1. Alimente o Cérebro
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Educar para a realidade
[intro]A educação que damos às crianças hoje em dia pode ser baseada no que aprendemos com nossos pais, há
décadas? Ou devemos educar para um mundo totalmente novo e uma realidade completamente diferente?[/intro]
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ssim que um bebê nasce, seu cérebro está sujeito a receber variados tipos de sinais que decidirão como será a
vida desta criança e que tipo de adulto ela se tornará. Quando os pais "recebem" seu filho, o educam de acordo
com princípios específicos de sua cultura, não especificamente se dirigindo a uma religião específica, mas
incluindo também se ele deverá ter fé ou não, por motivos específicos de cada família.
A criança cresce sobre influência e exemplo dos adultos, sejam eles de sua família ou não. O fato é que uma
criança se espelha em alguém que a provoca sensação de espanto positivo, por exemplo: um menino de dois
anos pode ficar encantado ou não quando vir seu pai ou irmão mais velho jogando futebol. Isto ocorre pois
existem vários tipos de reações, que podem ser ou não estimuladas no cérebro de uma criança, de acordo com o
grau de suas intensidades.
Mas, o que desencadeia estas reações e por que elas reagem de
maneira diferente a determinados tipos de situações?
A resposta para esta pergunta poderia ser muito mais ampla, porém o detalhe mais importante que deve ser
incluído no resumo da resposta é que a formação genética de cada feto que nascerá será sempre diferente e
única. Desta forma, as reações que cada bebê terá diante de um acontecimento específico dependerá da cultura
de sua família, do seu dia a dia, mas, sem dúvidas, ele desenvolverá uma personalidade própria vinda de sua
combinação genética específica e das conclusões que ele terá ao ver como sua família vive, e se ele deverá ser
igual ou não.
Os pais, em sua maioria, muitas vezes querem que seus filhos cresçam com os mesmos princípios que eles
tiveram quando crianças. Entretanto, percebem que, às vezes, isto não acontece, a exemplo de uma criança que
pode se tornar um adulto cético, tendo uma família de religiosos ou uma criança que pode se tornar um padre,
tendo uma família de céticos. Cabe aos adultos, responsáveis pela criação da criança, mostrar-lhe que uma boa
educação deve incluir respeito e não necessariamente uma religião específica ou um emprego específico. Ter um
filho bem educado não demanda somente estrutura financeira, mas sim e, principalmente, psicológica. Uma
criança só será um adulto capaz de ser feliz caso este tenha tido uma base para que tal fato possa vir a ocorrer.
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2. É prejudicial nos tempos atuais querer que seu bebê cresça de acordo com o que você aprendeu há, em média,
30 anos. É como querer que ele voltasse no tempo. Não há bons resultados quando a educação de uma criança é
realizada de forma forçada, de forma que interrompa e bloqueie sua própria visão do mundo atual. Assim como
permitir que uma criança cresça sem valores morais e éticos a tornará um adulto monstruoso e insuportável
perante a sociedade. Contudo, sabe-se das diferenças culturais, das crenças e costumes específicos de cada
família, portanto em cada uma delas existe uma definição para o que pode ser bom e ruim e, portanto, uma
criança quando posta em uma situação que contrasta com aquela que a foi ensinada, imediatamente poderá julgar
como errada a atitude daquele seu coleguinha que foi “educado” de outra forma, perante outra cultura.
É extremamente importante que o cérebro de uma criança seja educado de forma inteligente, para que não surjam
transtornos futuros em sua vida adulta. Pois quando o cérebro se acostuma com um determinado conceito ou
regra, este sofrerá muito até que consiga desprender-se deste vicioso e fechado ciclo de conceitos familiares
impostos de maneira despreparada e, claro, sem maldade alguma da parte dos responsáveis, porém que o
prejudicará por tempo indeterminado até que consiga refazer alguns conceitos que possam ter sido passados de
maneira errônea.
Uma criança não deve ter como espelho os velhos costumes dos pais, mas ela deve estar atualizada dos fatos e
nunca deixar de ter educação e respeito, pois estes sim vem do exemplo da família. E esta é a base para a
formação de qualquer cérebro adulto.
Quando em fase de adolescência, por volta dos 11 aos 21 anos, o cérebro está passando por mudanças
relevantes e que definirão a vida adulta do adolescente. Um estudo realizado em junho de 2013, publicado no
Deutsches Arzteblatt, denominado Growing Up Is Hard, demonstra que, durante a puberdade, muitas alterações
biológicas, mentais e sociais ocorrem. Devido a estas alterações, nesta fase da vida, a prevalência de transtornos
mentais graves é de cerca de até 10%.
Obviamente, fatores específicos, como a predisposição genética, sexo e experiências anteriores na infância, terão
grande influência no desenvolvimento mental do adolescente. Em resumo, ter um filho envolve ter
responsabilidade por uma vida inteira. Quando um bebê nasce, ele esta sujeito a aprender e memorizar aquilo que
lhe for mais marcante, de acordo com suas observações.
É necessário que os pais ou responsáveis tenham preparo suficiente para entender que um filho não deve ser
criado como cópia deles mesmos ou semelhantes, mas sim que deverão crescer mentalmente, de maneira que
estejam intelectualmente preparados para encararem a vida real e o tempo real em que vivem. Sua necessidade
de autonomia, sua idade e cultura devem ser respeitadas, de forma que tenham consciência da necessidade de
respeitar não somente a si mesmos, mas sim e, principalmente, os outros.
Crescer é difícil, mas quando a base familiar é bem estruturada psicologicamente, sem dúvidas o processo de
crescimento se torna mais fácil e produtivo, permitindo que a criança cresça e se torne um adulto preparado
mentalmente para o atual mundo em que vive.
Fonte de pesquisa
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