O documento discute os princípios e técnicas da direção defensiva, com o objetivo de evitar acidentes e proteger vidas humanas. A direção defensiva envolve ter conhecimento das leis e das condições do veículo e do trânsito, prever situações de risco e tomar decisões rápidas para evitar colisões. Fatores como chuva, neblina, trânsito intenso e uso de álcool comprometem a segurança no trânsito.
2. Definição
• Dirigir de modo a evitar ou diminuir a
gravidade dos acidentes realizando
manobras seguras com o único
propósito, a proteção do bem maior do
ser humano. A vida.
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3. Educando com valores
• O trânsito é feito pelas
pessoas. E como nas
outras atividades humanas,
princípios devem ser
observados:
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• Dignidade.
• Igualdade de direitos.
• A mobilização e participação de todos.
4. A direção defensiva
divide-se em duas partes
Direção Preventiva:
É a atitude permanente do condutor que, deverá
observar, prever e decidir sobre as condições do
trânsito, evitando assim envolver-se em acidentes.
Direção Corretiva:
É a atitude que o condutor deverá adotar ao se
defrontar com a possibilidade de acidentes,
corrigindo uma situação não prevista. 4
5. Os 10 mandamentos do
motorista defensivo
• Conheça as leis de Trânsito.
• Use sempre o sinto de segurança.
• Conheça detalhadamente o veículo.
• Mantenha seu veículo sempre em boas
condições de funcionamento.
• Faça a previsão da possibilidade de
acidentes e seja capaz de evita-los.
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6. • Tome decisões corretas com rapidez, nas
situações de perigo.
• Não aceite desafio e provocações.
• Não dirija cansado, sob efeito de álcool ou
drogas.
• Veja e seja visto.
• Não abuse da auto-confiança.
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8. Acidentes
• Evitáveis:
Quando o condutor deixa de fazer tudo o que poderia
ter feito, para evitar o acidente.
• Não Evitáveis:
É aquele que independe do condutor, da velocidade,
da revisão do veículo e de outras condições adversas.
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11. • Imperícia – Falta de habilidade ou inexperiência.
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12. Imperícia
• A imperícia ou falta de habilidade é uma
importante causa de acidente, geralmente é
fruto da má formação ou treinamento
inadequado do condutor que:
• Não esta suficientemente capacitado ou
familiarizado para conduzir certo tipo de veículo.
• Não sabe o que fazer ou tem reações erradas
frente as condições adversas.
• Não sabe como agir em situações de risco.
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21. Você sabia?
Que ao dirigira a 90km/h, uma pequena distração
ou desligamento de apenas 2 segundos, significa
percorrer 50 metros “cegamente”, antes de poder
esboçar qualquer reação?
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24. Iluminação Artificial
• Ofuscamento - é uma cegueira
temporária causada por excesso de luz.
• Penumbra - é a meia luz.
• Noite - é ausência total de luz solar.
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26. Noite
• Nesse espaço de tempo, a
visibilidade depende
completamente da luz
emitida pelos faróis do
veículo e da iluminação
artificial das vias, ficando a
visibilidade limitada ao
alcance dos faróis e a
intensidade da luz e à
potência das lâmpadas e a
largura do facho.
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27. Noite, Como transitar?
• Faróis limpos e regulados.
• Luzes em perfeito funcionamento.
• Velocidade inferior a usada durante o dia.
• Usar luz baixa.
• Praticar técnicas defensivas.
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32. Aquaplanagem ou
Hidroplanagem
• É o fenômeno pelo qual os pneus perdem o
contato com a pista, pois, não conseguem
remover a lamina de água que se forma sobre
ela.
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33. Fatores que resultam
• Excesso de velocidade.
• Pneus com sulcos onde a profundidade é
inferior a ideal.
• Excesso de água na pista.
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34. Como proceder nessa
situação?
• Segurar firme a direção do veículo.
• Tirar o pé do acelerador.
• Não frear bruscamente.
• Procure um padrão seguro de velocidade.
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37. Ações que devem ser
evitadas
• Excesso de velocidade.
• Faróis altos.
• Acionar o pisca-alerta.
• Parar na pista de rolamento.
• Reduções e acelerações bruscas.
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39. Fatores adversos das vias
• Sinalização deficiente ou inadequada.
• Aclives e declives muito acentuados.
• Largura da pista inferior a ideal.
• Curvas mal projetadas, mal construídas.
• Lombadas, depressões, saliências e
desníveis.
• Vegetação muito próxima da pista.
• Buracos, falhas e irregularidades.
• Pista escorregadia ou drenagem
deficiente, permitindo acúmulo de água.
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42. Trânsito
• Trânsito lento ou congestionado.
• Horários de locais de maior movimento.
• Áreas de aglomeração e circulação de
pedestres.
• Ciclistas nas vias e veículos não motorizados.
• Motociclistas nas vias.
• Tráfego intenso de veículos pesados.
• Comportamento agressivo e imprudente dos
motoristas.
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44. Condição adversa do
veículo
• Lâmpadas queimadas.
• Defeitos na buzina, limpador de para-brisas.
• Retrovisores defeituosos.
• Folga na direção.
• Pneus gastos, mal calibrados.
• Suspensão desalinhada, etc..
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45. Cargas
• As cargas podem se transformar em
condição adversa, comprometendo a
segurança, pois o peso e o volume alteram
o comportamento dos veículos em curvas e
frenagens.
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47. O passageiro
• Em algumas situações o comportamento dos
passageiros compromete diretamente a
segurança.
• Exemplos:
• Barulho, desordem, brigas entre os ocupantes,
idosos, passageiros machucados ou que
passam mal, crianças pequenas e
desacompanhadas, pessoas psicologicamente
alteradas (irritadas, nervosas, drogadas,
alcoolizadas, etc..) 47
48. O condutor
• As mudanças no estado físico e mental dos
condutores afetam diretamente a capacidade
de dirigir com segurança.
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49. Condutor, condição
adversa
• Deficiência visual, auditiva e motora.
• Sono, cansaço e fadiga.
• Estado psicológico alterado e fatores
comportamentais de risco (pressa, medos,
distração, agressividade, ansiedades,
espírito competitivo, estresse, sensação de
poder, etc..)
• Uso de álcool, medicamentos e drogas que
alteram a percepção. 49
51. Distância de parada
• É distância que veículo percorre desde a hora em
que o condutor percebe o perigo, até a hora que ele
consegue parar.
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Distância reação
É o espaço percorrido pelo veículo, da hora em que
o condutor percebe o perigo, até a hora em que ele
toma uma atitude. (frear, desviar, etc..)
52. Distância de frenagem
• É o espaço que o veículo percorre desde a hora em
que o condutor aciona os freios, até a hora em que
o veículo para.
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Velocidade Km/h Distância média de parada
(metros)
40 17
60 31
80 50
100 75
110 90
120 115
54. • A maioria das pessoas alcoolizadas
“acredita” que está bem, com os reflexos e
reações normais. Isso ocorre devido à falsa
sensação inicial de leveza e bem estar
(euforia), que o álcool provoca.
• O álcool leva as pessoas a fazerem coisas
que normalmente não fariam, por confiança
em excesso, perdendo a noção de perigo.
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55. Os principais efeitos do
álcool no organismo
• Diminuição da coordenação motora.
• Visão distorcida dupla e fora de foco.
• Raciocínio e reações lentas.
• Falta de concentração.
• Diminuição ou perda do espírito crítico.
• Baixa qualidade de julgamento.
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56. O álcool à médio e longo
prazo
• A médio e longo prazo, o usuário eventual de
bebidas alcoólicas poderá se tornar um dependente
do álcool. Isso certamente desencadeará alguns
processos degenerativos:
• Degeneração do cérebro-(compromete a memória,
concentração e raciocínio).
• Degeneração física-(o álcool ataca diversos
órgãos, comprometendo a saúde e o vigor.)
• Degeneração moral-(o alcoólatra torna-se
displicente e relaxado com o trabalho, com os
familiares e consigo mesmo.) 56
57. Como eliminar o álcool
do organismo?
• O nosso organismo precisa de um tempo
para se livrar dessa substância, através do
processo de oxidação, que leva de seis à
oito horas.
Mitos sobre a eliminação do álcool
• Café.
• Banho frio.
• Doce, etc... 57
58. Medicamentos
• Os medicamentos merecem atenção
especial pois, são causadores de acidentes
gravíssimos.
• A ingestão indevida, inadequada, em
excesso ou má combinação com outras
substâncias agravam as alterações no
comportamento do condutor.
• Obs: tonturas, sonolência e alterações
sensoriais, etc...
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60. Evitando colisões Com o
veículo da frente
• Esteja atento
Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em
volta e observe os sinais do condutor da frente, tais
como luz de freio, seta, pisca-pisca, sinalização com
os braços, etc., pois indicam o que ele pretende fazer.
• Controle a situação
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61. Procure ver além do veículo da frente para identificar
situações que podem obrigá-lo a manobras bruscas sem
sinalizar, verifique a distância e deslocamento também do
veículo de trás e ao seu lado para poder tomar a decisão
mais adequada, se necessário, numa emergência.
• Mantenha distância
Hoje isto resulta em multa se não for observado e se você
não estiver longe o suficiente, irá bater no veículo da frente.
Lembre-se de que com a chuva ou pista escorregadia essa
distância deve ser maior que em condições normais.
• Comece a parar antes
Se necessário pise no freio imediatamente ao avistar algum
tipo de perigo, mas pise aos poucos para evitar derrapagens
ou parada brusca, pondo em risco os outros condutores na
via que talvez não conheçam como você estas normas de
prevenção de acidentes.
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62. Colisão com o veículo de
trás
Uma das principais causas de colisões na traseira é motivada
por motoristas que dirigem "colados" e nem sempre pode-se
escapar dessa situação, principalmente numa emergência.
Também não adianta o fato de que "quem bate na traseira é
legalmente culpado", pois isso pode trazer-lhe consequências
graves ou até mesmo matá-lo, como no caso de fratura no
pescoço.
A primeira atitude do condutor defensivo é incentivar que o
condutor que o segue a curta distância o ultrapasse, para isso
sinalize com antecedência e corretamente suas intenções,
reduza a velocidade deslocando-se para outra faixa de
trânsito. 62
63. Colisão em cruzamentos
Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à
direita ou esquerda, não observar o semáforo ou a
preferência de passagem no local, assim como a
travessia de pedestres ou condutores de veículos
não automotores. Espere com calma e só realize a
manobra nos locais permitidos e com segurança.
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64. Medidas a serem
seguidas
• Obedecer a sinalização e na dúvida, parar.
• Respeitar a preferência por via de maior
prioridade, ou de quem já esteja transitando nas
rotatórias.
• Se não houver a sinalização, a preferência é de
quem se aproxima pela direita.
• Aproximar-se do cruzamento com cuidado, mesmo
tendo a preferência.
• Redobrar a atenção. 64
65. • Cruzamentos com via férrea exige parada
obrigatória. Colisões com trens são gravíssimas e
muito mais frequentes do que pode supor.
• Cuidado com os procedimentos de convergência,
principalmente a esquerda.
• Dar a preferência para pedestres e veículos não
motorizados.
• Não ultrapassar nos cruzamentos ou nas suas
proximidades.
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66. Colisão em
ultrapassagem
Em locais de pouca visibilidade, curvas, locais proibidos por
sinalização, verificando sempre se o tempo e o espaço de que
você dispõe são suficientes para realizar a ultrapassagem com
segurança.
Cuidado com as curvas
Vários fatores como: velocidade, tipo de pavimento, ângulo da
curva, condições do veículo e condutor são fatores que
podem determinar a saída do seu veículo da sua faixa de
direção, indo chocar-se com quem vem no sentido contrário,
causando um acidente grave. Antes das curvas reduza sempre a
velocidade e mantenha-se atento. 66
67. Medidas a serem seguidas
• Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos
permitidos. Nunca ultrapasse no acostamento das vias
rurais pavimentadas ou não, este espaço é destinado a
paradas e saídas de emergência.
• Se outro veículo o estiver ultrapassando ou tiver
sinalizado seu desejo de fazê-lo, dê a preferência e
aguarde sua vez.
• Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de
que há espaço suficiente para a manobra.
• Sinalize sempre com antecedência sua intenção de
ultrapassar, ligue a seta ou faça os gestos convencionais
de braço. Guarde distância em relação a quem está
ultrapassando, deixe um espaço lateral de segurança. 67
68. • Sinalize ao voltar à sua faixa de direção
• Se deparar com outro veículo ultrapassado no
sentido contrário ligue já a seta indicando sua
intenção, reduza sua velocidade e saia para o
acostamento de sua mão direita com segurança e
confiança.“
• Se você estiver sendo ultrapassado, mantenha ou
reduza a velocidade e muita atenção. Passageiros
poderão estar desembarcando, ou correndo para
tomar a condução.
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70. Colisão frontal
É um dos piores tipos de acidente, pois em poucos
segundos os veículos se transformam em ferro
torcido, envolvendo os condutores e passageiros
ocupantes de tal maneira que raramente escapam
com vida. Vários são os fatores que ocasionam este
tipo de acidente e quase todos eles derivam do
descumprimento das leis de trânsito ou de normas
da direção defensiva.
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71. Ingestão de bebida alcoólica, excesso de velocidade,
dormir no volante, problemas com o veículo ou
distração do condutor são apenas alguns desses
fatores.
Essas colisões também ocorrem nas ultrapassagens
feitas em desacordo com as medidas de segurança.
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72. Colisão com pedestres
Como seu comportamento é imprevisível e existem
pessoas desatentas, portadores de necessidades
especiais, idosos, crianças, gestantes ou alcoolizados
nas vias, a melhor regra para o condutor é ser
cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o direito
de passagem, mesmo onde não exista faixas de
pedestres, cruzamento, área escolar, falta de
semáforo.
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73. Devemos ter atenção especial com as pessoas
idosas, crianças ou portadores de necessidades
especiais que são sempre mais sujeitos a envolver-se
em acidentes.
Lembre-se de que o dano causado ao pedestre
sempre é maior por ele não ter o veículo para
protegê-lo e, se ocorrer morte ou deixar de prestar
socorro pode ser considerado crime.
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74. Colisão com animais
Ocorrem com frequência nas zonas rurais, pois os
animais domésticos invadem a estrada ou a rodovia.
Nas vias urbanas, existem os animais domésticos
como cães, cavalos, cabritos, boi, vaca, etc. Existem
também os animais silvestres que parecem
abruptamente na via, é muito fácil prevermos onde
estes animais vão aparecer, quando a via passa por
regiões de matas, florestas, campos e água.
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76. Colisão com objetos fixos
Ocasionado geralmente por culpa do próprio
condutor, por mau golpe de vista, quando cansado ou
com sono, sob influência de álcool ou medicamentos,
excesso de velocidade, desrespeito às leis e à
sinalização de trânsito. Para evitar esses acidentes, o
condutor defensivo deve tomar todas as medidas
necessárias de segurança e estar atento o tempo
todo ao que ocorre ao longo da via.
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77. Lembre-se de que a velocidade ideal é aquela que lhe
permite andar com segurança em qualquer tipo ou
condição de via, de trânsito, de fenômenos da
natureza, parando o veículo a tempo de evitar uma
colisão ou atropelamento.
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78. Colisão com bicicletas
A maioria dos ciclistas é composta por menores ou
por pessoas que desconhecem as leis de trânsito e
andam pelas vias da maneira que lhes parece melhor.
Porém, para evitar que você se envolva nesse tipo de
acidente, o melhor é ficar atento principalmente à
noite e tomar precaução quando perceber um ciclista
por perto.
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79. Colisão com
motocicletas
Motocicletas e similares fazem parte integrante do
trânsito e seus condutores devem obedecer sempre à
sinalização e às leis de trânsito, mas isso nem
sempre ocorre.
Não esqueça que a motocicleta é também um veículo
(como caminhão, carro, ônibus) estando o
motociclista sujeito a direitos e deveres como
qualquer outro condutor.
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80. Muitos motociclistas costumam ter
comportamentos que põe em risco a segurança
dos demais usuários da via. Esteja alerta em
relação aos motociclistas. Aumente a distância
entre você e ele e na ultrapassagem, observe a
mesma distância e procedimentos, como se
estivesse ultrapassando um carro.
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