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Editorial
Há vida fora
da internet
Éverdade quea vidamodernanos impôsumacondição de
urgência,masnãopodemos colocartudonaconta da “vida”, não.
Temosresponsabilidade sobreestafalta detempo deque tanto
nosqueixamos. Façaumaavaliação enote,por exemplo,quanto
tempovocêinveste ematualizarseu perfil nasredes sociaisou
parachecar dispositivoseletrônicoscomo tablets e smartphones.
Oproblemanão éa tecnologia,maso uso excessivo quefazemos
dela.Um estudo nosEstados Unidos apontouqueo grande
culpadopelaquedade produtividade nasempresas sãocelularese
mensagensde texto.O temaaparece emdois momentosnesta
ediçãodaBem-Estar- na reportagem “Deixe para depois”, nas
páginas10,11e 12,e noartigo dapsicóloga MaraMadureira,na
página32.Não podemosdeixar decultivar a vidaque existefora
doambientevirtual,turma.
Marcelo
Mendonça 13Johnny Torres
Oftalmologista escreve sobre a
degeneração macular relacionada à
idade (DMRI), doença que acomete
mais as pessoas acima de 60 anos
Televisão
16Divulgação
Ex-CQC Felipe Andreoli vai ficar na
ponte aérea Rio-São Paulo para dar
conta de novos desafios profissionais
Turismo
24Agência O Globo/Divulgação
Nos Estados Unidos, as regiões de
Sonoma e Napa são especialistas
na produção de vinho
DIÁRIO DA REGIÃO
Editor-chefe
Fabrício Carareto
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br
Editor-Executivo
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marcelo.moreira@diariodaregiao.com.br
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Agência O Globo
AMOR MADURO
Oamormaduronãoémenoremintensidade.
Eleéapenasquasesilencioso.Nãoémenoremextensão.
Émaisdefinido,coloridoepoetizado.
Nãocarecededemonstrações:presenteiacomaverdadedosentimento.
Nãoprecisadepresençasexigidas:amplia-secomasausênciassignificantes.
Oamormadurosomenteaceitaviverosproblemasdafelicidade.
Problemasdafelicidadesãoformastrabalhosasdeconstruirobemeoprazer.
Problemasdainfelicidadenãointeressamaoamormaduro.
Oamormadurocrescenaverdadeeseescondeacadaauto-ilusão.
Basta-secomotododopouco.Nãoprecisanemquernadadomuito.
Estárelacionadocomavidaeasuaincompletude,porissoéplenoemcadaninharia
poreletransformadaemparaíso.Éfeitodecompreensão,músicaemistério.
Éaformasublimedeseradultoeaformaadultadesersublimeecriança.
Oamormaduronãodisputa,nãocobra,poucopergunta,menosquersaber.Teme,
sim.Porém,nãofazdotemor,argumento.Basta-secomaprópriaexistência.
Alimenta-sedoinstantepresentevalorizadoeimportanteporqueredentordetodosos
equívocosdopassado.
Oamormaduroéaregeneraçãodecadaerro.Eleéfilhodacapacidadedecrere
continuar,éosentimentoquesemantevemaisfortedepoisdetodasasameaças,
guerrasouinundaçõesexistenciaiscomepidemiasdeciúme.
Oamormaduroéavalorizaçãodomelhordooutroearelaçãocomapartesalvade
cadapessoa.Elevivedoquenãomorreumesmotendoficadoparadepois.
Vivedoquefermentoucriandodimensõesnovasparasentimentosantigos,jardins
abandonadoscheiosdesementes.
Elenãopede,tem.
Nãoreivindica,consegue.
Nãopersegue,recebe.
Nãoexige,dá.Nãopergunta,adivinha.
Existe,parafazerfeliz.
Sótemeoquecansa,machucaoudesgasta.
ARTURDATÁVOLA
Poesia
2 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Estar sempre disponível, ser muito
solícito e conhecido como bonzinho po-
de esconder o medo intenso de desagra-
dar o outro. É do desejo de contentar to-
do mundo que nascem as decepções
com a família, os amigos, companheiros
ou colegas de trabalho. Ao crescer, nos
privamos dos próprios sentimentos e ne-
cessidades para tentar escutar os de nos-
sos pais, irmãos, professores: “Faça co-
mo a mamãe disse”, “faça o que sua pro-
fessora mandar”, “faça o que esperam
de você”. E assim, prestamos atenção
aos sentimentos e às necessidades de to-
dos - chefes, clientes, colegas de traba-
lho - exceto a nós mesmos.
Para nos integrar, acreditamos que é
necessário nos privar daquilo que
necessitamos. Um dia essa ruptura
cobra seu preço: timidez, depres-
são, dúvidas, hesitação diante de to-
madas de decisões, incapacidade de
fazer escolhas, dificuldade de se
comprometer, perda de alegria de vi-
ver. Esperamos que alguém no sal-
ve, que nos diga o que fazer. Ao mes-
mo tempo, não suportamos mais es-
cutar nenhuma recomendação. Esta-
mos saturados de ouvir: “Você pre-
cisa...”, “você devia...”, “acho me-
lhor...” Temos necessidade de nos
ancorar em nós mesmos, de sentir
lá no fundo que somos nós que fala-
mos, que decidimos e não mais nos-
sos hábitos, nossos condicionamen-
tos, nosso medo do olhar do outro.
Mas como fazer isso?
É exatamente o que o advogado bel-
ga Thomas d'Ansembourg trata no li-
vro “Deixe de Ser Bonzinho e Seja Ver-
dadeiro - Como se relacionar bem com
os outros sendo você mesmo”, lançado
no Brasil pela editora Sextante.
Na obra, o autor mostra que é possí-
vel melhorar sua qualidade de vida, res-
peitando mais os próprios desejos e evi-
tando cair na armadilha da agressivida-
de ou da generosidade excessiva. Por
meio da Comunicação Não Violenta –
técnica que tem como objetivo apazi-
guar os combates verbais do dia a dia –,
ele ensina que a chave para resolver nos-
sas desavenças é a maneira como fala-
mos e escutamos as pessoas. O livro traz
dicas simples para você se expressar de
maneira positiva, manter o respeito por
si mesmo sem atacar ninguém, fazer pe-
didos claros e aceitar críticas sem dei-
xar que elas abalem sua autoestima.
A partir de exemplos reais, o autor
incentiva a identificar seus desejos, as-
sumir a responsabilidade por seus senti-
mentos e remover as máscaras que ser-
vem apenas para agradar outras pessoas.
Com os conselhos do livro, é possível en-
tender a diferença entre a simples obser-
vação dos fatos e os juízos de valor carre-
gados de preconceito e recriminação
que geralmente fazemos, as necessida-
des reais e as manipulações emocionais
que nos levam a representar papéis para
satisfazer os outros, os pedidos e as exi-
gências, tudo isso a fim de elaborar pro-
postas de ação concretas e negociáveis.
Ao colocar esses ensinamentos em
prática, incorporando valores como li-
berdade, boa vontade e responsabilida-
de, é possível conviver harmoniosamen-
te com os outros, sem deixar de ser
quem somos.
Embora todas as nossas necessida-
dessejamjustas,nemtodaspodemsersatis-
feitas. É preciso encontrar um meio termo,
e é aí que a comunicação não violenta se
mostra mais eficaz. Ela é composta de qua-
trofase:aobservação,ossentimentos,asne-
cessidadeseopedido(acompanhenaspági-
nas seguintes).
SEJA FEITA A
SUA VONTADE
Comunicação
Livro “Deixe de ser
bonzinho e seja
verdadeiro” ensina
como se relacionar bem
com os outros sendo
você mesmo e sem fazer
todo tipo de concessão
StockImages/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 3
1º A OBSERVAÇÃO
A mente foi desenvolvida, treinada e
aprimorada para se tornar eficaz, produtiva
e rápida. Quanto ao nosso coração, nossa
vida afetiva e nossa vida interior, nenhum
deles recebeu tamanha atenção.
Aprendemos a ser espertos e razoáveis, a
tomar decisões acertadas depois de
bastante reflexão, a analisar e rotular
todas as coisas e separá-las em
categorias bem distintas. Desde a
infância, nossa compreensão intelectual é
estimulada e aprimorada e acabamos nos
tornando mestres em lógica e raciocínio.
No entanto, nossa compreensão
emocional foi pouco ou nada incentivada,
quando não abertamente desencorajada.
Existem características desse
funcionamento mental que geram violência
contra nós e contra os outros e que
certamente precisam ser revistos
Juízos, rótulos e categorias
Fazemos julgamento de valor
constantemente. Julgamos o outro ou
determinada situação em função do pouco
que vimos e a partir desse pouco
estabelecemos uma realidade. A
aparência de alguém nos desperta
desconfiança, raiva, medo, tristeza ou
necessidades que não sabemos
decodificar- seja a necessidade de
dialogar, de compartilhar, de acreditar que
é dever de cada pessoa contribuir de
forma ativa para o bem-estar comum.
Então jugamos e restringimos o outro a
uma categoria
Preconceitos, crenças estalecidas
e automatismos
Ao longo da vida, aprendemos a agir
com base em hábitos arraigados, ações
irrefletidas, crenças e preconceitos não
comprovados: “homem não presta”,
“mulher dirige mal”, “funcionário público
não faz nada”. Essas expressões são
essencialmente reflexo de nossos medos.
Agindo assim, aceitamos crenças,
costumes e conceitos sem sequer
questioná-los, nos fechando para
novas interpretações
Comunicação
Os quatro estágios da comunicação não violenta
StockImages/Divulgação
4 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Sistema binário ou dualidade:
ou isso ou aquilo
A fim de nos proteger, criamos o hábito
de dividir tudo em certo e errado, em positivo
e negativo. Uma porta deve estar aberta ou
fechada, um ato é justo ou injusto, temos
razão ou estamos completamente errados,
isso se faz ou isso não se faz. Como se a
realidade não fosse infinitamente mais rica e
diversificada que as pobres e limitadas
categorias nas quais tentamos aprisioná-la,
porque tamanha inconstância, diversidade e
vitalidade nos desconcerta e nos amedronta
A linguagem que nos isenta da
responsabilidade
Utilizamos uma linguagem que nos exime
de sermos responsáveis por aquilo que
fazemos ou vivemos. Aprendemos a jogar a
responsabilidade de nossos sentimentos
sobre os outros ou um fator externo: “estou
com raiva porque você...”, “estou triste
porque meus pais...”. Não assumimos a
menor responsabilidade por aquilo que
sentimos. Ao contrário, encontramos um
bode expiatório e nos livramos de nosso
mal-estar jogando a culpa no outro, que serve
de para-raios para nossas frustrações. “É a
regra”, “são as ordens”, “não pude agir de
outro jeito”... É assim que fugimos da
responsabilidade por nossos próprios atos
2º OS SENTIMENTOS
Ao privilegiarmos oprocessomental,
somosprivadosdenossos sentimentosede
nossasemoções,como seconstruíssemosum
murodeconcreto separandoacabeça dorestodo
corpo.Nossasemoçõessão como ondasde
sentimentosmúltiplos,algumasagradáveis, outras
nemtanto.Éimportante poderidentificá-lase
diferenciá-las.O benefícioéque eles nosensinam
aterrespeitopornósmesmos.Secom frequência
nosprivamos denossossentimentospor
educaçãoouporhábito,nos privamosmais ainda
denossasnecessidades.Podemosnossentir
felizes,tristes,aliviados, relaxados,irritados, com
medo,nosacharfeios,nosdecepcionar. Sãomais
de250sentimentos.A aquisiçãodovocabulário
caminhalado alado como desenvolvimentoda
consciência.Por aprendera nomear oselementos
ediferenciá-los,podemoscompreendersua
interaçãoemodificá-laquando necessário
3º AS NECESSIDADES
Se já nos encontramos bastante
privados de nossos sentimentos, estamos
quase que completamente privados de
nossas necessidades. Às vezes, temos a
impressão de que uma laje de concreto nos
isola das nossas necessidades. A primeira
coisa que nos ensinaram foi tentar
compreender e satisfazer as necessidades
dos outros e não prestar atenção às nossas.
Não se trata de um desejo momentâneo, de
uma pulsão passageira. Trata-se de nossas
necessidades básicas, essenciais para
continuarmos vivos, as que devemos
satisfazer para encontrar um equilíbrio
satisfatório. Manter-se alienado em relação
às nossas próprias necessidades têm
consequências como dificuldade para fazer
escolhas que nos levem a um
comprometimento pessoal e incapacidade
de identificar nossas próprias necessidades.
Uma vez identificada nossa necessidade,
poderemos reformular um pedido concreto
e negociável em busca da satisfação
4º O PEDIDO
Ao formular um pedido, ou seja, uma
proposta de ação concreta e negociável, nos
livramos da terceira laje de concreto que nos
mantém prisioneiros e nos impede de
reconhecer nossa necessidade. Ao fazer isso,
abandonamos a expectativa, em geral
desesperada, de que o outro compreenda o
que queremos e aceite satisfazê-la,
expectativa que pode durar uma eternidade e
se mostrar extremamente frustrante. Cabe a
nós lidar com nossa necessidade, e isso
significa que somos os únicos responsáveis
por supri-la. No entanto, muitas vezes
criamos armadilhas, confundindo nossos
pedidos com necessidades fundamentais.
Quando deixamos de lado o pedido e
buscamos identificar a necessidade, nos
libertamos. Abandonamos a crença de que
existe apenas uma solução
Raio-XO respeito pelo sentimentos
e pelas necessidades do outro
tanto quanto os meus
A ter a autonomia
necessária para parar e
verificar o que sinto e quero
A ter responsabilidade de
escutar diferentes pontos de
vista e tentar cuidar de todas as
necessidades em questão e não
apenas as do outro em
detrimento das minhas, nem
das minhas em detrimento
das do outro
A ter força para manifestar
meu desacordo e propor uma
solução ou um atitude, talvez
totalmente diferente da que
me propõem
Aprender
a dizer não
ensina...
Thomas D’Ansembourg
trabalhou vários anos como advogado
e conselheiro em um centro de
assistência a delinquentes juvenis.
Apaixonado pelas relações humanas
e em busca do sentido da própria
vida, decidiu largar a carreira jurídica
para se dedicar à prática do
acompanhamento terapêutico e ao
ensino da Comunicação Não Violenta,
seguindo o método elaborado pelo
psicólogo americano Marshall
Rosenberg. Atualmente, participa de
conferências e dá cursos na Europa,
no Canadá e no Marrocos I
Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 5
Elen Valereto
elen.valereto@diariodaregiao.com.br
Todo mundo tem um sonho. Pode
ser uma realização material, como um
novo trabalho, uma viagem inesquecí-
vel ou a compra de uma casa com quin-
tal maior ou um carro mais potente.
Também pode desejar encontrar um
amor de verdade, desacelerar sem ne-
nhuma culpa, ter filhos e vê-los forma-
dos. O que muda são os conceitos de ca-
da um.
No início de ano esses desejos são
fortalecidos, repensados, projetados.
Muitos até associam a essas conquistas
seu estado de felicidade e bem-estar.
E é nesse período do ano que há
mais esperança e disposição para reco-
meçar ou retomar o que foi deixado em
segundo plano. Também há maior ansi-
edade com o futuro. As expectativas ge-
neralizadas criam uma energia coletiva,
afirma a astróloga e taróloga Graziella
Marraccini, de São Paulo, embora o ca-
lendário do Ano Novo Solar tenha iní-
cio apenas no dia 22 de março. “É nesse
momento que realmente muda a ener-
gia solar”, afirma.
Mesmo seguindo o calendário tradi-
cional, os sonhos ganham força e são
considerados quase como missões, afir-
ma a vice-presidente da Sociedade Bra-
sileira de Coaching, Flora Victoria. Pa-
ra ela, cada propósito de vida age como
motivação para seguir na direção desses
desejos e, com isso, há a disponibilida-
de de maior comprometimento.
“O processo de transformação para
uma vida mais plena de conquistas e rea-
lizações envolve aposentar as 'histórias'
para começar a escrevê-las e cons-
truí-las de fato. Escrever sua história é
estar com seu funcionamento otimiza-
do, criando, amando, produzindo, evo-
luindo, desenvolvendo máximo de seu
potencial”, destaca Flora.
Além do movimento físico, é impor-
tante estimular as ondas energéticas na
direção da busca dos seus sonhos. “São
vibrações em frentes de frequências,
com mais ou menos densidade, que po-
dem ser atraídas”, diz a numeróloga e te-
rapeuta holística Vivien Bonicelli, do
Rio de Janeiro.
Montada a estratégia, é preciso, en-
tão, “colocar a mão na massa” e “fazer
acontecer”. Para o psicólogo cogniti-
vo-comportamental Alexandre Caprio,
de Rio Preto, isso é mais que importan-
te, pois não importa somente o ponto de
chegada, mas também o que será feito
para chegar até lá.
“É como construir uma escada. Para
levantar cada degrau, você deve saber
desde o início em que direção ir. Deve
olhar para o agora e para sua meta ao
mesmo tempo, vencendo, metro a me-
tro, a distância que existe entre vocês”,
destaca Caprio.
E não adianta querer que tudo fique
favorável do dia para a noite sem se es-
forçar para que isso aconteça. É esse o
problema que muitos indivíduos encon-
tram na caminhada rumo à concretiza-
ção de um projeto.
É por isso também que muitas pesso-
as acabam ficando frustradas e se sentin-
do mal ou responsabilizando outros pe-
lo próprio fracasso, alerta o psicólogo
cognitivo-comportamental de Rio Pre-
to. “Alcançar um sonho requer mais
que idealização, mas um conjunto de
ações que funcionarão como um par de
remos bem utilizado: por maior que se-
ja a correnteza, você chegará à margem
que deseja, e lá, inevitavelmente, colhe-
rá os frutos que um dia vislumbrou da
margem de partida”, diz Caprio.
CONQUISTE
SEUS SONHOS
Metas para 2015
Aprenda a vibrar na frequência correta para atingir seus
objetivos. Mas só isso não basta: é preciso por a mão
na massa. “O processo de transformação para uma
vida mais plena de realizações envolve aposentar
as ‘histórias’ para começar a escrevê-las e
construí-las de fato”, ensina a
coach Flora Victoria
6 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Dicas
Defina suas prioridades e seus objetivos.
Identifique o que realmente importa na sua vida
e quais sonhos ainda faltam para ser realizados
para alinhá-los e colocar em prática
Tenha planejamento. A organização das
estratégias e metas ajuda na materialização
dos sonhos, pois aumenta a perseverança e
a motivação
Seja positivo. A motivação e os
pensamentos positivos ajudam a chegar
onde se deseja. A satisfação vem mais fácil
e impulsiona a continuar
Encare os desafios. Nem sempre o
esforço empenhado dará o resultado na
primeira tentativa. Reconheça os potenciais
a desenvolver e aumente a motivação
para manter o foco I
Fonte: Flora Victoria, vice-presidente da Associação
Brasileira de Coaching
Desejos para 2015
Segundo a astróloga e taró-
loga Graziella Marraccini, a
concretização dos sonhos de-
pende da regência do planeta e
do mapa astral de cada indiví-
duo. “Nossa noção de prazer de-
pende do planeta Vênus e de
seus aspectos no nosso mapa”,
explica.
No entanto, a profissional
também destaca que esse so-
nho de felicidade depositado
nos desejos não pode estar uni-
camente associado a relaciona-
mentos afetivos, sucesso profis-
sional ou segurança material.
“Deve ser baseado no auto-
conhecimento da nossa nature-
za espiritual e divina, pois dela
depende o bem-estar e o equi-
líbrio entre a mente e o espíri-
to. Enriquecer a vida de signi-
ficados e valores verdadeiros
pode significar a chave da fe-
licidade”, reflete a astróloga
e taróloga. (EV)
Stock Images/Divulgação
Crenças fortalecedoras
A emoção, o conhecimento
e o comportamento pessoal po-
dem ser aliados ou inimigos.
Quando não bem administra-
dos, acabam sendo grandes ro-
chas no caminho, colocadas pe-
lo próprio indivíduo. A autossa-
botagem pessoal é muito co-
mum e adia a realização daqui-
lo que tanto se deseja - e um
comportamento associado é evi-
tar a tentativa somente para fu-
gir de uma possível frustração.
Nesse sentido, a coaching
Flora Victoria destaca a necessi-
dade de desenvolver crenças
fortalecedoras. “É imprescindí-
vel aprender a desenvolvê-las e
substituir as limitadas para que
nosso comportamento seja pro-
ativo e confiante. Possamos ele-
var nossas competências e a dis-
posição em cumprir as etapas
que antecedem a concretização
dos nossos sonhos.”
Consequentemente, outro
ponto a ser trabalhado é a auto-
estima, pois sua falta atrapalha
as chances de amadurecimen-
to, em qualquer área da vida, in-
clusive o próprio autoconheci-
mento. “Eu creio que as pesso-
as não buscam a realização de
seus sonhos por medo de preci-
sar assumir a responsabilidade
de seus próprios ato. Portanto,
o conhecimento implica tam-
bém responsabilidade”, desta-
ca a coaching.
O que também pode ajudar
durante esse processo, de acor-
do com a numeróloga e terapeu-
ta holística Vivien Bonicelli,
não é o pensamento positivo,
mas o coração. Para ela, é preci-
so ter sentimentos positivos
dentro de si e plena fé. “Se faz
um pedido, use toda a força e
acredite nisso. É preciso saber
que conseguirá realizar, sentin-
do amor e gratidão”. (EV)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 7
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Apesar da vontade de fazer cer-
to e do esforço, o primeiro casamen-
to, mesmo com todos os sonhos,
planos e tentativas, acabou. Ao sen-
tirador daseparação,vocêjura nunca
mais se casar novamente. No entanto,
com o passar dos dias, as feridas cica-
trizam, um novo amor aparece e você
está prestes a se unir de novo a al-
guém. Mas o que determinará que
um segundo casamento será mais
fácil (ou mais difícil) que o primeiro?
A maturidade pode ser uma alia-
da na procura por um grande amor.
Pessoas maduras, que já tiveram ex-
periência de sucesso e fracasso, que
conhecem um pouco melhor a men-
te humana, tendem a acertar mais,
garantem os especialistas. Isso ocor-
re se a idade cronológica estiver
acompanhada da maturidade emo-
cional, que nos qualifica para viver
de forma saudável os vínculos.
Dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)
mostram que, na última década, o nú-
mero de casamentos aumentou 28%.
Enquanto isso, o total de recasa-
mentos quase dobrou e passou dos
65 mil no ano 2000 para 129 mil em
2009. Isso mostra que as pessoas
continuam apostando no amor “de
papel passado”.
O que mudou - garantem os es-
pecialistas - é que as pessoas agora
sabem que a união pode não ser
mais para a vida toda. Essa nova re-
alidade não é garantia que a união
desta vez irá durar para sempre,
mas uma maior maturidade emoci-
onal pode trazer mais qualidade à
relação.
EXPERIÊNCIA
AMOROSASabedoria adquirida pelas vivências de
relações anteriores aumenta a chance
de fazer o amor dar certo de novo,
independentemente da idade
Para o psiquiatra Flavio
Gikovate, psicoterapeuta e
escritor, a experiência adquirida
com a primeira união não é o
único fator determinante para o
sucesso ou o fracasso da
segunda. O segundo casamento
só dá certo quando o novo
parceiro é escolhido de maneira
mais criteriosa do que foi o
primeiro. Segundo ele, casais de
primeira união costumam ser
formados por pessoas de
características bem diferentes.
Quando isso torna a acontecer
na vez seguinte, o risco de dar
errado é grande
Ambos querem acertar
A escritora e tradutora Lya Luft
diz que pessoas maduras, que já ti-
veram experiência de sucessos e fra-
cassos, que se conhecem um pouco
mais e a alma humana, tendem a
acertar e a tolerar mais (não se anu-
lando, ao contrário), a ter mais ca-
maradagem e até melhor humor.
“Ambos apostam alto numa rela-
ção na maturidade e querem acer-
tar”, diz Lya. Talvez tenham mais
chance de aproveitar melhor cada
oportunidade para construir um re-
lacionamento bom. Podem talvez
usar diferenças e discussões para se
unir mais, com liberdade, afeto e
respeito. O casamento, independen-
te se é o primeiro, segundo ou ter-
ceiro, só pode ser bom se nenhum
dos dois perder a identidade, ao
contrário, cada um ajuda a reforçar
a identidade do outro. Isso tem a
ver com tolerância, camaradagem.
“Tolerância não significa anular-se
pelooutro,masentendermelhoraoou-
tro e a si mesmo. Ter mais harmonia
na relação”, diz a autora.
A perda da identidade, ressalta
Lya, o sacrifício, o martírio só serve
para destruir um casamento. (GB)
Para a terapeuta de casais
Marina Vasconcellos, o segundo
casamento tem mais chance de
dar certo principalmente em
função da maturidade dos
cônjuges: “As pessoas estão
mais certas do que querem, têm
noção da sua parcela de
responsabilidade no
relacionamento.” Expectativas
mais realistas são importantes
para o sucesso da nova relação.
“As pessoas já sabem que
casamento não é fácil, é preciso
aguentar o humor do outro, lidar
com dinheiro...”, diz
A psicóloga e analista
junguiana Leniza Castello Branco
afirma que o amadurecimento
tende a trazer mais tolerância,
compreensão e flexibilidade,
qualidade que, unidas ao amor,
tornam mais fácil a felicidade a
dois. “Quem teve problemas na
relação anterior, passou por
crises, enfrentou doenças e
perdas tende a valorizar mais o
companheiro e entender o
quanto é importante estar ao
lado de alguém.” Coisas
menores consideradas
importantes e que geravam
brigas nas uniões anteriores
podem perder o valor.
Maturidade e tolerância
certamente irão contribuir para
uma relação mais íntegra
A tendência é que os
casamentos sejam
personalizados nos próximos
anos. Na opinião do psicólogo
clínico Ailton Amélio, professor
do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo (USP)
e autor do livro “Relacionamento
Amoroso” (ed. Publifolha), os
casais terão mais espaço para
formatar o casamento de acordo
com a situação, os valores ou os
momentos da vida e das
crenças. Essas relações ainda
terão limites culturais ou
biológicos, mas serão diferentes
e terão espaço para o individual,
para a personalidade e para a
crença. A boa notícia é que o
amor ainda é o principal
componente delas
Casamentos
personalizados
O primeiro passo para a
felicidade sentimental é aprender
a ficar razoavelmente bem
sozinho. Para a psicóloga Maria
Amélia Mussi, especialista em
casais e família, trata-se de um
aprendizado e requer
treinamento, já que nossa
cultura não nos estimula a isso.
Temos de nos esforçar muito, já
que os primeiros dias de solidão
podem ser muito sofridos. Com o
passar do tempo, aprendemos a
nos entreter com nossos
pensamentos. “Pessoas
capazes de ficar bem consigo
mesmas são menos ansiosas e
podem esperar com mais
sabedoria a chegada de amigos
e parceiros sentimentais
adequados”, diz Maria Amélia
Relacionamento
Expectativas
realistas
Tolerância
Bem consigo
mesmo
Escolha exige
critérios
8 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Ao entrar em uma relação já com
bagagem emocional (não importa se já
casou, viveu, descasou ou teve filhos) e
quer que a relação dê certo, lembre-se
de não racionalizar demais. O natural é
que relacionamentos amorosos,
carinhosos, respeitosos deem certo.
Isso não significa ausência de
diferenças, discussões,
desentendimentos, mas que a alegria e
o afeto sejam maiores
Não espere milagres só porque é
experiente. Toda relação - não importa se
aos 20, 40, 60 ou 80 anos - tem
dificuldades. O jeito de superar isso é
que pode melhorar com a experiência I
Fonte: Lya Luft, escritora
StockImages/Divulgação
Para dar certo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 9
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Não importa o quanto você
já tenha feito: sua agenda está
sempre cheia de compromis-
sos, e a sensação de urgência de
todas as tarefas incompletas o
deixam com a sensação de que
o dia não foi produtivo? É nes-
sas horas que aparece a angús-
tia de que não tem tempo sufici-
ente e que tudo está ficando pa-
ra trás, por mais que não seja
bem assim. E você se cobra por
isso, porque não sabe onde tem
errado, afinal, para dar conta,
faz tudo ao mesmo tempo.
Você almoça enquanto che-
ca os e-mails da empresa, fala
ao telefone enquanto verifica
as mensagens na rede social,
faz duas tarefas ao mesmo tem-
po no trabalho enquanto geren-
cia as atividades dos filhos e
planeja mentalmente tudo o
que tem de fazer quando chega
em casa?
A ansiedade em dar conta
de tudo deu origem a um novo
padrão de comportamento, que
a psicologia tem investigado co-
mo “precrastinação” (que seria
o contrário da procrastinação).
O termo, cunhado por pes-
quisadores norte-americanos,
designa o indivíduo que reali-
za diversas pequenas tarefas,
mas evita a entrega de obriga-
ções mais complexas. Iniciar
tarefas antes do momento
adequado nos garante a falsa
ilusão de que, dessa forma, da-
remos conta.
Mas nem tudo precisa ser
feito nesse instante. Aqueles
que conseguem adiar algo sem
se autopunir desfrutam com
mais intensidade das coisas
simples. Depois que você
aprender a administrar melhor
as tarefas poderá planejar me-
lhor sua vida pessoal ou profis-
sional. Ninguém tem o poder
de mudar ou transformar o tem-
po. A maneira como ajustamos
nossas tarefas no tempo é que
determina o êxito.
Acumularmuitastarefas parater afalsa ilusão
deque dáconta de tudogeraansiedade.
Aprendaa gerenciarseu tempo
“Afrasemaiscomumquecos-
tumo ouvir em sessões de coa-
chingé:nãotenhotempoparana-
da. Uma frase típica de executi-
vosque possuem grandes atribui-
ções, porém uma frasetípica tam-
bémdediversaspessoas,quemui-
tas vezes não têm tantas atribui-
ções assim”, diz o coach Rogério
Martins, presidente da Academia
Brasileira de Coaching.
Por outro lado, há profissio-
nais que mesmo com suas enor-
mes atribuições diárias, via-
gens, cursos, família, ainda con-
seguem tempo para malhar, es-
crever, relaxar, dedicar tempo
para os filhos, enfim, conse-
guem viver com qualidade.
Qual a diferença?
“Entendemos isso como
uma crença, ou seja, por mais
verdadeiro que possa parecer
para você sua falta de tempo, é
algo que pode prejudicar o al-
cance dos seus objetivos. E co-
mo toda crença limitante, deve
ser desafiada”, afirma Martins.
Não podemos negar: o dia
tem 24 horas e pronto. Então, o
segredo está na maneira como
vivemos essas 24 horas, como re-
alizamos a gestão do nosso tem-
po. “Pessoas de sucesso pessoal
e profissional conseguem não só
gerir seu tempo, mas também se
disciplinar para seguir o que foi
planejado”, diz o coach.
Planejamento
Para usar melhor o tempo,
planejamento e a disciplina são
essenciais. Não importa se no
trabalho ou na vida pessoal.
“É muito comum a gestão
do tempo correr o risco de mor-
rer no planejamento. Sabe por
quê? Porque geralmente nos sa-
botamos quando temos de dele-
gar ou abdicar de algumas
ações que não são importantes,
mas que proporcionam prazer
e conforto”, explica o coach Ro-
gério Martins.
Não existe mágica, existe
consciência: “Se não quiser-
mos sabotar nosso planejamen-
to, devemos tornar consciente
tudo o que pode impedir essa
conquista.” Para priorizar as
ações, uma lista de tarefa costu-
ma ser muito útil. (GB)
Comportamento
Deixe
para
depois
Desafie a ‘desculpa’ do tempo
10 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
É fato que é importante fazer pausas
para respirar se quiser garantir a
produtividade no trabalho. No entanto, essas
interrupções podem tomar uma proporção
exagerada. Pesquisa do site CareerBuilder,
em parceria com a Harris Poll, uma empresa
norte-americana de pesquisa de mercado,
ouviu mais de 5 mil profissionais nos
Estados Unidos para entender quais são os
comportamentos que têm comprometido o
rendimento nas empresas. A tecnologia
apareceu com destaque no estudo: 24% dos
respondentes admitiram que, durante um dia
típico de trabalho, gastam uma hora ou mais
com e-mails pessoais, ligações ou
mensagens de texto (leia artigo sobre este
assunto na página 32)
Hábitos que
prejudicam a
produtividade
1 - Celular e mensagens de texto: 50%
2 - Fofoca: 42%
3 - Internet: 39%
4 - Redes sociais: 38%
5 - Pausa para fumar ou comer: 27%
6 - Colegas barulhentos: 24%
7 - Reuniões: 23%
8 - E-mail: 23%
9 - Colegas parando em sua
mesa para conversar: 23%
10 - Colegas conversando ao
telefone pelo viva-voz: 10%
Fonte: CareerBuilder
Monotarefa
Dezculpadospela
perdadeprodutividade
Para a última hora
Christian Barbosa, um
dos maiores especialistas em
produtividade pessoal do Bra-
sil, afirma: “Os líderes gas-
tam pelo menos dois terços
do seu tempo com coisas ur-
gentes e menos de um terço
em coisas importantes. Quan-
do 70% do seu tempo deveria
estar focado em coisas mais
importantes e 30% em coisas
mais simples.” E complemen-
ta: “É um círculo vicioso: lí-
deres urgentes vão criar equi-
pes urgentes, equipes urgen-
tes vão criar famílias urgen-
tes e crianças urgentes.”
Segundo Barbosa, pri-
meiro é entender que temos
um modelo mental vigente,
o modelo de deixar para de-
pois, mas que, em vez disso,
podemos fazer com dois, três
dias deantecedência uma tare-
fa e ficar tranquilos: “Esse é o
pilar que o profissional do fu-
turo precisa desenvolver”,
orienta. (GB)
Para driblar os possíveis
prejuízos causados pelo hábito
de fazer várias coisas ao mesmo
tempo, Clifford Nass, professor
de comunicação da Universida-
de de Stanford, nos Estados
Unidos, defende a ação da “mo-
notarefa”, que nada mais é do
que você se concentrar apenas
em uma ação para depois pas-
sar para outra, a fim de se dedi-
car com mais atenção a cada
uma deles.
De acordo a pesquisa de
Nass, quanto mais coisas você
faz ao mesmo tempo, menor
sua capacidade de aprender, de
se concentrar ou mesmo de ser
agradável com as pessoas.
Você pode fazer um teste
em casa. Para isso, basta colo-
car sua TV em um canal de no-
tícias que tenha algumas man-
chetes passando na parte inferi-
or. Certamente você ficará me-
nos propenso a se lembrar do
que o apresentador estava noti-
ciando. Por que isso acontece?
Porque esse tipo de ação multi-
tarefa reduz sua capacidade de
filtrar informações aparente-
mente irrelevantes.
“Temos escalas que nos per-
mitem dividir as pessoas em pes-
soas que são multitarefas o tem-
po todo e pessoas que raramente
o fazem, e as diferenças são notá-
veis. Pessoas que fazem tudo ao
mesmo tempo não podem geren-
ciar uma memória de trabalho.
Eles são cronicamente distraí-
das”, diz o pesquisador.
Perda de foco
Segundo Clifford Nass, a
consequência desse comporta-
mento é que torna-se impossí-
vel sustentar atenção às coisas
e, com o tempo, isso acaba rees-
truturando nosso cérebro de al-
guma forma. Ele compara o cé-
rebro ao plástico, por ser extre-
mamente adaptável, fazendo re-
ferência à teoria da neuroplasti-
cidade. No entanto, afirma que
ele não é elástico, ou seja, pode
se adaptar, mas não volta a ser
o que era.
“Nós treinamos nossos cére-
bros para uma nova maneira de
pensar. E então, quando tenta-
mos reverter, eles não voltam à
sua forma”, diz disse Nass, que-
rendo afirmar que, uma vez
multitarefas, é difícil voltar a
se dedicar a apenas uma tarefa
por vez. (GB)
StockImages/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 11
Uma coisa de cada vez
Comportamento
Faça uma lista de suas ações
atuais, futuras e de rotina.
Em seguida, classifique
essas ações nos respectivos
grupos. Pergunte:
Prioridades: o que me traz
grandes resultados?
Importantes: o que precisa
ser feito?
Urgentes: o que tem de ser
resolvido imediatamente?
Desnecessárias: o que eu
preciso eliminar ou minimizar? O
que eu faço que me proporciona
conforto, mas que não tem
impacto em minha vida?
Delegáveis: quais tarefas
posso delegar para outra
pessoa fazer?
Fonte: Rogério Martins, coaching
Coloque
no papel
Liberte-se de elementos eletrônicos
que tirem o foco do trabalho como é o caso
hoje do computador conectado na internet:
chats, whatsapp, redes sociais, skype,
messenger, curiosidades. Tudo isso tira sua
atenção, sabota seu foco e dificulta a
realização de tarefas. Reserve um tempo no
seu dia para cuidar dos seus e-mails e
relacionamentos, mas não permaneça
100% do tempo conectado
Foque nas ações a serem tomadas;
para isso, faça uma lista de todas as
tarefas do dia e ordene suas realizações,
fazendo as mesmas na sequência
estabelecida e dando o devido foco a cada
uma delas. Estar preocupado com muitas
coisas faz com que não faça nenhuma
ação adequadamente
Evite se comprometer com mais do
que suporta. Para parecerem produtivos,
muitos profissionais acumulam várias
obrigações, muitas dessas que não são
nem mesmo sua obrigação, e desejam
resolver tudo. Saiba que cada um tem seu
escopo de trabalho e é pago para isso,
assim, focalize seu objetivo-fim
Evite levar para a empresa problemas
pessoais. Muitas vezes, isso é impossível,
mas evite que esses impactem
pesadamente nos resultados do seu
trabalho, lembrando que a falta de
concentração na tarefa em execução
pode levar a retrabalho ou a prejuízos
muito maiores
Motive-se e faça sempre o melhor.
Muitos colaboradores não buscam fazer um
trabalho diferenciado, criando um círculo
vicioso na relação da acomodação que
gera desmotivação
Por mais que seja convidativa, a
procrastinação gera acúmulo de serviços.
Assim, evite deixar tudo que se pode fazer
hoje para o amanhã. Pode parecer que não
haverá problemas, mas pode ter certeza
que o resultado não será positivo
O descanso é fundamental para que se
possa ser produtivo. Nenhum profissional
o é 100% do seu tempo. Temos que cada
vez mais exercer o famoso ócio criativo.
Assim, é necessário relações balanceadas.
Separe suas atividades em: crises
(importante e urgente), urgências (urgente
mas não importante), planejamento
(importante mas não urgente) e rotina
(nem importante e nem urgente) I
Fonte: Ricardo M. Barbosa, consultor em
gestão de projetos
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12 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) tem prevenção: óculos escuros
com proteção UVA e UVB e dieta rica em folhas verdes e vegetais
A degeneração macular rela-
cionada à idade (DMRI) acome-
te com mais frequência pacien-
tes com mais de 60 anos de ida-
de. Ao contrário da perda visual
por glaucoma, que se inicia na
periferia e progride até a perda
da visão central, a DMRI ataca
primariamente a visão macular
ou central (o paciente enxerga
uma mancha escura nesta área),
sendo prejudicial à vida deste de
forma muito mais precoce.
A DMRI pode ser causada
por fatores relacionados ao bio-
tipo (pessoas com olhos claros)
ou por um estilo de vida em
que o paciente tenha como
hábitos a exposição exagerada
ao sol, o fumo e uma dieta rica
em gorduras.
Existem duas formas da do-
ença: a exsudativa e a não-exsu-
dativa (seca). Esta última é
bem mais frequente (90% dos
casos). Na exsudativa, os vasos
sanguíneos se desenvolvem de
forma anormal sob a retina
(membrana neovascular subre-
tiniana). Essa forma da doença
é a principal responsável pela
perda visual já citada e, infeliz-
mente, os danos causados à vi-
são central são irreversíveis.
Mas a boa notícia é que a
DMRI tem prevenção. Além
do uso de óculos escuros com
proteção UVA e UVB, o pacien-
te deve adotar uma dieta rica
em folhas verdes e vegetais e po-
bre em gordura. E mais: o trata-
mento da DMRI tem sofrido
grandes progressos com o ad-
vento de medicamentos desen-
volvidos por engenharia genéti-
ca. Eles inibem os fatores de
proliferação vascular presen-
tes na doença (anti-VEGF ou
Vascular Endothelial
Growing Fator), porém, sua
indicação e número de aplica-
ções são muito variáveis de
paciente para paciente e de-
ve-se lembrar que o procedi-
mento é invasivo por reque-
rer uma injeção intraocular.
Outra doença relacionada à
idade, a catarata torna sua cirur-
gia praticamente obrigatória
(já que não é uma doença ocu-
lar, e sim parte natural do enve-
lhecimento dos olhos). Ela oca-
siona efeitos sintomáticos (per-
da progressiva da visão global,
com maior dificuldade em am-
bientes menos iluminados) e as-
sintomáticos (crescimento vo-
lumétrico do cristalino, que po-
de ocasionar piora em um glau-
coma de ângulo fechado exis-
tente ou desenvolvimento do
mesmo em paciente que não o
tenha previamente).
Mais uma vez, é importante
salientar que, em qualquer ci-
rurgia ocular, a escolha do ci-
rurgião, o planejamento e a exe-
cução do procedimento devem
ser primorosos para evitar com-
plicações desnecessárias.
Concluindo: voltamos a en-
fatizar que, em um paciente
que não tenha doenças ocula-
res (ou que as tenha tratado no
tempo certo e de maneira ade-
quada), a visão na idade madu-
ra tem grandes chances de ser
tão boa quanto na juventude. I
Marcelo Mendonça
Stock Images/Divulgação
A VISÃO NA
MATURIDADE
Oftalmologista
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 13
Thiago Lacerda curte permissão da novela “Alto Astral” para exercer o lado mau
Agência Estado
Como o italiano Matteo, de
“Terra Nostra”, novela exibida pela
TV Globo em 1999, Thiago Lacer-
da fez o primeiro de muitos galãs
que recheiam seus quase 20 anos de
carreira. Atualmente no ar como o
vilão Marcos Bittencourt de “Alto
Astral”, o ator de 37 anos diz que
continua desfrutando da simpatia
do público, apesar das tramoias do
médico.
Lacerda reconhece o poder de
sedução dos personagens sem es-
crúpulos. “A torcida da novela é
pelo Caíque (Sergio Guizé) e pela
Laura (Nathalia Dill). Inclusive
a minha. O público não torce pe-
los vilões, mas é atraído por eles.
Os antagonistas são sedutores! O
mal é atraente desde sempre e os
vilões são interessantes porque fa-
lam na cara o que pensam. Eles não
têm limites”, comenta.
Apesar de afirmar que está
amando o seu atual personagem, o
ator não faz questão de defendê-lo.
“Marcos é um escroto, mas é muito
divertido. Estou gostando muito de
fazê-lo.”
Para Lacerda, a composição do
mau caráter não foi tarefa difícil
“Todo mundo tem um pouquinho
de vilão dentro de si. É impressio-
nante como o ser humano consegue
ser estranho, preconceituoso, terro-
rista, precipitado, dúbio, homofóbi-
co e assassino. A gente tem tudo is-
so dentro de nós. É só fazer uma in-
vestigação particular para encon-
trar a permissão para executar isso.
A diferença é que a gente, na vida,
não tem essa permissão Mas exis-
tem pessoas que não entendem isso
e dão um tiro nas costas de um me-
nino indefeso”, completa o ator, fa-
zendo referência ao assassinato do
surfista Ricardo dos Santos, que
aconteceu em janeiro, em Guarda
do Embaú (SC).
Segundo Lacerda, na ficção, há
essa “permissão” para o mal. “Na
novela, a gente tem permissão para
fazer muitas maldades. Por isso, o
Marcos ainda vai aprontar muito.
Na ficção, a maldade é um exercício
de investigação pessoal. É muito di-
vertido interpretar esse cara, que é
bem diferente de mim. Graças a
Deus”, fala.
Acostumado às tramas das 18h e
das 21h, o ator se diz impressiona-
do com o horário das 19h e a reper-
cussão que ele traz “Alto Astral pa-
rece trama das 21h. Todo mundo co-
menta sobre os personagens nas ru-
as. Fico muito lisonjeado com o re-
torno do público. A novela é muito
simpática, o texto do Daniel Ortiz
(autor) é ágil, e toda a equipe traba-
lha duro. Estou adorando fazer par-
te desse folhetim. Sou suspeito para
falar, mas o elenco é maravilhoso.”
Dedicado à novela, o artista só
lamenta não conseguir dar a aten-
ção que gostaria aos três filhos
(Pilar, de nove meses; Cora, de
quatro anos, e Gael, de sete), fru-
tos de seu casamento com a atriz
Vanessa Lóes.
“Estamos trabalhando bastante,
mas está humano. Já fiz trabalho na
TV que gravava muito menos e tra-
balhava muito mais. Mas meus fi-
lhos estão de férias e sempre me co-
bram para ficar mais tempo com
eles. Fico com o coração partido.
Meu filho mais velho, o Gael, falou
dia desses: ‘Pai, não vai trabalhar
hoje não. Traz a novela aqui para ca-
sa’. Eles sabem que eu trabalho mui-
to e, quando eles crescerem, vão tra-
balhar muito também. No final do
dia, papai sempre volta para casa”,
diz, emocionado.
Para estar mais com os filhos,
Lacerda revela que vai ficar comple-
tamente fora da folia de Momo.
Nos dias de festa, pretende ficar
bem quietinho, ao lado das crianças
e da mulher. “Não preciso do Carna-
val para a minha vida (risos). Eu
adoroooo, mas vivo muito bem sem
ele. Minha folga deste ano será para
ficar em silêncio ao lado dos meus
filhos. Vou assistir pela TV, acom-
panhado de alguns amigos. Folia,
tumulto, calor, estou fora! Posso pu-
lar em casa e ser muito feliz. Deta-
lhe: no ar-condicionado (risos).” I
Divulgãção
Globo
O prazer de ser vilão
TV - 14 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Fique Ligado
Agência Estado
RETAFINAL
Sandra (Isis Valverde) será salva por Rafael (Marco Pigos-
si) de ser atropelada em “Boogie Oogie” (Globo), novela
queterminaemmarço.Umoutropersonagemseráatrope-
lado pelo misterioso motorista da trama e morrerá. A lista
de possíveis vítimas conta com Fernando (Marco Ricca) e
Cristina(FabiulaNascimento), entreoutrosnomes.
RAINHA
REMODELADA
Na Record,a ordem é transformar Xuxa, sua maisrecente
contratação,em umaespéciede EllenDeGeneres, acome-
diantenorte-americanaqueapresentaumtalkshowdesu-
cessonosEstadosUnidos-exibidonoBrasilpelocanalpor
assinatura GNT. Com salário estimado em R$ 1 milhão, a
loira, que completará 52 anos no final de março, teria dois
programas:umdiário noturno e outrosemanal.
DE FORA
Murilo Benício não será mais o protagonista de “Favela
Chique”,próximanoveladasnovedaGlobo,deautoriade
João Emanuel Carneiro (“Avenida Brasil”). Muitas ver-
sõesestãosurgindo,masumdosmotivosteriasidoumde-
sentendimento entre ele e a equipe de produção. Ainda
nãoháinformaçõesoficiaissobrequemficariacomavaga.
AlexandreNeroeCarmoDallaVecchiaestariamnopáreo.
VENDA MILIONÁRIA
Cerca de R$ 400 milhões é o valor estimado da compra
do Esporte Interativo pela Turner. A empresa, respon-
sável por canais como TNT, Cartoon Network e CNN
no Brasil, já era sócia da rede de TV desde 2013. No
ano passado, o Esporte Interativo ganhou destaque na
mídia por comprar os direitos de exibição da Liga dos
Campeões na TV paga.
RETORNO
Babi Xavier, que não faria parte do elenco da novela “Os
Dez Mandamentos” por conta das gravações da nova
temporada da série “Plano Alto” (ambos projetos da Re-
cord), vai participar da trama, sim. Em razão da gravidez
de Daniela Galli, as gravações da série foram adiadas, o
queabreespaçonaagendadeBabiparaqueelafaçaparte
do elenco do folhetim.
TURMA DO RISO
CamillaCamargo,filhadeZezéDiCamargoeZilu,estáes-
calada para o humorístico de Tom Cavalcante no canal
Multishow. Além dela, Nany People, Monique Alfra-
dique, Danielle Winits e Léo Castro também esta-
rão no programa intitulado “Shopping Brasil”, que
marca a volta do humorista à TVdesdequeeledeixou
aRecord nofinalde2011.
COMEMORAÇÃO
Diversas novidades estão sendo preparadas para o “Fan-
tástico”emfunçãodos50anosdaTVGlobo.Entreelases-
taria uma série de reportagens especiais de Sônia Bridi,
comestreiaprevistaaindaparaofinaldefevereiro.Omate-
rialreúneestudantesselecionadosemumconcursodaMa-
rinhaparaconhecerotrabalhodeumaequipebrasileirade
cientistasna Antártida.
EM SEGREDO
Nos bastidores, comenta-se que a Globo estaria de olho
em uma nova atração para Marcelo Adnet. O programa
poderá ser gravado em São Paulo para estrear já no
próximo semestre. Mas ainda não há informações ofici-
ais sobre o formato. A princípio o projeto deve misturar
variedades com humor.
BOLA TODA
Ainda nem terminou de gravar “Império”, novela na qual
interpreta a ninfeta Maria Isis e Marina Ruy Barbosa já
tem dois trabalhos engatados. Além da série “Assombra-
ções”,aatrizdeveseraprotagonistadeumanovelaquees-
tá sendo escrita para o horário das 19h da Globo. A trama
receberáa assinaturadeRosane Svartman e PauloHalm.
NOVOS PROJETOS 2
Já Lúcio Mauro Filho, o Tuco de “A Grande Família”, é
aguardado no elenco de “I Love Paraisópolis”, trama das
19hdeAlcidesNogueiraquecontarácom BrunaMarque-
zine como protagonista. Outra que tem destino definido é
GutaStresser,nasérie“Assombrações”,aindasemdatade-
finidapara entrar noar.
NA BANCADA
RafaelCortez(ex-Record)vaisesentaraoladodeDanStul-
bach e Marco Luque na bancada do “CQC” neste ano. O
apresentador ocupará o lugar deixado por Dani Calabresa,
que está de mudança para a Globo. O programa passa por
uma série de reformulações e voltará ao ar ao vivo a partir
domêsquevem.
AMPLIANDO O
HORIZONTE
Depois de investir na primeira princesa negra, Tiana (“A
PrincesaeoSapo”),éavezdaDisneyapostaremElenade
Avalor, a primeira princesa latina. Mas a personagem só
apareceráem2016,emumepisódiodaanimação“Princesi-
nhaSofia”(DisneyJunior).Existeapossibilidadedeaper-
sonagem ganhar uma série animada própria e até um lon-
ga-metragem.
NOVOS PROJETOS
Aos poucos, parte do elenco de “A Grande Famí-
lia” (Globo) começa a dar sinais de que está embar-
cando em novos projetos. Com o fim da série, Mari-
eta Severo e Marco Nanini foram escalados para
“Verdades Secretas”, novela das 23h escrita por
Walcyr Carrasco.
NOVA VERSÃO
Mais uma série estrangeira ganhará versão norte-america-
na: “Black Mirror” (Channel 4), que faz sucesso no Reino
Unido.Deacordocomaimprensaamericana,aatraçãode-
verá ser produzida pela Endemol Shine North America.
Na trama de ficção científica, cada episódio mostra uma
histórianova com umelenco diferente.
NA ATIVA
Prestes a lançar o quarto filme da saga “Um Tira da Pesa-
da”,EddieMurphyvoltaafazerTV.Oretornoseránopro-
grama “Saturday Night Live” (NBC), onde trabalhou en-
tre os anos de 1980 e 1984. A princípio ele participará ape-
nas do episódio em comemoração aos 40 anos da atração,
nodia15 defevereiro.
NA TELINHA
Sucessonoscinemasem2011,olonga-metragem“SemLi-
mites” vaivirar série deTV, nos Estados Unidos.O proje-
to está sendo comandado pela CBS e mostrará a rotina de
umhomem que usa suas habilidades especiais para ajudar
oFBIasolucionarcrimes.BradleyCooper,queprotagoni-
zouo filme, estáentre osprodutoresexecutivos.
MELHOR
DA TV
EnriqueDiaznasérie“FelizParaSempre?”,daGlobo.Na
peledeCláudio, marido deMarília (MariaFernanda Cân-
dido),oatorprendeaatençãodotelespectadorcomumain-
terpretaçãosegura,convincenteecheiadesutilezas.Desta-
queparaascenasqueeledividecomaatrizPaollaOliveira,
nopapeldagarotadeprogramaDannyBond.Umbelore-
torno de Diaz à TV aberta. Sua última participação foi em
“CheiasdeCharme” (2012).
PIOR DA TV
AideiadaGlobodeproduzir o“AltasHoras”deformate-
mática. A cada nova edição, o programa de sábado ganha
temasespecíficoscomoos“Anos1980”ou“MúsicasPopu-
lares”. Com isso, são chamados cantores e personalidades
quesedestacaramemdeterminadoperíodooucenacultu-
ral. A ideia poderia ter dado certo se fosse intercalada com
edições normais da atração. Da forma apresentada, tor-
na-se repetitiva e, consequentemente, cansativa. I
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 15 - TV
UM EX-CQC NA
PONTE-AÉREA
Felipe Andreoli fala
sobre os novos desafios
na carreira: trabalhar
ao mesmo tempo no
“Encontro com
Fátima Bernardes”,
da Globo, em
São Paulo, e no “Extra
Ordinários”, no Sportv,
no Rio de Janeiro
Entrevista
Divulgação
TV - 16 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Agência Estado
Enquanto a nova turma do “CQC”
(Band) faz os últimos ajustes para estrear
sob o comando de Dan Stulbach, os ex-re-
pórteres do programa buscam outros ru-
mos. Felipe Andreoli é um deles. Em ja-
neiro, o jornalista passou a ter dois novos
desafios na TV. Durante a semana, fica
em São Paulo, fazendo reportagens pa-
ra o “Encontro com Fátima Bernardes”
(Globo). Nos finais de semana, embar-
ca para o Rio de Janeiro, cidade de on-
de apresenta, ao vivo, o programa “Ex-
tra Ordinários” (SporTV). “Espero con-
tribuir e, mais do que tudo, aprender
com esses mestres”, afirma.
A mudança chega às vésperas de ele
completar 15 anos de profissão, sendo qua-
se metade deles ao lado de Marcelo Tas,
ex-comandante do “CQC”. “Vou levar
muita coisa da minha experiência no pro-
grama, mas aprendi, principalmente, a tra-
tar todas as pessoas da mesma maneira”,
afirma o filho de Luiz Andreoli, ex-apre-
sentador do “Globo Esporte” (Globo).
Por sinal, foi vendo o pai trabalhar
que, aos oito anos, Felipe ficou motivado
a encarar a profissão de jornalista. “Nem
sabia o que era aquilo, mas era o que que-
ria fazer quando crescesse.”
O primeiro trabalho dele no vídeo foi
apresentando o quadro evangélico “Se Li-
ga, Jovem”, no programa “Em Busca do
Amor”, para a TV Universal, da Igreja
Universal do Reino de Deus.
Na sequência, tornou-se videorrepór-
ter da Cultura, onde também foi apresen-
tador de esportes. Antes de entrar para o
“time de preto” da Band, Andreoli fez re-
portagem e apresentação na emissora.
Agora, aos 35 anos, é a vez de ele se sentar
no mesmo sofá que a mulher de William
Bonner e bater bola de igual para igual
com os Cassetas. “Acredito que tive sorte
na profissão”, fala.
A seguir, leia a entrevista completa.
Pergunta - Foram sete anos no “CQC”
e agora você está na Globo. Por que es-
colheu esta profissão?
Felipe Andreoli - Sou filho de jornalis-
ta, Luiz Andreoli, que inclusive traba-
lhou muitos anos na Globo, apresentando
o “Globo Esporte” e outros programas na
casa. Escolher essa profissão teve ligação
direta com isso. Sou filho de pais separa-
dos e, para poder ficar mais perto do meu
pai, sempre o acompanhei quando ele ia
trabalhar, principalmente nos fins de se-
mana. Então me encantei pelo barulho
das máquinas de escrever. Sim,elas ainda
existiam, e pelo ritmo frenético da reda-
ção. Nem sabia o que era aquilo, mas era o
que queria fazer quando crescesse.
Pergunta - E qual o balanço que você
faz desses 15 anos na TV?
Andreoli - Pergunta fácil (risos). Acre-
dito que tive sorte na profissão. De uma
maneira imprevisível, pude atuar nas
mais diversas áreas do jornalismo e do en-
tretenimento, e isso meu deu uma baga-
gem e uma versatilidade muito grandes.
Desde o primeiro trabalho no vídeo, quan-
do apresentava um quadro evangélico
(“Se liga, Jovem”) para um programa da
Igreja Universal chamado “Em Busca do
Amor”, passando pelo “hard news” (cober-
tura de notícias quentes) como videorre-
pórter e apresentador de esportes na Cul-
tura até chegar na Band, onde fiz reporta-
gem e apresentação no esporte até chegar
ao “CQC”. Lá, tive de enfrentar diversas
situações, desde estrelas de Hollywood
mal-humoradas até políticos que fogem
de entrevistas, o que me deixa tranquilo
para o que vem pela frente.
Pergunta - Depois de sete anos no
“CQC”, o que vai levar do programa da
Band?
Andreoli - A sensação é aquela que re-
mete à infância, de quando você troca a es-
cola que você sempre estudou por uma
que é muito maior. Aquele frio na barriga
de entrar em um lugar totalmente novo,
que você tem de perguntar onde é o ba-
nheiro e como faz para chegar a tal lugar.
Da minha experiência no “CQC” vou le-
var muita coisa, mas aprendi, principal-
mente, a tratar todas as pessoas da mesma
maneira. Seja o Keanu Reeves, a Cameron
Diaz, o Roger Federer ou o presidente do
Brasil. Educação e simpatia sempre ga-
nham as pessoas. A maioria dos meus en-
trevistados sempre partiu com um sorriso
no rosto, e isso me deixa contente.
Pergunta - Você conhecia a Fátima
Bernardes?
Andreoli - No fim do ano, tive o prazer
de jantar com a Fátima, com o Maurício
Arruda (diretor do programa) e com o Bo-
ninho (diretor de núcleo). Foi estranho,
quase engraçado, olhar para o lado e estar
na mesma mesa que ela (risos). Nas elei-
ções, fazia pouquíssimo tempo, tinha cor-
rido atrás dela e do William e fiz uma brin-
cadeira que ela deu risada. Pensei: será
que ela gostou daquilo? (risos). E ela, as-
sim que chegou, quebrou o gelo e me dei-
xou superconfortável na hora. Ela disse:
“Essa é a primeira vez que não vou preci-
sar correr de você”. Demos risada, e o jan-
tar foi muito agradável.
Pergunta - Além do “Encontro”, vo-
cê também está indo para o “Extra Ordi-
nários”. Como vai ser o trabalho por lá?
Andreoli - Acredito e espero que pura
diversão! (risos). Só de ser elevado ao pata-
mar de “extraordinários” e estar ao lado
de figuras como Xico Sá, Maitê Proença,
Peninha e os Cassetas é uma honra!
Quem não gostaria de passar o fim do do-
mingo com a Maitê? (risos). Agora, falan-
do sério, fiquei muito feliz, pois assim me
mantenho conectado com uma das mi-
nhas grandes paixões que é o futebol. Na
verdade, é o esporte.
Pergunta - Por conta dos programas,
você deverá trocar Rio por São Paulo e
ficar longe de sua mulher, Rafaella Bri-
tes,que trabalha no “Mais Você”?
Andreoli - A princípio, devo ficar em
São Paulo. A ideia é viajar, no fim de sema-
na, para o Rio, onde farei o”Extra Ordiná-
rios”, que é ao vivo. Mas é claro que existe
essa possibilidade de mudança. Ainda
não parei para pensar muito nisso. Mas
não posso negar que seria uma mudança e
tanto. Sempre morei em São Paulo. Meus
amigos, minha família, meu dia a dia e a
pelada de quarta-feira... tudo está na cida-
de. Seria mais uma parte do desafio, mas
moraria no Rio numa boa. I
Aprendi a tratar
todas as pessoas
da mesma
maneira. Seja o
Keanu Reeves, a
Cameron Diaz, o
Roger Federer ou
o presidente do
Brasil. Educação
e simpatia
sempre ganham
as pessoas. A
maioria dos meus
entrevistados
sempre partiu
com um sorriso
no rosto
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 17 - TV
Agência Estado
Oferecer às pessoas a possi-
bilidade de assistir ao que quise-
rem, na hora e no dia que bem
entenderem, sem dependerem
de uma grade engessada de TV.
Com esse propósito, os servi-
ços pagos de “streaming” (for-
ma de distribuição de conteú-
do multimídia pela internet),
em que o cliente faz uma assi-
natura mensal e vê online seus
programas favoritos, sem fa-
zer download, estão conquis-
tando público e reconhecimen-
to ao redor do mundo.
Na última edição do Globo
de Ouro, três prêmios foram en-
tregues a produções feitas exclu-
sivamente para esse formato. O
fenômeno atinge os brasileiros
e chama a atenção de especialis-
tas em TV.
“É uma nova possibilidade
aberta a todos. No caso do Bra-
sil, é claro que ainda existem os
que preferem o modelo antigo
(assistir aos programas por
meio da TV aberta ou pacotes
de TV por assinatura). Mas a
tendência é esse público se atua-
lizar e se renovar”, afirma Nil-
son Xavier, especialista em TV
e autor do “Almanaque da Tele-
novela Brasileira” (editora Pan-
da Books).
Entre as opções mais popula-
res da TV “à la carte” está o Net-
flix. Segundo pesquisa realiza-
da pela empresa canadense de
banda larga Sandvine, o serviço
responde por 34,9% de tudo o
que é baixado pela web no horá-
rio de pico, tanto nos Estados
Unidos quanto no Canadá. Na
América Latina, o número che-
ga a quase 6% do volume total.
Em segundo lugar, ainda em so-
lo norte-americano, aparece a
Amazon Instant Video com
quase 3%.
“Acreditamos que a TV na
internet é o futuro da televisão,
mas os veículos se completam.
Consumidores podem desco-
brir um seriado no Netflix, que
também esteja sendo transmiti-
do na TV, e podem, então, al-
cançar um episódio ou uma
temporada. Com isso, aquele
programa vai ganhar um novo
público. Um ótimo exemplo dis-
so é ‘Breaking Bad’ (exibido no
Brasil pelo canal pago AXN),
que encontrou sua maior au-
diência ao ser lançado no Net-
flix e se tornou um fenômeno”,
diz Kari Perez, gerente sênior
de comunicação corporativa do
citado serviço de “streaming”.
Ainda de acordo com o exe-
cutivo, neste ano, a empresa lan-
çará uma série original com ros-
tos conhecidos pelos brasilei-
ros. Dirigida por José Padilha
(“Tropa de Elite”), “Narcos”
trará o ator Wagner Moura no
papel do narcotraficante colom-
biano Pablo Escobar. No elen-
co, ainda está André Mattos,
que interpretará um dos funda-
dores do Cartel de Medellín, or-
ganização criminosa chefiada
por Escobar.
Programação lançada diretamente na
internet rivaliza com os canais por assinatura
Audiência
O sucesso das séries
não está na TV
TV - 18 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Papa-prêmios
Além de conquistar os es-
pectadores, as atrações produzi-
das exclusivamente para “strea-
ming” pago começam a se des-
tacar entre os críticos e ganhar
prêmios.
No Globo de Ouro de 2014,
“House of Cards” (Netflix) ren-
deu o prêmio de Melhor Atriz
em Série de TV – Drama para
Robin Wright. Em janeiro des-
te ano, foi a vez de o protagonis-
ta da atração, Kevin Spacey, le-
var o prêmio da versão masculi-
na da categoria para casa. Na
mesma noite, “Transparent”
(Amazon) abocanhou as estatu-
etas de Melhor Série de Comé-
dia ou Musical e Melhor Ator
em Série de TV - Comédia ou
Musical (Jeffrey Tambor).
A trama premiada do seria-
do da Amazon, que ainda não
está disponível no Brasil, conta
a história de um pai de família,
Morton L. Pfefferman (Tam-
bor), que troca de sexo e se
transforma em Marta. A mu-
dança de “ele” para “ela” é trata-
da com delicadeza pelas mãos da
roteirista Jill Soloway, assim co-
mo acontece em outra série sobre
transexualismo que tem se desta-
cadonainternet,“TrueTranswi-
th Laura Jane Grace”. Lançada
de forma gratuita pela AOL Ori-
ginals, a produção mostra em
tom documental histórias de vi-
das reais. I
Fotos: Divulgação
“Breaking Bad” (abaixo),
“Transparent” (acima, no
detalhe) e “True Trans
with Laura Jane Grace” (à
esquerda, no detalhe) estão
entre as séries produzidas
para a internet que receberam
reconhecimento da crítica
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 19 - TV
Agência Estado
Selma Egrei, 65 anos, é de uma gera-
ção de atrizes que privilegiou o cinema,
numa época - os anos 1970 - em que se
tinha muito trabalho nesta área. Mas
também atuou na TV. Esporadicamen-
te, é verdade, se fez justiça na telinha ao
enorme talento da atriz. Mas, desta vez,
na minissérie “Felizes para Sempre?”,
da TV Globo, atrama insinuante e peri-
gosa de Euclydes Marinho aliada à dire-
ção segura e determinada de Fernando
Meirelles caem como uma luva em Sel-
ma, uma atriz forte, intensa e uma deu-
sa do amor e do sexo desde os primeiros
filmes de Walter Hugo Khouri.
“É um trabalho muito especial, um
texto lindíssimo e uma produção que
conseguiu formar um elenco muito
bom. E técnicos também”, diz ela, lem-
brando outra minissérie em que atuou
sob a direção de Meirelles, a inédita
“Os Experientes”, que, segundo Selma,
estreará em abril, também na Globo.
“Gostei demais de trabalhar com ele.”
Ela não viu “Quem Ama Não Ma-
ta”, a minissérie original exibida em
1982, também escrita por Euclydes Ma-
rinho, que faz em “Felizes para Sem-
pre?” uma releitura da trama original,
inspirada em casos reais de crimes passi-
onais. “Não acompanho muito o que
acontece na TV”, afirma, deixando cla-
ro que vem de outra seara. “A minha ba-
se sempre foi o teatro. Cinema veio para-
lelo - fazíamos muitos filmes, alguns
medíocres, alguns muito bons.”
“Felizes para Sempre?” já se tornou
um marco na TV, com a trama ambien-
tada em Brasília e os personagens ora
frustrados ora arrebatados de paixão.
“É uma família bastante desestrutu-
rada e a trama coloca todos esses ele-
mentos de sentimentos fracassados, de
desejo de poder ou de enriquecimento
fácil, tudo isso de uma forma muito
bem estruturada, e condimentada com
traições, mentiras.”
A personagem de Selma, Norma
Drummond, é casada com o delegado
aposentado Dionísio Drummond (Per-
feito Fortuna); é mãe de três homens,
também casados, e vivendo relações es-
táveis ou desgastadas, ou aparentes, ou
seja, a vida como ela é. “A personagem é
muito bem composta, conduzida magis-
tralmente. É um casamento de 46 anos
que ia muito bem, mas acabam surgin-
do coisas e pessoas - esse colega da facul-
dade, por exemplo, o Guilherme (inter-
pretado por Antônio Saboia) que a asse-
dia... O marido também encontra uma
antiga namorada da adolescência (Olga,
vivida por Cássia Kis Magro)”, comen-
ta a atriz, avisando que não dá para falar
muito mais. “Não posso adiantar o que
vai acontecer na trama.”
Comemorando essas possibilida-
des existenciais da trama de Eucly-
des Marinho, Selma conta que, para
uma atriz com a idade dela, na TV,
“geralmente os papéis são bem com-
portados, de avó, mãe”.
A próxima novela de Selma Egrei é
“Sete Vidas”, escrita por Lícia Manzo,
prevista para estrear em março, substitu-
indo “Boogie Oogie” no horário das
seis. “A personagem é Dália, mãe de Dé-
bora Bloch e Malu Galli. Outra vez se-
rei uma mãe, que é muito dedicada às fi-
lhas. Ela teve uma história sofrida e faz
tudo pelo sucesso das filhas, para que
elas tenham o que ela não teve. É uma
mulher frustrada que acaba se fechando
no casamento, atormentando a vida das
filhas.” I
Globo
EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA
FAZ TODA AFAZ TODA A
DIFERENÇADIFERENÇA
Selma Egrei comemora papel
complexo na minissérie
“Felizes para Sempre?”
Divulgação
TV - 20 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Fique Ligado
HOJE
Plano de longo prazo
A Band promove neste domingo, a partir das 12h30,
uma maratona de “Os Simpsons”. E começa com Ho-
mercompletamentedepressivoaoconstatarquenãorea-
lizounadadegrandiosoemsuavida.Paratentarserlem-
brado eternamente, o chefe da família Simpson decide
se tornar um inventor. Isso depois da carinhosa e esper-
ta Lisa apresentar ao pai a história de Thomas Edison, o
primeirohomemaconstruirumalâmpadaincandescen-
te comercializável, em 1879
Período sabático
O Universal leva ao ar neste domingo, às 20h, o fil-
me “Comer, Rezar, Amar”. Com Julia Roberts, Javi-
er Bardem e James Franco no elenco, o longa mostra
uma mulher que sempre teve relacionamentos amo-
rosos problemáticos e resolve largar marido, traba-
lho e amigos para viver novas experiências em dife-
rentes lugares do mundo durante um ano. Essa jor-
nada de autoconhecimento envolve locais como a Ín-
dia, Itália e Bali
Despedida
emocionante
“Dance Moms” encerra mais uma temporada na tela do
Lifetimenestedomingo.Destavez,asérieapresentaoepi-
sódio“CampeonatoNovaOrleans”.ACompanhiadeDan-
ça de Abby Lee embarca para a cidade disposta a se esfor-
çaraomáximoparamanterseutítulodeNúmero1dacom-
petição.No ar a partirdas 20h30
AMANHÃ
Para sempre
As tatuagens já fazem parte do cotidiano de milhões
de pessoas. Mas “Epic Ink”, exibida pelo A&E e
spin-off da série “Bad Ink”, consegue encontrar as
mais surpreendentes e imagináveis. No episódio des-
ta segunda-feira, às 22h, uma mãe e uma filha que
adoram participar de aventuras juntas decidem ex-
por essa união no corpo. E um fã fanático tatua a
mascote de beisebol da cidade de Springfield, no es-
tado de Oregon, Estados Unidos
TERÇA-FEIRA
Quem dá menos
A série “Os Reis da Barganha”, exibida pelo canal
History, mostra que Tony precisa se livrar de um
dos muitos carros que possui. O vício de aproveitar
qualquer negócio que pareça bom, porém, o faz se es-
quecer disso e adquirir um novo automóvel. Já
Yummy e Mitchell aceitam remover um sino históri-
co bastante pesado de uma torre de igreja que está
quase desmoronando. Nesta terça-feira, às 21h
QUARTA-FEIRA
Só no truque
“Mestres da Ilusão” é um programa do A&E que
apresenta atos extraordinários de ilusionismo, tru-
ques de mágica curiosos, fugas que desafiam a mor-
te, façanhas hilariantes e algumas versões para nú-
meros clássicos. Nesta quarta-feira, o público confe-
re uma releitura de “Aros que se Multiplicam”, mas
usando cabides de roupas comuns. Depois, uma re-
criação espetacular do truque de engolir uma gilete
é mostrada. Às 20h
QUINTA-FEIRA
Assédio violento
O Universal exibe nesta quinta-feira, às 22h, o déci-
mo episódio inédito da primeira temporada de
“Stalker”.Em “A Cry For Help”, o motorista de
ônibus Henry, vivido por Jeff Howard, é espancado
em um estacionamento e aponta uma mulher que o
vem assediando há algum tempo como principal
suspeita. O programa conta ainda coma participa-
ção especial dos atores John Brotherton e Chasty
Ballesteros.
SEXTA-FEIRA
Hora da
transformação
“Estilo B.O.R.N.”, série do Lifetime, busca dar uma re-
paginada no visual e no estilo de pessoas que necessitam
de uma “intervenção fashion”. Nesta sexta-feira, o episó-
dio “Transformação em Dose Dupla” promove essa mu-
dança nos guarda-roupas das gêmeas Gina Marie e Anna
Marie. As duas se vestem de maneira igual desde bebês e
uma depende da opinião da outra para as decisões de
estilo. Às 22h30 I
Agência Estado
Divugação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 21 - TV
Resumo de novelas
GLOBO
MALHAÇÃO - 17H45
BOOGIE OOGIE - 18H20
ALTO ASTRAL - 19H30
Segunda-feira - Caíque entra na ca-
sa assombrada à procura de Azeito-
na. César demonstra a Suzana que
gostaria de ser uma pessoa me-
lhor. Caíque se assusta ao dar de
cara com Ana Dirce e Meire na man-
são. Marcos diz a Laura que a ama
e que o casamento com Sueli é pa-
ra esquecê-la. Bia se revolta com a
forma com que Gustavo fala com Vi-
cente. Gustavo decide sair de ca-
sa. Caíque e Azeitona comentam
que Ana Dirce e Meire não são fan-
tasmas, mas Caíque estranha o fa-
to delas ficarem escondidas na
mansão. Ricardo flagra Marcelo e
Maria Inês juntos. Maria Inês sur-
preende Marcos ao dizer ao filho
que agora ela e Caíque têm a maio-
ria das ações e por isso passarão
a comandar o hospital.
Terça-feira - Ricardo pede para Mar-
celo se afastar de Maria Inês até
Úrsula melhorar. Manuel fica preo-
cupado com a falta de notícias de
Tina Marcos avisa a Sueli que terá
que ocupar o posto antigo de secre-
tária, para vigiar os passos de Ma-
ria Inês e Caíque no hospital. Nil-
des lembra que foi Marcos quem
aplicou a anestesia em um pacien-
te e não Israel. Israel briga com
Marcos e questiona até quando o
primo irá prejudicá-lo.
Quarta-feira - Marcos revela para
todos que Israel é dependente de
remédio e quase tirou a vida de um
paciente. Caíque leva Azeitona pa-
ra um centro espírita onde André o
acolhe. Israel tem uma crise de pâ-
nico, liga para a linha de ajuda e fa-
la com Bia. Caíque e Maria Inês re-
provam a sabotagem de Marcos
contra Israel. Bella perde a core Ca-
íque não entende o que acontece
com a menina. Laura consegue en-
trar no prédio em que Tina está em
São Paulo.
Quinta-feira - Tina se descontrola e
briga com Laura. Caíque comenta
com Escobar que ele sente que o
espírito de Bella de alguma forma
precisa dele. Tina revela seu segre-
do a Laura, deixando a jornalista
abalada. Úrsula deduz queMarcelo
esteve no Nordeste com Maria
Inês e pede ajuda a Débora para
comprovar sua suspeita Azeitona e
Caíque agradecem a gentileza de
Ana Dirce e Meire. Bia aconselha
Laura a chamar a polícia, depois
que descobre o segredo de Tina.
Bella recupera sua cor quando Ca-
íque encontra Laura.
Sexta-feira - Fernando aconselha
Caíque a seguir em frente já que
não pode ficar com Laura. Débora
avisa a Liz que Marcelo tem uma
amante. Ricardo conversa com Ci-
dinha sem saber que ela é Scar-
lett. Sueli avisa a Marcos que já
marcou o casamento. Caíque se-
gue o conselho de Castilho e convi-
da Samantha para jantar. César pe-
de perdão para Ricardo e Emerson.
Azeitona conta a Gaby que viu Bélgi-
ca beijando Gustavo. Bélgica avisa
à família sobre uma matéria divul-
gada na internet afirmando que Is-
rael é dependente de remédio. Mar-
cos faz questão que Caíque e Sa-
mantha vejam que ele está com
Laura.
Sábado - Samantha pede que Pepi-
to avise a Sueli que Marcos está
com Laura no restaurante. Ricardo
e Emerson perdoam César, mas
desconfiam do atleta. Sueli apare-
ce no restaurante e ameaça Mar-
cos. Meire avisa a Ana Dirce que
não quer Azeitona em sua casa.
Fernando deduz que foi Adriana
quem plantou a notícia sobre Israel
na internet. Sueli tenta convencer
Marcos a contar para ela porque
tem tanto interesse em ficar com
Laura. Gaby pergunta a Bélgica se
ela está se relacionando com Gus-
tavo. Nildes avisa aos médicos do
hospital que foi Marcos o responsá-
vel pela anestesia que quase tirou
a vida de um paciente.
Segunda-feira - Fernando pede pa-
ra Madalena deixar Carlota na
mansão até o julgamento de Susa-
na. Vitória mostra a boutique para
Beatriz. Fernando questiona Vitó-
ria sobre o Corvo. Leonor se atra-
palha com as tarefas domésticas.
Madalena confirma que Augusta
terá que deixar sua casa. Sandra
encontra Ágata na delegacia. Otá-
vio impressiona Alessandra com
seus passos de dança. Mário
apoia a gravidez de Gilda. Sandra
pergunta para Gustavo sobre o
Corvo. Artur pensa em comprar a
parte de Susana na Star Trip. Dia-
na acredita que não pode ter fi-
lhos.
Terça-feira - Rafael tenta tranquili-
zar Sandra. Carlota humilha Vitó-
ria e Beto tenta defendê-la. Pedro
avisa a Augusta que fará um cur-
so para aprender mecânica de avi-
ão. Vitória pede para Homero mar-
car um encontro com o Corvo.
Sandra dá um ultimato em Vicen-
te por causa de Pedro. Beatriz en-
contra Cláudia e Otávio. Leonor le-
va Sebastiana para ajudar nas ta-
refas domésticas e Elísio não gos-
ta Gilda se preocupa com a gravi-
dez e Rafael sugere que Mário se
mude para a casa da Urca. Paulo
apoia Diana. Wilson marca um en-
contro de Vitória com o Corvo,
mas Carlota aparece na igreja.
Quarta-feira - Carlota impede Vitó-
ria de falar com o Corvo. Sandra e
Rafael conversam sobre o curso
de Pedro. Augusta se anima para
fazer o almoço de Vicente. Pedro
se destaca nas aulas do curso de
mecânica. Elísio não deixa Beatriz
entrar em casa. Diana vê Paulo
consolando Beatriz e discute com
o marido. Vitória conta para Fer-
nando que Carlota não deixou que
ela falasse com o Corvo Ágata
manda Homero dar um recado
para Vitória. Cristina procura o
diamante de Susana. Beatriz en-
frenta Elísio. Vitória se encon-
tra com Corvo novamente. Cristi-
na ameaça ficar com o diaman-
te de Susana se Fernando não vol-
tar para ela.
Quinta-feira - Susana exige que
Cristina devolva seu diamante.
Carlota tenta descobrir o que Vitó-
ria falou com Corvo. Pedro fica furi-
oso ao saber que Sandra viajará
com Rafael. Carlota afirma a Ho-
mero que Sandra será a próxima
vítima do Corvo. Solange tenta
convencer Beto a enganar Carlo-
ta. Luísa pede para o marido fazer
uma auditoria na Vip Turismo. Ro-
drigo e Daniele voltam de viagem
e Gilda conta que está grávida. Ar-
tur decide hipotecar acasa para
comprar a parte de Susana na
Star Trip. Otávio briga com Sergi-
nho por causa de Alessandra e Ar-
tur proíbe a filha de namorar.
Sexta-feira - O motorista do carro
que atropelou Sandra foge antes
de Rafael ver o seu rosto. Vitória
fica transtornada ao saber que Ra-
fael salvou Sandra de um atrope-
lamento e tenta encontrar Carlo-
ta. Susana pede que Tadeu seja
seu advogado. Sandra fala para
Gustavo que Corvo pode ter tenta-
do atropelá-la. Elísio pede para
Beatriz trocar seus curativos.
Cláudia convence Felipe a faltar à
aula para falar com Ricardo sobre
a festa da Boogie Oogie. Pedro
aconselha Paulo a separar Rafael
e Sandra para conquistar Vitória.
Ágata impede Gustavo de reabrir
o inquérito sobre Ivan e Corvo.
Sábado - Sandra conta o que sabe
sobre os atropelamentos para
Gustavo. Vitória insinua que Carlo-
ta pode ter sido a culpada pelo
atropelamento de Sandra. Beto
manda Solange parar de deposi-
tar dinheiro na conta de sua mãe.
Leonor ouve Sandra tentando con-
vencer Elísio a reatar com Beatriz.
Carlota reclama por Homero ter le-
vado Vitória para falar com Corvo.
Gustavo decide investigar os ca-
sos de atropelamento. Ricardo
aconselha Elísio a rever sua rela-
ção com Beatriz. Beatriz tenta se
reaproximar dos filhos. Vitória re-
vela para Gustavo que não sabe
se foi Carlota, Homero ou Corvo
quem tentou atropelá-la.
Segunda-feira - Com a volta de Sol à
banda,PedrotemequeVickirevelepa-
ra Karina que ele recebeu dinheiro de
Bianca para começar o namoro. Jade
provoca Bianca. Vicki desabafa com
JadeeacabarevelandoqueBiancapa-
gou Pedro para namorar Karina.
Henrique comemora o fim do na-
moro de Bianca e Duca. Karina
convence Duca a lutar com ela.
Vicki dá um beijo de despedida
em João. Para tentar chamar a
atenção de Delma, Nando decide
viajar. Gael consola Duca pelo fim
do namoro com Bianca. Para livrar
Lobão, Heideguer arma para que
Jorginhoconfesseoatropelamentode
Alan.
Terça-feira - Jade afirma a Cobra que
usaráosegredodeBiancaparaconse-
guiropapeldeJulieta.Cobraexigeque
Jadenão prejudiqueKarina.SoleWal-
lace pensam em formas de arrecadar
dinheiro para comprar as passagens
deMarieJeffparaoRiodeJaneiro.Lu-
crécia aconselha Jade. Lobão confir-
mapara Nat aprisão doassassinode
Alan, mas a lutadora desconfia dahis-
tória. Jade ameaça revelar o segredo
dePedroparaKarina,masCobraaim-
pede.JadeconfessaaCobraquequer
o papelde Julieta para que sua mãe a
veja no palco. Duca e Gael desconfi-
am da história do suposto assassino
deAlan.
Quarta-feira - Jade aceita o pedido de
Cobrae não ameaçaBianca. Sol beija
Wallace para provocar Barbara. Lucré-
cia conversa com Dandara sobre sua
saúde.Biancasedesconcentranoen-
saio da peça e Edgard se irrita. Henri-
queseinsinuaparaBianca.Ducapen-
saemNateRobertaoaconselhaase
desculparcomalutadora.Natquestio-
na Heideguer sobre o suposto assas-
sinodeAlan.DelmaestranhaqueNan-
do tenha viajado sem avisar. Dandara
vence a rifa e convida Gael para jantar
no Perfeitão. Tomtom aconselha Pe-
dro a contar seu segredo para Karina.
Ducaprocura Nat.
Quinta-feira - Duca se desculpa com
Nat e a beija. Bianca desabafa com o
retrato de sua mãe. Lobão, embriaga-
do,chegaàcasadeNateDucasees-
conde. Sol convida Wallace para can-
tarcomela.OshowdaGaleradaRibal-
ta é um sucesso. Nat garante a Duca
que quer provar a aliança entre Heide-
guereLobão.HeideguerpedeaHenri-
que para convencer Bianca a falar
comGaelsobreaparticipaçãodeWal-
lace no campeonato. Wallace comen-
ta com Gael que gostaria de ser luta-
dorprofissional. Jade cobra a promes-
sadeCobraparaconseguiropapelde
Julieta.TomtomtentacontarparaKari-
nasobreoacordo dePedroeBianca.
Sexta-feira - Bianca e Duca decidem
continuar separados. Lincoln anuncia
a Jeff e Mari que conseguiu comprar
as passagens para o Rio de Janeiro.
Dalvarepreende Duca por sereaproxi-
mar de Nat. Pedro pensa em revelar
seusegredoparaKarina.Biancasela-
menta com Karina sobre o término
comDuca.Dandaradormenacasade
GaeleJoãoficacomciúmes.Dandara
e Gael assumem que estão apaixona-
dos.HenriqueafirmaaDucaqueBian-
ca ainda gosta dele. A cantora Paula
FernandeschegaaoPerfeitãoparaco-
nhecerMari.
TV - 22 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
IMPÉRIO - 21H00
CHIQUITITAS - 20H30
Segunda-feira - Cristina impede
Cora de falar com José Alfredo. Jo-
sué ouve Merival se declarar para
Maria Marta. Maria Marta chora
ao ver Maria Ísis com José Alfre-
do. Noely se apresenta para Mag-
nólia como uma fã e consegue um
emprego com ela. Carmem des-
confia de Orville. José Alfredo
acredita que Merival possa ser
um de seus inimigos. Maurílio ins-
tala uma câmera na sala de José
Alfredo. Silviano se recusa a sen-
tar-se à mesa com a família de
Maria Marta e todos estranham.
Leonardo ouve Felipe ameaçar En-
rico e avisa a Cláudio. José Alfre-
do leva Maria Ísis para seu quarto
na mansão. Érika e Robertão se
assustam com Noely. Cora questi-
ona Cristina sobre a festa em ho-
menagem ao Comendador. Cláu-
dio é ferido por Felipe no lugar de
Enrico. José Alfredo conversa
com Merival.
Terça-feira - Maurílio assiste à dis-
cussão entre Merival e José Alfre-
do. Felipe foge e Xana cuida de
Cláudio. Josué tenta convencer Jo-
sé Alfredo de que Maria Marta po-
de estar envolvida com Merival.
Maria Ísis enfrenta Maria Marta.
Enrico avisa a Beatriz sobre o
atentado e Leonardo tenta tran-
quilizá-la. José Alfredo humilha
Maria Marta. Leonardo leva Enri-
co para o hospital. Maria Clara vê
Maria Marta e Silviano dançando
juntos. Orville confessa a Jonas
que não quer mais explorar Salva-
dor. Cláudio é operado e Leonar-
do conforta Beatriz. Maria Clara e
João Lucas descobrem que Silvia-
no já foi casado. Marilda vai à ca-
sa de Xana à procura de Luciano.
Carmem denuncia Salvador. Bea-
triz intima Enrico a doar sangue
para Cláudio. José Alfredo encon-
tra Maurílio sentado em sua sala
na joalheria Império.
Quarta-feira - José Alfredo discute
com Maurílio e Danielle fica intri-
gada. Enrico foge do hospital e Vi-
cente tenta falar com ele. Magnó-
lia instrui Noely e Severo observa
a moça. Pietro conta para Téo so-
bre o atentado contra Cláudio. Jo-
nas e Carmem se unem contra Or-
ville. Cora se oferece para falar so-
bre o passado de José Alfredo e
Téo fica animado. Maria Clara en-
contra Enrico e avisa a Beatriz. Co-
ra pede que Téo a ajude a ter um
encontro com José Alfredo. Tuane
pede para desfilar da escola de
samba. Beatriz dá um ultimato
em Enrico. José Alfredo demite Jo-
sé Pedro.
Quinta-feira - Maria Marta não
aceita a demissão de José Pedro.
Beatriz cobra novamente uma res-
posta de Enrico. Amanda conver-
sa com José Pedro José Pedro en-
frenta José Alfredo. Maria Clara e
Cristina discutem. Enrico conver-
sa com Beatriz sobre Cláudio e
ela se emociona. Maria Clara con-
versa com Amanda sobre Silvia-
no. Cora conversa com Téo. Antô-
nio vai ao salão da Xana. Xana e
Luciano se encontram. Cora e Téo
vão à joalheria Império. Helena e
Orville conversam sobre Salva-
dor. Antônio se declara para Na-
ná. Silviano avisa a Maria Marta
que José Pedro saiu de casa. Da-
nielle debocha de José Pedro. Ma-
ria Clara diz que vai dormir na ca-
sa de Xana. Cora faz uma revela-
ção sobre Maria Marta para José
Alfredo.
Sexta-feira - José Alfredo custa
acreditar no que Cora disse a ele.
José Pedro e Amanda conversam
ao telefone. Danielle questiona
Maurílio e ele liga para o seu com-
parsa misterioso. Vicente serve o
jantar na casa de Xana. Cristina
consola Xana. José Alfredo pensa
no que Cora disse e conversa
com Josué. Magnólia visita Maria
Ísis. Marta mostra fotos do álbum
a Silviano. José Alfredo e Maria
Ísis vão à casa de Magnólia. Otoni-
el conversa com Ismael e Manoel
no bar. Ismael pede para Lorraine
rasgar o cheque que recebeu de
Érika. Amanda visita José Pedro
no hotel. Elivaldo fala para a famí-
lia que vai fazer vestibular. Magnó-
lia conversa com José Alfredo e
Érika. Xana diz a Naná o motivo
pelo qual está triste. Helena ame-
aça Jonas. Leonardo e Amanda
escolhem um veículo para o negó-
cio deles.
Sábado - José Alfredo cobra expli-
cações de Maria Marta sobre seu
casamento com Silviano. Du con-
versa com João Lucas. Antoninho
convida José Alfredo para desfilar
na escola União de Santa Tereza.
Silviano chora olhando foto de
seu casamento com Maria Marta.
Josué e José Alfredo procuram ál-
bum que Maurílio deu para Maria
Marta. Magnólia decide comprar
um camarote para o carnaval
Érika parabeniza Téo por sucesso
da campanha de doação de san-
gue para Cláudio. Xênia arma pla-
no para boicotar fantasia de Juju.
Xana e Naná levam Luciano para
casa de acolhimento. Maria Mar-
ta conta para Maria Clara que Jo-
sé Alfredo descobriu seu segredo
com Silviano. Naná conta para Xa-
na que quer casar com Antônio pa-
ra adotar Luciano e Xana fica de-
cepcionada.
VITÓRIA - 21H30
Segunda-feira - Ramiro diz que as
digitais de Iago foram encontradas
no explosivo. O delegado revela que
olaudo também mostrou as digitais
de Priscila, Paulão e Ciça nas taças
apreendidas por Netto. No hospital,
Iago rouba a arma de um policial e
faz Artur de refém. Netto, Bárbara e
Katia perseguem Priscila e Paulão,
que atira contra o carro dos polici-
ais. Iago atira na perna de um polici-
al. Luciene acompanha as notícias
pela TV ao lado de Ricardinho, Neli-
to e o bebê.
Terça-feira-DianapedeparaIagole-
vá-la no lugar de Artur. O vilão não
aceita. Priscila e Paulão abando-
nam o carro e os policias iniciam
umaperseguiçãoapé.Os neonazis-
tas fogem escalando um paredão
de rochas. Clarice chega ao hospi-
tal e consegue convencer Iago a se
entregar. Artur pede perdão a Clari-
ce. Laíza e Jorge brindam em come-
moração à prisão de Iago. Anastá-
cia diz que Oliveira também deveria
estar detido.
Quarta-feira - William se abaixa, pe-
ga uma arma escondida na canela
e ameaça atirar em Ramiro e Sabri-
na. William revela para Ramiro so-
breseupassado com Iago na clíni-
ca psiquiátrica. William leva Rami-
ro até um local ermo. Ramiro con-
segue distrair William e eles lu-
tam. Durante a briga, ouve-se um
disparo. William retira as alge-
mas de Ramiro, que está morto.
Sabrina estranha a ausência de
Ramiro na delegacia. Netto pede
para falar com Iago.
Quinta-feira - Iago avisa que não irá
entregá-los para a polícia por que
nãoestáafim.Arturcomemoraapri-
são de Iago e surpreende Diana
com um pedido de casamento. Zu-
zu conversa com Fátima chaman-
do-a de Leonor. Laíza aceita o pedi-
do de namoro de Jorge, deixando-o
emocionado. Renata, Ricardinho,
Netto e Bárbara ficam chocados ao
verem o corpo de Ciça. Netto infor-
ma à delegada que Ciça foi encon-
tradamorta. LaízaeMossorósecul-
pam pela morte de Ciça.
Sexta-feira-Sabrinapedealocaliza-
ção do corpo e sai desesperada,
acompanhada de Katia e William.
Sabrina se descontrola ao ver que
Ramiro está morto. William se co-
move e sente verdadeiramente a
dor da delegada, que chora ao la-
do do pai. Sabrina abraça William
e questiona quem poder ter as-
sassinado ele. Katia desconfia
de William e diz que a polícia vai
achar o culpado. Sabrina diz a Ia-
go que Priscila e Paulão devem
ter assassinado Ramiro e amea-
ça matá-lo caso não revele onde
os dois estão escondidos.
Segunda-feira - Na casa da árvo-
re, Mosca, Marian, Rafa e Duda
discutem uma estratégia para dis-
putar o grêmio da escola. Os vizi-
nhos encrenqueiros se reúnem
pra montar outra chapa. Geraldo
visita Bia, que mostra uma foto
de sua mãe. Bia diz que ouviu do
tio que seu pai era um homem
ruim. Miguel volta para a cadeia
depois de uma tentativa de fuga
frustrada. Carol e Andreia discu-
tem. Andreia finge uma grave do-
ença pra se aproximar de Junior.
Terça-feira - Mili volta ao orfanato
para passar uma noite com as me-
ninas. Bia termina de arrumar as
malas para ir morar com o tio. A
boneca Laura pede para Maria en-
contrar um novo brinquedo para
ser amiga dela. A mascote Pipoca
ajuda Mili a se locomover pelo or-
fanato. Juca vai até a casa de Ed-
gard conversar com ele. O tio de
Bia desconversa, pois a menina
está lá. Juca muda de assunto.
Quarta-feira - Vivi pede ajuda a Sa-
muca para criar um vlog. As chiqui-
titas e chiquititos vendam os
olhos de brincadeira para que se
sintam como Mili. Laura gosta de
uma boneca e pede para Maria de-
sejar que o brinquedo vire gente
de verdade. Mais tarde, uma mu-
lher com a mesma roupa da bone-
ca entra no orfanato e diz se cha-
mar Bárbara. Maria pensa que a
mulher é sua boneca em forma hu-
mana. Bárbara diz para Carol que
é americana e que se interessou
em adotar uma das crianças. Ma-
ria conta para Bárbara que ela é
uma boneca e não uma humana.
Quinta-feira - Maria pede para a
boneca Laura aparecer como me-
nina para que Bárbara acredite
que é uma boneca e não uma hu-
mana. Bárbara avisa que teve vá-
rias profissões e que seu marido
está a caminho. Marian diz para
Carmen que descobriu tudo e que
Mili é a filha de Gabriela. Edgard
recomenda que Bia fique longe de
Juca. Samuca diz que Vivi precisa
falar sobre algo que ela entenda
no vlog. Carmen decide averiguar
o passado de Marian. Armando
vai preso por desvio de dinheiro.
Sexta-feira - Carol vai até a casa
de Junior e Andreia conta para ela
que está morando na mansão.
Cícero conta para Tati que acha
que já está preparado para cui-
dar dela e de Vivi. Mosca conver-
sa com Carol e conta tudo o que
ele e Pata passam nas mãos de
Grazielle. Marian dá ordens às
crianças menores e diz que ago-
ra que é uma Almeida Campos
possui esse direito. Juca ensina
Bia a andar de skate. Carmen con-
ta para Marian que descobriu tu-
do sobre seu passado.
GLOBO
RECORD
SBT
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 23 - TV
Turismo
VINÍCOLAS AO NORTE
DA CALIFÓRNIASonoma e Napa, expoentes do chamado País do Vinho, têm
geografia, microclima e cidades tão agradáveis quanto distintas
TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Parreiras na vinícola
Chalk Hill Estate,
em Sonoma
Agência O Globo
O Wine Country, ou País do Vi-
nho, como é chamada em todo os
EUA a região localizada ao norte da
Califórnia, é um sem-fim de pequenas
cidades, vinícolas e restaurantes, que
se sucedem ao longo de dois vales para-
lelos acima de São Francisco, logo de-
pois da Golden Gate. Qualdosvalesvisi-
tar, Sonoma ou Napa? Fácil: os dois. Ape-
sardevizinhos,elestêmgeografiaepropos-
tas diferentes, são rivais (como Bordeaux e
Borgonha, na França) e, por isso, preser-
vam características culturais distintas. Na-
pa é maior, mais rica e cosmopolita. Sono-
ma é menor, mais rural, tem mais vilarejos
evinícolas-boutique.
AgênciaOGlobo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 25- TURISMO
São Francisco é o
ponto de partida
para o circuito do
País do Vinho
Agência O Globo
Já pensou em fazer o seu próprio vi-
nho durante uma aula-degustação?
Pois essa é só uma das atrações para
quem pensa em começar seu roteiro
por Sonoma County.
O Fairmont Sonoma Mission Inn &
Spa, por exemplo, é um porto seguro
após o longo voo para São Francisco e a
estrada até Sonoma. O hotel é ponto de
partida para explorar o vale, cuja peque-
na cidade fica logo ao lado.
Sonoma é o berço da vinicultura
americana e sua maior produtora: são
mais de 370 vinícolas, divididas em 15
apelações diferentes entre as montanhas
Tamalpais e Mayacamas.
Boa opção é a Ravenswood, onde Jo-
el Peterson mostra porque é um dos papas
da zinfandel, uva tinta clássica da Califór-
nia, alcoólica e forte, que dizem ter origem
na Croácia e seria a mesma ou parente
da primitivo do Sul da Itália.
Os chamados “zins” da Ravenswo-
od são clássicos e já ganharam muitos
prêmios. Há ainda varietais, blends e
o ótimo rosato, mescla de zinfan-
del e carignan.
A vinícola, numa das encostas das
Mayacamas, oferece ainda a oportunida-
de de se fazer o próprio vinho, numa au-
la-degustação, em que jarros e pipetas
permitem que cada um misture ao seu
sabor uvas diferentes. Ao fim, a assem-
blage preferida é engarrafada, ganha ró-
tulo da Ravenswood, mas o nome do vi-
nho fica por conta de cada um.
A pequena Sonoma (10.600 habitan-
tes) é a última missão fundada pelos es-
panhóis no Caminho Real, cuja praça
central foi palco da Revolta da Ban-
deira do Urso, até hoje o símbolo na
bandeira da Califórnia. Há bares de
vinhos, lojas, construções históricas
e muitos restaurantes.
No bistrô franco-californiano The
Girl and The Fig, fica num dos cantos
da praça. Em dias mais frios, o salão in-
terno é acolhedor, mas quando possível,
prefira o jardim interno e suas mesas dis-
postas entre árvores. Um dos pratos
mais famosos da cozinha é a salada de rú-
cula, queijo de cabra, pancetta, noz-pecã
e figos grelhados.
Estados Unidos
Os vinhos de Sonoma
Berço da vinicultura americana e sua maior produtora, a região tem mais de 370 vinícolas
TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Colina de giz
Visite Sebastopol
Reserve um terceiro dia inteiro pa-
ra Sebastopol, homônima à cidade da
Crimeia que já foi ucraniana e agora é
russa de novo. É que o Alasca já foi ter-
ritório russo até ser comprado pelos
EUA, e o czar Alexandre II patrocinou
um projeto de colonização na Costa
Oeste, que descia até a Califórnia.
Sebastopol é um achado, com 7.379
habitantes, antes conhecida como a “ca-
pital das maçãs gravestein”, hoje lotada
de centros de arte, de comida saudável
e de vinícolas cult, que aproveitam a
proximidade do Pacífico.
Um clima cool marca as pequenas
ruas, de prédios baixos. Um desses
centros, em antigos galpões, é o The
Barlow, cuja o lema é “Local - Food -
Art - Wine”.
Na rua que vai dar no Barlow, a
McKinley Street, dois bares de vi-
nho de duas vinícolas se destacam:
MacPhail e Wind Gap. São locais de
indie wine.
A McPhail Family Wines, especi-
alizada em pinot noir e chardonnay,
é um empreendimento familiar que
não produz mais de 6 mil caixas “nos
anos bons”.
O tastin lounge é no número 6.761
da McKinley, num galpão de zinco bri-
lhante, com bar interno de cimento,
balcão de madeira crua e uma varanda
com ombrelones.
O Anderson Creek Pinot Noir
2012, de Anderson Valley, na costa de
Marin, está bem fresco, cheio de frutas,
bem como o The Flyer 2011, este de
Russian River. (AG)
Enoturismo no salão de
degustação em Healdsburg
Área externa
do bistrô The
Girl and
The Fig
Lavoura da Chalk
Hill, onde também
há espaço para
fazer piquenique
O vinho
Mathis, feito
ali do lado do
The Girl and
The Fig
Fotos: Agência O Globo
Outra boa aposta, num se-
gundo dia, é começar pela
Chalk Hill Estate (“colina de
giz”, devido ao solo calcário),
criada em 1974 no famoso Rus-
sian River Valley.
É uma bem cuidada proprie-
dade rural, de plantio e produ-
ção de vinho, mas que tem tam-
bém quadras de esportes e cen-
tro hípico. O salão de provas fi-
ca numa casa confortável com
uma ampla varanda com vista
para os vinhedos.
Em Chalk Hill, boas pedi-
das são o sauvignon blanc
2012, mineral, de solo vulcâni-
co, o chardonnay também de
2102 e o Estate Red, de 2011,
que mistura malbec, cabernet
sauvignon, petit verdot, syrah
e carménère.
Ali perto está Healdsburg,
uma cidadezinha de 11.500 ha-
bitantes, como tantas no vale,
com praça central, vinhedos e
fazendas orgânicas ao lado,
mas que abriga 40 restaurantes
e 40 salões de degustação.
Entre tantas opções, você
pode participar de um passeio a
pé, organizado pela Savor He-
aldsburg Food Tour.
O Café Lúcia surpreende
com sua nova cozinha portu-
guesa. O chef Jason Santos faz
bolinhos de bacalhau com aioli
de coentro e coulis de azeitonas
pretas, e vieiras em crosta de
chouriço e purê de batata-doce.
No Bravas, tido como um
dos melhores bares de tapas
dos EUA, prove um gaspacho
no estilo da Andaluzia. (AG)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 27- TURISMO
Chateau Montelena,
uma das vinícolas
mais cultuadas da
região
Agência O Globo
Em Napa, o que você vai encontrar é
uma cidade cosmopolita, mas ainda pe-
quena e charmosa, com prédios baixos e
ruas tranquilas. Maior centro urbano
do vale, tem 77 mil moradores, teatros,
museus, centenas de restaurantes e ba-
res de vinho.
Uma das vinícolas é a Hall Wines,
criada perto de Santa Helena por Craig
e Kathryn Walt Hall. Especializada em
cabernet sauvignon, tem mais de 30 vi-
nhos acima de 90 pontos e já teve al-
guns, como o Kathryn Hall 2008 e o Ex-
zellenz 2010, listados entre os melhores
do mundo.
Para jantar, vá ao centro de Napa.
No 790 da Main Street, em frente a
uma curva do rio Napa, está o restau-
rante Fish Story. Sim, de peixes e fru-
tos do mar. A Baía de São Francisco
está logo ali.
Da parte de dentro, se vê a balaus-
trada do rio; na varanda, se estiver
frio, ligam um aquecedor. Há boa
oferta de ostras, peixes e crustáceos.
A carta de vinhos é dedicada a Napa.
O outro dia pode começar pelo
prestigiado campus de Greystone do
The Culinary Institute of America,
mais conhecido como CIA, mas cria-
do dois antes da Central de Inteligên-
cia Americana.
É ali que, hoje, estudam boa parte
dos jovens e futuros chefs de todo o
mundo. O prédio é um castelinho, ergui-
do com pedras vulcânicas em 1889, co-
mo sede de uma cooperativa de produto-
res da parte alta do vale de Napa, a
Greystone Cellars.
O prédio foi destruído pelo terremo-
to de Loma Pietra, reconstruído e aber-
to como campus, em 1995.
Há aulas-demonstração num tea-
tro-cozinha, como a da chef Sandy Sau-
ter, que fez ao vivo e com detalhes mos-
trados em vídeo uma receita de bolinho
empanado de risoto de açafrão.
Restaurantes, são três: o Wine Spec-
tator Greystone, o Bakery Café by Illy e
The Conservatory of Greystone, este
último dirigido pelo chef Larry For-
gione, antigo estudante que hoje co-
manda os novos. E ainda há a mais
completa loja de artigos, livros, uten-
sílios e o que mais tiver relação com a
culinária.
Para finalizar, mais acima, em Ca-
listoga, não deixe de conhecer uma
das vinícolas-mito de Napa: Chate-
au Montelena, uma das que vence-
ram, entre os brancos, o célebre e
controverso Julgamento de Paris,
em 1976, quando vinhos california-
nos ficaram à frente de célebres bor-
gonhas e bordeaux.
O Chateau Montelena tem sua se-
de num castelo de 1882, com um jar-
dim chinês e um lago.
Estados Unidos
NAPA - PEQUENA, MAS
COSMOPOLITA
Maior centro urbano do vale, a cidade tem 77 mil moradores, teatros, museus e bares de vinho
TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
Queijos de Marin County
Casa onde mora a família Lafranchi fica em frente à queijaria concorrida
Área da Marin French
Cheese Company, uma das
mais antigas em atividade
Fotos: Agência O Globo
Após ou antes de uma viagem a Napa e
Sonoma, uma boa pedida é o roteiro de quei-
jos em Marin County, região mais próxima a
São Francisco. Somadas às de Sonoma, são
mais de 30 queijarias artesanais, muitas aber-
tas ao público.
A região de Marin é mais baixa, há me-
nos videiras e mais pastos e colinas suaves.
Ali, o queijo começou a ser feito pelos espa-
nhóisnoiníciode1800econtinuouaserpro-
duzidoporimigranteseuropeus,queaprovei-
taram as fazendas para abastecer uma São
Francisco que crescia na Corrida do Ouro.
Em Sonoma, foram também suíços,
italianos e portugueses dos Açores que
produziam para as famílias, mas que aca-
baram expandindo os negócios com a Se-
gunda Guerra Mundial.
Um bom roteiro começa na Nicasio Val-
ley Cheese Company, no vale de mesmo no-
me,dosLafranchi,imigrantesdocantãoitali-
ano da Suíça. Em meio a pastos da fazenda,
há duas pequenas casas, uma com a loja e
com instalações para a produção de queijo;
outra para a moradia da família, toda feita de
madeira,comvarandaenfeitadadebonecose
abóboras de halloween.
Em seguida, desça para Petaluma e pare
na Marin French Chesse Company, quefun-
ciona desde 1865 no Hicks Valley Ranch,
uma das queijarias mais antigas dos Estados
Unidos ainda em operação. A sede fica ao la-
do de um parque gramado que contorna um
lago, com patos e gansos. Nas margens, me-
sas e bancos de madeira.
A área é aberta para piqueniques. Leve
bons vinhos de Napa e Sonoma, ou então
umasgarrafasdeLagunita,uma ótimacerve-
ja IPA feita em Petaluma, e escolha entre os
tradicionais bries e camemberts ou experi-
mente o schloss, no forte estilo austríaco, fei-
to ali desde 1900.
A terceira e última parada é na cantina
CowgirlCreamery's, emPoint Reyes Station,
àbeiradaHighway1Norte,umadasqueijari-
asmaisconhecidasdopaís,comprodutosho-
je vendidos em mais de 500 lojas, restauran-
tes e supermercados.
Mas tudo começou quando Sue Conley e
PeggySmith,formandasdaUniversidade do
Tennessee, se mandaram para a Califórni e
abriram o Tomales Bay Foods, num antigo
celeiro, onde começaram também a fazer
queijos. E fazem até hoje. (AG)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 29- TURISMO
COMO CHEGAR
As empresas aéreas United
Airlines, American Airlines e
TAM têm voos a partir de R$
3.084. Tarifas para meados de
fevereiro, com taxas.
ONDE FICAR
SÃO FRANCISCO
Palomar San Francisco
Hotel: Hotel-boutique na esquina
da Fourth Street com a Market
Street. Diárias a US$ 330 (R$
856). hotelpalomar-sf.com
Mandarin Hotel: Cinco
estrelas, com diárias de US$
725 (R$ 1.879). Endereço:
Sansome Street 222.
mandarinorien-tal.com/
sanfrancisco
Saiba
Fachado do hotel
Fairmont, em
Sonoma, releitura
de uma vila colonial
espanhola
TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
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Revista bem estar-20150208

  • 1.
  • 2. Editorial Há vida fora da internet Éverdade quea vidamodernanos impôsumacondição de urgência,masnãopodemos colocartudonaconta da “vida”, não. Temosresponsabilidade sobreestafalta detempo deque tanto nosqueixamos. Façaumaavaliação enote,por exemplo,quanto tempovocêinveste ematualizarseu perfil nasredes sociaisou parachecar dispositivoseletrônicoscomo tablets e smartphones. Oproblemanão éa tecnologia,maso uso excessivo quefazemos dela.Um estudo nosEstados Unidos apontouqueo grande culpadopelaquedade produtividade nasempresas sãocelularese mensagensde texto.O temaaparece emdois momentosnesta ediçãodaBem-Estar- na reportagem “Deixe para depois”, nas páginas10,11e 12,e noartigo dapsicóloga MaraMadureira,na página32.Não podemosdeixar decultivar a vidaque existefora doambientevirtual,turma. Marcelo Mendonça 13Johnny Torres Oftalmologista escreve sobre a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença que acomete mais as pessoas acima de 60 anos Televisão 16Divulgação Ex-CQC Felipe Andreoli vai ficar na ponte aérea Rio-São Paulo para dar conta de novos desafios profissionais Turismo 24Agência O Globo/Divulgação Nos Estados Unidos, as regiões de Sonoma e Napa são especialistas na produção de vinho DIÁRIO DA REGIÃO Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Editor-Executivo MarceloMoreira marcelo.moreira@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito e Lúcio Flávio Matias Matérias Agência Estado Agência O Globo AMOR MADURO Oamormaduronãoémenoremintensidade. Eleéapenasquasesilencioso.Nãoémenoremextensão. Émaisdefinido,coloridoepoetizado. Nãocarecededemonstrações:presenteiacomaverdadedosentimento. Nãoprecisadepresençasexigidas:amplia-secomasausênciassignificantes. Oamormadurosomenteaceitaviverosproblemasdafelicidade. Problemasdafelicidadesãoformastrabalhosasdeconstruirobemeoprazer. Problemasdainfelicidadenãointeressamaoamormaduro. Oamormadurocrescenaverdadeeseescondeacadaauto-ilusão. Basta-secomotododopouco.Nãoprecisanemquernadadomuito. Estárelacionadocomavidaeasuaincompletude,porissoéplenoemcadaninharia poreletransformadaemparaíso.Éfeitodecompreensão,músicaemistério. Éaformasublimedeseradultoeaformaadultadesersublimeecriança. Oamormaduronãodisputa,nãocobra,poucopergunta,menosquersaber.Teme, sim.Porém,nãofazdotemor,argumento.Basta-secomaprópriaexistência. Alimenta-sedoinstantepresentevalorizadoeimportanteporqueredentordetodosos equívocosdopassado. Oamormaduroéaregeneraçãodecadaerro.Eleéfilhodacapacidadedecrere continuar,éosentimentoquesemantevemaisfortedepoisdetodasasameaças, guerrasouinundaçõesexistenciaiscomepidemiasdeciúme. Oamormaduroéavalorizaçãodomelhordooutroearelaçãocomapartesalvade cadapessoa.Elevivedoquenãomorreumesmotendoficadoparadepois. Vivedoquefermentoucriandodimensõesnovasparasentimentosantigos,jardins abandonadoscheiosdesementes. Elenãopede,tem. Nãoreivindica,consegue. Nãopersegue,recebe. Nãoexige,dá.Nãopergunta,adivinha. Existe,parafazerfeliz. Sótemeoquecansa,machucaoudesgasta. ARTURDATÁVOLA Poesia 2 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Estar sempre disponível, ser muito solícito e conhecido como bonzinho po- de esconder o medo intenso de desagra- dar o outro. É do desejo de contentar to- do mundo que nascem as decepções com a família, os amigos, companheiros ou colegas de trabalho. Ao crescer, nos privamos dos próprios sentimentos e ne- cessidades para tentar escutar os de nos- sos pais, irmãos, professores: “Faça co- mo a mamãe disse”, “faça o que sua pro- fessora mandar”, “faça o que esperam de você”. E assim, prestamos atenção aos sentimentos e às necessidades de to- dos - chefes, clientes, colegas de traba- lho - exceto a nós mesmos. Para nos integrar, acreditamos que é necessário nos privar daquilo que necessitamos. Um dia essa ruptura cobra seu preço: timidez, depres- são, dúvidas, hesitação diante de to- madas de decisões, incapacidade de fazer escolhas, dificuldade de se comprometer, perda de alegria de vi- ver. Esperamos que alguém no sal- ve, que nos diga o que fazer. Ao mes- mo tempo, não suportamos mais es- cutar nenhuma recomendação. Esta- mos saturados de ouvir: “Você pre- cisa...”, “você devia...”, “acho me- lhor...” Temos necessidade de nos ancorar em nós mesmos, de sentir lá no fundo que somos nós que fala- mos, que decidimos e não mais nos- sos hábitos, nossos condicionamen- tos, nosso medo do olhar do outro. Mas como fazer isso? É exatamente o que o advogado bel- ga Thomas d'Ansembourg trata no li- vro “Deixe de Ser Bonzinho e Seja Ver- dadeiro - Como se relacionar bem com os outros sendo você mesmo”, lançado no Brasil pela editora Sextante. Na obra, o autor mostra que é possí- vel melhorar sua qualidade de vida, res- peitando mais os próprios desejos e evi- tando cair na armadilha da agressivida- de ou da generosidade excessiva. Por meio da Comunicação Não Violenta – técnica que tem como objetivo apazi- guar os combates verbais do dia a dia –, ele ensina que a chave para resolver nos- sas desavenças é a maneira como fala- mos e escutamos as pessoas. O livro traz dicas simples para você se expressar de maneira positiva, manter o respeito por si mesmo sem atacar ninguém, fazer pe- didos claros e aceitar críticas sem dei- xar que elas abalem sua autoestima. A partir de exemplos reais, o autor incentiva a identificar seus desejos, as- sumir a responsabilidade por seus senti- mentos e remover as máscaras que ser- vem apenas para agradar outras pessoas. Com os conselhos do livro, é possível en- tender a diferença entre a simples obser- vação dos fatos e os juízos de valor carre- gados de preconceito e recriminação que geralmente fazemos, as necessida- des reais e as manipulações emocionais que nos levam a representar papéis para satisfazer os outros, os pedidos e as exi- gências, tudo isso a fim de elaborar pro- postas de ação concretas e negociáveis. Ao colocar esses ensinamentos em prática, incorporando valores como li- berdade, boa vontade e responsabilida- de, é possível conviver harmoniosamen- te com os outros, sem deixar de ser quem somos. Embora todas as nossas necessida- dessejamjustas,nemtodaspodemsersatis- feitas. É preciso encontrar um meio termo, e é aí que a comunicação não violenta se mostra mais eficaz. Ela é composta de qua- trofase:aobservação,ossentimentos,asne- cessidadeseopedido(acompanhenaspági- nas seguintes). SEJA FEITA A SUA VONTADE Comunicação Livro “Deixe de ser bonzinho e seja verdadeiro” ensina como se relacionar bem com os outros sendo você mesmo e sem fazer todo tipo de concessão StockImages/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 3
  • 4. 1º A OBSERVAÇÃO A mente foi desenvolvida, treinada e aprimorada para se tornar eficaz, produtiva e rápida. Quanto ao nosso coração, nossa vida afetiva e nossa vida interior, nenhum deles recebeu tamanha atenção. Aprendemos a ser espertos e razoáveis, a tomar decisões acertadas depois de bastante reflexão, a analisar e rotular todas as coisas e separá-las em categorias bem distintas. Desde a infância, nossa compreensão intelectual é estimulada e aprimorada e acabamos nos tornando mestres em lógica e raciocínio. No entanto, nossa compreensão emocional foi pouco ou nada incentivada, quando não abertamente desencorajada. Existem características desse funcionamento mental que geram violência contra nós e contra os outros e que certamente precisam ser revistos Juízos, rótulos e categorias Fazemos julgamento de valor constantemente. Julgamos o outro ou determinada situação em função do pouco que vimos e a partir desse pouco estabelecemos uma realidade. A aparência de alguém nos desperta desconfiança, raiva, medo, tristeza ou necessidades que não sabemos decodificar- seja a necessidade de dialogar, de compartilhar, de acreditar que é dever de cada pessoa contribuir de forma ativa para o bem-estar comum. Então jugamos e restringimos o outro a uma categoria Preconceitos, crenças estalecidas e automatismos Ao longo da vida, aprendemos a agir com base em hábitos arraigados, ações irrefletidas, crenças e preconceitos não comprovados: “homem não presta”, “mulher dirige mal”, “funcionário público não faz nada”. Essas expressões são essencialmente reflexo de nossos medos. Agindo assim, aceitamos crenças, costumes e conceitos sem sequer questioná-los, nos fechando para novas interpretações Comunicação Os quatro estágios da comunicação não violenta StockImages/Divulgação 4 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. Sistema binário ou dualidade: ou isso ou aquilo A fim de nos proteger, criamos o hábito de dividir tudo em certo e errado, em positivo e negativo. Uma porta deve estar aberta ou fechada, um ato é justo ou injusto, temos razão ou estamos completamente errados, isso se faz ou isso não se faz. Como se a realidade não fosse infinitamente mais rica e diversificada que as pobres e limitadas categorias nas quais tentamos aprisioná-la, porque tamanha inconstância, diversidade e vitalidade nos desconcerta e nos amedronta A linguagem que nos isenta da responsabilidade Utilizamos uma linguagem que nos exime de sermos responsáveis por aquilo que fazemos ou vivemos. Aprendemos a jogar a responsabilidade de nossos sentimentos sobre os outros ou um fator externo: “estou com raiva porque você...”, “estou triste porque meus pais...”. Não assumimos a menor responsabilidade por aquilo que sentimos. Ao contrário, encontramos um bode expiatório e nos livramos de nosso mal-estar jogando a culpa no outro, que serve de para-raios para nossas frustrações. “É a regra”, “são as ordens”, “não pude agir de outro jeito”... É assim que fugimos da responsabilidade por nossos próprios atos 2º OS SENTIMENTOS Ao privilegiarmos oprocessomental, somosprivadosdenossos sentimentosede nossasemoções,como seconstruíssemosum murodeconcreto separandoacabeça dorestodo corpo.Nossasemoçõessão como ondasde sentimentosmúltiplos,algumasagradáveis, outras nemtanto.Éimportante poderidentificá-lase diferenciá-las.O benefícioéque eles nosensinam aterrespeitopornósmesmos.Secom frequência nosprivamos denossossentimentospor educaçãoouporhábito,nos privamosmais ainda denossasnecessidades.Podemosnossentir felizes,tristes,aliviados, relaxados,irritados, com medo,nosacharfeios,nosdecepcionar. Sãomais de250sentimentos.A aquisiçãodovocabulário caminhalado alado como desenvolvimentoda consciência.Por aprendera nomear oselementos ediferenciá-los,podemoscompreendersua interaçãoemodificá-laquando necessário 3º AS NECESSIDADES Se já nos encontramos bastante privados de nossos sentimentos, estamos quase que completamente privados de nossas necessidades. Às vezes, temos a impressão de que uma laje de concreto nos isola das nossas necessidades. A primeira coisa que nos ensinaram foi tentar compreender e satisfazer as necessidades dos outros e não prestar atenção às nossas. Não se trata de um desejo momentâneo, de uma pulsão passageira. Trata-se de nossas necessidades básicas, essenciais para continuarmos vivos, as que devemos satisfazer para encontrar um equilíbrio satisfatório. Manter-se alienado em relação às nossas próprias necessidades têm consequências como dificuldade para fazer escolhas que nos levem a um comprometimento pessoal e incapacidade de identificar nossas próprias necessidades. Uma vez identificada nossa necessidade, poderemos reformular um pedido concreto e negociável em busca da satisfação 4º O PEDIDO Ao formular um pedido, ou seja, uma proposta de ação concreta e negociável, nos livramos da terceira laje de concreto que nos mantém prisioneiros e nos impede de reconhecer nossa necessidade. Ao fazer isso, abandonamos a expectativa, em geral desesperada, de que o outro compreenda o que queremos e aceite satisfazê-la, expectativa que pode durar uma eternidade e se mostrar extremamente frustrante. Cabe a nós lidar com nossa necessidade, e isso significa que somos os únicos responsáveis por supri-la. No entanto, muitas vezes criamos armadilhas, confundindo nossos pedidos com necessidades fundamentais. Quando deixamos de lado o pedido e buscamos identificar a necessidade, nos libertamos. Abandonamos a crença de que existe apenas uma solução Raio-XO respeito pelo sentimentos e pelas necessidades do outro tanto quanto os meus A ter a autonomia necessária para parar e verificar o que sinto e quero A ter responsabilidade de escutar diferentes pontos de vista e tentar cuidar de todas as necessidades em questão e não apenas as do outro em detrimento das minhas, nem das minhas em detrimento das do outro A ter força para manifestar meu desacordo e propor uma solução ou um atitude, talvez totalmente diferente da que me propõem Aprender a dizer não ensina... Thomas D’Ansembourg trabalhou vários anos como advogado e conselheiro em um centro de assistência a delinquentes juvenis. Apaixonado pelas relações humanas e em busca do sentido da própria vida, decidiu largar a carreira jurídica para se dedicar à prática do acompanhamento terapêutico e ao ensino da Comunicação Não Violenta, seguindo o método elaborado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg. Atualmente, participa de conferências e dá cursos na Europa, no Canadá e no Marrocos I Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 5
  • 6. Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br Todo mundo tem um sonho. Pode ser uma realização material, como um novo trabalho, uma viagem inesquecí- vel ou a compra de uma casa com quin- tal maior ou um carro mais potente. Também pode desejar encontrar um amor de verdade, desacelerar sem ne- nhuma culpa, ter filhos e vê-los forma- dos. O que muda são os conceitos de ca- da um. No início de ano esses desejos são fortalecidos, repensados, projetados. Muitos até associam a essas conquistas seu estado de felicidade e bem-estar. E é nesse período do ano que há mais esperança e disposição para reco- meçar ou retomar o que foi deixado em segundo plano. Também há maior ansi- edade com o futuro. As expectativas ge- neralizadas criam uma energia coletiva, afirma a astróloga e taróloga Graziella Marraccini, de São Paulo, embora o ca- lendário do Ano Novo Solar tenha iní- cio apenas no dia 22 de março. “É nesse momento que realmente muda a ener- gia solar”, afirma. Mesmo seguindo o calendário tradi- cional, os sonhos ganham força e são considerados quase como missões, afir- ma a vice-presidente da Sociedade Bra- sileira de Coaching, Flora Victoria. Pa- ra ela, cada propósito de vida age como motivação para seguir na direção desses desejos e, com isso, há a disponibilida- de de maior comprometimento. “O processo de transformação para uma vida mais plena de conquistas e rea- lizações envolve aposentar as 'histórias' para começar a escrevê-las e cons- truí-las de fato. Escrever sua história é estar com seu funcionamento otimiza- do, criando, amando, produzindo, evo- luindo, desenvolvendo máximo de seu potencial”, destaca Flora. Além do movimento físico, é impor- tante estimular as ondas energéticas na direção da busca dos seus sonhos. “São vibrações em frentes de frequências, com mais ou menos densidade, que po- dem ser atraídas”, diz a numeróloga e te- rapeuta holística Vivien Bonicelli, do Rio de Janeiro. Montada a estratégia, é preciso, en- tão, “colocar a mão na massa” e “fazer acontecer”. Para o psicólogo cogniti- vo-comportamental Alexandre Caprio, de Rio Preto, isso é mais que importan- te, pois não importa somente o ponto de chegada, mas também o que será feito para chegar até lá. “É como construir uma escada. Para levantar cada degrau, você deve saber desde o início em que direção ir. Deve olhar para o agora e para sua meta ao mesmo tempo, vencendo, metro a me- tro, a distância que existe entre vocês”, destaca Caprio. E não adianta querer que tudo fique favorável do dia para a noite sem se es- forçar para que isso aconteça. É esse o problema que muitos indivíduos encon- tram na caminhada rumo à concretiza- ção de um projeto. É por isso também que muitas pesso- as acabam ficando frustradas e se sentin- do mal ou responsabilizando outros pe- lo próprio fracasso, alerta o psicólogo cognitivo-comportamental de Rio Pre- to. “Alcançar um sonho requer mais que idealização, mas um conjunto de ações que funcionarão como um par de remos bem utilizado: por maior que se- ja a correnteza, você chegará à margem que deseja, e lá, inevitavelmente, colhe- rá os frutos que um dia vislumbrou da margem de partida”, diz Caprio. CONQUISTE SEUS SONHOS Metas para 2015 Aprenda a vibrar na frequência correta para atingir seus objetivos. Mas só isso não basta: é preciso por a mão na massa. “O processo de transformação para uma vida mais plena de realizações envolve aposentar as ‘histórias’ para começar a escrevê-las e construí-las de fato”, ensina a coach Flora Victoria 6 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. Dicas Defina suas prioridades e seus objetivos. Identifique o que realmente importa na sua vida e quais sonhos ainda faltam para ser realizados para alinhá-los e colocar em prática Tenha planejamento. A organização das estratégias e metas ajuda na materialização dos sonhos, pois aumenta a perseverança e a motivação Seja positivo. A motivação e os pensamentos positivos ajudam a chegar onde se deseja. A satisfação vem mais fácil e impulsiona a continuar Encare os desafios. Nem sempre o esforço empenhado dará o resultado na primeira tentativa. Reconheça os potenciais a desenvolver e aumente a motivação para manter o foco I Fonte: Flora Victoria, vice-presidente da Associação Brasileira de Coaching Desejos para 2015 Segundo a astróloga e taró- loga Graziella Marraccini, a concretização dos sonhos de- pende da regência do planeta e do mapa astral de cada indiví- duo. “Nossa noção de prazer de- pende do planeta Vênus e de seus aspectos no nosso mapa”, explica. No entanto, a profissional também destaca que esse so- nho de felicidade depositado nos desejos não pode estar uni- camente associado a relaciona- mentos afetivos, sucesso profis- sional ou segurança material. “Deve ser baseado no auto- conhecimento da nossa nature- za espiritual e divina, pois dela depende o bem-estar e o equi- líbrio entre a mente e o espíri- to. Enriquecer a vida de signi- ficados e valores verdadeiros pode significar a chave da fe- licidade”, reflete a astróloga e taróloga. (EV) Stock Images/Divulgação Crenças fortalecedoras A emoção, o conhecimento e o comportamento pessoal po- dem ser aliados ou inimigos. Quando não bem administra- dos, acabam sendo grandes ro- chas no caminho, colocadas pe- lo próprio indivíduo. A autossa- botagem pessoal é muito co- mum e adia a realização daqui- lo que tanto se deseja - e um comportamento associado é evi- tar a tentativa somente para fu- gir de uma possível frustração. Nesse sentido, a coaching Flora Victoria destaca a necessi- dade de desenvolver crenças fortalecedoras. “É imprescindí- vel aprender a desenvolvê-las e substituir as limitadas para que nosso comportamento seja pro- ativo e confiante. Possamos ele- var nossas competências e a dis- posição em cumprir as etapas que antecedem a concretização dos nossos sonhos.” Consequentemente, outro ponto a ser trabalhado é a auto- estima, pois sua falta atrapalha as chances de amadurecimen- to, em qualquer área da vida, in- clusive o próprio autoconheci- mento. “Eu creio que as pesso- as não buscam a realização de seus sonhos por medo de preci- sar assumir a responsabilidade de seus próprios ato. Portanto, o conhecimento implica tam- bém responsabilidade”, desta- ca a coaching. O que também pode ajudar durante esse processo, de acor- do com a numeróloga e terapeu- ta holística Vivien Bonicelli, não é o pensamento positivo, mas o coração. Para ela, é preci- so ter sentimentos positivos dentro de si e plena fé. “Se faz um pedido, use toda a força e acredite nisso. É preciso saber que conseguirá realizar, sentin- do amor e gratidão”. (EV) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 7
  • 8. Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Apesar da vontade de fazer cer- to e do esforço, o primeiro casamen- to, mesmo com todos os sonhos, planos e tentativas, acabou. Ao sen- tirador daseparação,vocêjura nunca mais se casar novamente. No entanto, com o passar dos dias, as feridas cica- trizam, um novo amor aparece e você está prestes a se unir de novo a al- guém. Mas o que determinará que um segundo casamento será mais fácil (ou mais difícil) que o primeiro? A maturidade pode ser uma alia- da na procura por um grande amor. Pessoas maduras, que já tiveram ex- periência de sucesso e fracasso, que conhecem um pouco melhor a men- te humana, tendem a acertar mais, garantem os especialistas. Isso ocor- re se a idade cronológica estiver acompanhada da maturidade emo- cional, que nos qualifica para viver de forma saudável os vínculos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na última década, o nú- mero de casamentos aumentou 28%. Enquanto isso, o total de recasa- mentos quase dobrou e passou dos 65 mil no ano 2000 para 129 mil em 2009. Isso mostra que as pessoas continuam apostando no amor “de papel passado”. O que mudou - garantem os es- pecialistas - é que as pessoas agora sabem que a união pode não ser mais para a vida toda. Essa nova re- alidade não é garantia que a união desta vez irá durar para sempre, mas uma maior maturidade emoci- onal pode trazer mais qualidade à relação. EXPERIÊNCIA AMOROSASabedoria adquirida pelas vivências de relações anteriores aumenta a chance de fazer o amor dar certo de novo, independentemente da idade Para o psiquiatra Flavio Gikovate, psicoterapeuta e escritor, a experiência adquirida com a primeira união não é o único fator determinante para o sucesso ou o fracasso da segunda. O segundo casamento só dá certo quando o novo parceiro é escolhido de maneira mais criteriosa do que foi o primeiro. Segundo ele, casais de primeira união costumam ser formados por pessoas de características bem diferentes. Quando isso torna a acontecer na vez seguinte, o risco de dar errado é grande Ambos querem acertar A escritora e tradutora Lya Luft diz que pessoas maduras, que já ti- veram experiência de sucessos e fra- cassos, que se conhecem um pouco mais e a alma humana, tendem a acertar e a tolerar mais (não se anu- lando, ao contrário), a ter mais ca- maradagem e até melhor humor. “Ambos apostam alto numa rela- ção na maturidade e querem acer- tar”, diz Lya. Talvez tenham mais chance de aproveitar melhor cada oportunidade para construir um re- lacionamento bom. Podem talvez usar diferenças e discussões para se unir mais, com liberdade, afeto e respeito. O casamento, independen- te se é o primeiro, segundo ou ter- ceiro, só pode ser bom se nenhum dos dois perder a identidade, ao contrário, cada um ajuda a reforçar a identidade do outro. Isso tem a ver com tolerância, camaradagem. “Tolerância não significa anular-se pelooutro,masentendermelhoraoou- tro e a si mesmo. Ter mais harmonia na relação”, diz a autora. A perda da identidade, ressalta Lya, o sacrifício, o martírio só serve para destruir um casamento. (GB) Para a terapeuta de casais Marina Vasconcellos, o segundo casamento tem mais chance de dar certo principalmente em função da maturidade dos cônjuges: “As pessoas estão mais certas do que querem, têm noção da sua parcela de responsabilidade no relacionamento.” Expectativas mais realistas são importantes para o sucesso da nova relação. “As pessoas já sabem que casamento não é fácil, é preciso aguentar o humor do outro, lidar com dinheiro...”, diz A psicóloga e analista junguiana Leniza Castello Branco afirma que o amadurecimento tende a trazer mais tolerância, compreensão e flexibilidade, qualidade que, unidas ao amor, tornam mais fácil a felicidade a dois. “Quem teve problemas na relação anterior, passou por crises, enfrentou doenças e perdas tende a valorizar mais o companheiro e entender o quanto é importante estar ao lado de alguém.” Coisas menores consideradas importantes e que geravam brigas nas uniões anteriores podem perder o valor. Maturidade e tolerância certamente irão contribuir para uma relação mais íntegra A tendência é que os casamentos sejam personalizados nos próximos anos. Na opinião do psicólogo clínico Ailton Amélio, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “Relacionamento Amoroso” (ed. Publifolha), os casais terão mais espaço para formatar o casamento de acordo com a situação, os valores ou os momentos da vida e das crenças. Essas relações ainda terão limites culturais ou biológicos, mas serão diferentes e terão espaço para o individual, para a personalidade e para a crença. A boa notícia é que o amor ainda é o principal componente delas Casamentos personalizados O primeiro passo para a felicidade sentimental é aprender a ficar razoavelmente bem sozinho. Para a psicóloga Maria Amélia Mussi, especialista em casais e família, trata-se de um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não nos estimula a isso. Temos de nos esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito sofridos. Com o passar do tempo, aprendemos a nos entreter com nossos pensamentos. “Pessoas capazes de ficar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados”, diz Maria Amélia Relacionamento Expectativas realistas Tolerância Bem consigo mesmo Escolha exige critérios 8 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. Ao entrar em uma relação já com bagagem emocional (não importa se já casou, viveu, descasou ou teve filhos) e quer que a relação dê certo, lembre-se de não racionalizar demais. O natural é que relacionamentos amorosos, carinhosos, respeitosos deem certo. Isso não significa ausência de diferenças, discussões, desentendimentos, mas que a alegria e o afeto sejam maiores Não espere milagres só porque é experiente. Toda relação - não importa se aos 20, 40, 60 ou 80 anos - tem dificuldades. O jeito de superar isso é que pode melhorar com a experiência I Fonte: Lya Luft, escritora StockImages/Divulgação Para dar certo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 9
  • 10. Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Não importa o quanto você já tenha feito: sua agenda está sempre cheia de compromis- sos, e a sensação de urgência de todas as tarefas incompletas o deixam com a sensação de que o dia não foi produtivo? É nes- sas horas que aparece a angús- tia de que não tem tempo sufici- ente e que tudo está ficando pa- ra trás, por mais que não seja bem assim. E você se cobra por isso, porque não sabe onde tem errado, afinal, para dar conta, faz tudo ao mesmo tempo. Você almoça enquanto che- ca os e-mails da empresa, fala ao telefone enquanto verifica as mensagens na rede social, faz duas tarefas ao mesmo tem- po no trabalho enquanto geren- cia as atividades dos filhos e planeja mentalmente tudo o que tem de fazer quando chega em casa? A ansiedade em dar conta de tudo deu origem a um novo padrão de comportamento, que a psicologia tem investigado co- mo “precrastinação” (que seria o contrário da procrastinação). O termo, cunhado por pes- quisadores norte-americanos, designa o indivíduo que reali- za diversas pequenas tarefas, mas evita a entrega de obriga- ções mais complexas. Iniciar tarefas antes do momento adequado nos garante a falsa ilusão de que, dessa forma, da- remos conta. Mas nem tudo precisa ser feito nesse instante. Aqueles que conseguem adiar algo sem se autopunir desfrutam com mais intensidade das coisas simples. Depois que você aprender a administrar melhor as tarefas poderá planejar me- lhor sua vida pessoal ou profis- sional. Ninguém tem o poder de mudar ou transformar o tem- po. A maneira como ajustamos nossas tarefas no tempo é que determina o êxito. Acumularmuitastarefas parater afalsa ilusão deque dáconta de tudogeraansiedade. Aprendaa gerenciarseu tempo “Afrasemaiscomumquecos- tumo ouvir em sessões de coa- chingé:nãotenhotempoparana- da. Uma frase típica de executi- vosque possuem grandes atribui- ções, porém uma frasetípica tam- bémdediversaspessoas,quemui- tas vezes não têm tantas atribui- ções assim”, diz o coach Rogério Martins, presidente da Academia Brasileira de Coaching. Por outro lado, há profissio- nais que mesmo com suas enor- mes atribuições diárias, via- gens, cursos, família, ainda con- seguem tempo para malhar, es- crever, relaxar, dedicar tempo para os filhos, enfim, conse- guem viver com qualidade. Qual a diferença? “Entendemos isso como uma crença, ou seja, por mais verdadeiro que possa parecer para você sua falta de tempo, é algo que pode prejudicar o al- cance dos seus objetivos. E co- mo toda crença limitante, deve ser desafiada”, afirma Martins. Não podemos negar: o dia tem 24 horas e pronto. Então, o segredo está na maneira como vivemos essas 24 horas, como re- alizamos a gestão do nosso tem- po. “Pessoas de sucesso pessoal e profissional conseguem não só gerir seu tempo, mas também se disciplinar para seguir o que foi planejado”, diz o coach. Planejamento Para usar melhor o tempo, planejamento e a disciplina são essenciais. Não importa se no trabalho ou na vida pessoal. “É muito comum a gestão do tempo correr o risco de mor- rer no planejamento. Sabe por quê? Porque geralmente nos sa- botamos quando temos de dele- gar ou abdicar de algumas ações que não são importantes, mas que proporcionam prazer e conforto”, explica o coach Ro- gério Martins. Não existe mágica, existe consciência: “Se não quiser- mos sabotar nosso planejamen- to, devemos tornar consciente tudo o que pode impedir essa conquista.” Para priorizar as ações, uma lista de tarefa costu- ma ser muito útil. (GB) Comportamento Deixe para depois Desafie a ‘desculpa’ do tempo 10 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. É fato que é importante fazer pausas para respirar se quiser garantir a produtividade no trabalho. No entanto, essas interrupções podem tomar uma proporção exagerada. Pesquisa do site CareerBuilder, em parceria com a Harris Poll, uma empresa norte-americana de pesquisa de mercado, ouviu mais de 5 mil profissionais nos Estados Unidos para entender quais são os comportamentos que têm comprometido o rendimento nas empresas. A tecnologia apareceu com destaque no estudo: 24% dos respondentes admitiram que, durante um dia típico de trabalho, gastam uma hora ou mais com e-mails pessoais, ligações ou mensagens de texto (leia artigo sobre este assunto na página 32) Hábitos que prejudicam a produtividade 1 - Celular e mensagens de texto: 50% 2 - Fofoca: 42% 3 - Internet: 39% 4 - Redes sociais: 38% 5 - Pausa para fumar ou comer: 27% 6 - Colegas barulhentos: 24% 7 - Reuniões: 23% 8 - E-mail: 23% 9 - Colegas parando em sua mesa para conversar: 23% 10 - Colegas conversando ao telefone pelo viva-voz: 10% Fonte: CareerBuilder Monotarefa Dezculpadospela perdadeprodutividade Para a última hora Christian Barbosa, um dos maiores especialistas em produtividade pessoal do Bra- sil, afirma: “Os líderes gas- tam pelo menos dois terços do seu tempo com coisas ur- gentes e menos de um terço em coisas importantes. Quan- do 70% do seu tempo deveria estar focado em coisas mais importantes e 30% em coisas mais simples.” E complemen- ta: “É um círculo vicioso: lí- deres urgentes vão criar equi- pes urgentes, equipes urgen- tes vão criar famílias urgen- tes e crianças urgentes.” Segundo Barbosa, pri- meiro é entender que temos um modelo mental vigente, o modelo de deixar para de- pois, mas que, em vez disso, podemos fazer com dois, três dias deantecedência uma tare- fa e ficar tranquilos: “Esse é o pilar que o profissional do fu- turo precisa desenvolver”, orienta. (GB) Para driblar os possíveis prejuízos causados pelo hábito de fazer várias coisas ao mesmo tempo, Clifford Nass, professor de comunicação da Universida- de de Stanford, nos Estados Unidos, defende a ação da “mo- notarefa”, que nada mais é do que você se concentrar apenas em uma ação para depois pas- sar para outra, a fim de se dedi- car com mais atenção a cada uma deles. De acordo a pesquisa de Nass, quanto mais coisas você faz ao mesmo tempo, menor sua capacidade de aprender, de se concentrar ou mesmo de ser agradável com as pessoas. Você pode fazer um teste em casa. Para isso, basta colo- car sua TV em um canal de no- tícias que tenha algumas man- chetes passando na parte inferi- or. Certamente você ficará me- nos propenso a se lembrar do que o apresentador estava noti- ciando. Por que isso acontece? Porque esse tipo de ação multi- tarefa reduz sua capacidade de filtrar informações aparente- mente irrelevantes. “Temos escalas que nos per- mitem dividir as pessoas em pes- soas que são multitarefas o tem- po todo e pessoas que raramente o fazem, e as diferenças são notá- veis. Pessoas que fazem tudo ao mesmo tempo não podem geren- ciar uma memória de trabalho. Eles são cronicamente distraí- das”, diz o pesquisador. Perda de foco Segundo Clifford Nass, a consequência desse comporta- mento é que torna-se impossí- vel sustentar atenção às coisas e, com o tempo, isso acaba rees- truturando nosso cérebro de al- guma forma. Ele compara o cé- rebro ao plástico, por ser extre- mamente adaptável, fazendo re- ferência à teoria da neuroplasti- cidade. No entanto, afirma que ele não é elástico, ou seja, pode se adaptar, mas não volta a ser o que era. “Nós treinamos nossos cére- bros para uma nova maneira de pensar. E então, quando tenta- mos reverter, eles não voltam à sua forma”, diz disse Nass, que- rendo afirmar que, uma vez multitarefas, é difícil voltar a se dedicar a apenas uma tarefa por vez. (GB) StockImages/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 11
  • 12. Uma coisa de cada vez Comportamento Faça uma lista de suas ações atuais, futuras e de rotina. Em seguida, classifique essas ações nos respectivos grupos. Pergunte: Prioridades: o que me traz grandes resultados? Importantes: o que precisa ser feito? Urgentes: o que tem de ser resolvido imediatamente? Desnecessárias: o que eu preciso eliminar ou minimizar? O que eu faço que me proporciona conforto, mas que não tem impacto em minha vida? Delegáveis: quais tarefas posso delegar para outra pessoa fazer? Fonte: Rogério Martins, coaching Coloque no papel Liberte-se de elementos eletrônicos que tirem o foco do trabalho como é o caso hoje do computador conectado na internet: chats, whatsapp, redes sociais, skype, messenger, curiosidades. Tudo isso tira sua atenção, sabota seu foco e dificulta a realização de tarefas. Reserve um tempo no seu dia para cuidar dos seus e-mails e relacionamentos, mas não permaneça 100% do tempo conectado Foque nas ações a serem tomadas; para isso, faça uma lista de todas as tarefas do dia e ordene suas realizações, fazendo as mesmas na sequência estabelecida e dando o devido foco a cada uma delas. Estar preocupado com muitas coisas faz com que não faça nenhuma ação adequadamente Evite se comprometer com mais do que suporta. Para parecerem produtivos, muitos profissionais acumulam várias obrigações, muitas dessas que não são nem mesmo sua obrigação, e desejam resolver tudo. Saiba que cada um tem seu escopo de trabalho e é pago para isso, assim, focalize seu objetivo-fim Evite levar para a empresa problemas pessoais. Muitas vezes, isso é impossível, mas evite que esses impactem pesadamente nos resultados do seu trabalho, lembrando que a falta de concentração na tarefa em execução pode levar a retrabalho ou a prejuízos muito maiores Motive-se e faça sempre o melhor. Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um círculo vicioso na relação da acomodação que gera desmotivação Por mais que seja convidativa, a procrastinação gera acúmulo de serviços. Assim, evite deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã. Pode parecer que não haverá problemas, mas pode ter certeza que o resultado não será positivo O descanso é fundamental para que se possa ser produtivo. Nenhum profissional o é 100% do seu tempo. Temos que cada vez mais exercer o famoso ócio criativo. Assim, é necessário relações balanceadas. Separe suas atividades em: crises (importante e urgente), urgências (urgente mas não importante), planejamento (importante mas não urgente) e rotina (nem importante e nem urgente) I Fonte: Ricardo M. Barbosa, consultor em gestão de projetos StockImages/Divulgação 12 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) tem prevenção: óculos escuros com proteção UVA e UVB e dieta rica em folhas verdes e vegetais A degeneração macular rela- cionada à idade (DMRI) acome- te com mais frequência pacien- tes com mais de 60 anos de ida- de. Ao contrário da perda visual por glaucoma, que se inicia na periferia e progride até a perda da visão central, a DMRI ataca primariamente a visão macular ou central (o paciente enxerga uma mancha escura nesta área), sendo prejudicial à vida deste de forma muito mais precoce. A DMRI pode ser causada por fatores relacionados ao bio- tipo (pessoas com olhos claros) ou por um estilo de vida em que o paciente tenha como hábitos a exposição exagerada ao sol, o fumo e uma dieta rica em gorduras. Existem duas formas da do- ença: a exsudativa e a não-exsu- dativa (seca). Esta última é bem mais frequente (90% dos casos). Na exsudativa, os vasos sanguíneos se desenvolvem de forma anormal sob a retina (membrana neovascular subre- tiniana). Essa forma da doença é a principal responsável pela perda visual já citada e, infeliz- mente, os danos causados à vi- são central são irreversíveis. Mas a boa notícia é que a DMRI tem prevenção. Além do uso de óculos escuros com proteção UVA e UVB, o pacien- te deve adotar uma dieta rica em folhas verdes e vegetais e po- bre em gordura. E mais: o trata- mento da DMRI tem sofrido grandes progressos com o ad- vento de medicamentos desen- volvidos por engenharia genéti- ca. Eles inibem os fatores de proliferação vascular presen- tes na doença (anti-VEGF ou Vascular Endothelial Growing Fator), porém, sua indicação e número de aplica- ções são muito variáveis de paciente para paciente e de- ve-se lembrar que o procedi- mento é invasivo por reque- rer uma injeção intraocular. Outra doença relacionada à idade, a catarata torna sua cirur- gia praticamente obrigatória (já que não é uma doença ocu- lar, e sim parte natural do enve- lhecimento dos olhos). Ela oca- siona efeitos sintomáticos (per- da progressiva da visão global, com maior dificuldade em am- bientes menos iluminados) e as- sintomáticos (crescimento vo- lumétrico do cristalino, que po- de ocasionar piora em um glau- coma de ângulo fechado exis- tente ou desenvolvimento do mesmo em paciente que não o tenha previamente). Mais uma vez, é importante salientar que, em qualquer ci- rurgia ocular, a escolha do ci- rurgião, o planejamento e a exe- cução do procedimento devem ser primorosos para evitar com- plicações desnecessárias. Concluindo: voltamos a en- fatizar que, em um paciente que não tenha doenças ocula- res (ou que as tenha tratado no tempo certo e de maneira ade- quada), a visão na idade madu- ra tem grandes chances de ser tão boa quanto na juventude. I Marcelo Mendonça Stock Images/Divulgação A VISÃO NA MATURIDADE Oftalmologista DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 13
  • 14. Thiago Lacerda curte permissão da novela “Alto Astral” para exercer o lado mau Agência Estado Como o italiano Matteo, de “Terra Nostra”, novela exibida pela TV Globo em 1999, Thiago Lacer- da fez o primeiro de muitos galãs que recheiam seus quase 20 anos de carreira. Atualmente no ar como o vilão Marcos Bittencourt de “Alto Astral”, o ator de 37 anos diz que continua desfrutando da simpatia do público, apesar das tramoias do médico. Lacerda reconhece o poder de sedução dos personagens sem es- crúpulos. “A torcida da novela é pelo Caíque (Sergio Guizé) e pela Laura (Nathalia Dill). Inclusive a minha. O público não torce pe- los vilões, mas é atraído por eles. Os antagonistas são sedutores! O mal é atraente desde sempre e os vilões são interessantes porque fa- lam na cara o que pensam. Eles não têm limites”, comenta. Apesar de afirmar que está amando o seu atual personagem, o ator não faz questão de defendê-lo. “Marcos é um escroto, mas é muito divertido. Estou gostando muito de fazê-lo.” Para Lacerda, a composição do mau caráter não foi tarefa difícil “Todo mundo tem um pouquinho de vilão dentro de si. É impressio- nante como o ser humano consegue ser estranho, preconceituoso, terro- rista, precipitado, dúbio, homofóbi- co e assassino. A gente tem tudo is- so dentro de nós. É só fazer uma in- vestigação particular para encon- trar a permissão para executar isso. A diferença é que a gente, na vida, não tem essa permissão Mas exis- tem pessoas que não entendem isso e dão um tiro nas costas de um me- nino indefeso”, completa o ator, fa- zendo referência ao assassinato do surfista Ricardo dos Santos, que aconteceu em janeiro, em Guarda do Embaú (SC). Segundo Lacerda, na ficção, há essa “permissão” para o mal. “Na novela, a gente tem permissão para fazer muitas maldades. Por isso, o Marcos ainda vai aprontar muito. Na ficção, a maldade é um exercício de investigação pessoal. É muito di- vertido interpretar esse cara, que é bem diferente de mim. Graças a Deus”, fala. Acostumado às tramas das 18h e das 21h, o ator se diz impressiona- do com o horário das 19h e a reper- cussão que ele traz “Alto Astral pa- rece trama das 21h. Todo mundo co- menta sobre os personagens nas ru- as. Fico muito lisonjeado com o re- torno do público. A novela é muito simpática, o texto do Daniel Ortiz (autor) é ágil, e toda a equipe traba- lha duro. Estou adorando fazer par- te desse folhetim. Sou suspeito para falar, mas o elenco é maravilhoso.” Dedicado à novela, o artista só lamenta não conseguir dar a aten- ção que gostaria aos três filhos (Pilar, de nove meses; Cora, de quatro anos, e Gael, de sete), fru- tos de seu casamento com a atriz Vanessa Lóes. “Estamos trabalhando bastante, mas está humano. Já fiz trabalho na TV que gravava muito menos e tra- balhava muito mais. Mas meus fi- lhos estão de férias e sempre me co- bram para ficar mais tempo com eles. Fico com o coração partido. Meu filho mais velho, o Gael, falou dia desses: ‘Pai, não vai trabalhar hoje não. Traz a novela aqui para ca- sa’. Eles sabem que eu trabalho mui- to e, quando eles crescerem, vão tra- balhar muito também. No final do dia, papai sempre volta para casa”, diz, emocionado. Para estar mais com os filhos, Lacerda revela que vai ficar comple- tamente fora da folia de Momo. Nos dias de festa, pretende ficar bem quietinho, ao lado das crianças e da mulher. “Não preciso do Carna- val para a minha vida (risos). Eu adoroooo, mas vivo muito bem sem ele. Minha folga deste ano será para ficar em silêncio ao lado dos meus filhos. Vou assistir pela TV, acom- panhado de alguns amigos. Folia, tumulto, calor, estou fora! Posso pu- lar em casa e ser muito feliz. Deta- lhe: no ar-condicionado (risos).” I Divulgãção Globo O prazer de ser vilão TV - 14 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. Fique Ligado Agência Estado RETAFINAL Sandra (Isis Valverde) será salva por Rafael (Marco Pigos- si) de ser atropelada em “Boogie Oogie” (Globo), novela queterminaemmarço.Umoutropersonagemseráatrope- lado pelo misterioso motorista da trama e morrerá. A lista de possíveis vítimas conta com Fernando (Marco Ricca) e Cristina(FabiulaNascimento), entreoutrosnomes. RAINHA REMODELADA Na Record,a ordem é transformar Xuxa, sua maisrecente contratação,em umaespéciede EllenDeGeneres, acome- diantenorte-americanaqueapresentaumtalkshowdesu- cessonosEstadosUnidos-exibidonoBrasilpelocanalpor assinatura GNT. Com salário estimado em R$ 1 milhão, a loira, que completará 52 anos no final de março, teria dois programas:umdiário noturno e outrosemanal. DE FORA Murilo Benício não será mais o protagonista de “Favela Chique”,próximanoveladasnovedaGlobo,deautoriade João Emanuel Carneiro (“Avenida Brasil”). Muitas ver- sõesestãosurgindo,masumdosmotivosteriasidoumde- sentendimento entre ele e a equipe de produção. Ainda nãoháinformaçõesoficiaissobrequemficariacomavaga. AlexandreNeroeCarmoDallaVecchiaestariamnopáreo. VENDA MILIONÁRIA Cerca de R$ 400 milhões é o valor estimado da compra do Esporte Interativo pela Turner. A empresa, respon- sável por canais como TNT, Cartoon Network e CNN no Brasil, já era sócia da rede de TV desde 2013. No ano passado, o Esporte Interativo ganhou destaque na mídia por comprar os direitos de exibição da Liga dos Campeões na TV paga. RETORNO Babi Xavier, que não faria parte do elenco da novela “Os Dez Mandamentos” por conta das gravações da nova temporada da série “Plano Alto” (ambos projetos da Re- cord), vai participar da trama, sim. Em razão da gravidez de Daniela Galli, as gravações da série foram adiadas, o queabreespaçonaagendadeBabiparaqueelafaçaparte do elenco do folhetim. TURMA DO RISO CamillaCamargo,filhadeZezéDiCamargoeZilu,estáes- calada para o humorístico de Tom Cavalcante no canal Multishow. Além dela, Nany People, Monique Alfra- dique, Danielle Winits e Léo Castro também esta- rão no programa intitulado “Shopping Brasil”, que marca a volta do humorista à TVdesdequeeledeixou aRecord nofinalde2011. COMEMORAÇÃO Diversas novidades estão sendo preparadas para o “Fan- tástico”emfunçãodos50anosdaTVGlobo.Entreelases- taria uma série de reportagens especiais de Sônia Bridi, comestreiaprevistaaindaparaofinaldefevereiro.Omate- rialreúneestudantesselecionadosemumconcursodaMa- rinhaparaconhecerotrabalhodeumaequipebrasileirade cientistasna Antártida. EM SEGREDO Nos bastidores, comenta-se que a Globo estaria de olho em uma nova atração para Marcelo Adnet. O programa poderá ser gravado em São Paulo para estrear já no próximo semestre. Mas ainda não há informações ofici- ais sobre o formato. A princípio o projeto deve misturar variedades com humor. BOLA TODA Ainda nem terminou de gravar “Império”, novela na qual interpreta a ninfeta Maria Isis e Marina Ruy Barbosa já tem dois trabalhos engatados. Além da série “Assombra- ções”,aatrizdeveseraprotagonistadeumanovelaquees- tá sendo escrita para o horário das 19h da Globo. A trama receberáa assinaturadeRosane Svartman e PauloHalm. NOVOS PROJETOS 2 Já Lúcio Mauro Filho, o Tuco de “A Grande Família”, é aguardado no elenco de “I Love Paraisópolis”, trama das 19hdeAlcidesNogueiraquecontarácom BrunaMarque- zine como protagonista. Outra que tem destino definido é GutaStresser,nasérie“Assombrações”,aindasemdatade- finidapara entrar noar. NA BANCADA RafaelCortez(ex-Record)vaisesentaraoladodeDanStul- bach e Marco Luque na bancada do “CQC” neste ano. O apresentador ocupará o lugar deixado por Dani Calabresa, que está de mudança para a Globo. O programa passa por uma série de reformulações e voltará ao ar ao vivo a partir domêsquevem. AMPLIANDO O HORIZONTE Depois de investir na primeira princesa negra, Tiana (“A PrincesaeoSapo”),éavezdaDisneyapostaremElenade Avalor, a primeira princesa latina. Mas a personagem só apareceráem2016,emumepisódiodaanimação“Princesi- nhaSofia”(DisneyJunior).Existeapossibilidadedeaper- sonagem ganhar uma série animada própria e até um lon- ga-metragem. NOVOS PROJETOS Aos poucos, parte do elenco de “A Grande Famí- lia” (Globo) começa a dar sinais de que está embar- cando em novos projetos. Com o fim da série, Mari- eta Severo e Marco Nanini foram escalados para “Verdades Secretas”, novela das 23h escrita por Walcyr Carrasco. NOVA VERSÃO Mais uma série estrangeira ganhará versão norte-america- na: “Black Mirror” (Channel 4), que faz sucesso no Reino Unido.Deacordocomaimprensaamericana,aatraçãode- verá ser produzida pela Endemol Shine North America. Na trama de ficção científica, cada episódio mostra uma histórianova com umelenco diferente. NA ATIVA Prestes a lançar o quarto filme da saga “Um Tira da Pesa- da”,EddieMurphyvoltaafazerTV.Oretornoseránopro- grama “Saturday Night Live” (NBC), onde trabalhou en- tre os anos de 1980 e 1984. A princípio ele participará ape- nas do episódio em comemoração aos 40 anos da atração, nodia15 defevereiro. NA TELINHA Sucessonoscinemasem2011,olonga-metragem“SemLi- mites” vaivirar série deTV, nos Estados Unidos.O proje- to está sendo comandado pela CBS e mostrará a rotina de umhomem que usa suas habilidades especiais para ajudar oFBIasolucionarcrimes.BradleyCooper,queprotagoni- zouo filme, estáentre osprodutoresexecutivos. MELHOR DA TV EnriqueDiaznasérie“FelizParaSempre?”,daGlobo.Na peledeCláudio, marido deMarília (MariaFernanda Cân- dido),oatorprendeaatençãodotelespectadorcomumain- terpretaçãosegura,convincenteecheiadesutilezas.Desta- queparaascenasqueeledividecomaatrizPaollaOliveira, nopapeldagarotadeprogramaDannyBond.Umbelore- torno de Diaz à TV aberta. Sua última participação foi em “CheiasdeCharme” (2012). PIOR DA TV AideiadaGlobodeproduzir o“AltasHoras”deformate- mática. A cada nova edição, o programa de sábado ganha temasespecíficoscomoos“Anos1980”ou“MúsicasPopu- lares”. Com isso, são chamados cantores e personalidades quesedestacaramemdeterminadoperíodooucenacultu- ral. A ideia poderia ter dado certo se fosse intercalada com edições normais da atração. Da forma apresentada, tor- na-se repetitiva e, consequentemente, cansativa. I DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 15 - TV
  • 16. UM EX-CQC NA PONTE-AÉREA Felipe Andreoli fala sobre os novos desafios na carreira: trabalhar ao mesmo tempo no “Encontro com Fátima Bernardes”, da Globo, em São Paulo, e no “Extra Ordinários”, no Sportv, no Rio de Janeiro Entrevista Divulgação TV - 16 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. Agência Estado Enquanto a nova turma do “CQC” (Band) faz os últimos ajustes para estrear sob o comando de Dan Stulbach, os ex-re- pórteres do programa buscam outros ru- mos. Felipe Andreoli é um deles. Em ja- neiro, o jornalista passou a ter dois novos desafios na TV. Durante a semana, fica em São Paulo, fazendo reportagens pa- ra o “Encontro com Fátima Bernardes” (Globo). Nos finais de semana, embar- ca para o Rio de Janeiro, cidade de on- de apresenta, ao vivo, o programa “Ex- tra Ordinários” (SporTV). “Espero con- tribuir e, mais do que tudo, aprender com esses mestres”, afirma. A mudança chega às vésperas de ele completar 15 anos de profissão, sendo qua- se metade deles ao lado de Marcelo Tas, ex-comandante do “CQC”. “Vou levar muita coisa da minha experiência no pro- grama, mas aprendi, principalmente, a tra- tar todas as pessoas da mesma maneira”, afirma o filho de Luiz Andreoli, ex-apre- sentador do “Globo Esporte” (Globo). Por sinal, foi vendo o pai trabalhar que, aos oito anos, Felipe ficou motivado a encarar a profissão de jornalista. “Nem sabia o que era aquilo, mas era o que que- ria fazer quando crescesse.” O primeiro trabalho dele no vídeo foi apresentando o quadro evangélico “Se Li- ga, Jovem”, no programa “Em Busca do Amor”, para a TV Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus. Na sequência, tornou-se videorrepór- ter da Cultura, onde também foi apresen- tador de esportes. Antes de entrar para o “time de preto” da Band, Andreoli fez re- portagem e apresentação na emissora. Agora, aos 35 anos, é a vez de ele se sentar no mesmo sofá que a mulher de William Bonner e bater bola de igual para igual com os Cassetas. “Acredito que tive sorte na profissão”, fala. A seguir, leia a entrevista completa. Pergunta - Foram sete anos no “CQC” e agora você está na Globo. Por que es- colheu esta profissão? Felipe Andreoli - Sou filho de jornalis- ta, Luiz Andreoli, que inclusive traba- lhou muitos anos na Globo, apresentando o “Globo Esporte” e outros programas na casa. Escolher essa profissão teve ligação direta com isso. Sou filho de pais separa- dos e, para poder ficar mais perto do meu pai, sempre o acompanhei quando ele ia trabalhar, principalmente nos fins de se- mana. Então me encantei pelo barulho das máquinas de escrever. Sim,elas ainda existiam, e pelo ritmo frenético da reda- ção. Nem sabia o que era aquilo, mas era o que queria fazer quando crescesse. Pergunta - E qual o balanço que você faz desses 15 anos na TV? Andreoli - Pergunta fácil (risos). Acre- dito que tive sorte na profissão. De uma maneira imprevisível, pude atuar nas mais diversas áreas do jornalismo e do en- tretenimento, e isso meu deu uma baga- gem e uma versatilidade muito grandes. Desde o primeiro trabalho no vídeo, quan- do apresentava um quadro evangélico (“Se liga, Jovem”) para um programa da Igreja Universal chamado “Em Busca do Amor”, passando pelo “hard news” (cober- tura de notícias quentes) como videorre- pórter e apresentador de esportes na Cul- tura até chegar na Band, onde fiz reporta- gem e apresentação no esporte até chegar ao “CQC”. Lá, tive de enfrentar diversas situações, desde estrelas de Hollywood mal-humoradas até políticos que fogem de entrevistas, o que me deixa tranquilo para o que vem pela frente. Pergunta - Depois de sete anos no “CQC”, o que vai levar do programa da Band? Andreoli - A sensação é aquela que re- mete à infância, de quando você troca a es- cola que você sempre estudou por uma que é muito maior. Aquele frio na barriga de entrar em um lugar totalmente novo, que você tem de perguntar onde é o ba- nheiro e como faz para chegar a tal lugar. Da minha experiência no “CQC” vou le- var muita coisa, mas aprendi, principal- mente, a tratar todas as pessoas da mesma maneira. Seja o Keanu Reeves, a Cameron Diaz, o Roger Federer ou o presidente do Brasil. Educação e simpatia sempre ga- nham as pessoas. A maioria dos meus en- trevistados sempre partiu com um sorriso no rosto, e isso me deixa contente. Pergunta - Você conhecia a Fátima Bernardes? Andreoli - No fim do ano, tive o prazer de jantar com a Fátima, com o Maurício Arruda (diretor do programa) e com o Bo- ninho (diretor de núcleo). Foi estranho, quase engraçado, olhar para o lado e estar na mesma mesa que ela (risos). Nas elei- ções, fazia pouquíssimo tempo, tinha cor- rido atrás dela e do William e fiz uma brin- cadeira que ela deu risada. Pensei: será que ela gostou daquilo? (risos). E ela, as- sim que chegou, quebrou o gelo e me dei- xou superconfortável na hora. Ela disse: “Essa é a primeira vez que não vou preci- sar correr de você”. Demos risada, e o jan- tar foi muito agradável. Pergunta - Além do “Encontro”, vo- cê também está indo para o “Extra Ordi- nários”. Como vai ser o trabalho por lá? Andreoli - Acredito e espero que pura diversão! (risos). Só de ser elevado ao pata- mar de “extraordinários” e estar ao lado de figuras como Xico Sá, Maitê Proença, Peninha e os Cassetas é uma honra! Quem não gostaria de passar o fim do do- mingo com a Maitê? (risos). Agora, falan- do sério, fiquei muito feliz, pois assim me mantenho conectado com uma das mi- nhas grandes paixões que é o futebol. Na verdade, é o esporte. Pergunta - Por conta dos programas, você deverá trocar Rio por São Paulo e ficar longe de sua mulher, Rafaella Bri- tes,que trabalha no “Mais Você”? Andreoli - A princípio, devo ficar em São Paulo. A ideia é viajar, no fim de sema- na, para o Rio, onde farei o”Extra Ordiná- rios”, que é ao vivo. Mas é claro que existe essa possibilidade de mudança. Ainda não parei para pensar muito nisso. Mas não posso negar que seria uma mudança e tanto. Sempre morei em São Paulo. Meus amigos, minha família, meu dia a dia e a pelada de quarta-feira... tudo está na cida- de. Seria mais uma parte do desafio, mas moraria no Rio numa boa. I Aprendi a tratar todas as pessoas da mesma maneira. Seja o Keanu Reeves, a Cameron Diaz, o Roger Federer ou o presidente do Brasil. Educação e simpatia sempre ganham as pessoas. A maioria dos meus entrevistados sempre partiu com um sorriso no rosto DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 17 - TV
  • 18. Agência Estado Oferecer às pessoas a possi- bilidade de assistir ao que quise- rem, na hora e no dia que bem entenderem, sem dependerem de uma grade engessada de TV. Com esse propósito, os servi- ços pagos de “streaming” (for- ma de distribuição de conteú- do multimídia pela internet), em que o cliente faz uma assi- natura mensal e vê online seus programas favoritos, sem fa- zer download, estão conquis- tando público e reconhecimen- to ao redor do mundo. Na última edição do Globo de Ouro, três prêmios foram en- tregues a produções feitas exclu- sivamente para esse formato. O fenômeno atinge os brasileiros e chama a atenção de especialis- tas em TV. “É uma nova possibilidade aberta a todos. No caso do Bra- sil, é claro que ainda existem os que preferem o modelo antigo (assistir aos programas por meio da TV aberta ou pacotes de TV por assinatura). Mas a tendência é esse público se atua- lizar e se renovar”, afirma Nil- son Xavier, especialista em TV e autor do “Almanaque da Tele- novela Brasileira” (editora Pan- da Books). Entre as opções mais popula- res da TV “à la carte” está o Net- flix. Segundo pesquisa realiza- da pela empresa canadense de banda larga Sandvine, o serviço responde por 34,9% de tudo o que é baixado pela web no horá- rio de pico, tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá. Na América Latina, o número che- ga a quase 6% do volume total. Em segundo lugar, ainda em so- lo norte-americano, aparece a Amazon Instant Video com quase 3%. “Acreditamos que a TV na internet é o futuro da televisão, mas os veículos se completam. Consumidores podem desco- brir um seriado no Netflix, que também esteja sendo transmiti- do na TV, e podem, então, al- cançar um episódio ou uma temporada. Com isso, aquele programa vai ganhar um novo público. Um ótimo exemplo dis- so é ‘Breaking Bad’ (exibido no Brasil pelo canal pago AXN), que encontrou sua maior au- diência ao ser lançado no Net- flix e se tornou um fenômeno”, diz Kari Perez, gerente sênior de comunicação corporativa do citado serviço de “streaming”. Ainda de acordo com o exe- cutivo, neste ano, a empresa lan- çará uma série original com ros- tos conhecidos pelos brasilei- ros. Dirigida por José Padilha (“Tropa de Elite”), “Narcos” trará o ator Wagner Moura no papel do narcotraficante colom- biano Pablo Escobar. No elen- co, ainda está André Mattos, que interpretará um dos funda- dores do Cartel de Medellín, or- ganização criminosa chefiada por Escobar. Programação lançada diretamente na internet rivaliza com os canais por assinatura Audiência O sucesso das séries não está na TV TV - 18 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. Papa-prêmios Além de conquistar os es- pectadores, as atrações produzi- das exclusivamente para “strea- ming” pago começam a se des- tacar entre os críticos e ganhar prêmios. No Globo de Ouro de 2014, “House of Cards” (Netflix) ren- deu o prêmio de Melhor Atriz em Série de TV – Drama para Robin Wright. Em janeiro des- te ano, foi a vez de o protagonis- ta da atração, Kevin Spacey, le- var o prêmio da versão masculi- na da categoria para casa. Na mesma noite, “Transparent” (Amazon) abocanhou as estatu- etas de Melhor Série de Comé- dia ou Musical e Melhor Ator em Série de TV - Comédia ou Musical (Jeffrey Tambor). A trama premiada do seria- do da Amazon, que ainda não está disponível no Brasil, conta a história de um pai de família, Morton L. Pfefferman (Tam- bor), que troca de sexo e se transforma em Marta. A mu- dança de “ele” para “ela” é trata- da com delicadeza pelas mãos da roteirista Jill Soloway, assim co- mo acontece em outra série sobre transexualismo que tem se desta- cadonainternet,“TrueTranswi- th Laura Jane Grace”. Lançada de forma gratuita pela AOL Ori- ginals, a produção mostra em tom documental histórias de vi- das reais. I Fotos: Divulgação “Breaking Bad” (abaixo), “Transparent” (acima, no detalhe) e “True Trans with Laura Jane Grace” (à esquerda, no detalhe) estão entre as séries produzidas para a internet que receberam reconhecimento da crítica DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 19 - TV
  • 20. Agência Estado Selma Egrei, 65 anos, é de uma gera- ção de atrizes que privilegiou o cinema, numa época - os anos 1970 - em que se tinha muito trabalho nesta área. Mas também atuou na TV. Esporadicamen- te, é verdade, se fez justiça na telinha ao enorme talento da atriz. Mas, desta vez, na minissérie “Felizes para Sempre?”, da TV Globo, atrama insinuante e peri- gosa de Euclydes Marinho aliada à dire- ção segura e determinada de Fernando Meirelles caem como uma luva em Sel- ma, uma atriz forte, intensa e uma deu- sa do amor e do sexo desde os primeiros filmes de Walter Hugo Khouri. “É um trabalho muito especial, um texto lindíssimo e uma produção que conseguiu formar um elenco muito bom. E técnicos também”, diz ela, lem- brando outra minissérie em que atuou sob a direção de Meirelles, a inédita “Os Experientes”, que, segundo Selma, estreará em abril, também na Globo. “Gostei demais de trabalhar com ele.” Ela não viu “Quem Ama Não Ma- ta”, a minissérie original exibida em 1982, também escrita por Euclydes Ma- rinho, que faz em “Felizes para Sem- pre?” uma releitura da trama original, inspirada em casos reais de crimes passi- onais. “Não acompanho muito o que acontece na TV”, afirma, deixando cla- ro que vem de outra seara. “A minha ba- se sempre foi o teatro. Cinema veio para- lelo - fazíamos muitos filmes, alguns medíocres, alguns muito bons.” “Felizes para Sempre?” já se tornou um marco na TV, com a trama ambien- tada em Brasília e os personagens ora frustrados ora arrebatados de paixão. “É uma família bastante desestrutu- rada e a trama coloca todos esses ele- mentos de sentimentos fracassados, de desejo de poder ou de enriquecimento fácil, tudo isso de uma forma muito bem estruturada, e condimentada com traições, mentiras.” A personagem de Selma, Norma Drummond, é casada com o delegado aposentado Dionísio Drummond (Per- feito Fortuna); é mãe de três homens, também casados, e vivendo relações es- táveis ou desgastadas, ou aparentes, ou seja, a vida como ela é. “A personagem é muito bem composta, conduzida magis- tralmente. É um casamento de 46 anos que ia muito bem, mas acabam surgin- do coisas e pessoas - esse colega da facul- dade, por exemplo, o Guilherme (inter- pretado por Antônio Saboia) que a asse- dia... O marido também encontra uma antiga namorada da adolescência (Olga, vivida por Cássia Kis Magro)”, comen- ta a atriz, avisando que não dá para falar muito mais. “Não posso adiantar o que vai acontecer na trama.” Comemorando essas possibilida- des existenciais da trama de Eucly- des Marinho, Selma conta que, para uma atriz com a idade dela, na TV, “geralmente os papéis são bem com- portados, de avó, mãe”. A próxima novela de Selma Egrei é “Sete Vidas”, escrita por Lícia Manzo, prevista para estrear em março, substitu- indo “Boogie Oogie” no horário das seis. “A personagem é Dália, mãe de Dé- bora Bloch e Malu Galli. Outra vez se- rei uma mãe, que é muito dedicada às fi- lhas. Ela teve uma história sofrida e faz tudo pelo sucesso das filhas, para que elas tenham o que ela não teve. É uma mulher frustrada que acaba se fechando no casamento, atormentando a vida das filhas.” I Globo EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA FAZ TODA AFAZ TODA A DIFERENÇADIFERENÇA Selma Egrei comemora papel complexo na minissérie “Felizes para Sempre?” Divulgação TV - 20 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 21. Fique Ligado HOJE Plano de longo prazo A Band promove neste domingo, a partir das 12h30, uma maratona de “Os Simpsons”. E começa com Ho- mercompletamentedepressivoaoconstatarquenãorea- lizounadadegrandiosoemsuavida.Paratentarserlem- brado eternamente, o chefe da família Simpson decide se tornar um inventor. Isso depois da carinhosa e esper- ta Lisa apresentar ao pai a história de Thomas Edison, o primeirohomemaconstruirumalâmpadaincandescen- te comercializável, em 1879 Período sabático O Universal leva ao ar neste domingo, às 20h, o fil- me “Comer, Rezar, Amar”. Com Julia Roberts, Javi- er Bardem e James Franco no elenco, o longa mostra uma mulher que sempre teve relacionamentos amo- rosos problemáticos e resolve largar marido, traba- lho e amigos para viver novas experiências em dife- rentes lugares do mundo durante um ano. Essa jor- nada de autoconhecimento envolve locais como a Ín- dia, Itália e Bali Despedida emocionante “Dance Moms” encerra mais uma temporada na tela do Lifetimenestedomingo.Destavez,asérieapresentaoepi- sódio“CampeonatoNovaOrleans”.ACompanhiadeDan- ça de Abby Lee embarca para a cidade disposta a se esfor- çaraomáximoparamanterseutítulodeNúmero1dacom- petição.No ar a partirdas 20h30 AMANHÃ Para sempre As tatuagens já fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas. Mas “Epic Ink”, exibida pelo A&E e spin-off da série “Bad Ink”, consegue encontrar as mais surpreendentes e imagináveis. No episódio des- ta segunda-feira, às 22h, uma mãe e uma filha que adoram participar de aventuras juntas decidem ex- por essa união no corpo. E um fã fanático tatua a mascote de beisebol da cidade de Springfield, no es- tado de Oregon, Estados Unidos TERÇA-FEIRA Quem dá menos A série “Os Reis da Barganha”, exibida pelo canal History, mostra que Tony precisa se livrar de um dos muitos carros que possui. O vício de aproveitar qualquer negócio que pareça bom, porém, o faz se es- quecer disso e adquirir um novo automóvel. Já Yummy e Mitchell aceitam remover um sino históri- co bastante pesado de uma torre de igreja que está quase desmoronando. Nesta terça-feira, às 21h QUARTA-FEIRA Só no truque “Mestres da Ilusão” é um programa do A&E que apresenta atos extraordinários de ilusionismo, tru- ques de mágica curiosos, fugas que desafiam a mor- te, façanhas hilariantes e algumas versões para nú- meros clássicos. Nesta quarta-feira, o público confe- re uma releitura de “Aros que se Multiplicam”, mas usando cabides de roupas comuns. Depois, uma re- criação espetacular do truque de engolir uma gilete é mostrada. Às 20h QUINTA-FEIRA Assédio violento O Universal exibe nesta quinta-feira, às 22h, o déci- mo episódio inédito da primeira temporada de “Stalker”.Em “A Cry For Help”, o motorista de ônibus Henry, vivido por Jeff Howard, é espancado em um estacionamento e aponta uma mulher que o vem assediando há algum tempo como principal suspeita. O programa conta ainda coma participa- ção especial dos atores John Brotherton e Chasty Ballesteros. SEXTA-FEIRA Hora da transformação “Estilo B.O.R.N.”, série do Lifetime, busca dar uma re- paginada no visual e no estilo de pessoas que necessitam de uma “intervenção fashion”. Nesta sexta-feira, o episó- dio “Transformação em Dose Dupla” promove essa mu- dança nos guarda-roupas das gêmeas Gina Marie e Anna Marie. As duas se vestem de maneira igual desde bebês e uma depende da opinião da outra para as decisões de estilo. Às 22h30 I Agência Estado Divugação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 21 - TV
  • 22. Resumo de novelas GLOBO MALHAÇÃO - 17H45 BOOGIE OOGIE - 18H20 ALTO ASTRAL - 19H30 Segunda-feira - Caíque entra na ca- sa assombrada à procura de Azeito- na. César demonstra a Suzana que gostaria de ser uma pessoa me- lhor. Caíque se assusta ao dar de cara com Ana Dirce e Meire na man- são. Marcos diz a Laura que a ama e que o casamento com Sueli é pa- ra esquecê-la. Bia se revolta com a forma com que Gustavo fala com Vi- cente. Gustavo decide sair de ca- sa. Caíque e Azeitona comentam que Ana Dirce e Meire não são fan- tasmas, mas Caíque estranha o fa- to delas ficarem escondidas na mansão. Ricardo flagra Marcelo e Maria Inês juntos. Maria Inês sur- preende Marcos ao dizer ao filho que agora ela e Caíque têm a maio- ria das ações e por isso passarão a comandar o hospital. Terça-feira - Ricardo pede para Mar- celo se afastar de Maria Inês até Úrsula melhorar. Manuel fica preo- cupado com a falta de notícias de Tina Marcos avisa a Sueli que terá que ocupar o posto antigo de secre- tária, para vigiar os passos de Ma- ria Inês e Caíque no hospital. Nil- des lembra que foi Marcos quem aplicou a anestesia em um pacien- te e não Israel. Israel briga com Marcos e questiona até quando o primo irá prejudicá-lo. Quarta-feira - Marcos revela para todos que Israel é dependente de remédio e quase tirou a vida de um paciente. Caíque leva Azeitona pa- ra um centro espírita onde André o acolhe. Israel tem uma crise de pâ- nico, liga para a linha de ajuda e fa- la com Bia. Caíque e Maria Inês re- provam a sabotagem de Marcos contra Israel. Bella perde a core Ca- íque não entende o que acontece com a menina. Laura consegue en- trar no prédio em que Tina está em São Paulo. Quinta-feira - Tina se descontrola e briga com Laura. Caíque comenta com Escobar que ele sente que o espírito de Bella de alguma forma precisa dele. Tina revela seu segre- do a Laura, deixando a jornalista abalada. Úrsula deduz queMarcelo esteve no Nordeste com Maria Inês e pede ajuda a Débora para comprovar sua suspeita Azeitona e Caíque agradecem a gentileza de Ana Dirce e Meire. Bia aconselha Laura a chamar a polícia, depois que descobre o segredo de Tina. Bella recupera sua cor quando Ca- íque encontra Laura. Sexta-feira - Fernando aconselha Caíque a seguir em frente já que não pode ficar com Laura. Débora avisa a Liz que Marcelo tem uma amante. Ricardo conversa com Ci- dinha sem saber que ela é Scar- lett. Sueli avisa a Marcos que já marcou o casamento. Caíque se- gue o conselho de Castilho e convi- da Samantha para jantar. César pe- de perdão para Ricardo e Emerson. Azeitona conta a Gaby que viu Bélgi- ca beijando Gustavo. Bélgica avisa à família sobre uma matéria divul- gada na internet afirmando que Is- rael é dependente de remédio. Mar- cos faz questão que Caíque e Sa- mantha vejam que ele está com Laura. Sábado - Samantha pede que Pepi- to avise a Sueli que Marcos está com Laura no restaurante. Ricardo e Emerson perdoam César, mas desconfiam do atleta. Sueli apare- ce no restaurante e ameaça Mar- cos. Meire avisa a Ana Dirce que não quer Azeitona em sua casa. Fernando deduz que foi Adriana quem plantou a notícia sobre Israel na internet. Sueli tenta convencer Marcos a contar para ela porque tem tanto interesse em ficar com Laura. Gaby pergunta a Bélgica se ela está se relacionando com Gus- tavo. Nildes avisa aos médicos do hospital que foi Marcos o responsá- vel pela anestesia que quase tirou a vida de um paciente. Segunda-feira - Fernando pede pa- ra Madalena deixar Carlota na mansão até o julgamento de Susa- na. Vitória mostra a boutique para Beatriz. Fernando questiona Vitó- ria sobre o Corvo. Leonor se atra- palha com as tarefas domésticas. Madalena confirma que Augusta terá que deixar sua casa. Sandra encontra Ágata na delegacia. Otá- vio impressiona Alessandra com seus passos de dança. Mário apoia a gravidez de Gilda. Sandra pergunta para Gustavo sobre o Corvo. Artur pensa em comprar a parte de Susana na Star Trip. Dia- na acredita que não pode ter fi- lhos. Terça-feira - Rafael tenta tranquili- zar Sandra. Carlota humilha Vitó- ria e Beto tenta defendê-la. Pedro avisa a Augusta que fará um cur- so para aprender mecânica de avi- ão. Vitória pede para Homero mar- car um encontro com o Corvo. Sandra dá um ultimato em Vicen- te por causa de Pedro. Beatriz en- contra Cláudia e Otávio. Leonor le- va Sebastiana para ajudar nas ta- refas domésticas e Elísio não gos- ta Gilda se preocupa com a gravi- dez e Rafael sugere que Mário se mude para a casa da Urca. Paulo apoia Diana. Wilson marca um en- contro de Vitória com o Corvo, mas Carlota aparece na igreja. Quarta-feira - Carlota impede Vitó- ria de falar com o Corvo. Sandra e Rafael conversam sobre o curso de Pedro. Augusta se anima para fazer o almoço de Vicente. Pedro se destaca nas aulas do curso de mecânica. Elísio não deixa Beatriz entrar em casa. Diana vê Paulo consolando Beatriz e discute com o marido. Vitória conta para Fer- nando que Carlota não deixou que ela falasse com o Corvo Ágata manda Homero dar um recado para Vitória. Cristina procura o diamante de Susana. Beatriz en- frenta Elísio. Vitória se encon- tra com Corvo novamente. Cristi- na ameaça ficar com o diaman- te de Susana se Fernando não vol- tar para ela. Quinta-feira - Susana exige que Cristina devolva seu diamante. Carlota tenta descobrir o que Vitó- ria falou com Corvo. Pedro fica furi- oso ao saber que Sandra viajará com Rafael. Carlota afirma a Ho- mero que Sandra será a próxima vítima do Corvo. Solange tenta convencer Beto a enganar Carlo- ta. Luísa pede para o marido fazer uma auditoria na Vip Turismo. Ro- drigo e Daniele voltam de viagem e Gilda conta que está grávida. Ar- tur decide hipotecar acasa para comprar a parte de Susana na Star Trip. Otávio briga com Sergi- nho por causa de Alessandra e Ar- tur proíbe a filha de namorar. Sexta-feira - O motorista do carro que atropelou Sandra foge antes de Rafael ver o seu rosto. Vitória fica transtornada ao saber que Ra- fael salvou Sandra de um atrope- lamento e tenta encontrar Carlo- ta. Susana pede que Tadeu seja seu advogado. Sandra fala para Gustavo que Corvo pode ter tenta- do atropelá-la. Elísio pede para Beatriz trocar seus curativos. Cláudia convence Felipe a faltar à aula para falar com Ricardo sobre a festa da Boogie Oogie. Pedro aconselha Paulo a separar Rafael e Sandra para conquistar Vitória. Ágata impede Gustavo de reabrir o inquérito sobre Ivan e Corvo. Sábado - Sandra conta o que sabe sobre os atropelamentos para Gustavo. Vitória insinua que Carlo- ta pode ter sido a culpada pelo atropelamento de Sandra. Beto manda Solange parar de deposi- tar dinheiro na conta de sua mãe. Leonor ouve Sandra tentando con- vencer Elísio a reatar com Beatriz. Carlota reclama por Homero ter le- vado Vitória para falar com Corvo. Gustavo decide investigar os ca- sos de atropelamento. Ricardo aconselha Elísio a rever sua rela- ção com Beatriz. Beatriz tenta se reaproximar dos filhos. Vitória re- vela para Gustavo que não sabe se foi Carlota, Homero ou Corvo quem tentou atropelá-la. Segunda-feira - Com a volta de Sol à banda,PedrotemequeVickirevelepa- ra Karina que ele recebeu dinheiro de Bianca para começar o namoro. Jade provoca Bianca. Vicki desabafa com JadeeacabarevelandoqueBiancapa- gou Pedro para namorar Karina. Henrique comemora o fim do na- moro de Bianca e Duca. Karina convence Duca a lutar com ela. Vicki dá um beijo de despedida em João. Para tentar chamar a atenção de Delma, Nando decide viajar. Gael consola Duca pelo fim do namoro com Bianca. Para livrar Lobão, Heideguer arma para que Jorginhoconfesseoatropelamentode Alan. Terça-feira - Jade afirma a Cobra que usaráosegredodeBiancaparaconse- guiropapeldeJulieta.Cobraexigeque Jadenão prejudiqueKarina.SoleWal- lace pensam em formas de arrecadar dinheiro para comprar as passagens deMarieJeffparaoRiodeJaneiro.Lu- crécia aconselha Jade. Lobão confir- mapara Nat aprisão doassassinode Alan, mas a lutadora desconfia dahis- tória. Jade ameaça revelar o segredo dePedroparaKarina,masCobraaim- pede.JadeconfessaaCobraquequer o papelde Julieta para que sua mãe a veja no palco. Duca e Gael desconfi- am da história do suposto assassino deAlan. Quarta-feira - Jade aceita o pedido de Cobrae não ameaçaBianca. Sol beija Wallace para provocar Barbara. Lucré- cia conversa com Dandara sobre sua saúde.Biancasedesconcentranoen- saio da peça e Edgard se irrita. Henri- queseinsinuaparaBianca.Ducapen- saemNateRobertaoaconselhaase desculparcomalutadora.Natquestio- na Heideguer sobre o suposto assas- sinodeAlan.DelmaestranhaqueNan- do tenha viajado sem avisar. Dandara vence a rifa e convida Gael para jantar no Perfeitão. Tomtom aconselha Pe- dro a contar seu segredo para Karina. Ducaprocura Nat. Quinta-feira - Duca se desculpa com Nat e a beija. Bianca desabafa com o retrato de sua mãe. Lobão, embriaga- do,chegaàcasadeNateDucasees- conde. Sol convida Wallace para can- tarcomela.OshowdaGaleradaRibal- ta é um sucesso. Nat garante a Duca que quer provar a aliança entre Heide- guereLobão.HeideguerpedeaHenri- que para convencer Bianca a falar comGaelsobreaparticipaçãodeWal- lace no campeonato. Wallace comen- ta com Gael que gostaria de ser luta- dorprofissional. Jade cobra a promes- sadeCobraparaconseguiropapelde Julieta.TomtomtentacontarparaKari- nasobreoacordo dePedroeBianca. Sexta-feira - Bianca e Duca decidem continuar separados. Lincoln anuncia a Jeff e Mari que conseguiu comprar as passagens para o Rio de Janeiro. Dalvarepreende Duca por sereaproxi- mar de Nat. Pedro pensa em revelar seusegredoparaKarina.Biancasela- menta com Karina sobre o término comDuca.Dandaradormenacasade GaeleJoãoficacomciúmes.Dandara e Gael assumem que estão apaixona- dos.HenriqueafirmaaDucaqueBian- ca ainda gosta dele. A cantora Paula FernandeschegaaoPerfeitãoparaco- nhecerMari. TV - 22 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. IMPÉRIO - 21H00 CHIQUITITAS - 20H30 Segunda-feira - Cristina impede Cora de falar com José Alfredo. Jo- sué ouve Merival se declarar para Maria Marta. Maria Marta chora ao ver Maria Ísis com José Alfre- do. Noely se apresenta para Mag- nólia como uma fã e consegue um emprego com ela. Carmem des- confia de Orville. José Alfredo acredita que Merival possa ser um de seus inimigos. Maurílio ins- tala uma câmera na sala de José Alfredo. Silviano se recusa a sen- tar-se à mesa com a família de Maria Marta e todos estranham. Leonardo ouve Felipe ameaçar En- rico e avisa a Cláudio. José Alfre- do leva Maria Ísis para seu quarto na mansão. Érika e Robertão se assustam com Noely. Cora questi- ona Cristina sobre a festa em ho- menagem ao Comendador. Cláu- dio é ferido por Felipe no lugar de Enrico. José Alfredo conversa com Merival. Terça-feira - Maurílio assiste à dis- cussão entre Merival e José Alfre- do. Felipe foge e Xana cuida de Cláudio. Josué tenta convencer Jo- sé Alfredo de que Maria Marta po- de estar envolvida com Merival. Maria Ísis enfrenta Maria Marta. Enrico avisa a Beatriz sobre o atentado e Leonardo tenta tran- quilizá-la. José Alfredo humilha Maria Marta. Leonardo leva Enri- co para o hospital. Maria Clara vê Maria Marta e Silviano dançando juntos. Orville confessa a Jonas que não quer mais explorar Salva- dor. Cláudio é operado e Leonar- do conforta Beatriz. Maria Clara e João Lucas descobrem que Silvia- no já foi casado. Marilda vai à ca- sa de Xana à procura de Luciano. Carmem denuncia Salvador. Bea- triz intima Enrico a doar sangue para Cláudio. José Alfredo encon- tra Maurílio sentado em sua sala na joalheria Império. Quarta-feira - José Alfredo discute com Maurílio e Danielle fica intri- gada. Enrico foge do hospital e Vi- cente tenta falar com ele. Magnó- lia instrui Noely e Severo observa a moça. Pietro conta para Téo so- bre o atentado contra Cláudio. Jo- nas e Carmem se unem contra Or- ville. Cora se oferece para falar so- bre o passado de José Alfredo e Téo fica animado. Maria Clara en- contra Enrico e avisa a Beatriz. Co- ra pede que Téo a ajude a ter um encontro com José Alfredo. Tuane pede para desfilar da escola de samba. Beatriz dá um ultimato em Enrico. José Alfredo demite Jo- sé Pedro. Quinta-feira - Maria Marta não aceita a demissão de José Pedro. Beatriz cobra novamente uma res- posta de Enrico. Amanda conver- sa com José Pedro José Pedro en- frenta José Alfredo. Maria Clara e Cristina discutem. Enrico conver- sa com Beatriz sobre Cláudio e ela se emociona. Maria Clara con- versa com Amanda sobre Silvia- no. Cora conversa com Téo. Antô- nio vai ao salão da Xana. Xana e Luciano se encontram. Cora e Téo vão à joalheria Império. Helena e Orville conversam sobre Salva- dor. Antônio se declara para Na- ná. Silviano avisa a Maria Marta que José Pedro saiu de casa. Da- nielle debocha de José Pedro. Ma- ria Clara diz que vai dormir na ca- sa de Xana. Cora faz uma revela- ção sobre Maria Marta para José Alfredo. Sexta-feira - José Alfredo custa acreditar no que Cora disse a ele. José Pedro e Amanda conversam ao telefone. Danielle questiona Maurílio e ele liga para o seu com- parsa misterioso. Vicente serve o jantar na casa de Xana. Cristina consola Xana. José Alfredo pensa no que Cora disse e conversa com Josué. Magnólia visita Maria Ísis. Marta mostra fotos do álbum a Silviano. José Alfredo e Maria Ísis vão à casa de Magnólia. Otoni- el conversa com Ismael e Manoel no bar. Ismael pede para Lorraine rasgar o cheque que recebeu de Érika. Amanda visita José Pedro no hotel. Elivaldo fala para a famí- lia que vai fazer vestibular. Magnó- lia conversa com José Alfredo e Érika. Xana diz a Naná o motivo pelo qual está triste. Helena ame- aça Jonas. Leonardo e Amanda escolhem um veículo para o negó- cio deles. Sábado - José Alfredo cobra expli- cações de Maria Marta sobre seu casamento com Silviano. Du con- versa com João Lucas. Antoninho convida José Alfredo para desfilar na escola União de Santa Tereza. Silviano chora olhando foto de seu casamento com Maria Marta. Josué e José Alfredo procuram ál- bum que Maurílio deu para Maria Marta. Magnólia decide comprar um camarote para o carnaval Érika parabeniza Téo por sucesso da campanha de doação de san- gue para Cláudio. Xênia arma pla- no para boicotar fantasia de Juju. Xana e Naná levam Luciano para casa de acolhimento. Maria Mar- ta conta para Maria Clara que Jo- sé Alfredo descobriu seu segredo com Silviano. Naná conta para Xa- na que quer casar com Antônio pa- ra adotar Luciano e Xana fica de- cepcionada. VITÓRIA - 21H30 Segunda-feira - Ramiro diz que as digitais de Iago foram encontradas no explosivo. O delegado revela que olaudo também mostrou as digitais de Priscila, Paulão e Ciça nas taças apreendidas por Netto. No hospital, Iago rouba a arma de um policial e faz Artur de refém. Netto, Bárbara e Katia perseguem Priscila e Paulão, que atira contra o carro dos polici- ais. Iago atira na perna de um polici- al. Luciene acompanha as notícias pela TV ao lado de Ricardinho, Neli- to e o bebê. Terça-feira-DianapedeparaIagole- vá-la no lugar de Artur. O vilão não aceita. Priscila e Paulão abando- nam o carro e os policias iniciam umaperseguiçãoapé.Os neonazis- tas fogem escalando um paredão de rochas. Clarice chega ao hospi- tal e consegue convencer Iago a se entregar. Artur pede perdão a Clari- ce. Laíza e Jorge brindam em come- moração à prisão de Iago. Anastá- cia diz que Oliveira também deveria estar detido. Quarta-feira - William se abaixa, pe- ga uma arma escondida na canela e ameaça atirar em Ramiro e Sabri- na. William revela para Ramiro so- breseupassado com Iago na clíni- ca psiquiátrica. William leva Rami- ro até um local ermo. Ramiro con- segue distrair William e eles lu- tam. Durante a briga, ouve-se um disparo. William retira as alge- mas de Ramiro, que está morto. Sabrina estranha a ausência de Ramiro na delegacia. Netto pede para falar com Iago. Quinta-feira - Iago avisa que não irá entregá-los para a polícia por que nãoestáafim.Arturcomemoraapri- são de Iago e surpreende Diana com um pedido de casamento. Zu- zu conversa com Fátima chaman- do-a de Leonor. Laíza aceita o pedi- do de namoro de Jorge, deixando-o emocionado. Renata, Ricardinho, Netto e Bárbara ficam chocados ao verem o corpo de Ciça. Netto infor- ma à delegada que Ciça foi encon- tradamorta. LaízaeMossorósecul- pam pela morte de Ciça. Sexta-feira-Sabrinapedealocaliza- ção do corpo e sai desesperada, acompanhada de Katia e William. Sabrina se descontrola ao ver que Ramiro está morto. William se co- move e sente verdadeiramente a dor da delegada, que chora ao la- do do pai. Sabrina abraça William e questiona quem poder ter as- sassinado ele. Katia desconfia de William e diz que a polícia vai achar o culpado. Sabrina diz a Ia- go que Priscila e Paulão devem ter assassinado Ramiro e amea- ça matá-lo caso não revele onde os dois estão escondidos. Segunda-feira - Na casa da árvo- re, Mosca, Marian, Rafa e Duda discutem uma estratégia para dis- putar o grêmio da escola. Os vizi- nhos encrenqueiros se reúnem pra montar outra chapa. Geraldo visita Bia, que mostra uma foto de sua mãe. Bia diz que ouviu do tio que seu pai era um homem ruim. Miguel volta para a cadeia depois de uma tentativa de fuga frustrada. Carol e Andreia discu- tem. Andreia finge uma grave do- ença pra se aproximar de Junior. Terça-feira - Mili volta ao orfanato para passar uma noite com as me- ninas. Bia termina de arrumar as malas para ir morar com o tio. A boneca Laura pede para Maria en- contrar um novo brinquedo para ser amiga dela. A mascote Pipoca ajuda Mili a se locomover pelo or- fanato. Juca vai até a casa de Ed- gard conversar com ele. O tio de Bia desconversa, pois a menina está lá. Juca muda de assunto. Quarta-feira - Vivi pede ajuda a Sa- muca para criar um vlog. As chiqui- titas e chiquititos vendam os olhos de brincadeira para que se sintam como Mili. Laura gosta de uma boneca e pede para Maria de- sejar que o brinquedo vire gente de verdade. Mais tarde, uma mu- lher com a mesma roupa da bone- ca entra no orfanato e diz se cha- mar Bárbara. Maria pensa que a mulher é sua boneca em forma hu- mana. Bárbara diz para Carol que é americana e que se interessou em adotar uma das crianças. Ma- ria conta para Bárbara que ela é uma boneca e não uma humana. Quinta-feira - Maria pede para a boneca Laura aparecer como me- nina para que Bárbara acredite que é uma boneca e não uma hu- mana. Bárbara avisa que teve vá- rias profissões e que seu marido está a caminho. Marian diz para Carmen que descobriu tudo e que Mili é a filha de Gabriela. Edgard recomenda que Bia fique longe de Juca. Samuca diz que Vivi precisa falar sobre algo que ela entenda no vlog. Carmen decide averiguar o passado de Marian. Armando vai preso por desvio de dinheiro. Sexta-feira - Carol vai até a casa de Junior e Andreia conta para ela que está morando na mansão. Cícero conta para Tati que acha que já está preparado para cui- dar dela e de Vivi. Mosca conver- sa com Carol e conta tudo o que ele e Pata passam nas mãos de Grazielle. Marian dá ordens às crianças menores e diz que ago- ra que é uma Almeida Campos possui esse direito. Juca ensina Bia a andar de skate. Carmen con- ta para Marian que descobriu tu- do sobre seu passado. GLOBO RECORD SBT DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 23 - TV
  • 24. Turismo VINÍCOLAS AO NORTE DA CALIFÓRNIASonoma e Napa, expoentes do chamado País do Vinho, têm geografia, microclima e cidades tão agradáveis quanto distintas TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 25. Parreiras na vinícola Chalk Hill Estate, em Sonoma Agência O Globo O Wine Country, ou País do Vi- nho, como é chamada em todo os EUA a região localizada ao norte da Califórnia, é um sem-fim de pequenas cidades, vinícolas e restaurantes, que se sucedem ao longo de dois vales para- lelos acima de São Francisco, logo de- pois da Golden Gate. Qualdosvalesvisi- tar, Sonoma ou Napa? Fácil: os dois. Ape- sardevizinhos,elestêmgeografiaepropos- tas diferentes, são rivais (como Bordeaux e Borgonha, na França) e, por isso, preser- vam características culturais distintas. Na- pa é maior, mais rica e cosmopolita. Sono- ma é menor, mais rural, tem mais vilarejos evinícolas-boutique. AgênciaOGlobo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 25- TURISMO
  • 26. São Francisco é o ponto de partida para o circuito do País do Vinho Agência O Globo Já pensou em fazer o seu próprio vi- nho durante uma aula-degustação? Pois essa é só uma das atrações para quem pensa em começar seu roteiro por Sonoma County. O Fairmont Sonoma Mission Inn & Spa, por exemplo, é um porto seguro após o longo voo para São Francisco e a estrada até Sonoma. O hotel é ponto de partida para explorar o vale, cuja peque- na cidade fica logo ao lado. Sonoma é o berço da vinicultura americana e sua maior produtora: são mais de 370 vinícolas, divididas em 15 apelações diferentes entre as montanhas Tamalpais e Mayacamas. Boa opção é a Ravenswood, onde Jo- el Peterson mostra porque é um dos papas da zinfandel, uva tinta clássica da Califór- nia, alcoólica e forte, que dizem ter origem na Croácia e seria a mesma ou parente da primitivo do Sul da Itália. Os chamados “zins” da Ravenswo- od são clássicos e já ganharam muitos prêmios. Há ainda varietais, blends e o ótimo rosato, mescla de zinfan- del e carignan. A vinícola, numa das encostas das Mayacamas, oferece ainda a oportunida- de de se fazer o próprio vinho, numa au- la-degustação, em que jarros e pipetas permitem que cada um misture ao seu sabor uvas diferentes. Ao fim, a assem- blage preferida é engarrafada, ganha ró- tulo da Ravenswood, mas o nome do vi- nho fica por conta de cada um. A pequena Sonoma (10.600 habitan- tes) é a última missão fundada pelos es- panhóis no Caminho Real, cuja praça central foi palco da Revolta da Ban- deira do Urso, até hoje o símbolo na bandeira da Califórnia. Há bares de vinhos, lojas, construções históricas e muitos restaurantes. No bistrô franco-californiano The Girl and The Fig, fica num dos cantos da praça. Em dias mais frios, o salão in- terno é acolhedor, mas quando possível, prefira o jardim interno e suas mesas dis- postas entre árvores. Um dos pratos mais famosos da cozinha é a salada de rú- cula, queijo de cabra, pancetta, noz-pecã e figos grelhados. Estados Unidos Os vinhos de Sonoma Berço da vinicultura americana e sua maior produtora, a região tem mais de 370 vinícolas TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 27. Colina de giz Visite Sebastopol Reserve um terceiro dia inteiro pa- ra Sebastopol, homônima à cidade da Crimeia que já foi ucraniana e agora é russa de novo. É que o Alasca já foi ter- ritório russo até ser comprado pelos EUA, e o czar Alexandre II patrocinou um projeto de colonização na Costa Oeste, que descia até a Califórnia. Sebastopol é um achado, com 7.379 habitantes, antes conhecida como a “ca- pital das maçãs gravestein”, hoje lotada de centros de arte, de comida saudável e de vinícolas cult, que aproveitam a proximidade do Pacífico. Um clima cool marca as pequenas ruas, de prédios baixos. Um desses centros, em antigos galpões, é o The Barlow, cuja o lema é “Local - Food - Art - Wine”. Na rua que vai dar no Barlow, a McKinley Street, dois bares de vi- nho de duas vinícolas se destacam: MacPhail e Wind Gap. São locais de indie wine. A McPhail Family Wines, especi- alizada em pinot noir e chardonnay, é um empreendimento familiar que não produz mais de 6 mil caixas “nos anos bons”. O tastin lounge é no número 6.761 da McKinley, num galpão de zinco bri- lhante, com bar interno de cimento, balcão de madeira crua e uma varanda com ombrelones. O Anderson Creek Pinot Noir 2012, de Anderson Valley, na costa de Marin, está bem fresco, cheio de frutas, bem como o The Flyer 2011, este de Russian River. (AG) Enoturismo no salão de degustação em Healdsburg Área externa do bistrô The Girl and The Fig Lavoura da Chalk Hill, onde também há espaço para fazer piquenique O vinho Mathis, feito ali do lado do The Girl and The Fig Fotos: Agência O Globo Outra boa aposta, num se- gundo dia, é começar pela Chalk Hill Estate (“colina de giz”, devido ao solo calcário), criada em 1974 no famoso Rus- sian River Valley. É uma bem cuidada proprie- dade rural, de plantio e produ- ção de vinho, mas que tem tam- bém quadras de esportes e cen- tro hípico. O salão de provas fi- ca numa casa confortável com uma ampla varanda com vista para os vinhedos. Em Chalk Hill, boas pedi- das são o sauvignon blanc 2012, mineral, de solo vulcâni- co, o chardonnay também de 2102 e o Estate Red, de 2011, que mistura malbec, cabernet sauvignon, petit verdot, syrah e carménère. Ali perto está Healdsburg, uma cidadezinha de 11.500 ha- bitantes, como tantas no vale, com praça central, vinhedos e fazendas orgânicas ao lado, mas que abriga 40 restaurantes e 40 salões de degustação. Entre tantas opções, você pode participar de um passeio a pé, organizado pela Savor He- aldsburg Food Tour. O Café Lúcia surpreende com sua nova cozinha portu- guesa. O chef Jason Santos faz bolinhos de bacalhau com aioli de coentro e coulis de azeitonas pretas, e vieiras em crosta de chouriço e purê de batata-doce. No Bravas, tido como um dos melhores bares de tapas dos EUA, prove um gaspacho no estilo da Andaluzia. (AG) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 27- TURISMO
  • 28. Chateau Montelena, uma das vinícolas mais cultuadas da região Agência O Globo Em Napa, o que você vai encontrar é uma cidade cosmopolita, mas ainda pe- quena e charmosa, com prédios baixos e ruas tranquilas. Maior centro urbano do vale, tem 77 mil moradores, teatros, museus, centenas de restaurantes e ba- res de vinho. Uma das vinícolas é a Hall Wines, criada perto de Santa Helena por Craig e Kathryn Walt Hall. Especializada em cabernet sauvignon, tem mais de 30 vi- nhos acima de 90 pontos e já teve al- guns, como o Kathryn Hall 2008 e o Ex- zellenz 2010, listados entre os melhores do mundo. Para jantar, vá ao centro de Napa. No 790 da Main Street, em frente a uma curva do rio Napa, está o restau- rante Fish Story. Sim, de peixes e fru- tos do mar. A Baía de São Francisco está logo ali. Da parte de dentro, se vê a balaus- trada do rio; na varanda, se estiver frio, ligam um aquecedor. Há boa oferta de ostras, peixes e crustáceos. A carta de vinhos é dedicada a Napa. O outro dia pode começar pelo prestigiado campus de Greystone do The Culinary Institute of America, mais conhecido como CIA, mas cria- do dois antes da Central de Inteligên- cia Americana. É ali que, hoje, estudam boa parte dos jovens e futuros chefs de todo o mundo. O prédio é um castelinho, ergui- do com pedras vulcânicas em 1889, co- mo sede de uma cooperativa de produto- res da parte alta do vale de Napa, a Greystone Cellars. O prédio foi destruído pelo terremo- to de Loma Pietra, reconstruído e aber- to como campus, em 1995. Há aulas-demonstração num tea- tro-cozinha, como a da chef Sandy Sau- ter, que fez ao vivo e com detalhes mos- trados em vídeo uma receita de bolinho empanado de risoto de açafrão. Restaurantes, são três: o Wine Spec- tator Greystone, o Bakery Café by Illy e The Conservatory of Greystone, este último dirigido pelo chef Larry For- gione, antigo estudante que hoje co- manda os novos. E ainda há a mais completa loja de artigos, livros, uten- sílios e o que mais tiver relação com a culinária. Para finalizar, mais acima, em Ca- listoga, não deixe de conhecer uma das vinícolas-mito de Napa: Chate- au Montelena, uma das que vence- ram, entre os brancos, o célebre e controverso Julgamento de Paris, em 1976, quando vinhos california- nos ficaram à frente de célebres bor- gonhas e bordeaux. O Chateau Montelena tem sua se- de num castelo de 1882, com um jar- dim chinês e um lago. Estados Unidos NAPA - PEQUENA, MAS COSMOPOLITA Maior centro urbano do vale, a cidade tem 77 mil moradores, teatros, museus e bares de vinho TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 29. Queijos de Marin County Casa onde mora a família Lafranchi fica em frente à queijaria concorrida Área da Marin French Cheese Company, uma das mais antigas em atividade Fotos: Agência O Globo Após ou antes de uma viagem a Napa e Sonoma, uma boa pedida é o roteiro de quei- jos em Marin County, região mais próxima a São Francisco. Somadas às de Sonoma, são mais de 30 queijarias artesanais, muitas aber- tas ao público. A região de Marin é mais baixa, há me- nos videiras e mais pastos e colinas suaves. Ali, o queijo começou a ser feito pelos espa- nhóisnoiníciode1800econtinuouaserpro- duzidoporimigranteseuropeus,queaprovei- taram as fazendas para abastecer uma São Francisco que crescia na Corrida do Ouro. Em Sonoma, foram também suíços, italianos e portugueses dos Açores que produziam para as famílias, mas que aca- baram expandindo os negócios com a Se- gunda Guerra Mundial. Um bom roteiro começa na Nicasio Val- ley Cheese Company, no vale de mesmo no- me,dosLafranchi,imigrantesdocantãoitali- ano da Suíça. Em meio a pastos da fazenda, há duas pequenas casas, uma com a loja e com instalações para a produção de queijo; outra para a moradia da família, toda feita de madeira,comvarandaenfeitadadebonecose abóboras de halloween. Em seguida, desça para Petaluma e pare na Marin French Chesse Company, quefun- ciona desde 1865 no Hicks Valley Ranch, uma das queijarias mais antigas dos Estados Unidos ainda em operação. A sede fica ao la- do de um parque gramado que contorna um lago, com patos e gansos. Nas margens, me- sas e bancos de madeira. A área é aberta para piqueniques. Leve bons vinhos de Napa e Sonoma, ou então umasgarrafasdeLagunita,uma ótimacerve- ja IPA feita em Petaluma, e escolha entre os tradicionais bries e camemberts ou experi- mente o schloss, no forte estilo austríaco, fei- to ali desde 1900. A terceira e última parada é na cantina CowgirlCreamery's, emPoint Reyes Station, àbeiradaHighway1Norte,umadasqueijari- asmaisconhecidasdopaís,comprodutosho- je vendidos em mais de 500 lojas, restauran- tes e supermercados. Mas tudo começou quando Sue Conley e PeggySmith,formandasdaUniversidade do Tennessee, se mandaram para a Califórni e abriram o Tomales Bay Foods, num antigo celeiro, onde começaram também a fazer queijos. E fazem até hoje. (AG) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 / 29- TURISMO
  • 30. COMO CHEGAR As empresas aéreas United Airlines, American Airlines e TAM têm voos a partir de R$ 3.084. Tarifas para meados de fevereiro, com taxas. ONDE FICAR SÃO FRANCISCO Palomar San Francisco Hotel: Hotel-boutique na esquina da Fourth Street com a Market Street. Diárias a US$ 330 (R$ 856). hotelpalomar-sf.com Mandarin Hotel: Cinco estrelas, com diárias de US$ 725 (R$ 1.879). Endereço: Sansome Street 222. mandarinorien-tal.com/ sanfrancisco Saiba Fachado do hotel Fairmont, em Sonoma, releitura de uma vila colonial espanhola TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 8 de fevereiro de 2015 DIÁRIO DA REGIÃO