O documento discute a necessidade de preparação para a "porta da salvação", que é estreita, enquanto a porta da perdição é larga. Muitos são chamados por Deus, mas poucos realmente seguem o caminho correto. A jornada espiritual exige esforço para vencer tendências negativas.
1. INFORMATIVO DE NOVEMBRO DE 2013
Muitos são chamados,
poucos são escolhidos
No Novo Testamento – Mateus 22, versículo 14: “Porque muitos são chamados, mas
poucos escolhidos”, Jesus Cristo, por meio da
parábola que comparava o Reino dos Céus a
uma comemoração de uma boda nupcial, citou
a necessidade de estarmos preparados, porque são poucos o que conseguem passar pela
"porta da salvação" que, evidentemente, é
"estreita". Muitos são os que rejeitam passar
pela porta estreita e preferem a porta larga,
mas esta última conduz à perdição e não à
salvação.
Larga é a porta da perdição, porque são
numerosas as más paixões e porque grande
parte dos humanos prefere o caminho “mais
fácil”. A “porta estreita” recebe este nome porque, quando transpassada, promove ao homem grandes esforços sobre si mesmo, quando a pessoa é obrigada a vencer suas más
tendências, coisa que poucos realmente conseguem.
O chamamento de Deus é universal: não é
cristão (espírita, evangélico ou católico romano), muçulmano ou judaico. É divino.
Dentro de nós todos (os muitos) nasce o
sentimento e a necessidade de Deus, de compreendê-Lo e de saber o caminho para Ele.
Parte daqueles que entenderem o que é
necessitar de Deus se perde no caminho. Solicitações morais, emocionais, culturais, econômicas e, infelizmente, religiosas contribuem
para que pessoas se percam na busca do Caminho.
Por outro lado, o Caminho não é fácil. Há
que se lutar pela fé, caso contrário vamos saindo da retidão e desprezando a nossa convicção, o que nos faz querer desistir.
Aos poucos, vamos desistindo. Muitos
ficam no meio do Caminho. Só os escolhidos
chegam ao fim.
“Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no
reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.“
Mateus, cap. VII, vv. 21
E-mail: fespiritacrista@gmail.com
Fundada a 20 de janeiro de 1998
CNPJ 02.802.540 / 0001-14
Reuniões abertas
ao público
3ªs Feiras
19:00h - Estudos Doutrinários,
Corrente, Passes e Água Fluidificada.
4ªs Feiras
19:00h - Estudo do Evangelho.
“Se queres acordar
toda a humanidade,
então acorda-te a ti
mesmo, se queres
eliminar o sofrimento do mundo, então
elimina a escuridão
e o negativismo em ti
próprio.
Na verdade a maior
dádiva que podes dar
ao mundo é aquela
da tua própria autotransformação”
Lao-Tsé (604-531 a.C.)
Blog: fespiritacrista.blogspot.com
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2. Dia 02 (Sábado) - 16h - Prece pelos Desencarnados
Dias 05, 12, 19, 26 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do Evangelho (livro Nosso Lar)
Dias 06, 13, 20 , 27 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho
Dias 13, 27(4ªs feiras) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS
Dias 06, 20 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com CABOCLOS
Dia 29 (Sexta-feira) - 19h –Descarga do Templo
Esperar Pra Que
Você já notou que muitas vezes ficamos esperando, quando na verdade
deveríamos ter iniciativas e tomar decisões? Você já ouviu a frase "quem
quer faz, e quem não quer manda", isto às vezes tem um fundo de verdade... Ficamos muitas vezes à espera de que o outro, é que deveria ter a
iniciativa... Se você tem uma diferença com alguém, não espere que ele
venha até você, vá ao seu encontro, mesmo que você esteja coberto de
razões.. Não deixe que o seu orgulho possa inviabilizar o reencontro entre
vocês... Seja humilde e não fique esperando que o outro te estenda a
mão...
Mensagem
Há aqui uma nuvem de testemunhas, uma multidão de almas
com sede e fome. São insaciáveis de um alimento que poucos deles
conhecem. Todas as preces faladas, pensadas e cantadas, servem de
remédio para suas feridas da alma. Pensem nisso. Perseverem nesse
aprendizado para que , quando chegar sua hora, façam parte da
multidão de trabalhadores da Seara. Daqueles que podem estender
a mão e dar algo de si para aliviar as misérias das almas em sofrimento. Perseverem.
Um Irmão.
Mensagem psicografada na FEC em 07/10/2013
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3. O que ocorre com os que desencarnam?
De acordo com as conclusões de Ernesto Bozzano expostas em seu livro “A Crise da
Morte”, eis os 12 detalhes fundamentais a respeito do que ocorre no fenômeno da desencarnação, a cujo respeito se acham de acordo os Espíritos:
Os Espíritos se encontram novamente, na vida espiritual, com a forma humana.
Todos eles, após a morte, ignoram durante algum tempo que estão mortos.
Eles passam, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência dos acontecimentos da existência ora encerrada.
Todos eles são acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das pessoas de suas famílias ou de seus amigos mortos.
Quase todos passam, após a morte, por uma fase mais ou menos longa de “sono reparador”.
Todos se acham num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais) e num meio tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados).
Todos reconhecem que o meio espiritual é um novo mundo objetivo, real, análogo ao
meio terrestre espiritualizado.
Eles aprendem que isso se deve ao fato de que, no mundo espiritual, o pensamento
constitui uma força criadora, por meio da qual o Espírito existente no “plano astral” pode
reproduzir em torno de si o meio de suas recordações.
Todos ficam sabendo que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, embora certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio
da palavra.
Eles verificam que, graças à faculdade da visão espiritual, se acham em estado de perceber os objetos de um lado e outro, pelo seu interior e através deles. Todos eles aprendem que podem transferir-se temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito
distante, por efeito apenas de um ato da vontade, podendo também passear no meio
espiritual ou voejar a alguma distância do solo.
Os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual
que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”. (Obra citada, p. 164 a 166.)
FONTE: Jornal O Imortal.
JUQUINHA
Noite alta... Por fora de um telheiro,
O pequeno Juquinha morre ao vento...
Enjeitado e sozinho... Está sedento,
Nas aflições do instante derradeiro.
Lembra os dias de humilde jornaleiro,
Pensa vender notícias ao relento,
Geme e delira, olhando o firmamento.
Nisso, aparece um jovem no terreiro...
Vem de manso e convida: — “Vem, Juquinha!...”
O pobre larga o corpo a que se aninha...
— “Quem é você?” — pergunta, ri-se e chora!...
— “Sou Jesus!...” — diz o moço, ao dar-lhe o braço...
E os dois sobem na luz do imenso espaço,
Numa estrada de lírios cor da aurora”...
Cornélio Pires
(De “POETAS REDIVIVOS”, de Francisco Cândido Xavier – Diversos Espíritos)
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4. Que Tipo de Espírita Você é, Perfume ou Detergente?
Somos espíritas, tentamos ser espíritas, queremos ser espíritas dentro e fora da casa
espírita. Tomara, mas tomara mesmo, que consigamos ser espíritas fora do ambiente
do centro espírita. Afinal, o mundo está aí, com suas lutas e desafios, testando nossa
capacidade de sermos melhores a cada dia. Mas não é o mundo lá fora o objeto de
reflexão deste artigo. É o mundo dentro da casa espírita. Melhor dizendo, é a nossa
postura em relação ao centro espírita que freqüentamos. Por essa razão, cabe formular
novamente as perguntas do título.
Que tipo de espírita é você? Perfume ou detergente?
Muitas são as pessoas que, ao comprar um perfume, pedem para sentir sua fragrância.
Uma amostra do perfume é espirrada no nosso braço ou naquela tirinha de papel, para
que possamos escolher o melhor cheiro. E é um cheiro gostoso, agradável, chique, que
nos remete a sensações de elegância, bem-estar, sofisticação. Já o detergente é pego
sem muita atenção na prateleira do supermercado e jogado no carrinho, misturado a
várias outras compras. O perfume não. Quer o compremos para dar de presente ou
para uso pessoal, ele ganhará uma embalagem elaborada, fina, que chame atenção.
Tanto que adoramos dar perfume de presente. Ao mesmo tempo, ninguém, em sã
consciência, presenteará alguém com um vidro de detergente. O perfume merece lugar
de destaque na nossa casa; o detergente não. O perfume custa caro; o detergente não.
O perfume tem um frasco bonito; o detergente não.
Mas, apesar de todas estas aparentes desvantagens, o detergente ganha de lavada, literalmente, do perfume. Afinal, é o detergente que limpa a casa, apesar de, depois da
tarefa cumprida, voltar para o canto do armário da área de serviço. E o perfume, embora reine impávido e reluzente no toucador ou na bancada do lavatório do banheiro,
não tem capacidade de encarar uma limpeza pesada, algo que o detergente faz com a
maior facilidade. Só que, estranhamente, a sociedade vangloria o perfume e se esquece do detergente. E acaba reproduzindo isso na relação social, pois damos mais valor
à pessoa-perfume do que à pessoa-detergente. No centro espírita, esta célula social da
qual fazemos parte, acontece o mesmo fenômeno. Quem tem “olhos de ver”, como
dizia Jesus Cristo, já deve ter notado que há espíritas-perfumes e espíritas-detergentes.
E deve ter notado, também, que há os espíritas desavisados que se deixam levar pelos
“falsos profetas”; adulam o espírita-perfume e nem notam a existência do espíritadetergente.
Quem é o espírita-perfume?
É aquela pessoa que faz presença. Aparece para espirrar um cheirinho de lavanda
aqui, um aroma de almíscar ali, uma fragrância de alfazema acolá... Geralmente, abraçam tarefas de destaque, são bonitos, sorridentes, carismáticos, bem cuidados... Por
essa razão, fascinam os desavisados. Não estou dizendo que os espíritas-perfumes são
assim propositalmente, com o intuito deliberado de iludir as pessoas. São assim sem
ter noção. Simplesmente são assim. É o que têm para dar. E fazemos votos que eles
continuem dando à casa espírita pelo menos o que eles podem dar por enquanto.
E o espírita-detergente, quem é?
É aquela pessoa que está sempre na casa espírita. Deixa tudo limpo, em ordem. Em
contrapartida, não é notada. Na verdade, ela não faz a mínima questão de ser notada.
Mas, como se dedica a tarefas supostamente subalternas, não é valorizada. Mas, se
faltar, sua ausência será sentida, e como!
Para termos uma ideia melhor de ambos e de que como agimos perante eles, vamos
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5. imaginar a seguinte situação: um renomado expositor e escritor espírita virá à casa que
freqüentamos para fazer uma palestra e autografar seu mais recente livro. Após, haverá
um buffet beneficente. Os detergentes, é claro, combinaram de chegar cedo. Limpam o
salão, arrumam a mesa do orador, preparam a mesa para a venda de livros, preparam o
salão onde será o buffet, fazem o café, dispõem os doces e salgados na mesa... Quinze
minutos antes do evento começar, chegam os perfumes. Arrumados, perfumados (é claro) e sorridentes, acercam-se do orador, cumprimentam-no, abraçam-no. O que fazem os
demais trabalhadores da casa? Suspiram de contentamento ante a chegada dos perfumes.
É como se o ambiente se enchesse de luz ante a chegada de seres que fazem tão bem à
nossa vista.
Findo o evento, enquanto os detergentes arrumam tudo, os perfumes ficam conversando
com o orador, elogiando sua palestra e falando sobre a grandiosidade dos conceitos espíritas. Mas são incapazes de lavar um copo ou carregar uma cadeira. Vão embora e deixam os detergentes pondo a casa novamente em ordem.
Por que isso acontece?
Porque, numa sociedade dominada pela imagem, nos deixamos seduzir pela imagem e
passamos a adular, dentro da casa espírita, a turma do perfume. Isso significa que devemos adular a turma do detergente? Adular não; valorizar sim. Dar valor não tem nada a
ver com estender tapete vermelho. É ficar ombro a ombro com pessoas que, muitas vezes, carregam o centro espírita nas costas sem nos darmos conta.
Os perfumes só aparecem de vez em quando para espirrar o seu cheirinho agradável. Ao
mesmo tempo, os detergentes estão em todos os lugares, muitas vezes sobrecarregados,
abraçando várias tarefas que são imprescindíveis para o bom funcionamento do centro
espírita.
Mas como ficar ombro a ombro com os detergentes?
Simples, seja você também um detergente e pare de ficar batendo palminhas para os
perfumes. Quando isso acontecer, os perfumes perceberão que precisam ser detergentes.
Afinal, repito, os perfumes não agem assim por mal. Simplesmente ainda não perceberam o real significado do trabalho numa casa espírita.
Que tipo de espírita é você? Perfume ou detergente?
Por Marcelo Teixeira
Expositor e dirigente do Departamento de Divulgação da União Municipal Espírita de Petrópolis
Para Reflexão
"...Tenho aprendido, ao longo de toda minha vida, que Cristo trata seus seguidores de maneira
intensa, sem poupá-los das lutas e dificuldades, dos problemas e desafios, das guerras internas e
das decepções ao longo do caminho. Talvez, por isso mesmo, Ele teve e tem tão poucos seguidores verdadeiros, nos últimos 2 mil anos. Cristão que pretende ficar de braços cruzados, lamentando as dificuldades da vida ou querendo "servir a dois senhores" - as coisas do mundo e
as do Reino - lamento dizer , mas preciso ser sincera: está enganado quanto ao mestre que está
seguindo. Na filosofia do Cristo pelo que tenho experimentado e visto na história de seus seguidores legítimos, a cruz precisa ser carregada e ninguém tem a opção de evitá-la ou torná-la mais
leve do que aguenta. Isso é um fato. Você pode ficar lamentando o peso da cruz, olhando pra
ela, ou tomá-la sobre os ombros, na medida de suas forças, e honrar o compromisso assumido
em nome daquele que não foi poupado de nenhum desafio. "
(Madre Tereza de Calcutá - Livro Pelas Ruas de Calcutá - Pag 144, por Robson Pinheiro, Ed
Casa Dos Espiritos).._,_.___
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6. 15 de Novembro Dia Nacional da Umbanda
Por Roberto Barros
Visão Esotérica sobre o vocábulo Umbanda
Segundo a corrente esotérica que existe na Umbanda, a origem do vocábulo Umbanda estaria na raiz
sânscrita AUM que, na definição de Helena Petrovna Blavatsky, em seu Glossário Teosófico, significa a
sílaba sagrada; a unidade de três letras; daí a trindade em um. É uma sílaba composta pelas letras A, U
e M (das quais as duas primeiras combinam-se para formar a vogal composta O). É a sílaba mística,
emblema da divindade, ou seja, a Trindade na Unidade (sendo que o A representa o nome de Vishnu; U,
o nome de Shiva, e M, o de Brahmâ); é o mistério dos mistérios; o nome místico da divindade, a palavra
mais sagrada de todas na Índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que começam os Vedas e
todos os livros sagrados ou místicos.
As outras palavras componentes se supõem, como: Bandha, de origem sânscrita, no mesmo glossário
significa laço, ligadura, sujeição, escravidão. A vida nesta terra.
Autores dessa corrente esotérica, analisando as duas palavras, definiram Umbanda como sendo a junção dos termos Aum + Bandha, que seria o elo entre os planos divino e terreno. A palavra mântrica Aumbandha foi sendo passada de boca a ouvido e chega até nós como Umbanda.
Formas variadas da Umbanda
A incorporação de guias também ocorreu em outras religiões como no Candomblé de Caboclos (desde
de 1865 – as primeiras manifestações de Caboclos, Boiadeiros, Marinheiros, Crianças e Pretos-velhos
aconteceram dentro do Candomblé de Caboclos), no Catimbó e em centros Espíritas (onde não eram
aceitos e, muitas vezes, expulsos ou pedidos a se retirar, por serem vistos como espíritos não evoluídos,
ou mesmo, como obsessores).
Uma das versões mais aceitas popularmente, mas não cientificamente, pois não existe documentação da
época para corroborá-la, é a sobre o médium Zélio Fernandino de Moraes.
Diz essa versão que Zélio, em 15 de novembro de 1908, acometido de doença misteriosa teria sido
levado a Federação Espírita de Niterói e, em determinado momento dos trabalhos da sessão Espírita
manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se
retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina). Mais tarde, naquela
noite, os espíritos se nomearam como Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Paulo.
Devido à hostilidade e a forma como foram tratados (como espíritos atrasados por se manifestarem como
índio e um negro escravo). Essas entidades resolveram iniciar uma nova forma de culto, em que qualquer espírito pudesse trabalhar.
No dia seguinte, dia 16 de novembro, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos
àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Essa nova forma de religião inicialmente foi chamada de Alabanda, mas acabou tomando o nome de
Umbanda. Uma religião sem preconceitos que acolheria a todos que a procurassem: encarnados e desencarnados, em todas as bandas.
Zélio foi o precursor de um “trabalho Umbandista Básico” (voltado à caridade assistencial, sem cobrança
e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma “básica de culto” (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às
religiões mais africanas – Umbanda Omolokô, Umbanda de pretos-velhos; ou aquelas formas mais vinculadas à Doutrina Espírita - Umbanda Branca; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro
– Umbanda de Caboclo; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus – Gérard Anaclet
Vincent Encausse, esoterismo teosófico de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre – Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos,
preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias religiões com o nome “Umbanda” (Linhas Doutrinárias) que guardam raízes muito
fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
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7. Como curar a dor da mágoa?
Wanderley Oliveira
O conceito de perdão necessita urgentemente de uma reciclagem em nossos con-
ceitos cristãos e espíritas. Por não saber o que fazer com a mágoa para que ela se
transforme em algo útil para nós, estamos negando a dor emocional da ofensa e
causando muito mal a nós próprios.
Perdoar não é esquecer, passar por cima ou negar sentimentos. O perdão, antes de
ser algo para com o ofensor, é uma busca que necessitamos fazer na nossa própria
intimidade. Perdoar é olhar para a mágoa e descobrir qual a nossa parcela para que
essa dor tenha existido. Se tivermos coragem e humildade veremos que em cada
mágoa há algo de nossa parte para que ela nos machuque tanto.
Devido ao hábito de nos fazer de vítimas, sempre assumimos que o outro é o problema. Dessa forma descuidamos de examinar o que dentro de nós pode ter contribuído para a existência da mágoa.
São muitos os comportamentos que mantemos e que nos atolam nas mágoas. Citarei dois bem comuns: expectativas muito altas em relação aos outros e a falta de
habilidade em dizer "não". Existem muitas outras razões para que ofensa se instale
em nosso coração.
E o mais lamentável, diante dessa ignorância emocional sobre o significado educativo da mágoa, é que muitos usam conceitos espíritas para justificar comportamentos
de passividade diante da ofensa, mantendo relações destrutivas de exploração e
desrespeito como se fossem obrigados a passar por isso em razão de dívidas de
outras reencarnações.
O que os espíritos têm nos mostrado é que negar essa dor emocional leva-nos ao
mundo espiritual, após o desencarne, na condição de doentes graves.
Que resgate insano é este que não educa? Que resgate cármico é este que não nos
melhora nem a nós e nem aos nossos exploradores?
Se um dia realmente valer a pena reatar laços de amizade e respeito com os nossos
ofensores, esteja certo de que isso só será possível quando trabalhamos a dor da
ofensa, limpando-a de nosso coração. Mas repito, isso não significa esquecer. Se
esquecermos corremos enorme risco de sermos magoados novamente.
Quando conseguimos lembrar do que alguém fez conosco sem sofrer, podemos
dizer que existe o perdão verdadeiro. Perdão não é necessariamente com o outro,
na relação. Perdão antes de tudo significa libertar-se da dor emocional da ofensa
entendendo como nós próprios contribuímos para que alguma ilusão tenha nos hipnotizado.
CARMA NÃO TEM NADA A VER COM PAGAR UMA DIVIDA OU SOFRER
E a pergunta é essa: que noção insensata é essa sobre carma que você tem que ficar aos pedaços ao lado de alguém para resgatar uma dívida?
Tem pessoas que não estão dando conta de si mesmas, de ficar de pé, e acham que vão salvar
ou colaborar com o outro? Isso não é uma visão sensata de carma.
O carma só se cumpre e se encerra quando você se coloca diante das provações em boas condições para superá-lo. Carma não significa sofrimento, significa aprendizado.
Quando não existem essas boas condições isso não se chama carma, mas falta de amor a si
mesmo. É você querendo resolver coisas que competem aos outros resolver.
Carma não tem nada a ver com pagar algo ruim e sim com construir algo de bom dentro de
você, a partir das experiências difíceis da vida. Ele se encerra ou se fecha assim que você
aprende. Carma não é com o outro, mas dentro de você.
Wanderley Oliveira
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8. ATIVIDADES REALIZADAS:
ATENDIMENTO FRATERNAL
Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem,
convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente querido recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Fluidificação da água e aplicação de passes magnéticos.
Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser
agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço
e telefone da residência, com um ponto de referência.
Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes
do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos
médiuns visitantes.
TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU
OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC
CAMPANHA DO AGASALHO
Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cobertores, etc.
CAMPANHA DO QUILO
Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível,
pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados.
“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE”
NOSSOS AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza
de que poderemos contar com a sua ajuda. Em especial o nosso agradecimento a Loja
Maçônica Treze de Maio e ao seu Departamento Feminino “Musas”, pela colaboração
na aquisição de mantimentos para compor a cesta básica das famílias de nossa comunidade e assistidas pela FEC.
INFORMAÇÕES:
É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso
conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores.
Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil.
Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo.
AGUARDAMOS SUA VISITA!
QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS
Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou
blusa decotada.
Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ
CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863
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