O documento discute processos patológicos renais como glomerulonefrite e síndrome nefrótica. Apresenta as estruturas do rim, etiologias, manifestações clínicas e diagnóstico dessas condições, incluindo biópsia renal para identificar a causa. Aborda também glomerulonefrite proliferativa difusa aguda e rápida progressiva, explicando seus mecanismos fisiopatológicos.
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
Glomerulonefrite e Síndrome Nefrótica
1. AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELADO EM EFERMAGEM
DISCIPLINA: PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS
DOCENTE: ELIÉZER HENRIQUE ACIOLE
DISCENTES:
FERNANDA MARINHO
JÉSSICA LANE
JOSIELMA MARINHO
NATALIA MARQUES
NYEDJA LUANA
2. AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELADO EM EFERMAGEM
DISCIPLINA: PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS
DOCENTE: ELIÉZER HENRIQUE ACIOLE
GLOMERULONEFRITE
E
SÍNDROME NEFRÓTICA
7. Glomerulopatias
As Glomerulopatias podem ser:
▫ Primárias;
▫ Secundárias.
Do ponto de vista morfológico, elas podem ser:
▫ Difusas;
▫ Focais;
▫ Segmentares;
▫ Globais.
8.
9. Padrões de resposta glomerular à agressão
Proliferação celular
Mesangial
Endotelial
Epitélio visceral (podócitos)
Epitélio parietal (crescentes)
Exsudação
Granulócitos
Células mononucleadas
Espessamento da parede capilar
Membrana basal (“nova” membrana, espículas ou duplicação, depósitos, alterações moleculares
Esclerose e/ou fibrose
Expansão da matriz
Neoformação conjuntiva
10. Etiopatogênese
• Agentes agressores variados, de natureza
diversa, estão envolvidos na etiologia das
glomerulonefrites (GN);
• Os mecanismos patogenéticos são numerosos e
os fatores imunitários têm papel de destaque na
maioria das GN.
17. Glomerulonefrite Proliferativa Difusa
Aguda (GNDA)
• Processo inflamatório de
origem imunológica - GN por
imunocomplexos;
• Associada a infecção pelo
Streptococcus;
• Comprometimento global e
difuso dos glomérulos;
• Aumento do volume e
quantidade de células.
20. ANTÍGENO
AG-AC
DEPOSIÇÃO COMPLEXO
AG-AC NO GLOMÉRULO
PRODU CÉLS. EPITELIAIS
QUE REVESTEM O
GLOMÉRULO
LEUCÓCITOS
INFILTRAM NOS
GLOMÉRULOS
ESPESSAMENTO DA MEMB.
FILTRAÇÃO GLOMERUL.
CICATRIZAÇÃO E PERDA
DA MEMB. DE FILTRAÇÃO
GLOMERULAR
TFG
26. Ruptura da
membrana basal
glomerular
liberação de
fibrina
ativação de
resposta
inflamatória
local
ruptura da
membrana basal
glomerular
Formação de
novas crescentes
Lesão - Formação
de crescentes
Compressão dos
capilares
Interferência na
filtração
glomerular
GNRP
(Insuficiência
renal)
BOGLIOLO, 2012
27. Glomerulonefrite Rapidamente
Progressiva (GNRP)
• Aspectos clínicos:
▫ Rápida e grave insuficiência renal;
▫ Oligúria ou anúria;
▫ Hematúria;
▫ Proteinúria;
▫ Uréia e creatinina elevadas;
▫ Hipertensão arterial;
▫ Edema periférico;
▫ E Síndrome Nefrótica.
30. Síndrome Nefrótica
• Definição
▫ Mau funcionamento da
membrana glomerular;
▫ Caracterizada por:
Proteinúria;
Hipoalbuminemia;
Edema;
E Hiperlipidemia;
31. Síndrome Nefrótica
• Acomete tanto adultos
quanto crianças;
• Causada por doenças
primariamente renais
(SN primárias) ou por
diversas patologias (SN
secundárias);
32. Síndrome Nefrótica
• Manifestações clínicas
▫ Infecções;
▫ Trombose venosa ou arterial;
▫ Insuficiência renal aguda.
▫ “Estado nefrótico”;
▫ Hiperlipidemia;
▫ Desnutrição;
▫ Insuficiência renal crônica;
▫ Alteração de várias funções endócrinas e
distúrbios hidroeletrolíticos
33. Etiologia da Síndrome Nefrótica
• Glomerulonefrite
crônica;
• Diabetes melito;
• Amiloidose do rim;
• Lúpus eritematoso
sistêmico;
• Mieloma múltiplo;
• Trombose de veia renal.
34. Fisiopatologia da Síndrome Nefrótica
• Pode acontecer com quase toda doença renal
intrínseca ou doença sistêmica que afete o
glomérulo;
• A síndrome se caracteriza pela perda de proteína
plasmática;
37. Diagnósticos
• Diagnóstico laboratorial
▫ Hemograma;
▫ Glicemia;
▫ Exames de fezes;
▫ Pesquisa de Ac antinucleares;
▫ Sorologia para Hepatite B e C;
▫ Reação sorológica para sífilis;
▫ Exames específicos para outras doenças infecciosas
com base na suspeita clínica;
▫ Avaliação dirigida a neoplasias.
38. Diagnóstico
• Diagnóstico histopatológico
▫ Biópsia renal percutânea
A análise histopatológica define, além da etiologia, o
planejamento terapêutico e prognóstico do paciente.
39. Diagnóstico
• Diagnóstico diferencial
▫ Sorologia para Hepatite B e C;
▫ Reação sorológica para sífilis;
▫ Exames específicos para outras doenças
infecciosas com base na suspeita clínica;
▫ Avaliação dirigida a neoplasias.
40. Conclusão
• Elevada taxa de morbidade;
▫ Representando alto custo socioeconômico.
• Há grande interesse no aperfeiçoamento dos
métodos diagnósticos;
▫ Identificação precoce das doenças;
▫ Aumentar o conhecimento dos mecanismos
patogenéticos envolvidos;
▫ Introdução de medidas terapêuticas mais
eficientes
41. Referências Bibliográficas
• BOGLIOLO PATOLOGIA, Brasileiro Filho, Pittella, Pereira, Bambirra e Barbosa, editores,
Guanabara Koogan, RJ, 2012, 8ª edição.
• BRUNNER, L.S.; SUDDARTH D.S.; Tratado de Enfermagem Medico Cirurgica, 10ª edicao,
Rio de Janeiro: editora Interamericana, 2005. 3v.
• Disponível em http://www.uff.br/fisiovet/Fisiologia_Renal.pdf Acesso em 23 de Novembro
de 2013.
• Disponível em: http://www.especialista24.com/biopsia-renal/ Acesso em 22 de Novembro
de 2013.
• SBN. Sociedade Brasileira de nefrologia, 2005. Disponível em:
http://www.sbn.org.br/pdf/diretrizes/recomendacoes.pdf#page=13 Acesso em 24 de
Outubro de 2013.
• MORALES, J. V. Glomerulopatias. In: Barros E, Manfro RC, Thomé FS, Gonçalves LFS
(ed). Nefrologia. Rotinas, Diagnóstico e Tratamento. 3.ed. Porto Alegre: Artmed. 2006,p.
189-212.
• VERONESE, F. V. et al. Síndrome Nefrótica Primária Em Adultos. Rev HCPA
2010;30(2):131-139.