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(RE)PENSANDO A PESQUISA JURÍDICA:
        TEORIA E PRÁTICA

Fichamento do livro (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática,
       de Miracy B. S. Gustin e Maria Tereza F. Dias (2006).




                            Divinópolis, 2009
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03

2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 04
         2.1 Nota bibliográfica ..................................................................................... 04
         2.2 Informações sobre as autoras ................................................................. 04
         2.3 Resumo do livro ....................................................................................... 05
         2.4 Citações ................................................................................................... 06

3 CONSIDERAÇÕES ............................................................................................... 09

4 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO


A obra está contextualizada no meio            Apesar da flexibilização curricular e da          O presente fichamento foi realizado com base
acadêmico do Direito, onde os velhos           introdução de diversas disciplinas teóricas nos   nas recomendações de Gustin e Dias (2006),
esquemas cognitivos e os paradigmas teóricos   cursos, ele continua preso a uma concepção        constantes do Apêndice A (p. 221).
da modernidade revelam-se ineficazes para      falsa de sociedade (tida como estável), a um
identificar e compreender a heterogeneidade    tipo de Direito (impositivo) do Estado e ao       Esta publicação tem o sentido de compartilhar
dos conflitos sociais, a complexidade das      papel dos tribunais como local privilegiado de    a nova abordagem da pesquisa científica,
novas normas, a interveniência da economia     resolução de conflitos.                           cujos princípios podem ser aplicados em
nos diversos setores, os valores, as                                                             outros campos do conhecimento.
demandas, as expectativas da sociedade e o     Para superar essas deficiências, as autoras
surgimento de novas fontes de direito          construíram roteiros metodológicos que
transnacionais. Para Miracy Barbosa de Sousa   permitem ir além dos textos convencionais e
Gustin e Maria Tereza Fonseca Dias, autoras    críticos, incluindo abordagens mais analíticas
da obra em fichamento, o ensino jurídico       e melhor fundamentadas.
contemporâneo envelheceu-se e se esgotou.




                                                                     3
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Nota bibliográfica                            A obra foi prefaciada pelo Professor José        MARIA TEREZA FONSECA DIAS é Mestre e
                                                  Eduardo Faria – professor titular do             Doutoranda em Direito Administrativo pela
GUSTIN, Miracy B. S.; DIAS, Maria Tereza F.       Departamento de Filosofia e Teoria do Direito    UFMG; Professora dos Cursos de Pós-
(Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e        da USP – que sinaliza uma mudança de             Graduação lato sensu do CAD/Gamas Filho,
prática. 2ª. Ed. rev., ampl. e atual. Belo        paradigma nos estudos do Direito e da Justiça,   Fundação João Pinheiro (Escola de Governo
Horizonte: Del Rey, 2006, 268p.                   referindo-se a uma abordagem mais                Prof. Paulo Neves de Carvalho) e da Escola
                                                  problematizadora, crítica e interdisciplinar,    de Contas Prof. Pedro Aleixo/PUC Minas;
Insere-se no campo da metodologia de              como “um roteiro geral de reflexões e            Procuradora Geral Adjunta do Município de
pesquisa científica. Apresenta um roteiro         sugestões” (GUSTIN; DIAS, 2006, p.3).            Contagem/MG.
metodológico para a elaboração de projetos e
execução de pesquisas jurídicas. Esta             2.2 Informações sobre as autoras
segunda edição foi revisada, ampliada e
atualizada com noções sobre “variáveis e          MIRACY BARBOSA DE SOUSA GUSTIN é
indicadores”, “análise de conteúdo”, “partes      Especialista     em       Metodologia    pela
pós-textuais do projeto” e um novo modelo de      Universidade de Michigan (EUA); Pós-doutora
relatório final de pesquisa. A normalização foi   em Metodologia pela Universidade de
feita com base nas normas ABNT 30/12/2005         Barcelona/CAPES; Doutora em Filosofia do
e BBR 14.724.                                     Direito e Mestre em Ciência Política pela
                                                  UFMG; professora-adjunta de Graduação e
                                                  Pós-Graduação da Faculdade de Direito da
                                                  UFMG.
                                                                        4
2.3 Resumo do livro


Além da Introdução, das Notas Conclusivas,       Parte 3 – Discute os elementos essenciais do      Anexos – (a) Projeto de pesquisa vertente
das Referências e dos Anexos e Apêndices         desenvolvimento de pesquisas no campo             sociológico-jurídica; (b) Projeto de pesquisa
ilustrativos, o corpo da obra estrutura-se em    jurídico, desde a definição do tema-problema      vertente dogmático-jurídica; e (c) Exemplo de
três partes, dispostas em sete capítulos:        e da fundamentação teórica até as                 questionário para acompanhamento de
                                                 particularidades da montagem de um projeto        egressos.
Parte 1 – Visão global sobre pesquisa como       de pesquisa com todos os seus elementos.
função    acadêmica      de   produção      de   Descreve ainda as peculiaridades da               Apêndices – (a) Proposta para fichamento de
conhecimento científico, que valoriza o papel    elaboração dos relatórios de pesquisa em          textos; (b) Exemplo de resumo para
da metodologia e as formas de raciocínio e de    formatos de monografia, dissertação e tese        participação em encontros científicos; e (c)
argumentação na investigação do fenômeno         (Capítulos 4 a 7).                                Exemplo de pesquisa diagnóstica e análise de
jurídico. Apresenta uma nova concepção de                                                          dados.
pesquisa, problematizadora, interdisciplinar     Notas Conclusivas: A pesquisa jurídica não
(Capítulos 2 e 3).                               é apenas um ato de reprodução de estudos e
                                                 análises ou de fontes tradicionais, mas, sim,
Parte 2 – Vertentes metodológicas da             de criação e constituição crítica de novas
pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas, com      formas de pensar o ordenamento jurídico, as
ênfase nas condições e possibilidades            relações entre os cidadãos e os princípios
específicas do Direito. Chama a atenção para     ético-jurídicos, cuidando-se para que a Justiça
as novas fontes de produção do conhecimento      seja a referência que atribua significado ao
jurídico (Capítulo 4).                           fenômeno jurídico, conferindo-lhe legitimidade
                                                 e efetividade.
                                                                       5
2.4 Citações


1 INTRODUÇÃO
                                                2 VISÃO GLOBAL SOBRE A PESQUISA                “As investigações no campo do Direito
                                                                                               estarão, portanto, sempre voltadas à
     “As peculiaridades do Direito, como
                                                    “A definição mais simples de pesquisa      procura        de       possibilidades
     Ciência Social Aplicada, reclamam uma
                                                    poderia ser formulada como a procura       emancipatórias dos grupos sociais e dos
     reflexão sobre os aspectos teóricos e
                                                    de respostas para perguntas ou             indivíduos e pelo conteúdo moral dessa
     metodológicos que lhe dizem respeito,
                                                    problemas      propostos    que    não     emancipação. Afirma-se, assim, que o
     para posteriormente serem aplicados à
                                                    encontram soluções imediatas na            Direito   e    a    produção   de   seu
     compreensão e ao ensino da Ciência
                                                    literatura especializada sobre o assunto   conhecimento não se restringem á
     Jurídica” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 2).
                                                    (...) origina-se sempre de uma             regulação social. (...) A produção de um
                                                    indagação, de uma questão posta pelo       conhecimento emancipador origina-se
     “Cabe ao cientista do Direito, um papel
                                                    pesquisador, sem solução imediata”         por um problema complexo que é vital e
     de reflexão sobre o objeto de suas
                                                    (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 6).                que se configura a partir de um
     investigações, no sentido de transformar
                                                                                               fenômeno jurídico compreendido em sua
     e redefinir o papel do Direito na
                                                    “A diferença entre a produção de           dimensão cultural e tridimensional:
     sociedade” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 3).
                                                    conhecimento do homem em seu               fática,   axiológica    e   normativa”
                                                    cotidiano e a produção de conhecimento     (SANTOS, 2002 apud GUSTIN; DIAS,
                                                    com objetivos científicos é a forma de     2006, p. 7).
                                                    observação utilizada” (GUSTIN; DIAS,
                                                    2006, p. 7).




                                                                    6
3 A CIÊNCIA JURÍDICA E SEU OBJETO DE            5 O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA,               “[...] uma pesquisa inicia-se, sempre, a
INVESTIGAÇÃO                                    SEUS ELEMENTOS E FASES ESSENCIAIS              partir do surgimento ou constituição de
                                                                                               um problema teórico ou prático. O marco
    “A ciência Jurídica contemporânea apela         “Um problema é, quase sempre, uma          teórico deve ser considerado desde essa
    à razoabilidade, ao conhecimento crítico        inquietação ou, até mesmo, um              problematização inicial. Assim, o
    e à reconceituação do ato justo”                obstáculo, uma indignação do sujeito em    referencial teórico constitui-se como
    (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 11)                     relação ao conhecimento produzido ou       elemento de controle não só do
                                                    às normas morais, sociais ou legisladas,   problema como de toda a pesquisa”
4 OPÇÃO METODOLÓGICA                                segundo determinados conteúdos             (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 36).
                                                    discursivos. Só a partir desse momento,
    “[...] as pesquisas jurídicas, segundo as       em que o sujeito se encontra em uma        “A teoria científica é tudo aquilo que é
    novas metodologias, devem ser críticas          situação problemática ou de dúvida, é      produzido por meio da metodologia
    de seu próprio fazer, contextualizadas,         que se pode propor o desenvolvimento       científica, ou seja, é a reprodução de
    dialógicas e transdisciplinares. Logo,          de uma pesquisa científica” (GUSTIN;       conhecimento a partir de pesquisas
    não cabe restringirmos nossas fontes de         DIAS, 2006, p. 33).                        sistemáticas, organizadas e controladas
    investigação à internalidade do Direito”                                                   metodicamente. A teoria é um modo de
    (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 30).                                                               ver os objetos científicos controlados
                                                                                               segundo procedimentos metodológicos”
                                                                                               (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 36).




                                                                    7
6 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA           “[...] vale a referência à pesquisa-ação,   “Atualmente, há uma tendência a
                                             não só por sua adequação ao campo           priorizar a ‘análise de conteúdo’ como
    “Uma das principais pesquisas de         aplicado, mas muito especialmente ao        procedimento        prioritário     das
    campo é o estudo de caso. (...) Podem-   campo do Direito. Essa estratégia           investigações de cunho teórico. (...)
    se realizar, no estudo de caso, a        metodológica, como as demais técnicas       Podem      ser   considerados      tipos
    observação, entrevistas formais e        relacionadas com investigações sociais      específicos de ‘análise de conteúdo’: as
    informais, procedimentos de análise de   aplicadas, tem referência empírica e é      histórias de vida, a análise de discurso,
    grupo, dispositivos sociométricos,       desenvolvida em estreita correlação com     a análise das mensagens da mídia, o
    análise de documentos, de relações,      uma ação ou com a solução de                exame de documentos, estudo de
    entre outros” (GUSTIN; DIAS, 2006, p.    problemas grupais ou coletivos”             legislações, de jurisprudências, estudos
    104).                                    (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 106).               históricos etc.” (GUSTIN; DIAS, 2006,
                                                                                         p. 109)
                                             “A pesquisa-ação favorece a resolução
                                             de problemas coletivos, transformações      “Todas as vezes que se desenvolve uma
                                             de realidades emergentes e a produção       pesquisa teórica, o procedimento de
                                             de conhecimento. (...) O conhecimento       análise    de    conteúdo      torna-se
                                             produzido é revertido em benefício não      imprescindível” (GUSTIN; DIAS, 2006,
                                             só da equipe pesquisadora mas também        p. 109).
                                             da equipe de participantes da situação
                                             investigada” (GUSTIN; DIAS, 2006, p.
                                             106)
                                                             8
3 CONSIDERAÇÕES

    “O que determina o tipo ou espécie de       À disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídi-     Se a indagação do pesquisador puder ser res-
    pesquisa é o conteúdo do problema           ca, mesmo sendo uma disciplina em constru-       pondida por meio de simples consultas a li-
    posto, sua hipótese e seus objetivos, não   ção e com pouco material didático disponível,    vros, revistas ou jornais, sem o uso de meto-
    os procedimentos utilizados” (GUSTIN;       segundo as autoras, cabe refletir sobre o es-    dologia sistemática de investigação, verificável
    DIAS, 2006, p. 110).                        tatuto epistemológico da Ciência Jurídica e      mediante procedimentos racionais e críticos,
                                                promover o aprofundamento das discussões         então a pesquisa será mero aprofundamento
8 NOTAS CONCLUSIVAS                             sobre o seu conteúdo no curso de Direito.        de estudo sobre certo tema e não investiga-
                                                                                                 ção científica. Mas isso não quer dizer que a
    “Há muito que se fazer, há muito a se       A metodologia da pesquisa jurídica pode de-      pesquisa científica seja o único caminho para
    revelar no campo da ciência jurídica.       senvolver-se de dois modos distintos: pela te-   a produção de conhecimento. Existe também
    Quer sejam pesquisas históricas,            oria, cabendo-lhe apresentar os debates so-      o conhecimento proporcionado pelo próprio
    sociológicas, antropológicas quer sejam     bre a fundamentação do conhecimento cien-        ser humano em seu cotidiano, ao se aproxi-
    dogmáticas, a todas elas existe um          tífico, com base na metodologia das Ciências     mar do seu mundo para conhecê-lo e
    espaço ainda promissor de produção, de      Sociais Aplicadas; e pela prática, procurando    transformá-lo.
    recriação e de (re)pensamento (...) Em      descrever os elementos principais do projeto
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    investigações científicas, (re)pensar o     a composição e a transformação de relatórios
    fenômeno jurídico e sua conexão com o       finais em monografias, dissertações e teses
    mundo da vida e das relações efetivas       de Direito.
    de justiça e de cidadania democrática”
    (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 168).
                                                                      9
4 BIBLIOGRAFIA

A obra fichada faz uma aproximação desse               GUSTIN, Miracy B. S.; DIAS, Maria Tereza F.
                                                       (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e
conhecimento do senso comum com o conhe-               prática. 2ª. Ed. rev., ampl. e atual. Belo
cimento científico e mostra que, em Direito, a         Horizonte: Del Rey, 2006, 268p.

pesquisa não pode descrever algo de forma              SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso
neutra e inflexível, pois não é a norma em si o        sobre as ciências. 13 ed. Porto (PT):
                                                       Afrontamento, 2002, 59p.
que interessa, mas, sim, o fenômeno jurídico.
Este livro de Gustin e Dias (2006) é básico e
indispensável à compreensão da pesquisa, es-
pecialmente no início dos trabalhos. Traz con-
sigo uma nova proposta de estatuto científico
e se apresenta como um manual detalhado
que orienta, passo a passo, a composição de
um relatório de pesquisa, observando as ten-
dências contemporâneas da Metodologia de
Pesquisa Jurídica, no âmbito das Ciências
Sociais Aplicadas.




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  • 1. (RE)PENSANDO A PESQUISA JURÍDICA: TEORIA E PRÁTICA Fichamento do livro (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática, de Miracy B. S. Gustin e Maria Tereza F. Dias (2006). Divinópolis, 2009
  • 2. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03 2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 04 2.1 Nota bibliográfica ..................................................................................... 04 2.2 Informações sobre as autoras ................................................................. 04 2.3 Resumo do livro ....................................................................................... 05 2.4 Citações ................................................................................................... 06 3 CONSIDERAÇÕES ............................................................................................... 09 4 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 10
  • 3. 1 INTRODUÇÃO A obra está contextualizada no meio Apesar da flexibilização curricular e da O presente fichamento foi realizado com base acadêmico do Direito, onde os velhos introdução de diversas disciplinas teóricas nos nas recomendações de Gustin e Dias (2006), esquemas cognitivos e os paradigmas teóricos cursos, ele continua preso a uma concepção constantes do Apêndice A (p. 221). da modernidade revelam-se ineficazes para falsa de sociedade (tida como estável), a um identificar e compreender a heterogeneidade tipo de Direito (impositivo) do Estado e ao Esta publicação tem o sentido de compartilhar dos conflitos sociais, a complexidade das papel dos tribunais como local privilegiado de a nova abordagem da pesquisa científica, novas normas, a interveniência da economia resolução de conflitos. cujos princípios podem ser aplicados em nos diversos setores, os valores, as outros campos do conhecimento. demandas, as expectativas da sociedade e o Para superar essas deficiências, as autoras surgimento de novas fontes de direito construíram roteiros metodológicos que transnacionais. Para Miracy Barbosa de Sousa permitem ir além dos textos convencionais e Gustin e Maria Tereza Fonseca Dias, autoras críticos, incluindo abordagens mais analíticas da obra em fichamento, o ensino jurídico e melhor fundamentadas. contemporâneo envelheceu-se e se esgotou. 3
  • 4. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Nota bibliográfica A obra foi prefaciada pelo Professor José MARIA TEREZA FONSECA DIAS é Mestre e Eduardo Faria – professor titular do Doutoranda em Direito Administrativo pela GUSTIN, Miracy B. S.; DIAS, Maria Tereza F. Departamento de Filosofia e Teoria do Direito UFMG; Professora dos Cursos de Pós- (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e da USP – que sinaliza uma mudança de Graduação lato sensu do CAD/Gamas Filho, prática. 2ª. Ed. rev., ampl. e atual. Belo paradigma nos estudos do Direito e da Justiça, Fundação João Pinheiro (Escola de Governo Horizonte: Del Rey, 2006, 268p. referindo-se a uma abordagem mais Prof. Paulo Neves de Carvalho) e da Escola problematizadora, crítica e interdisciplinar, de Contas Prof. Pedro Aleixo/PUC Minas; Insere-se no campo da metodologia de como “um roteiro geral de reflexões e Procuradora Geral Adjunta do Município de pesquisa científica. Apresenta um roteiro sugestões” (GUSTIN; DIAS, 2006, p.3). Contagem/MG. metodológico para a elaboração de projetos e execução de pesquisas jurídicas. Esta 2.2 Informações sobre as autoras segunda edição foi revisada, ampliada e atualizada com noções sobre “variáveis e MIRACY BARBOSA DE SOUSA GUSTIN é indicadores”, “análise de conteúdo”, “partes Especialista em Metodologia pela pós-textuais do projeto” e um novo modelo de Universidade de Michigan (EUA); Pós-doutora relatório final de pesquisa. A normalização foi em Metodologia pela Universidade de feita com base nas normas ABNT 30/12/2005 Barcelona/CAPES; Doutora em Filosofia do e BBR 14.724. Direito e Mestre em Ciência Política pela UFMG; professora-adjunta de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Direito da UFMG. 4
  • 5. 2.3 Resumo do livro Além da Introdução, das Notas Conclusivas, Parte 3 – Discute os elementos essenciais do Anexos – (a) Projeto de pesquisa vertente das Referências e dos Anexos e Apêndices desenvolvimento de pesquisas no campo sociológico-jurídica; (b) Projeto de pesquisa ilustrativos, o corpo da obra estrutura-se em jurídico, desde a definição do tema-problema vertente dogmático-jurídica; e (c) Exemplo de três partes, dispostas em sete capítulos: e da fundamentação teórica até as questionário para acompanhamento de particularidades da montagem de um projeto egressos. Parte 1 – Visão global sobre pesquisa como de pesquisa com todos os seus elementos. função acadêmica de produção de Descreve ainda as peculiaridades da Apêndices – (a) Proposta para fichamento de conhecimento científico, que valoriza o papel elaboração dos relatórios de pesquisa em textos; (b) Exemplo de resumo para da metodologia e as formas de raciocínio e de formatos de monografia, dissertação e tese participação em encontros científicos; e (c) argumentação na investigação do fenômeno (Capítulos 4 a 7). Exemplo de pesquisa diagnóstica e análise de jurídico. Apresenta uma nova concepção de dados. pesquisa, problematizadora, interdisciplinar Notas Conclusivas: A pesquisa jurídica não (Capítulos 2 e 3). é apenas um ato de reprodução de estudos e análises ou de fontes tradicionais, mas, sim, Parte 2 – Vertentes metodológicas da de criação e constituição crítica de novas pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas, com formas de pensar o ordenamento jurídico, as ênfase nas condições e possibilidades relações entre os cidadãos e os princípios específicas do Direito. Chama a atenção para ético-jurídicos, cuidando-se para que a Justiça as novas fontes de produção do conhecimento seja a referência que atribua significado ao jurídico (Capítulo 4). fenômeno jurídico, conferindo-lhe legitimidade e efetividade. 5
  • 6. 2.4 Citações 1 INTRODUÇÃO 2 VISÃO GLOBAL SOBRE A PESQUISA “As investigações no campo do Direito estarão, portanto, sempre voltadas à “As peculiaridades do Direito, como “A definição mais simples de pesquisa procura de possibilidades Ciência Social Aplicada, reclamam uma poderia ser formulada como a procura emancipatórias dos grupos sociais e dos reflexão sobre os aspectos teóricos e de respostas para perguntas ou indivíduos e pelo conteúdo moral dessa metodológicos que lhe dizem respeito, problemas propostos que não emancipação. Afirma-se, assim, que o para posteriormente serem aplicados à encontram soluções imediatas na Direito e a produção de seu compreensão e ao ensino da Ciência literatura especializada sobre o assunto conhecimento não se restringem á Jurídica” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 2). (...) origina-se sempre de uma regulação social. (...) A produção de um indagação, de uma questão posta pelo conhecimento emancipador origina-se “Cabe ao cientista do Direito, um papel pesquisador, sem solução imediata” por um problema complexo que é vital e de reflexão sobre o objeto de suas (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 6). que se configura a partir de um investigações, no sentido de transformar fenômeno jurídico compreendido em sua e redefinir o papel do Direito na “A diferença entre a produção de dimensão cultural e tridimensional: sociedade” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 3). conhecimento do homem em seu fática, axiológica e normativa” cotidiano e a produção de conhecimento (SANTOS, 2002 apud GUSTIN; DIAS, com objetivos científicos é a forma de 2006, p. 7). observação utilizada” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 7). 6
  • 7. 3 A CIÊNCIA JURÍDICA E SEU OBJETO DE 5 O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA, “[...] uma pesquisa inicia-se, sempre, a INVESTIGAÇÃO SEUS ELEMENTOS E FASES ESSENCIAIS partir do surgimento ou constituição de um problema teórico ou prático. O marco “A ciência Jurídica contemporânea apela “Um problema é, quase sempre, uma teórico deve ser considerado desde essa à razoabilidade, ao conhecimento crítico inquietação ou, até mesmo, um problematização inicial. Assim, o e à reconceituação do ato justo” obstáculo, uma indignação do sujeito em referencial teórico constitui-se como (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 11) relação ao conhecimento produzido ou elemento de controle não só do às normas morais, sociais ou legisladas, problema como de toda a pesquisa” 4 OPÇÃO METODOLÓGICA segundo determinados conteúdos (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 36). discursivos. Só a partir desse momento, “[...] as pesquisas jurídicas, segundo as em que o sujeito se encontra em uma “A teoria científica é tudo aquilo que é novas metodologias, devem ser críticas situação problemática ou de dúvida, é produzido por meio da metodologia de seu próprio fazer, contextualizadas, que se pode propor o desenvolvimento científica, ou seja, é a reprodução de dialógicas e transdisciplinares. Logo, de uma pesquisa científica” (GUSTIN; conhecimento a partir de pesquisas não cabe restringirmos nossas fontes de DIAS, 2006, p. 33). sistemáticas, organizadas e controladas investigação à internalidade do Direito” metodicamente. A teoria é um modo de (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 30). ver os objetos científicos controlados segundo procedimentos metodológicos” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 36). 7
  • 8. 6 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA “[...] vale a referência à pesquisa-ação, “Atualmente, há uma tendência a não só por sua adequação ao campo priorizar a ‘análise de conteúdo’ como “Uma das principais pesquisas de aplicado, mas muito especialmente ao procedimento prioritário das campo é o estudo de caso. (...) Podem- campo do Direito. Essa estratégia investigações de cunho teórico. (...) se realizar, no estudo de caso, a metodológica, como as demais técnicas Podem ser considerados tipos observação, entrevistas formais e relacionadas com investigações sociais específicos de ‘análise de conteúdo’: as informais, procedimentos de análise de aplicadas, tem referência empírica e é histórias de vida, a análise de discurso, grupo, dispositivos sociométricos, desenvolvida em estreita correlação com a análise das mensagens da mídia, o análise de documentos, de relações, uma ação ou com a solução de exame de documentos, estudo de entre outros” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. problemas grupais ou coletivos” legislações, de jurisprudências, estudos 104). (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 106). históricos etc.” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 109) “A pesquisa-ação favorece a resolução de problemas coletivos, transformações “Todas as vezes que se desenvolve uma de realidades emergentes e a produção pesquisa teórica, o procedimento de de conhecimento. (...) O conhecimento análise de conteúdo torna-se produzido é revertido em benefício não imprescindível” (GUSTIN; DIAS, 2006, só da equipe pesquisadora mas também p. 109). da equipe de participantes da situação investigada” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 106) 8
  • 9. 3 CONSIDERAÇÕES “O que determina o tipo ou espécie de À disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídi- Se a indagação do pesquisador puder ser res- pesquisa é o conteúdo do problema ca, mesmo sendo uma disciplina em constru- pondida por meio de simples consultas a li- posto, sua hipótese e seus objetivos, não ção e com pouco material didático disponível, vros, revistas ou jornais, sem o uso de meto- os procedimentos utilizados” (GUSTIN; segundo as autoras, cabe refletir sobre o es- dologia sistemática de investigação, verificável DIAS, 2006, p. 110). tatuto epistemológico da Ciência Jurídica e mediante procedimentos racionais e críticos, promover o aprofundamento das discussões então a pesquisa será mero aprofundamento 8 NOTAS CONCLUSIVAS sobre o seu conteúdo no curso de Direito. de estudo sobre certo tema e não investiga- ção científica. Mas isso não quer dizer que a “Há muito que se fazer, há muito a se A metodologia da pesquisa jurídica pode de- pesquisa científica seja o único caminho para revelar no campo da ciência jurídica. senvolver-se de dois modos distintos: pela te- a produção de conhecimento. Existe também Quer sejam pesquisas históricas, oria, cabendo-lhe apresentar os debates so- o conhecimento proporcionado pelo próprio sociológicas, antropológicas quer sejam bre a fundamentação do conhecimento cien- ser humano em seu cotidiano, ao se aproxi- dogmáticas, a todas elas existe um tífico, com base na metodologia das Ciências mar do seu mundo para conhecê-lo e espaço ainda promissor de produção, de Sociais Aplicadas; e pela prática, procurando transformá-lo. recriação e de (re)pensamento (...) Em descrever os elementos principais do projeto conjunto, deveremos, por meio de e da própria pesquisa científica e orientando investigações científicas, (re)pensar o a composição e a transformação de relatórios fenômeno jurídico e sua conexão com o finais em monografias, dissertações e teses mundo da vida e das relações efetivas de Direito. de justiça e de cidadania democrática” (GUSTIN; DIAS, 2006, p. 168). 9
  • 10. 4 BIBLIOGRAFIA A obra fichada faz uma aproximação desse GUSTIN, Miracy B. S.; DIAS, Maria Tereza F. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e conhecimento do senso comum com o conhe- prática. 2ª. Ed. rev., ampl. e atual. Belo cimento científico e mostra que, em Direito, a Horizonte: Del Rey, 2006, 268p. pesquisa não pode descrever algo de forma SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso neutra e inflexível, pois não é a norma em si o sobre as ciências. 13 ed. Porto (PT): Afrontamento, 2002, 59p. que interessa, mas, sim, o fenômeno jurídico. Este livro de Gustin e Dias (2006) é básico e indispensável à compreensão da pesquisa, es- pecialmente no início dos trabalhos. Traz con- sigo uma nova proposta de estatuto científico e se apresenta como um manual detalhado que orienta, passo a passo, a composição de um relatório de pesquisa, observando as ten- dências contemporâneas da Metodologia de Pesquisa Jurídica, no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas. 10