações mais complexas. Explique, com palavras, as tarefas que for realizar. Favoreça o acesso do aluno ao livro, avaliação escrita, texto didático e de literatura infantil em tipos ampliados. Favoreça o acesso do aluno ao lápis 6B ou 4B, à caneta hidrográfica preta, cadernos com pautas escurecidas e mais largas. Dê mais tempo para o aluno cumprir as tarefas ou diminua o número de exercícios, caso seja necessário. Use letra bastão, pois ela permite melhor visualização das lições. 8 As pessoas com baixa visão, mesmo enxergando, têm dificuldade em distinguir as letras e figuras que aparecem na tela do computador. O papel de um programa ampliador de tela é justamente tornar maior, e por conseqüência mais visível, as figuras e letras que estão no monitor. Exemplo: Lentepro, programa desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este programa, funciona como uma lupa, onde o usuário move-o para cima da região da tela onde deseja ler, e o programa aumenta de tamanho aquela determinada região. 9 Visão tubular - diz-se de quem enxerga como se olhasse através de um tubo.
  • 7. Escreva na lousa com letra maior, conforme o aluno se sinta confortável, e procure ter boa organização no texto escrito. Permita que outro aluno leia as lições da lousa para o colega com baixa visão. Utilize o tiposcópio10 e guia de leitura para auxiliar na leitura, quando necessário. Verbalize as etapas de um exercício, evitando expressões como “lá”, “aqui”. Utilize a fotocopiadora, quando o aluno com baixa visão não apresentar dificuldade com o contraste. Torne o uso de apoio de leitura/escrita um hábito, prevenindo problemas posturais significativos no futuro. Amplie o texto ou tarefa à mão quando não houver acesso ao computador. Observe o tamanho, espaços que devem ser regulares, contraste, clareza e uniformidade da letra. Utilize as normas de acessibilidade gráfica: Tamanho de letra - 16 a 32; Tipo de letra – ARIAL, VERDANA; Contraste – fundo escuro / letra amarela ou branca; Qualidade do papel – espesso e pardo; Papel – A4, na elaboração das atividades. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008. ROCHA, H. RIBEIRO-GONÇALVES. (Coord.) Ensaio sobre a problemática da cegueira. Belo Horizonte: Fundação Hilton Rocha, 1987. SÁ, Elizabet Dias. CAMPOS, Izilda Maria de. SILVA, Myriam Beatriz Campolina. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Visual. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. SCARDUA, Angelita Viana Corrêa. O mundo dos sentidos. Disponível em: 10 Tiposcópio = Instrumento para auxiliar a leitura de quem tem amblíopia, ou seja, quem tem diminuída a acuidade visual, uni ou bilateral, num local que não se encontra lesão ocular ao exame oftalmológico. O problema é meramente funcional e pode ocorrer mesmo com uso de óculos, quando as estruturas oculares apresentam-se aparentemente normais (sem alteração orgânica).