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Curso Profissional de Química:
. Técnico de Laboratório
. Técnico Fabril
Disciplina:
. Tecnologia Química, 1º ano
. Módulo 3
1
Prof: Fernando Sayal
Objectivos de Aprendizagem
• Reconhecer a importância da filtração;
• Identificar tipos de filtros a utilizar, malhas e processos
de limpeza de filtros;
• Explicar a necessidade do processo de centrifugação;
• Identificar diversos tipos de centrifugadoras, referindo
o respectivo funcionamento;
• Reconhecer a importância de sedimentação, referindo
as situações em que é utilizada;
• Justificar a importância do despoeiramento, referindo
as consequências para a saúde;
• Descrever os processos de retenção de poeiras e os
equipamentos utilizados.
2
Conteúdos do módulo 3
• Filtração – necessidade, tipos de filtros, sua
substituição ou limpeza.
• Despoeiradores - necessidade do seu uso, métodos
utilizados, equipamentos e processos de
implementação
• Centrifugadoras – finalidade e aplicação.
• Métodos de sedimentação – necessidade e processos
de execução.
3
F I L T R A Ç Ã O
4
Teoria da Filtração
• Filtração é a operação unitária pela qual se separa um
sólido de um líquido ou gás, mediante um meio poroso,
que retém o sólido mas deixa passar o fluido.
• No laboratório químico:
o a filtração simples de uma suspensão efectua-se
muitas vezes usando um funil cónico de vidro provido
de um papel de filtro,
o Ou usando um funil de Buchner onde o líquido é
aspirado por uma bomba de vácuo.
• Na indústria, esta operação depara-se com as dificuldades
derivadas das grandes quantidades das suspensões e dos
sólidos em circulação;
• Formar-se-á durante o processo, uma camada espessa de
sólidos no filtro e, para alcançar uma elevada velocidade
de passagem de líquido, serão necessárias maiores
pressões e maiores áreas.
5
O fluido pode ser um gás ou um líquido.
O produto pretendido tanto pode ser o fluido clarificado como o bolo de
partículas sólidas.
FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO
Na filtração, as partículas sólidas
suspensas num fluido são separadas
usando um meio poroso.
Ele separa as partículas numa fase
sólida (“bolo”) e permite o escoamento
de um fluido claro (“filtrado”).
Filtrado
Alimentação
Meio poroso
Bolo
6 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Factores para escolha do tipo de equipamento
• Propriedades do fluido como viscosidade, massa
volúmica e propriedades corrosivas;
• Natureza do sólido como a dimensão e forma das
partículas, a distribuição granulométrica e as
características de empilhamento;
• Concentração de sólidos em suspensão;
• Quantidade de material a movimentar;
• O facto do material valioso ser o sólido, o líquido ou
ambos;
• Velocidade de filtração, caudal de filtração, pressões de
operação;
• Processo contínuo ou descontínuo (quando a resistência é
elevada)
• Facilidade de remoção do bolo.
7
Factores de que depende a velocidade de filtração
• Queda de pressão entre a alimentação da suspensão e
o lado do meio filtrante;
• Área da superfície de filtração;
• Viscosidade do filtrado;
• Resistência do bolo de filtração;
• Resistência do meio filtrante;
• Entupimento dos poros do meio filtrante.
8
O Meio Filtrante
• A função do meio filtrante é actuar como um suporte
para o bolo de filtração, ao passo que as camadas
iniciais do bolo constituem o verdadeiro filtro.
• No caso de materiais muito grosseiros, como feltro ou
flanela, algumas das partículas fina passam através do
leito e são aprisionadas no interior do próprio leito.
• O meio filtrante deve ser mecanicamente forte,
resistente à acção corrosiva do fluido e deve oferecer
uma resistência tão pequena quanto possível ao fluxo
do filtrado.
• Usa-se muitas vezes um material relativamente
grosseiro e não se obtém filtrado límpido enquanto não
se formam as camadas iniciais do bolo: o filtrado turvo
inicial deve, pois, ser recirculado.
9
Meios filtrantes mais importantes:
 Materiais tecidos, como: lã, algodão, linho, seda, vidro,
plásticos, fibras de nylon e metal.
 Chapas perfuradas de metal.
 Materiais granulares como: brita, areia, asbesto, carvão
e terra de diatomáceas.
 Sólidos porosos.
 Materiais de fibras entrecruzadas, sendo mais
largamente usado o papel poroso.
10
11
O princípio da filtração industrial e o do equipamento de
laboratório é o mesmo, apenas muda a quantidade de material a
ser filtrado.
O aparelho de filtração de laboratório
mais comum é denominado filtro de
Büchner.
O líquido é colocado por cima e flui por
acção da gravidade e no seu percurso
encontra um tecido poroso (um filtro de
papel).
Como a resistência à passagem pelo meio
poroso aumenta no decorrer do
tempo, usa-se um vaso Kitasato ligado a
uma bomba de vácuo.
Filtro de
Papel
Bomba
de vácuo
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
12
Os filtros industriais
podem funcionar em:
Batelada (o bolo é retirado depois de
cada partida)
Contínuo (o bolo sólido é retirado
continuamente)
Filtração
13
Os filtros podem
funcionar:
por ação da gravidade, o líquido flui
devido a existência de uma coluna
hidrostática;
por ação de força centrífuga;
por meio da aplicação de pressão ou
vácuo para aumentar a taxa de fluxo.
14
O meio de
filtração pode
ser:
sólido poroso de materiais inertes,
conjunto de placas e telas numa prensa
conjunto de folhas duplas dentro de um
tanque,
cilindro rotativo mergulhado na suspensão
discos rotativos mergulhados na suspensão
bolsas ou cartuchos dentro de uma carcaça.
membranas, microfiltração, osmose inversa
15
Teoria Básica da
Filtração !!!!!!
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
1. Meios de filtração
O meio para filtração industrial deve:
• Retirar o sólido a ser filtrado da alimentação e gerar
um filtrado claro.
• Permitir que o bolo e o filtro sejam removidos de
forma fácil e limpa.
• Ser forte o suficiente para não rasgar e ser
quimicamente resistente às soluções usadas.
• Para que a taxa da filtração não fique muito lenta os
poros devem ficar livres e não ser obstruídos.
16
2. Auxiliares de Filtração
Certos compostos podem ser usados para ajudar a
filtração, como a terra de diatomáceas que é formada
principalmente por sílica, a celulose de madeira e outros
sólidos porosos inertes.
Esses compostos podem ser usados de vários modos:
1. Como pré-cobertura antes da filtração
O auxiliar de filtração prevenirá os sólidos gelatinosos de
entupir o filtro e também permitirá um filtrado mais claro.
3. Acrescentados à alimentação antes da filtração
Aumenta a porosidade do bolo e reduz a resistência à
passagem durante a filtração.
2. Como pré-cobertura antes da filtração num filtro rotativo.
Posteriormente, as fatias finas desta camada são cortadas
junto com o bolo.
17
Separação Sólido-Líquido
Tipos/Modelos de Filtros
A. Areia
B. Sólido poroso
C. Pressão
D. Vácuo
18
A- Filtros de Areia (leito fixo)
O tipo de filtro mais simples.
Usa-se no tratamento de água potável, quando se tem grandes volumes de líquido e
pequenas quantidades de sólidos.
A camada de fundo é composta de cascalho grosso suportado por uma placa
perfurada ou com ranhuras. Acima do cascalho é colocada areia fina que actua
realmente como filtro.
Partículas sólidas separadasEntrada do líquido
Líquido clarificado
Placa metálica
perfurada ou com
ranhuras
Deflector
Partículas grossas
Partículas finas
19
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
20
http:// http://www.flickr.com/photos/sofiltros/page4/
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/vertical-
fiberglass-sand-filter-298476410.html
B- Filtro de Cerâmica Porosa
• O tratamento das soluções de todos os
processos, metalúrgicos, químicos, industriais ou
tóxicos, exige o equipamento mais eficiente e de menor
custo (melhor relação custo/benefício).
• O recipiente consiste numa estrutura inferior com um
disco na parte superior.
• Os cartuchos cerâmicos são suspensos a partir de placa
colectora superior. Os cartuchos são facilmente
destacáveis
• Aplicáveis na Purificação de Água para consumo
21
http://www.logismarket.ind.br/micronline/filtr
o-cartucho/1735743837-1179618921-p.html
1. Água sob pressão flui, do exterior para o interior através do elemento
cerâmico.
2. As impurezas são impedidas de penetrar através dos canais microscópicos
da cerâmica. Bactérias e outros micro-organismos são simplesmente
retidos na superfície ou próximo da superfície do elemento de cerâmica .
3. Água livre de bactérias atravessa depois o núcleo de
carvão activado, que reduz os teores em cloro, pesticidas,
herbicidas e outros químicos tóxicos, assim como sabores
e odores desagradáveis presentes na água.
Eficiência: >99,99% de bactérias patogénicas
>99.99% de partículas >0,2 micron
Purificação de Água para consumo
22
http://doultonusa.com/HTML%20
pages/ceramic_candles.htm
http://doultonusa.com/HTML%20pages/technology.htm
http://doultonusa.com/HTML%20p
ages/technology.htm
Aplicações industriais:
Purificação de Soluções Electrolíticas
• Purificação da solução de electro extração de
metais
• Recuperação de sólidos de metais preciosos
• Remoção de sólidos nos circuitos de reciclagem da
solução
Limpeza de águas industriais para arrefecimento e
águas residuais
• Filtração de águas com o objectivo de retornar
partículas sólidas de valor ao ciclo de produção
• Filtração de overflow do espessador de
concentrado para devolver a fracção valiosa de
componentes em suspensão (sólidos) para
posterior desidratação.
Eliminação de Ácidos e Bases em Misturas
23
http://www.purifil.com.br/filtro_cartucho.pdf
Limpeza dos gases quentes de aerossóis sólidos
• Espessamento de suspensões até 40-60% usando o
método húmido de purificação de gases e posterior
desidratação, incluindo a produção subsequente de
paletes ou de briquetes rolados. Isto permite a redução
de áreas usadas como poços de lama.
• Limpeza de soluções de Amina nas indústrias de
produção de gás.
Indústrias
• Mineral e Hidrometalurgia
• Química, Industrial e Petroquímica
• PETRÓLEO-GASOLINA com composição mais alta de sulfureto
de hidrogénio (ácido sulfídrico)
24
Filtro poroso de bronze
Filtro poroso - plástico
Filtro cerâmico de espuma de:
Carboneto de Zircónio,
Carboneto de Silicone e
alumina
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/plastic-porous-filter-303827465.html
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/porous-bronze-filter-237756243.html
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/alumina-silicon-carbide-zirconia-ceramic-foam-filter-298335937.html
Fonte das imagens:
25
C1: Filtro prensa
C2: Filtro de folhas
C3: Filtro de placa horizontal
C4: Filtro de placa vertical
C5: Filtro de cartucho
C6: Filtro de velas
C- Filtros de Pressão
C1- Filtro Prensa
Um dos tipos mais usados na indústria.
Usam placas e marcos colocados em forma alternada.
Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de materiais
sintéticos) para cobrir ambos os lados das placas.
26
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
http:www.dema.puc-
rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
• Os Filtros-prensa foram introduzidos por volta do século XIX e
foram utilizados por muitos anos principalmente na separação
de lamas.
• Eram considerados máquinas de trabalho intensivo,
consequentemente não encontraram muita aceitação nas
indústrias de processo sofisticada e altamente automatizada.
• Isto ocorreu até meados dos anos 60 quando esta imagem
mudou pela introdução de mecanismos avançados, orientados
para obter bolos de baixa humidade que descarregam
automaticamente e permitem a lavagem do pano no fim do ciclo
de filtração.
27
Filtro de tecido
Bolo
Marco Placa
Alimentação
Filtrado
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
É o modelo mais simples dos filtros de pressão e o de maior utilização
industrial.
Consiste num conjunto alternado de quadros ocos nos quais o bolo é
retido durante a operação de filtração e placas maciças que possuem
superfícies preparadas com sulcos ou furos que permitem a drenagem
do filtrado.
O meio filtrante, geralmente um
tecido, recobre ambas as faces
da placa. O conjunto de placas e
quadros é apoiado, de modo vertical,
sobre um par de suportes paralelos
fixos na estrutura do filtro.
Para proceder à operação de filtração, as placas e quadros pendurados no
suporte são comprimidos entre duas placas extremas, uma fixa e outra
móvel accionada por um macaco hidráulico.
28
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
Num filtro prensa a descarga do filtrado pode ser do tipo
fechado ou do tipo aberto.
No tipo fechado existe um canal por onde passa o
filtrado que percorre todo o comprimento do filtro até
um tudo de descarga na extremidade;
No tipo aberto o filtrado é drenado através de torneiras
individuais localizadas em cada placa, para um
reservatório na parte inferior do tubo.
29
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
30
http://www.quimica.com.br/index.php?sessao=reportagem&id=864&codigo_revis=
1. O fluido a ser filtrado é
bombeado para as partes
internas do filtro o que, por
efeito da pressão, faz com que a
parte líquida da solução
atravesse os poros das lonas
filtrantes que recobrem as placas
de filtração.
2. Estas lonas só permitem a
passagem do líquido, retendo
praticamente todos os sólidos
presentes na solução. Estes
sólidos gradativamente vão-se
acumulando nas câmaras
formadas pelo perfil das placas,
ficando confinados nessa região.
O líquido limpo é drenado por
canais presentes em cada face
das placas e direcionado para
uma saída localizada na lateral
das mesmas.
31
Funcionamento
http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
32
3. A medida que os sólidos se
vão depositando, torna-se
mais difícil o escoamento da
parte líquida da solução
entre as partículas, fazendo
com que a bomba aumente
gradativamente a pressão
no interior das câmaras.
Esse efeito causa uma
compactação dos sólidos
retidos, diminuindo o seu
volume inicial.http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
33
4. No final do processo
(saturação), a pressão interna
atinge o seu limite e a vazão de
filtrado tende para zero.
5. Nesse momento a bomba de
alimentação é desligada e
inicia-se o processo de
“secagem do bolo”, o qual é
obtida pela injeção de ar
comprimido no interior do
filtro. O ar sob pressão, devido
à sua maior fluidez, expulsa a
maior parte do líquido ainda
presente.
6. Após essa fase, o filtro pode ser
aberto para extração dos bolos,
já compactados e com um
baixo índice de humidade.
http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
A alimentação é bombeada para a prensa e flui pelas armações.
A filtração prossegue até que o
espaço interno da armação esteja
completamente preenchido com
sólidos.
Os sólidos acumulam-se como “bolo” dentro da armação.
O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de passagem e sai
pela parte inferior de cada placa.
Nesse momento a armação e as
placas são separadas e o bolo é
retirado. Depois o filtro é remontado
e o ciclo repete-se.
Filtro de tecido
Placa
Moldura
Bolo
Alimentação
Filtrado
34 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Filtro-Prensa
35 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Vantagens:
• Construção simples, robusta e económica;
• Grande área filtrante por área de implantação;
• Flexibilidade (pode aumentar ou diminuir o numero de
elementos para variar a capacidade);
• Não tem partes móveis;
• Trabalha com altas pressões;
• Manutenção simples - Apenas substituição periódica das
lonas.
Desvantagens:
• Operação intermitente,
• Alto custo de mão-de-obra,
• Lavagem do bolo imperfeita e demorada.
36
37
Benefícios:
 O volume de material retido é bastante reduzido devido à
compactação, quando comparado com outros sistemas de extração
de sólidos (leito de secagem, etc.), o que reduz custos de
armazenagem e principalmente transporte.
 Considerável redução nos custos de destino de resíduos (incineração,
etc.), principalmente em E.T.E. (estações de tratamento de efluentes).
 Manuseamento fácil, já que os bolos são firmes e com baixo índice
de humidade.
 O material retido pode ser reaproveitado, o que permite a sua
aplicação em processos de produção dos mais diversos.
 Operação simples e eficiente, o que elimina fases do processo e reduz
a necessidade de mão-de-obra.
 Exige pequeno espaço físico para instalação, considerando a área de
filtragem oferecida e capacidade de extração de sólidos.
 Grande robustez e durabilidade, com mínima necessidade de
manutenção.
FP1
FP2
FP3
FP4
FP5
FP6
• animação: detalhe de
funcionamento
• funcionamento
• funcionamento
• Detalhe do
funcionamento
• funcionamento
•Detalhe do prato e
superfície filtrante
38
Vídeos de Filtros prensa
(clicar FP1…FP6 ou endereço)
FP1 http://www.youtube.com/watch?v=btsXMiVtjcw&feature=related
FP2 http://www.youtube.com/watch?v=V3h_iFF7VMI&NR=1
FP3 http://www.youtube.com/watch?v=xZFZBR69dbo&NR=1
FP4 http://www.youtube.com/watch?v=Eo8ce3_V6ic&feature=related
FP5 http://www.youtube.com/watch?v=FDHnW7LZcIM
FP6 http://www.youtube.com/watch?v=dvs0dRe-tc8&feature=related
C2- Filtro de folhas
39
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Filtros de “folhas”
Foi projetado para grandes volumes de líquido e para ter uma lavagem
eficiente.
Cada folha é uma armação de metal oca coberta por um filtro de tecido.
As folhas são suspensas num tanque fechado.
A alimentação é introduzida no tanque e passa
pelo tecido a baixa pressão.
O bolo deposita-se no exterior da folha.
O filtrado flui para dentro da armação oca.
Após a filtragem, ocorre a limpeza do bolo. O
líquido de lavagem entra e segue o mesmo
caminho que a alimentação.
O bolo é retirada por uma abertura do casco.
40 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
41
C3
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
42
C4
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
43
C5
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
44
C6
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
45
D1: Tambor rotativo
D2: Discos rotativos (ou vertical)
D3: Correias horizontais
D4: Bandejas inclináveis
D5: Mesa
D- Filtros a Vácuo
Características:
• São filtros que operam sob baixa pressão, basicamente
inferiores à atmosférica, utilizando-se como principal
ferramenta a bomba de vácuo por ser a fonte motriz de
filtração.
• Podem ser de operação continua ou descontínua.
• Os filtros a vácuo contínuos possuem elevada
capacidade de processamento, maior que as demais
espécies de filtros
• Os filtros a vácuo descontínuos têm uma utilização
bastante restrita e específica.
46
D- Filtros a vácuo
http://www.rpaprocess.com/produtos/produtos.php?is=2&pid=13
• Possuem uma superfície filtrante na qual se deposita o
bolo por efeito do vácuo no ponto de entrada da polpa,
• O bolo retira-se por meios mecânicos ou pneumáticos,
• Apresentam uma válvula que regula a pressão abaixo da
superfície de filtração nos diferentes estágios de seu
percurso permitindo a drenagem do filtrado, lavagem e
secagem do bolo.
• O ciclo de operação deste filtro é, na realidade, uma
série de etapas descontínuas muito próximas que
simulam um processo contínuo.
47
Vantagens
• Operação contínua
• Produção de filtrados relativamente limpos
• Acesso conveniente ao bolo para actividades do
operador ou retirada de amostras
• Controlo fácil de parâmetros operacionais tais como
relações da espessura ou da lavagem do bolo
• Grande variedade de materiais de construção
48
Desvantagens:
• Humidade residual mais elevada no bolo
• Uma construção de difícil vedação para permitir a
presença de gases
• Difícil de limpar (principalmente no grau necessário para
aplicações com produtos alimentares)
• Consumo elevado de potência pela bomba de vácuo
49
D1- Filtros de Tambor Rotativo a Vácuo
50
http://www.rpaprocess.com/produtos/produtos.php?is=2&pid=13
51 http://www.rpaprocess.com/produtos/produtos.php?is=2&pid=13
52
Página do fabricante RPA
Ele filtra, lava e descarrega o
bolo de forma contínua.
O tambor é recoberto com um
meio de filtração conveniente.
Uma válvula automática no
centro do tambor activa o ciclo
de filtração, secagem, lavagem
e retirada do bolo.
Filtro de tambor rotativo contínuo a vácuo.
O filtrado sai pelo eixo de rotação.
Existem passagens separadas para o
filtrado e para o líquido de lavagem.
Há uma ligação com ar comprimido
que se utiliza para ajudar a
raspadeira de facas na retirada do
bolo
Carga da
suspensão
Secagem
Secagem
Ciclo de lavagem
Descarga
Válvula automática
Formação do boloSuspensão
53
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
54
1. O processo de filtração é contínuo. Cada volta do tambor consiste em:
i. formação do bolo,
ii. lavagem do bolo (se necessário),
iii. desidratação ou secagem
iv. descarga do bolo.
2. O cilindro gira parcialmente submerso na
suspensão de alimentação
3. O vácuo provoca aspiração do líquido
através do meio filtrante (pano)
na superfície do tambor que retém os sólidos.
4. O vácuo puxa ar (ou gás) através do bolo e continua a remover a humidade,
enquanto o cilindro gira.
5. Se necessário, o bolo pode ser lavado para remover impurezas ou para
extrair mais produto sendo necessária uma secagem adicional.
6. Finalmente, o bolo é descarregado a partir do tambor para um
transportador ou calha, para o próximo passo do processo.
O filtrado e o ar puxado passam através de tubos internos e por uma válvula
rotativa até ao receptor de filtrado.
7. O fluxo líquido é separado do fluxo de vapor no receptor.
8. O líquido filtrado é então bombeado para a próxima etapa no processo.
http://www.komline.com/docs/rotary_drum_vacuum_filter.html
55
http://en.wikipedia.org/wiki/Rotary_vacuum-drum_filter
Filtro de tambor a vácuo rotativo
56
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.
57
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
É um conjunto de discos verticais que
giram num eixo de rotação horizontal.
Este filtro combina aspectos do filtro
de tambor rotativo a vácuo e do filtro
de folhas.
Cada disco (folha) é oco e coberto com
um tecido e é em parte submerso na
alimentação. O bolo é lavado, seco e
raspado quando o disco gira.
D2- Filtro contínuo de discos rotativos
58 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Filtro contínuo de discos rotativos
•A alimentação é feita pelo fundo
•São usados geralmente em aplicações resistentes, tais como,
secagem nas indústrias de mineração de ferro, hematite, carvão,
alumínio, etc.
•O número de discos pode chegar aos 15 nas máquinas maiores
(300 m2)
•O espaço ocupado pelos filtros de disco é mínimo e o custo por
metro quadrado de área de filtração é o mais baixo
59
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
Filtro contínuo de discos rotativos
Sequência operacional:
- Formação de vácuo na parte inferior
- Formação do bolo suspenso nos discos
- Lavagem do bolo
- Secagem do bolo por vácuo
- Descarga do bolo
- Zona morta (recomeço do processo)
60
http://www.solidliquid-separation.com/VacuumFilters/vacuum.htm
http://www.solidliquid-separation.com/VacuumFilters/vacuum.htm
61
http://www.remae.com.br/produtos.php
http://www.tracing.com.br/produtos4.html
http://www.amtcmagnets.com/ZPG-Series-Disc-Vacuum-Filters.htm
http://www.slhcjx.com/En/Article_Show.asp?ArticleID=17 /
62
Vídeos de Filtros Rotativos a Vácuo, Tambor e
Disco (clicar T1…T3, D1…D3 ou endereços)
T1
T2
T3
D1
D2
D3
T1 http://www.youtube.com/watch?v=stmcTY8WgNU
T2 http://www.youtube.com/watch?v=CGpICAx2Vic&NR=1
T3 http://www.youtube.com/watch?v=dTq39WcOv8Y
D1 http://www.youtube.com/watch?v=ta0vRzEHMJ4&feature=related
D2 http://www.youtube.com/watch?v=bjAt8mzFqlg&feature=player_embedded
D3 http://www.youtube.com/watch?v=4PvKtOyrkXw&feature=related
D3- Filtro de Correia Horizontal
63
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
Filtro de Correia Horizontal
64
C1
C2
C1 http://www.youtube.com/watch?v=O6SVHhRbwWM&feature=related
C2 http://www.youtube.com/watch?v=O6SVHhRbwWM&feature=related
Clicar C1, C2 ou endereços
D4- Filtro de bandejas inclináveis
65
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
66
D5
httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
pressão
67
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  • 1. Curso Profissional de Química: . Técnico de Laboratório . Técnico Fabril Disciplina: . Tecnologia Química, 1º ano . Módulo 3 1 Prof: Fernando Sayal
  • 2. Objectivos de Aprendizagem • Reconhecer a importância da filtração; • Identificar tipos de filtros a utilizar, malhas e processos de limpeza de filtros; • Explicar a necessidade do processo de centrifugação; • Identificar diversos tipos de centrifugadoras, referindo o respectivo funcionamento; • Reconhecer a importância de sedimentação, referindo as situações em que é utilizada; • Justificar a importância do despoeiramento, referindo as consequências para a saúde; • Descrever os processos de retenção de poeiras e os equipamentos utilizados. 2
  • 3. Conteúdos do módulo 3 • Filtração – necessidade, tipos de filtros, sua substituição ou limpeza. • Despoeiradores - necessidade do seu uso, métodos utilizados, equipamentos e processos de implementação • Centrifugadoras – finalidade e aplicação. • Métodos de sedimentação – necessidade e processos de execução. 3
  • 4. F I L T R A Ç Ã O 4
  • 5. Teoria da Filtração • Filtração é a operação unitária pela qual se separa um sólido de um líquido ou gás, mediante um meio poroso, que retém o sólido mas deixa passar o fluido. • No laboratório químico: o a filtração simples de uma suspensão efectua-se muitas vezes usando um funil cónico de vidro provido de um papel de filtro, o Ou usando um funil de Buchner onde o líquido é aspirado por uma bomba de vácuo. • Na indústria, esta operação depara-se com as dificuldades derivadas das grandes quantidades das suspensões e dos sólidos em circulação; • Formar-se-á durante o processo, uma camada espessa de sólidos no filtro e, para alcançar uma elevada velocidade de passagem de líquido, serão necessárias maiores pressões e maiores áreas. 5
  • 6. O fluido pode ser um gás ou um líquido. O produto pretendido tanto pode ser o fluido clarificado como o bolo de partículas sólidas. FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Na filtração, as partículas sólidas suspensas num fluido são separadas usando um meio poroso. Ele separa as partículas numa fase sólida (“bolo”) e permite o escoamento de um fluido claro (“filtrado”). Filtrado Alimentação Meio poroso Bolo 6 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 7. Factores para escolha do tipo de equipamento • Propriedades do fluido como viscosidade, massa volúmica e propriedades corrosivas; • Natureza do sólido como a dimensão e forma das partículas, a distribuição granulométrica e as características de empilhamento; • Concentração de sólidos em suspensão; • Quantidade de material a movimentar; • O facto do material valioso ser o sólido, o líquido ou ambos; • Velocidade de filtração, caudal de filtração, pressões de operação; • Processo contínuo ou descontínuo (quando a resistência é elevada) • Facilidade de remoção do bolo. 7
  • 8. Factores de que depende a velocidade de filtração • Queda de pressão entre a alimentação da suspensão e o lado do meio filtrante; • Área da superfície de filtração; • Viscosidade do filtrado; • Resistência do bolo de filtração; • Resistência do meio filtrante; • Entupimento dos poros do meio filtrante. 8
  • 9. O Meio Filtrante • A função do meio filtrante é actuar como um suporte para o bolo de filtração, ao passo que as camadas iniciais do bolo constituem o verdadeiro filtro. • No caso de materiais muito grosseiros, como feltro ou flanela, algumas das partículas fina passam através do leito e são aprisionadas no interior do próprio leito. • O meio filtrante deve ser mecanicamente forte, resistente à acção corrosiva do fluido e deve oferecer uma resistência tão pequena quanto possível ao fluxo do filtrado. • Usa-se muitas vezes um material relativamente grosseiro e não se obtém filtrado límpido enquanto não se formam as camadas iniciais do bolo: o filtrado turvo inicial deve, pois, ser recirculado. 9
  • 10. Meios filtrantes mais importantes:  Materiais tecidos, como: lã, algodão, linho, seda, vidro, plásticos, fibras de nylon e metal.  Chapas perfuradas de metal.  Materiais granulares como: brita, areia, asbesto, carvão e terra de diatomáceas.  Sólidos porosos.  Materiais de fibras entrecruzadas, sendo mais largamente usado o papel poroso. 10
  • 11. 11 O princípio da filtração industrial e o do equipamento de laboratório é o mesmo, apenas muda a quantidade de material a ser filtrado. O aparelho de filtração de laboratório mais comum é denominado filtro de Büchner. O líquido é colocado por cima e flui por acção da gravidade e no seu percurso encontra um tecido poroso (um filtro de papel). Como a resistência à passagem pelo meio poroso aumenta no decorrer do tempo, usa-se um vaso Kitasato ligado a uma bomba de vácuo. Filtro de Papel Bomba de vácuo www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 12. 12 Os filtros industriais podem funcionar em: Batelada (o bolo é retirado depois de cada partida) Contínuo (o bolo sólido é retirado continuamente) Filtração
  • 13. 13 Os filtros podem funcionar: por ação da gravidade, o líquido flui devido a existência de uma coluna hidrostática; por ação de força centrífuga; por meio da aplicação de pressão ou vácuo para aumentar a taxa de fluxo.
  • 14. 14 O meio de filtração pode ser: sólido poroso de materiais inertes, conjunto de placas e telas numa prensa conjunto de folhas duplas dentro de um tanque, cilindro rotativo mergulhado na suspensão discos rotativos mergulhados na suspensão bolsas ou cartuchos dentro de uma carcaça. membranas, microfiltração, osmose inversa
  • 15. 15 Teoria Básica da Filtração !!!!!! www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 16. 1. Meios de filtração O meio para filtração industrial deve: • Retirar o sólido a ser filtrado da alimentação e gerar um filtrado claro. • Permitir que o bolo e o filtro sejam removidos de forma fácil e limpa. • Ser forte o suficiente para não rasgar e ser quimicamente resistente às soluções usadas. • Para que a taxa da filtração não fique muito lenta os poros devem ficar livres e não ser obstruídos. 16
  • 17. 2. Auxiliares de Filtração Certos compostos podem ser usados para ajudar a filtração, como a terra de diatomáceas que é formada principalmente por sílica, a celulose de madeira e outros sólidos porosos inertes. Esses compostos podem ser usados de vários modos: 1. Como pré-cobertura antes da filtração O auxiliar de filtração prevenirá os sólidos gelatinosos de entupir o filtro e também permitirá um filtrado mais claro. 3. Acrescentados à alimentação antes da filtração Aumenta a porosidade do bolo e reduz a resistência à passagem durante a filtração. 2. Como pré-cobertura antes da filtração num filtro rotativo. Posteriormente, as fatias finas desta camada são cortadas junto com o bolo. 17
  • 18. Separação Sólido-Líquido Tipos/Modelos de Filtros A. Areia B. Sólido poroso C. Pressão D. Vácuo 18
  • 19. A- Filtros de Areia (leito fixo) O tipo de filtro mais simples. Usa-se no tratamento de água potável, quando se tem grandes volumes de líquido e pequenas quantidades de sólidos. A camada de fundo é composta de cascalho grosso suportado por uma placa perfurada ou com ranhuras. Acima do cascalho é colocada areia fina que actua realmente como filtro. Partículas sólidas separadasEntrada do líquido Líquido clarificado Placa metálica perfurada ou com ranhuras Deflector Partículas grossas Partículas finas 19 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 21. B- Filtro de Cerâmica Porosa • O tratamento das soluções de todos os processos, metalúrgicos, químicos, industriais ou tóxicos, exige o equipamento mais eficiente e de menor custo (melhor relação custo/benefício). • O recipiente consiste numa estrutura inferior com um disco na parte superior. • Os cartuchos cerâmicos são suspensos a partir de placa colectora superior. Os cartuchos são facilmente destacáveis • Aplicáveis na Purificação de Água para consumo 21 http://www.logismarket.ind.br/micronline/filtr o-cartucho/1735743837-1179618921-p.html
  • 22. 1. Água sob pressão flui, do exterior para o interior através do elemento cerâmico. 2. As impurezas são impedidas de penetrar através dos canais microscópicos da cerâmica. Bactérias e outros micro-organismos são simplesmente retidos na superfície ou próximo da superfície do elemento de cerâmica . 3. Água livre de bactérias atravessa depois o núcleo de carvão activado, que reduz os teores em cloro, pesticidas, herbicidas e outros químicos tóxicos, assim como sabores e odores desagradáveis presentes na água. Eficiência: >99,99% de bactérias patogénicas >99.99% de partículas >0,2 micron Purificação de Água para consumo 22 http://doultonusa.com/HTML%20 pages/ceramic_candles.htm http://doultonusa.com/HTML%20pages/technology.htm http://doultonusa.com/HTML%20p ages/technology.htm
  • 23. Aplicações industriais: Purificação de Soluções Electrolíticas • Purificação da solução de electro extração de metais • Recuperação de sólidos de metais preciosos • Remoção de sólidos nos circuitos de reciclagem da solução Limpeza de águas industriais para arrefecimento e águas residuais • Filtração de águas com o objectivo de retornar partículas sólidas de valor ao ciclo de produção • Filtração de overflow do espessador de concentrado para devolver a fracção valiosa de componentes em suspensão (sólidos) para posterior desidratação. Eliminação de Ácidos e Bases em Misturas 23 http://www.purifil.com.br/filtro_cartucho.pdf
  • 24. Limpeza dos gases quentes de aerossóis sólidos • Espessamento de suspensões até 40-60% usando o método húmido de purificação de gases e posterior desidratação, incluindo a produção subsequente de paletes ou de briquetes rolados. Isto permite a redução de áreas usadas como poços de lama. • Limpeza de soluções de Amina nas indústrias de produção de gás. Indústrias • Mineral e Hidrometalurgia • Química, Industrial e Petroquímica • PETRÓLEO-GASOLINA com composição mais alta de sulfureto de hidrogénio (ácido sulfídrico) 24 Filtro poroso de bronze Filtro poroso - plástico Filtro cerâmico de espuma de: Carboneto de Zircónio, Carboneto de Silicone e alumina http://portuguese.alibaba.com/product-gs/plastic-porous-filter-303827465.html http://portuguese.alibaba.com/product-gs/porous-bronze-filter-237756243.html http://portuguese.alibaba.com/product-gs/alumina-silicon-carbide-zirconia-ceramic-foam-filter-298335937.html Fonte das imagens:
  • 25. 25 C1: Filtro prensa C2: Filtro de folhas C3: Filtro de placa horizontal C4: Filtro de placa vertical C5: Filtro de cartucho C6: Filtro de velas C- Filtros de Pressão
  • 26. C1- Filtro Prensa Um dos tipos mais usados na indústria. Usam placas e marcos colocados em forma alternada. Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de materiais sintéticos) para cobrir ambos os lados das placas. 26 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt http:www.dema.puc- rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 27. • Os Filtros-prensa foram introduzidos por volta do século XIX e foram utilizados por muitos anos principalmente na separação de lamas. • Eram considerados máquinas de trabalho intensivo, consequentemente não encontraram muita aceitação nas indústrias de processo sofisticada e altamente automatizada. • Isto ocorreu até meados dos anos 60 quando esta imagem mudou pela introdução de mecanismos avançados, orientados para obter bolos de baixa humidade que descarregam automaticamente e permitem a lavagem do pano no fim do ciclo de filtração. 27 Filtro de tecido Bolo Marco Placa Alimentação Filtrado www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 28. É o modelo mais simples dos filtros de pressão e o de maior utilização industrial. Consiste num conjunto alternado de quadros ocos nos quais o bolo é retido durante a operação de filtração e placas maciças que possuem superfícies preparadas com sulcos ou furos que permitem a drenagem do filtrado. O meio filtrante, geralmente um tecido, recobre ambas as faces da placa. O conjunto de placas e quadros é apoiado, de modo vertical, sobre um par de suportes paralelos fixos na estrutura do filtro. Para proceder à operação de filtração, as placas e quadros pendurados no suporte são comprimidos entre duas placas extremas, uma fixa e outra móvel accionada por um macaco hidráulico. 28 httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 29. Num filtro prensa a descarga do filtrado pode ser do tipo fechado ou do tipo aberto. No tipo fechado existe um canal por onde passa o filtrado que percorre todo o comprimento do filtro até um tudo de descarga na extremidade; No tipo aberto o filtrado é drenado através de torneiras individuais localizadas em cada placa, para um reservatório na parte inferior do tubo. 29 httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 31. 1. O fluido a ser filtrado é bombeado para as partes internas do filtro o que, por efeito da pressão, faz com que a parte líquida da solução atravesse os poros das lonas filtrantes que recobrem as placas de filtração. 2. Estas lonas só permitem a passagem do líquido, retendo praticamente todos os sólidos presentes na solução. Estes sólidos gradativamente vão-se acumulando nas câmaras formadas pelo perfil das placas, ficando confinados nessa região. O líquido limpo é drenado por canais presentes em cada face das placas e direcionado para uma saída localizada na lateral das mesmas. 31 Funcionamento http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
  • 32. 32 3. A medida que os sólidos se vão depositando, torna-se mais difícil o escoamento da parte líquida da solução entre as partículas, fazendo com que a bomba aumente gradativamente a pressão no interior das câmaras. Esse efeito causa uma compactação dos sólidos retidos, diminuindo o seu volume inicial.http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
  • 33. 33 4. No final do processo (saturação), a pressão interna atinge o seu limite e a vazão de filtrado tende para zero. 5. Nesse momento a bomba de alimentação é desligada e inicia-se o processo de “secagem do bolo”, o qual é obtida pela injeção de ar comprimido no interior do filtro. O ar sob pressão, devido à sua maior fluidez, expulsa a maior parte do líquido ainda presente. 6. Após essa fase, o filtro pode ser aberto para extração dos bolos, já compactados e com um baixo índice de humidade. http://www.icolori.com.br/grabe/flowpress630.html
  • 34. A alimentação é bombeada para a prensa e flui pelas armações. A filtração prossegue até que o espaço interno da armação esteja completamente preenchido com sólidos. Os sólidos acumulam-se como “bolo” dentro da armação. O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de passagem e sai pela parte inferior de cada placa. Nesse momento a armação e as placas são separadas e o bolo é retirado. Depois o filtro é remontado e o ciclo repete-se. Filtro de tecido Placa Moldura Bolo Alimentação Filtrado 34 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 36. Vantagens: • Construção simples, robusta e económica; • Grande área filtrante por área de implantação; • Flexibilidade (pode aumentar ou diminuir o numero de elementos para variar a capacidade); • Não tem partes móveis; • Trabalha com altas pressões; • Manutenção simples - Apenas substituição periódica das lonas. Desvantagens: • Operação intermitente, • Alto custo de mão-de-obra, • Lavagem do bolo imperfeita e demorada. 36
  • 37. 37 Benefícios:  O volume de material retido é bastante reduzido devido à compactação, quando comparado com outros sistemas de extração de sólidos (leito de secagem, etc.), o que reduz custos de armazenagem e principalmente transporte.  Considerável redução nos custos de destino de resíduos (incineração, etc.), principalmente em E.T.E. (estações de tratamento de efluentes).  Manuseamento fácil, já que os bolos são firmes e com baixo índice de humidade.  O material retido pode ser reaproveitado, o que permite a sua aplicação em processos de produção dos mais diversos.  Operação simples e eficiente, o que elimina fases do processo e reduz a necessidade de mão-de-obra.  Exige pequeno espaço físico para instalação, considerando a área de filtragem oferecida e capacidade de extração de sólidos.  Grande robustez e durabilidade, com mínima necessidade de manutenção.
  • 38. FP1 FP2 FP3 FP4 FP5 FP6 • animação: detalhe de funcionamento • funcionamento • funcionamento • Detalhe do funcionamento • funcionamento •Detalhe do prato e superfície filtrante 38 Vídeos de Filtros prensa (clicar FP1…FP6 ou endereço) FP1 http://www.youtube.com/watch?v=btsXMiVtjcw&feature=related FP2 http://www.youtube.com/watch?v=V3h_iFF7VMI&NR=1 FP3 http://www.youtube.com/watch?v=xZFZBR69dbo&NR=1 FP4 http://www.youtube.com/watch?v=Eo8ce3_V6ic&feature=related FP5 http://www.youtube.com/watch?v=FDHnW7LZcIM FP6 http://www.youtube.com/watch?v=dvs0dRe-tc8&feature=related
  • 39. C2- Filtro de folhas 39 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 40. Filtros de “folhas” Foi projetado para grandes volumes de líquido e para ter uma lavagem eficiente. Cada folha é uma armação de metal oca coberta por um filtro de tecido. As folhas são suspensas num tanque fechado. A alimentação é introduzida no tanque e passa pelo tecido a baixa pressão. O bolo deposita-se no exterior da folha. O filtrado flui para dentro da armação oca. Após a filtragem, ocorre a limpeza do bolo. O líquido de lavagem entra e segue o mesmo caminho que a alimentação. O bolo é retirada por uma abertura do casco. 40 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 45. 45 D1: Tambor rotativo D2: Discos rotativos (ou vertical) D3: Correias horizontais D4: Bandejas inclináveis D5: Mesa D- Filtros a Vácuo
  • 46. Características: • São filtros que operam sob baixa pressão, basicamente inferiores à atmosférica, utilizando-se como principal ferramenta a bomba de vácuo por ser a fonte motriz de filtração. • Podem ser de operação continua ou descontínua. • Os filtros a vácuo contínuos possuem elevada capacidade de processamento, maior que as demais espécies de filtros • Os filtros a vácuo descontínuos têm uma utilização bastante restrita e específica. 46 D- Filtros a vácuo http://www.rpaprocess.com/produtos/produtos.php?is=2&pid=13
  • 47. • Possuem uma superfície filtrante na qual se deposita o bolo por efeito do vácuo no ponto de entrada da polpa, • O bolo retira-se por meios mecânicos ou pneumáticos, • Apresentam uma válvula que regula a pressão abaixo da superfície de filtração nos diferentes estágios de seu percurso permitindo a drenagem do filtrado, lavagem e secagem do bolo. • O ciclo de operação deste filtro é, na realidade, uma série de etapas descontínuas muito próximas que simulam um processo contínuo. 47
  • 48. Vantagens • Operação contínua • Produção de filtrados relativamente limpos • Acesso conveniente ao bolo para actividades do operador ou retirada de amostras • Controlo fácil de parâmetros operacionais tais como relações da espessura ou da lavagem do bolo • Grande variedade de materiais de construção 48
  • 49. Desvantagens: • Humidade residual mais elevada no bolo • Uma construção de difícil vedação para permitir a presença de gases • Difícil de limpar (principalmente no grau necessário para aplicações com produtos alimentares) • Consumo elevado de potência pela bomba de vácuo 49
  • 50. D1- Filtros de Tambor Rotativo a Vácuo 50 http://www.rpaprocess.com/produtos/produtos.php?is=2&pid=13
  • 53. Ele filtra, lava e descarrega o bolo de forma contínua. O tambor é recoberto com um meio de filtração conveniente. Uma válvula automática no centro do tambor activa o ciclo de filtração, secagem, lavagem e retirada do bolo. Filtro de tambor rotativo contínuo a vácuo. O filtrado sai pelo eixo de rotação. Existem passagens separadas para o filtrado e para o líquido de lavagem. Há uma ligação com ar comprimido que se utiliza para ajudar a raspadeira de facas na retirada do bolo Carga da suspensão Secagem Secagem Ciclo de lavagem Descarga Válvula automática Formação do boloSuspensão 53 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 54. 54 1. O processo de filtração é contínuo. Cada volta do tambor consiste em: i. formação do bolo, ii. lavagem do bolo (se necessário), iii. desidratação ou secagem iv. descarga do bolo. 2. O cilindro gira parcialmente submerso na suspensão de alimentação 3. O vácuo provoca aspiração do líquido através do meio filtrante (pano) na superfície do tambor que retém os sólidos. 4. O vácuo puxa ar (ou gás) através do bolo e continua a remover a humidade, enquanto o cilindro gira. 5. Se necessário, o bolo pode ser lavado para remover impurezas ou para extrair mais produto sendo necessária uma secagem adicional. 6. Finalmente, o bolo é descarregado a partir do tambor para um transportador ou calha, para o próximo passo do processo. O filtrado e o ar puxado passam através de tubos internos e por uma válvula rotativa até ao receptor de filtrado. 7. O fluxo líquido é separado do fluxo de vapor no receptor. 8. O líquido filtrado é então bombeado para a próxima etapa no processo. http://www.komline.com/docs/rotary_drum_vacuum_filter.html
  • 56. Filtro de tambor a vácuo rotativo 56 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 57. Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. 57 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 58. É um conjunto de discos verticais que giram num eixo de rotação horizontal. Este filtro combina aspectos do filtro de tambor rotativo a vácuo e do filtro de folhas. Cada disco (folha) é oco e coberto com um tecido e é em parte submerso na alimentação. O bolo é lavado, seco e raspado quando o disco gira. D2- Filtro contínuo de discos rotativos 58 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 59. Filtro contínuo de discos rotativos •A alimentação é feita pelo fundo •São usados geralmente em aplicações resistentes, tais como, secagem nas indústrias de mineração de ferro, hematite, carvão, alumínio, etc. •O número de discos pode chegar aos 15 nas máquinas maiores (300 m2) •O espaço ocupado pelos filtros de disco é mínimo e o custo por metro quadrado de área de filtração é o mais baixo 59 httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 60. Filtro contínuo de discos rotativos Sequência operacional: - Formação de vácuo na parte inferior - Formação do bolo suspenso nos discos - Lavagem do bolo - Secagem do bolo por vácuo - Descarga do bolo - Zona morta (recomeço do processo) 60 http://www.solidliquid-separation.com/VacuumFilters/vacuum.htm http://www.solidliquid-separation.com/VacuumFilters/vacuum.htm
  • 62. 62 Vídeos de Filtros Rotativos a Vácuo, Tambor e Disco (clicar T1…T3, D1…D3 ou endereços) T1 T2 T3 D1 D2 D3 T1 http://www.youtube.com/watch?v=stmcTY8WgNU T2 http://www.youtube.com/watch?v=CGpICAx2Vic&NR=1 T3 http://www.youtube.com/watch?v=dTq39WcOv8Y D1 http://www.youtube.com/watch?v=ta0vRzEHMJ4&feature=related D2 http://www.youtube.com/watch?v=bjAt8mzFqlg&feature=player_embedded D3 http://www.youtube.com/watch?v=4PvKtOyrkXw&feature=related
  • 63. D3- Filtro de Correia Horizontal 63 httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf
  • 64. Filtro de Correia Horizontal 64 C1 C2 C1 http://www.youtube.com/watch?v=O6SVHhRbwWM&feature=related C2 http://www.youtube.com/watch?v=O6SVHhRbwWM&feature=related Clicar C1, C2 ou endereços
  • 65. D4- Filtro de bandejas inclináveis 65 httpwww.dema.puc-rio.brcursosOUTecAmbSeminario_Filtracao.pdf