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Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final)

        Autor: Xerxes Lins <xerxeslins at gmail.com>
        Data: 30/09/2009


        Primeiros ajustes

        AVISO: este artigo é a segunda parte de "Mamãe, quero Arch!". Para que ele
        seja eficaz, é indispensável que o leitor tenha seguido as instruções da primeira
        parte, Mamãe, quero Arch! (parte 1).

        Obs.: quando necessário usar linha de comando, basta acessar o terminal em:
        Aplicativos -> Acessórios -> Terminal. E para executar comandos de root basta
        logar-se como root com comando "su". Mais a frente veremos como habilitar o
        comando "sudo" (que vem habilitado por padrão na distribuição Ubuntu).



        Configuração do volume e sons pelo
        Gnome
        Após a instalação, se o controle do volume não aparecer ao lado do relógio,
        clique com o botão direito no painel superior, escolha "Adicionar ao painel..." e
        selecione Controle de volume, clicando em "Adicione".
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        Depois, para configurar, clique sobre o ícone do "Controle de volume" com o
        botão direito e escolha "Abrir controle do volume". Em "Preferências" você
        poderá escolher as opções que controlam o seu volume. No meu caso, deixo
        marcado apenas o PCM. Faça os testes para o seu caso.




        Clique na aba "Tema de som" para configurar os efeitos sonoros. Se quiser
        ouvir sons ao clicar em botões, ao minimizar janelas, etc... Marque "Habilitar
        sons de janelas e botões" (mais em baixo, meio que escondido).
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        Corretor ortográfico do OpenOffice
        e do Firefox
        Baixe o corretor ortográfico do OpenOffice em:

              baixar verificador ortográfico - www.broffice.org


        Onde diz: "Extensões do VERO para a versão 3.0 do BrOffice.org", é um
        arquivo com extensão .oxt.




        Abra o OpenOffice como root:
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        # soffice

        Acesse o menu: Ferramentas -> Gerenciador de extensões e clique em
        "Adicionar". Aponte para o arquivo .oxt que você baixou a pouco, leia o
        contrato de licença e clique em "Aceitar".

        O procedimento feito como root permite adicionar o corretor para todos os
        usuários. Se por algum motivo quiser que apenas o seu usuário tenha o
        corretor, realize o mesmo procedimento, mas abrindo o OpenOffice com seu
        usuário do dia-a-dia.

        Se quiser, pode baixar e instalar o CoGroo da mesma maneira. O CoGroo é um
        corretor gramatical e está disponível em:

              cogroo.sourceforge.net




        Na mesma página onde baixou o corretor ortográfico do OpenOffice, navegando
        com o Firefox, vá até o subtítulo "Extensão do VERO para a família Mozilla" e
        clique no arquivo com extensão .xpi. Permita e aceite a instalação. Esse é o
        corretor ortográfico para o Firefox.

        Na próxima vez que digitar um texto, como um comentário no VOL ou um
        e-mail, as palavras reconhecidas como erradas serão destacadas. Clique na
        palavra com o botão direito do mouse e vá em idiomas para opções.



        Habilitando o comando sudo
        O comando sudo permite que comandos do root sejam utilizados pelo usuário
        comum. Assim, ao invés de ter que logar com o root usando o comando "su",
        basta executar o comando pretendido precedendo-o com "sudo". Exemplo:
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        $ sudo pacman -Syu

        Para isso, instale o sudo:

        # pacman -S sudo

        Agora você terá que editar o arquivo sudoers usando o seguinte comando:

        # visudo

        Se você não sabe usar o editor Vi, ao invés de usar o "visudo" , use:

        # gedit /etc/sudoers

        Descomente as linhas logo abaixo de "# Uncomment to allow people in group
        wheel to run all commands", deixando assim:

        # Uncomment to allow people in group wheel to run all commands
        %wheel ALL=(ALL) ALL

        # Same thing without a password
        %wheel ALL=(ALL) NOPASSWD: ALL

        Salve e feche o arquivo. Agora adicione seu usuário ao grupo wheel:

        # gpasswd -a <usuário> wheel

        Dessa forma seu usuário passa a ter acesso ao comando sudo. Para testar
        execute com o seu usuário:

        $ sudo pacman -Syu

        Quando pedido a senha, use a senha do seu usuário e não a do root.



        Adicionando impressora
        A instalação do Arch, seguindo a primeira parte deste artigo, inclui a instalação
        de alguns drivers de impressora. Sendo assim tudo o que você precisa fazer é
        abrir o painel de configuração de impressora e adicionar a sua impressora.
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        Há duas formas de fazer isso. A maneira clássica é acessando o endereço
        http://localhost:631 com seu navegador e clicando em "Add Printer".




        E a maneira visualmente mais agradável, que é usando o Gnome-cups-manager.
        Para isso, instale:

        $ sudo pacman -S gnome-cups-manager

        Depois abra com o comando:

        $ sudo gnome-cups-manager
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        A partir daí basta seguir os passos para adicionar sua impressora.



        AUR e Yaourt



        AUR
        AUR (ArchLinux User-community Repository, ou "Repositório dos Usuários-
        Comunidade ArchLinux") é um repositório criado e mantido pelos usuários do
        Arch Linux. Muitos usuários do Arch gostam de criar seus próprios pacotes a
        partir do código fonte dos mesmos. Assim é possível que você encontre nesse
        repositório pacotes não encontrados nos repositórios oficiais.

        O AUR está disponível no idioma português em:

              aur.archlinux.org


        Para fazer um teste, acesse o AUR e procure por "acroread". Você irá se
        deparar com uma lista de pacotes que contém a palavra pesquisada.
        Baixaremos e instalaremos um pacote do AUR para servir de exemplo.

        Clique em "acroread-ptb", que é o pacote do Adobe Acrobat Reader em
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        português do Brasil. Na nova página você verá informações sobre o pacote, tais
        como mantenedor e dependências.

        Clique no link Tarball, que é o link do pacote e salve-o na área de trabalho ou
        em um diretório de sua preferência. Supondo que você salvou na sua área de
        trabalho, abra o terminal e navegue até onde o pacote foi salvo:

        $ cd ~/Desktop

        Descompacte-o:

        $ tar zxvf acroread-ptb.tar.gz

        Entre no novo diretório:

        $ cd acroread-ptb

        Dentro desse diretório há um arquivo chamado PKGBUILD . Você poderá ver
        isso listando os arquivos:

        $ ls

        Ele contém informações sobre o pacote e como compilá-lo. Não se preocupe
        com isso! Apenas saiba que o PKGBUILD é o arquivo que possui as instruções
        para criação do pacote no formato aceito pelo Arch Linux.

        Crie o pacote:

        $ makepkg

        O resultado será algo no seguinte formato: "nomedopacote-versão-
        arquitetura.pkg.tar.gz". Veja com:

        $ ls *pkg.tar.gz

        Levando em conta que você já habilitou o SUDO, instale o pacote com com o
        comando:

        $ sudo pacman -U nomedopacote-versão-arquitetura.pkg.tar.gz

        Pronto, pacote instalado com sucesso! Achou trabalhoso? Se sim, então talvez
        goste da próxima dica onde veremos uma maneira de automatizar o processo de
        instalação dos pacotes AUR. Isso é possível usando a ferramenta Yaourt.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Yaourt
        Yaourt (Yet AnOther User Repository Tool ou "ainda outra ferramenta de
        repositório de usuário") é, como o próprio nome sugere, uma ferramenta que
        tem uma função igual à do Pacman, mas com o diferencial de usar não apenas
        os repositórios oficiais, mas também o AUR. É uma espécie de Pacman
        melhorado, mas os parâmetros são os mesmos do Pacman.

        Instalação do Yaourt:

        Para instalar o Yaourt, edite o arquivo pacman.conf:

        # nano /etc/pacman.conf

        E ao final do arquivo adicione o seguinte.

        Para i686:

        [archlinuxfr]
        Server = http://repo.archlinux.fr/i686

        Para x86-64:

        [archlinuxfr]
        Server = http://repo.archlinux.fr/x86_64

        Salve e feche o arquivo.

        Agora sincronize com os novos servidores adicionados e instale os pacotes
        necessários:

        # pacman -Sy base-devel yaourt

        Fonte: Yaourt - wiki.archlinux.org

        Usando o Yaourt:

        Um diferencial em relação ao Pacman é que o Yaourt deve ser utilizado pelo seu
        usuário comum e não pelo root. Quando solicitado a senha do root, porém,
        use-a. Veremos o porquê disso mais à frente.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Para testá-lo, faça:

        $ yaourt -Ss acroread-ptb

        Se o pacote já foi instalado, você verá um aviso de "[installed]".

        Para procurar um pacote e instalá-lo, faça simplesmente:

        $ yaourt nomedopacote

        (Sim, sem o "-Ss").

        Será exibida uma lista numerada dos pacotes encontrados. Você poderá então
        selecionar os pacotes que deseja digitando os seus respectivos números
        (separados por espaço) e depois teclar enter para baixá-los e instalá-los.




        Nada impede que você use a opção "-Ss" também, mas nesse caso não será
        exibida a lista dessa maneira. A numeração ao lado do nome do pacote é
        referente a quantidade de votos que o pacote recebeu da comunidade.

        Obs.: se, ao escolher um pacote para instalação, você se deparar com a
        mensagem: "( Unsupported package: Potentally dangerous ! )", não se
        preocupe, isso é padrão. Apenas tecle "n" se não quiser editar o arquivo e
        depois tecle "y" para continuar.

        Votando em um pacote:

        Se você se cadastrar no AUR, entre outras coisas, ganhará o direito de votar a
        favor de um pacote para que ele se torne oficial. Após uma determinada
        quantidade (que eu desconheço) de votos, um pacote do AUR passa a integrar a
        lista do repositórios oficial Community. Para se cadastrar acesse:

              contas - aur.archlinux.org
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        Para votar, basta logar-se na página do AUR, ir até a página de um pacote e
        clicar em "Vote". Se a qualquer momento mudar de ideia, basta clicar em
        "UnVote" para retirar o seu voto daquele pacote.

        Há outra maneira de votar, usando o Aurvote. Para instalá-lo basta:

        $ yaourt -S aurvote

        Depois crie o arquivo .aurvote:

        $ nano ~/.aurvote

        E adicione o seguinte:

        user=SEU_USUÁRIO_AUR
        pass=SUA_SENHA

        Ou seja, esse arquivo armazena seu usuário e senha do AUR. Assim, sempre que
        você instalar um pacote via Yaourt, será perguntado se deseja voltar no mesmo.
        Se você responder que sim, o voto será efetuado sem que você precise entrar
        na página do AUR.



        Concluindo
        O AUR é muito útil e expande bastante a quantidade de pacotes para o Arch
        Linux, porém há uma pequena margem de perigo em seu uso. Como os pacotes
        não são oficiais, existe a possibilidade de que algum usuário mal intencionado
        coloque algum código danoso no PKGBUILD para prejudicar o seu sistema.
        Embora a possibilidade seja remota, ela existe. É por isso que o Yaourt deve ser
        utilizado pelo usuário comum e não pelo root.

        Se você for do tipo medroso, evite pacotes com baixo número de votações, pois
        isso indica que trata-se de um pacote não muito popular e, teoricamente, se o
        pacote contiver algum código prejudicial, haverá menos chance dele ter sido
        denunciado.

        Bem, eu uso o Arch Linux há alguns meses e costumo usar bastante o AUR e
        nunca tive problemas com os pacotes. Só avisei por avisar, mas considero a
        margem de risco muito pequena, praticamente zero, embora exista.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        Trocando a "roupa" do Arch



        Mudando o tema
        O seguinte processo de modificação de tema do Gnome no Arch Linux serve
        para exemplificar como o usuário deve proceder. Depois, já com uma noção
        melhor, você poderá escolher outros temas e se divertir alternando entre vários
        deles.

        Se quiser dar uma olhada nos temas disponíveis que vem por padrão, acesse o
        menu:

        Sistema -> Preferências -> Aparência

        Se não estiver satisfeito com esses temas, você pode adicionar outros. Vamos
        levar em conta que você seguiu os passos anteriores de instalação do Yaourt.
        Instalaremos alguns temas novos:

        $ yaourt -S gtk-theme-murrine-colors clearlooks-colors-gtk-theme
        clearlooks-bluecurve-gtk-theme xcursor-bluecurve

        Aceite a instalação de todas as dependências. Após a instalação de todos os
        pacotes, acesse o menu novamente:

        Sistema -> Preferências -> Aparência

        Você verá vários temas novos. Gosto do Murrine Brave, se quiser usá-lo clique
        sobre ele e para dar um toque final, clique em "Personalizar", depois vá em
        "Cursor" e escolha Bluecurve.

        Escolha um papel de parede do seu agrado para combinar.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Agora vamos escolher o tema da tela de login. Para isso, acesse:

        Sistema -> Administração -> Janela de início de sessão.

        Coloque a senha do root. Clique na aba "Local" e em "Estilo" escolha a opção
        "Com tema". Eu gosto do "Arch Linux Soft Grey".




        Opcionalmente você pode acessar:

              www.arch-stuff.org


        Para mais temas, ícones etc. Nesse caso você terá que instalar o tema
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        "manualmente". Para isso basta baixar o tema desejado, abrir as configurações
        de aparência (Sistema -> Preferências -> Aparência) e arrastar o pacote do
        tema (que foi baixado a pouco) para a área dos temas. Será perguntado se
        deseja instalar e/ou aplicar.



        Compiz e efeitos

        Ainda para dar uma melhorada na aparência você pode adicionar alguns efeitos
        como sombras nas janelas, transparência no terminal e outros habilitando o
        "Composite". Basta executar:

        $ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general
        /compositing_manager" "true"

        Se quiser desligar, basta fazer:

        $ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general
        /compositing_manager" "false"

        Caso tenha driver de vídeo 3D, há a opção de usar o Compiz para habilitar
        novos efeitos, como cubo da área de trabalho e lâmpada mágica ao minimizar.
        Mas para isso é preciso que se desligue o Composite (comando anterior).

        Para instalar o Compiz basta usar o seguinte comando:

        $ sudo pacman -S ccsm compiz-bcop compiz-core compiz-decorator-gtk
        compiz-fusion-plugins-extra compiz-fusion-plugins-main compizconfig-
        backend-gconf compizconfig-python fusion-icon libcompizconfig

        Após a instalação desses pacotes você pode configurar os efeitos usando o
        Fusion-icon:

        $ fusion-icon

        Ou:

        Aplicativos -> Sistema -> Compiz Fusion Icon

        Outra opção é através das configurações diretas do Compiz, com:

        $ ccsm
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        Ou:

        Sistema -> Preferências -> Gerenciador de Configurações do CompizConfig

        A diferença é que o Fusion-icon aplica as modificações na hora e o Ccsm não.

        Direi como costumo configurar o Compiz para você ter uma ideia. Eu prefiro
        configurar pelo Ccsm e depois iniciar com o Fusion-icon no terminal, para
        poder ver a saída de comando e copiá-la, para depois adicionar o comando para
        que seja executado automaticamente ao iniciar o Gnome. Costumo habilitar:

              Gnome Compatibility
              Opções Gerais (anular redirecionamento de janelas de tela inteira)
              Zoom Melhorado
              Expo
              Girar Cubo
              Animações
              Decoração de Janela (comando: gtk-window-decorator --replace)
              Reflexão e deformação do cubo (deformação: nenhum)
              Corretor de bugs
              Dbus
              Glib
              Alternador de aplicativos
              Alternador de aplicativos em anel
              Dimensionar
              Mover janela
              Redimensionar janela


        Depois inicio o Fusion-icon pelo terminal, clico sobre o ícone do Compiz-fusion
        com o botão direito e escolho: Compiz Options -> Loose Binding. Copio a saída
        no terminal que é:

        "compiz --replace --sm-disable --ignore-desktop-hints ccp --loose-binding"

        e adiciono esse comando para ser executado ao iniciar o Gnome em: Sistema ->
        Preferências -> Aplicativos de sessão.

        Depois fecho o Compiz-fusion clicando sobre ele com o botão direito e
        escolhendo "Sair".
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Exemplo de efeitos usando o Compiz:




        Caso desconheça os atalhos para os efeitos do Compiz, veja:

              lista-de-atalhos-para-efeitos-do-compiz - ubuntudicas.blogspot.com




        Algo sobre jogos

        Os jogos não são pontos fortes do Linux. Essa é uma das características que
        impede que o Linux se torne muito mais popular. Mesmo assim, para quem não
        é gamer, o Linux oferece algumas opções de diversão que suprem a
        necessidade de um jogador não exigente para passar o tempo.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Há um excelente artigo que apresenta alguns jogos para Linux, mais
        especificamente para o Arch Linux:

              Jogos no Arch Linux Porque nem tudo é tela preta


        Para quem gosta de jogos de tiro em primeira pessoa, recomendo o
        Sauerbraten, que pode ser baixado e instalado no Arch Linux com:

        $ sudo pacman -S sauerbraten

        Para ter uma visão de como é o jogo:




        Se você tem o jogo DOOM 3, pode seguir esta dica:

              Como instalar DOOM 3 no Linux
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Outro jogo bom para passar o tempo é o Crack Attack. Para instalar:

        $ sudo pacman -S crack-attack




        Se quiser instalar o emulador de Nintendo 64:

        $ sudo pacman -S mupen64plus

        Assim você poderá se divertir com jogos como F-zero 64.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Caso prefira relembrar os tempos de fliperama, pode instalar o emulador de
        Neogeo, o Xmame:

        $ yaourt -S xmame




        Para configurar o Xmame, use esta dica, que apesar de ser para Slackware, a
        configuração do aplicativo é do mesmo modo em qualquer distribuição:

              Básico sobre XMAME para emular jogos de Neogeo no Linux
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Se quiser relembrar os velhos tempos do Super Nintendo, pode instalar o
        emulador:

        $ sudo pacman -S zsnes




        Sites de roms (jogos) para download:

              rom-world.com
              romnation.net


        Jogo estilo Guitar Hero no Arch Linux pode ser instalado seguindo esta dica:

              FoFix: Evolução do Fretsonfire no Arch Linux
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Existem vários jogos legais para Linux, basta procurar um pouco no Google e
        nos repositórios. Exemplo:

        $ yaourt -Ss game

        Os jogos e emuladores instalados costumam ficar no menu Aplicativos -> Jogos.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



        Opcionais e finalizando



        Opcionais
        Opcionalmente você pode substituir o navegador Firefox pelo Swiftfox, que é a
        versão "melhorada" do Firefox, adaptada para seu processador específico. Se
        quiser experimentar, remova o Firefox:

        $ sudo pacman -Rd firefox

        Busque por "swiftfox":

        $ yaourt -Ss swiftfox

        Escolha a versão específica para seu processador. No meu caso, por exemplo,
        escolhi para i686:

        $ yaourt -S aur/swiftfox-i686

        O Swiftfox abre as páginas muito mais rapidamente que o Firefox. Mas ele vem
        todo em inglês, para deixá-lo em português faça o seguinte. Acesse:

        http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/

        Em seguida clique na pasta correspondente a versão do seu navegador >
        linux-i686 > xpi > pt-BR.xpi

        Por exemplo, se a versão do seu navegador for 3.5.3, o endereço deve ser:

        http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/3.5.3/linux-i686/xpi
        /pt-BR.xpi

        Para saber a versão basta ir no menu do navegador: Help -> About.

        Após instalar, não reinicie o navegador ainda. Na barra de endereços digite:
        "about:config" (sem aspas) e tecle enter. Depois tecle enter novamente, na
        mensagem que aparecer confirme.

        Em Filter, preencha com: "useragent.locale" (sem aspas). No resultado que
        surgir, clique em "en-US" e troque para "pt-BR". Agora sim, reinicie o
        navegador e o mesmo estará em português do Brasil.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        Opcionalmente você também pode configurar o GDM (tela de login) para iniciar
        através do rc.conf e não do inittab . Para isso, adicionar "gdm" no final do
        arquivo:

        $ sudo nano /etc/rc.conf

        # -----------------------------------------
        # DAEMONS
        # -----------------------------------------
        #
        # Daemons to start at boot-up (in this order)
        # - prefix a daemon with a ! to disable it
        # - prefix a daemon with a @ to start it up in the background
        #
        DAEMONS=(syslog-ng network netfs crond hal fam alsa samba cups stbd gdm)

        Porém, se preferir usar o gdm dessa maneira, você pode mudar o valor do ID
        para 3 no arquivo /etc/inittab , como estava antes.

        Outra configuração opcional é para o teclado. Talvez mais elegante que
        adicionar o comando "setxkbmap -model abnt2 br", você pode editar um
        arquivo:

        $ sudo nano /etc/hal/fdi/policy/10-keymap.fdi

        Deixando-o assim:

        <?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?> <!-- -*- SGML -*- -->
        <deviceinfo version="0.2">
         <device>
          <match key="info.capabilities" contains="input.keymap">
           <append key="info.callouts.add" type="strlist">hal-setup-
        keymap</append>
          </match>

           <match key="info.capabilities" contains="input.keys">
            <merge key="input.xkb.rules" type="string">base</merge>

             <!-- If we're using Linux, we use evdev by default (falling back to
                keyboard otherwise). -->
             <merge key="input.xkb.model" type="string">keyboard</merge>
             <match key="/org/freedesktop/Hal/devices/computer:system.kernel.name"
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]



                string="Linux">
              <merge key="input.xkb.model" type="string">evdev</merge>
             </match>

           <merge key="input.xkb.layout" type="string">br</merge>
           <merge key="input.xkb.variant" type="string">abnt2</merge>
          </match>
         </device>
        </deviceinfo>

        Agora o teclado ficará correto (abnt2), sem precisar usar aquele comando.



        Finalizando
        Muitas informações sobre configuração do Arch Linux podem ser encontradas
        em:

              wiki.archlinux.org (inglês)
              tutorial - wiki.archlinux.org
              wiki.archlinux-br.org


        Esses dois artigos são apenas introdutórios. Existe muito mais informação sobre
        o Arch Linux disponível na internet. Infelizmente o Arch Linux não é muito
        divulgado, por isso, caso goste da distribuição, contribua com a comunidade
        publicando dicas ou artigos para ajudar usuários iniciantes.

        Um dos maiores obstáculos para o usuário iniciante é a falta de ajuda online em
        seu idioma nativo. A comunidade Arch Linux Brasil é excelente e está de
        parabéns por divulgar as novidades do Arch Linux, traduzir conteúdo do site
        oficial e divulgar a distribuição.

        Desculpe qualquer erro cometido ou falta de maiores detalhes, estou passando
        por um momento de considerável mudança em minha vida e estou um pouco
        sem tempo. O artigo foi feito um pouco às pressas. Comentários são bem-vindos
        e são importantíssimos para acrescentar informações e ajudar usuários
        iniciantes.

        Abraço.
Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo]




        http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Mamae-quero-Arch-(parte-2-final)

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  • 1. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) Autor: Xerxes Lins <xerxeslins at gmail.com> Data: 30/09/2009 Primeiros ajustes AVISO: este artigo é a segunda parte de "Mamãe, quero Arch!". Para que ele seja eficaz, é indispensável que o leitor tenha seguido as instruções da primeira parte, Mamãe, quero Arch! (parte 1). Obs.: quando necessário usar linha de comando, basta acessar o terminal em: Aplicativos -> Acessórios -> Terminal. E para executar comandos de root basta logar-se como root com comando "su". Mais a frente veremos como habilitar o comando "sudo" (que vem habilitado por padrão na distribuição Ubuntu). Configuração do volume e sons pelo Gnome Após a instalação, se o controle do volume não aparecer ao lado do relógio, clique com o botão direito no painel superior, escolha "Adicionar ao painel..." e selecione Controle de volume, clicando em "Adicione".
  • 2. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Depois, para configurar, clique sobre o ícone do "Controle de volume" com o botão direito e escolha "Abrir controle do volume". Em "Preferências" você poderá escolher as opções que controlam o seu volume. No meu caso, deixo marcado apenas o PCM. Faça os testes para o seu caso. Clique na aba "Tema de som" para configurar os efeitos sonoros. Se quiser ouvir sons ao clicar em botões, ao minimizar janelas, etc... Marque "Habilitar sons de janelas e botões" (mais em baixo, meio que escondido).
  • 3. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Corretor ortográfico do OpenOffice e do Firefox Baixe o corretor ortográfico do OpenOffice em: baixar verificador ortográfico - www.broffice.org Onde diz: "Extensões do VERO para a versão 3.0 do BrOffice.org", é um arquivo com extensão .oxt. Abra o OpenOffice como root:
  • 4. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] # soffice Acesse o menu: Ferramentas -> Gerenciador de extensões e clique em "Adicionar". Aponte para o arquivo .oxt que você baixou a pouco, leia o contrato de licença e clique em "Aceitar". O procedimento feito como root permite adicionar o corretor para todos os usuários. Se por algum motivo quiser que apenas o seu usuário tenha o corretor, realize o mesmo procedimento, mas abrindo o OpenOffice com seu usuário do dia-a-dia. Se quiser, pode baixar e instalar o CoGroo da mesma maneira. O CoGroo é um corretor gramatical e está disponível em: cogroo.sourceforge.net Na mesma página onde baixou o corretor ortográfico do OpenOffice, navegando com o Firefox, vá até o subtítulo "Extensão do VERO para a família Mozilla" e clique no arquivo com extensão .xpi. Permita e aceite a instalação. Esse é o corretor ortográfico para o Firefox. Na próxima vez que digitar um texto, como um comentário no VOL ou um e-mail, as palavras reconhecidas como erradas serão destacadas. Clique na palavra com o botão direito do mouse e vá em idiomas para opções. Habilitando o comando sudo O comando sudo permite que comandos do root sejam utilizados pelo usuário comum. Assim, ao invés de ter que logar com o root usando o comando "su", basta executar o comando pretendido precedendo-o com "sudo". Exemplo:
  • 5. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] $ sudo pacman -Syu Para isso, instale o sudo: # pacman -S sudo Agora você terá que editar o arquivo sudoers usando o seguinte comando: # visudo Se você não sabe usar o editor Vi, ao invés de usar o "visudo" , use: # gedit /etc/sudoers Descomente as linhas logo abaixo de "# Uncomment to allow people in group wheel to run all commands", deixando assim: # Uncomment to allow people in group wheel to run all commands %wheel ALL=(ALL) ALL # Same thing without a password %wheel ALL=(ALL) NOPASSWD: ALL Salve e feche o arquivo. Agora adicione seu usuário ao grupo wheel: # gpasswd -a <usuário> wheel Dessa forma seu usuário passa a ter acesso ao comando sudo. Para testar execute com o seu usuário: $ sudo pacman -Syu Quando pedido a senha, use a senha do seu usuário e não a do root. Adicionando impressora A instalação do Arch, seguindo a primeira parte deste artigo, inclui a instalação de alguns drivers de impressora. Sendo assim tudo o que você precisa fazer é abrir o painel de configuração de impressora e adicionar a sua impressora.
  • 6. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Há duas formas de fazer isso. A maneira clássica é acessando o endereço http://localhost:631 com seu navegador e clicando em "Add Printer". E a maneira visualmente mais agradável, que é usando o Gnome-cups-manager. Para isso, instale: $ sudo pacman -S gnome-cups-manager Depois abra com o comando: $ sudo gnome-cups-manager
  • 7. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] A partir daí basta seguir os passos para adicionar sua impressora. AUR e Yaourt AUR AUR (ArchLinux User-community Repository, ou "Repositório dos Usuários- Comunidade ArchLinux") é um repositório criado e mantido pelos usuários do Arch Linux. Muitos usuários do Arch gostam de criar seus próprios pacotes a partir do código fonte dos mesmos. Assim é possível que você encontre nesse repositório pacotes não encontrados nos repositórios oficiais. O AUR está disponível no idioma português em: aur.archlinux.org Para fazer um teste, acesse o AUR e procure por "acroread". Você irá se deparar com uma lista de pacotes que contém a palavra pesquisada. Baixaremos e instalaremos um pacote do AUR para servir de exemplo. Clique em "acroread-ptb", que é o pacote do Adobe Acrobat Reader em
  • 8. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] português do Brasil. Na nova página você verá informações sobre o pacote, tais como mantenedor e dependências. Clique no link Tarball, que é o link do pacote e salve-o na área de trabalho ou em um diretório de sua preferência. Supondo que você salvou na sua área de trabalho, abra o terminal e navegue até onde o pacote foi salvo: $ cd ~/Desktop Descompacte-o: $ tar zxvf acroread-ptb.tar.gz Entre no novo diretório: $ cd acroread-ptb Dentro desse diretório há um arquivo chamado PKGBUILD . Você poderá ver isso listando os arquivos: $ ls Ele contém informações sobre o pacote e como compilá-lo. Não se preocupe com isso! Apenas saiba que o PKGBUILD é o arquivo que possui as instruções para criação do pacote no formato aceito pelo Arch Linux. Crie o pacote: $ makepkg O resultado será algo no seguinte formato: "nomedopacote-versão- arquitetura.pkg.tar.gz". Veja com: $ ls *pkg.tar.gz Levando em conta que você já habilitou o SUDO, instale o pacote com com o comando: $ sudo pacman -U nomedopacote-versão-arquitetura.pkg.tar.gz Pronto, pacote instalado com sucesso! Achou trabalhoso? Se sim, então talvez goste da próxima dica onde veremos uma maneira de automatizar o processo de instalação dos pacotes AUR. Isso é possível usando a ferramenta Yaourt.
  • 9. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Yaourt Yaourt (Yet AnOther User Repository Tool ou "ainda outra ferramenta de repositório de usuário") é, como o próprio nome sugere, uma ferramenta que tem uma função igual à do Pacman, mas com o diferencial de usar não apenas os repositórios oficiais, mas também o AUR. É uma espécie de Pacman melhorado, mas os parâmetros são os mesmos do Pacman. Instalação do Yaourt: Para instalar o Yaourt, edite o arquivo pacman.conf: # nano /etc/pacman.conf E ao final do arquivo adicione o seguinte. Para i686: [archlinuxfr] Server = http://repo.archlinux.fr/i686 Para x86-64: [archlinuxfr] Server = http://repo.archlinux.fr/x86_64 Salve e feche o arquivo. Agora sincronize com os novos servidores adicionados e instale os pacotes necessários: # pacman -Sy base-devel yaourt Fonte: Yaourt - wiki.archlinux.org Usando o Yaourt: Um diferencial em relação ao Pacman é que o Yaourt deve ser utilizado pelo seu usuário comum e não pelo root. Quando solicitado a senha do root, porém, use-a. Veremos o porquê disso mais à frente.
  • 10. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Para testá-lo, faça: $ yaourt -Ss acroread-ptb Se o pacote já foi instalado, você verá um aviso de "[installed]". Para procurar um pacote e instalá-lo, faça simplesmente: $ yaourt nomedopacote (Sim, sem o "-Ss"). Será exibida uma lista numerada dos pacotes encontrados. Você poderá então selecionar os pacotes que deseja digitando os seus respectivos números (separados por espaço) e depois teclar enter para baixá-los e instalá-los. Nada impede que você use a opção "-Ss" também, mas nesse caso não será exibida a lista dessa maneira. A numeração ao lado do nome do pacote é referente a quantidade de votos que o pacote recebeu da comunidade. Obs.: se, ao escolher um pacote para instalação, você se deparar com a mensagem: "( Unsupported package: Potentally dangerous ! )", não se preocupe, isso é padrão. Apenas tecle "n" se não quiser editar o arquivo e depois tecle "y" para continuar. Votando em um pacote: Se você se cadastrar no AUR, entre outras coisas, ganhará o direito de votar a favor de um pacote para que ele se torne oficial. Após uma determinada quantidade (que eu desconheço) de votos, um pacote do AUR passa a integrar a lista do repositórios oficial Community. Para se cadastrar acesse: contas - aur.archlinux.org
  • 11. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Para votar, basta logar-se na página do AUR, ir até a página de um pacote e clicar em "Vote". Se a qualquer momento mudar de ideia, basta clicar em "UnVote" para retirar o seu voto daquele pacote. Há outra maneira de votar, usando o Aurvote. Para instalá-lo basta: $ yaourt -S aurvote Depois crie o arquivo .aurvote: $ nano ~/.aurvote E adicione o seguinte: user=SEU_USUÁRIO_AUR pass=SUA_SENHA Ou seja, esse arquivo armazena seu usuário e senha do AUR. Assim, sempre que você instalar um pacote via Yaourt, será perguntado se deseja voltar no mesmo. Se você responder que sim, o voto será efetuado sem que você precise entrar na página do AUR. Concluindo O AUR é muito útil e expande bastante a quantidade de pacotes para o Arch Linux, porém há uma pequena margem de perigo em seu uso. Como os pacotes não são oficiais, existe a possibilidade de que algum usuário mal intencionado coloque algum código danoso no PKGBUILD para prejudicar o seu sistema. Embora a possibilidade seja remota, ela existe. É por isso que o Yaourt deve ser utilizado pelo usuário comum e não pelo root. Se você for do tipo medroso, evite pacotes com baixo número de votações, pois isso indica que trata-se de um pacote não muito popular e, teoricamente, se o pacote contiver algum código prejudicial, haverá menos chance dele ter sido denunciado. Bem, eu uso o Arch Linux há alguns meses e costumo usar bastante o AUR e nunca tive problemas com os pacotes. Só avisei por avisar, mas considero a margem de risco muito pequena, praticamente zero, embora exista.
  • 12. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Trocando a "roupa" do Arch Mudando o tema O seguinte processo de modificação de tema do Gnome no Arch Linux serve para exemplificar como o usuário deve proceder. Depois, já com uma noção melhor, você poderá escolher outros temas e se divertir alternando entre vários deles. Se quiser dar uma olhada nos temas disponíveis que vem por padrão, acesse o menu: Sistema -> Preferências -> Aparência Se não estiver satisfeito com esses temas, você pode adicionar outros. Vamos levar em conta que você seguiu os passos anteriores de instalação do Yaourt. Instalaremos alguns temas novos: $ yaourt -S gtk-theme-murrine-colors clearlooks-colors-gtk-theme clearlooks-bluecurve-gtk-theme xcursor-bluecurve Aceite a instalação de todas as dependências. Após a instalação de todos os pacotes, acesse o menu novamente: Sistema -> Preferências -> Aparência Você verá vários temas novos. Gosto do Murrine Brave, se quiser usá-lo clique sobre ele e para dar um toque final, clique em "Personalizar", depois vá em "Cursor" e escolha Bluecurve. Escolha um papel de parede do seu agrado para combinar.
  • 13. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Agora vamos escolher o tema da tela de login. Para isso, acesse: Sistema -> Administração -> Janela de início de sessão. Coloque a senha do root. Clique na aba "Local" e em "Estilo" escolha a opção "Com tema". Eu gosto do "Arch Linux Soft Grey". Opcionalmente você pode acessar: www.arch-stuff.org Para mais temas, ícones etc. Nesse caso você terá que instalar o tema
  • 14. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] "manualmente". Para isso basta baixar o tema desejado, abrir as configurações de aparência (Sistema -> Preferências -> Aparência) e arrastar o pacote do tema (que foi baixado a pouco) para a área dos temas. Será perguntado se deseja instalar e/ou aplicar. Compiz e efeitos Ainda para dar uma melhorada na aparência você pode adicionar alguns efeitos como sombras nas janelas, transparência no terminal e outros habilitando o "Composite". Basta executar: $ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general /compositing_manager" "true" Se quiser desligar, basta fazer: $ gconftool-2 --type bool --set "/apps/metacity/general /compositing_manager" "false" Caso tenha driver de vídeo 3D, há a opção de usar o Compiz para habilitar novos efeitos, como cubo da área de trabalho e lâmpada mágica ao minimizar. Mas para isso é preciso que se desligue o Composite (comando anterior). Para instalar o Compiz basta usar o seguinte comando: $ sudo pacman -S ccsm compiz-bcop compiz-core compiz-decorator-gtk compiz-fusion-plugins-extra compiz-fusion-plugins-main compizconfig- backend-gconf compizconfig-python fusion-icon libcompizconfig Após a instalação desses pacotes você pode configurar os efeitos usando o Fusion-icon: $ fusion-icon Ou: Aplicativos -> Sistema -> Compiz Fusion Icon Outra opção é através das configurações diretas do Compiz, com: $ ccsm
  • 15. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Ou: Sistema -> Preferências -> Gerenciador de Configurações do CompizConfig A diferença é que o Fusion-icon aplica as modificações na hora e o Ccsm não. Direi como costumo configurar o Compiz para você ter uma ideia. Eu prefiro configurar pelo Ccsm e depois iniciar com o Fusion-icon no terminal, para poder ver a saída de comando e copiá-la, para depois adicionar o comando para que seja executado automaticamente ao iniciar o Gnome. Costumo habilitar: Gnome Compatibility Opções Gerais (anular redirecionamento de janelas de tela inteira) Zoom Melhorado Expo Girar Cubo Animações Decoração de Janela (comando: gtk-window-decorator --replace) Reflexão e deformação do cubo (deformação: nenhum) Corretor de bugs Dbus Glib Alternador de aplicativos Alternador de aplicativos em anel Dimensionar Mover janela Redimensionar janela Depois inicio o Fusion-icon pelo terminal, clico sobre o ícone do Compiz-fusion com o botão direito e escolho: Compiz Options -> Loose Binding. Copio a saída no terminal que é: "compiz --replace --sm-disable --ignore-desktop-hints ccp --loose-binding" e adiciono esse comando para ser executado ao iniciar o Gnome em: Sistema -> Preferências -> Aplicativos de sessão. Depois fecho o Compiz-fusion clicando sobre ele com o botão direito e escolhendo "Sair".
  • 16. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Exemplo de efeitos usando o Compiz: Caso desconheça os atalhos para os efeitos do Compiz, veja: lista-de-atalhos-para-efeitos-do-compiz - ubuntudicas.blogspot.com Algo sobre jogos Os jogos não são pontos fortes do Linux. Essa é uma das características que impede que o Linux se torne muito mais popular. Mesmo assim, para quem não é gamer, o Linux oferece algumas opções de diversão que suprem a necessidade de um jogador não exigente para passar o tempo.
  • 17. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Há um excelente artigo que apresenta alguns jogos para Linux, mais especificamente para o Arch Linux: Jogos no Arch Linux Porque nem tudo é tela preta Para quem gosta de jogos de tiro em primeira pessoa, recomendo o Sauerbraten, que pode ser baixado e instalado no Arch Linux com: $ sudo pacman -S sauerbraten Para ter uma visão de como é o jogo: Se você tem o jogo DOOM 3, pode seguir esta dica: Como instalar DOOM 3 no Linux
  • 18. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Outro jogo bom para passar o tempo é o Crack Attack. Para instalar: $ sudo pacman -S crack-attack Se quiser instalar o emulador de Nintendo 64: $ sudo pacman -S mupen64plus Assim você poderá se divertir com jogos como F-zero 64.
  • 19. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Caso prefira relembrar os tempos de fliperama, pode instalar o emulador de Neogeo, o Xmame: $ yaourt -S xmame Para configurar o Xmame, use esta dica, que apesar de ser para Slackware, a configuração do aplicativo é do mesmo modo em qualquer distribuição: Básico sobre XMAME para emular jogos de Neogeo no Linux
  • 20. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Se quiser relembrar os velhos tempos do Super Nintendo, pode instalar o emulador: $ sudo pacman -S zsnes Sites de roms (jogos) para download: rom-world.com romnation.net Jogo estilo Guitar Hero no Arch Linux pode ser instalado seguindo esta dica: FoFix: Evolução do Fretsonfire no Arch Linux
  • 21. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Existem vários jogos legais para Linux, basta procurar um pouco no Google e nos repositórios. Exemplo: $ yaourt -Ss game Os jogos e emuladores instalados costumam ficar no menu Aplicativos -> Jogos.
  • 22. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Opcionais e finalizando Opcionais Opcionalmente você pode substituir o navegador Firefox pelo Swiftfox, que é a versão "melhorada" do Firefox, adaptada para seu processador específico. Se quiser experimentar, remova o Firefox: $ sudo pacman -Rd firefox Busque por "swiftfox": $ yaourt -Ss swiftfox Escolha a versão específica para seu processador. No meu caso, por exemplo, escolhi para i686: $ yaourt -S aur/swiftfox-i686 O Swiftfox abre as páginas muito mais rapidamente que o Firefox. Mas ele vem todo em inglês, para deixá-lo em português faça o seguinte. Acesse: http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/ Em seguida clique na pasta correspondente a versão do seu navegador > linux-i686 > xpi > pt-BR.xpi Por exemplo, se a versão do seu navegador for 3.5.3, o endereço deve ser: http://releases.mozilla.org/pub/mozilla.org/firefox/releases/3.5.3/linux-i686/xpi /pt-BR.xpi Para saber a versão basta ir no menu do navegador: Help -> About. Após instalar, não reinicie o navegador ainda. Na barra de endereços digite: "about:config" (sem aspas) e tecle enter. Depois tecle enter novamente, na mensagem que aparecer confirme. Em Filter, preencha com: "useragent.locale" (sem aspas). No resultado que surgir, clique em "en-US" e troque para "pt-BR". Agora sim, reinicie o navegador e o mesmo estará em português do Brasil.
  • 23. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] Opcionalmente você também pode configurar o GDM (tela de login) para iniciar através do rc.conf e não do inittab . Para isso, adicionar "gdm" no final do arquivo: $ sudo nano /etc/rc.conf # ----------------------------------------- # DAEMONS # ----------------------------------------- # # Daemons to start at boot-up (in this order) # - prefix a daemon with a ! to disable it # - prefix a daemon with a @ to start it up in the background # DAEMONS=(syslog-ng network netfs crond hal fam alsa samba cups stbd gdm) Porém, se preferir usar o gdm dessa maneira, você pode mudar o valor do ID para 3 no arquivo /etc/inittab , como estava antes. Outra configuração opcional é para o teclado. Talvez mais elegante que adicionar o comando "setxkbmap -model abnt2 br", você pode editar um arquivo: $ sudo nano /etc/hal/fdi/policy/10-keymap.fdi Deixando-o assim: <?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?> <!-- -*- SGML -*- --> <deviceinfo version="0.2"> <device> <match key="info.capabilities" contains="input.keymap"> <append key="info.callouts.add" type="strlist">hal-setup- keymap</append> </match> <match key="info.capabilities" contains="input.keys"> <merge key="input.xkb.rules" type="string">base</merge> <!-- If we're using Linux, we use evdev by default (falling back to keyboard otherwise). --> <merge key="input.xkb.model" type="string">keyboard</merge> <match key="/org/freedesktop/Hal/devices/computer:system.kernel.name"
  • 24. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] string="Linux"> <merge key="input.xkb.model" type="string">evdev</merge> </match> <merge key="input.xkb.layout" type="string">br</merge> <merge key="input.xkb.variant" type="string">abnt2</merge> </match> </device> </deviceinfo> Agora o teclado ficará correto (abnt2), sem precisar usar aquele comando. Finalizando Muitas informações sobre configuração do Arch Linux podem ser encontradas em: wiki.archlinux.org (inglês) tutorial - wiki.archlinux.org wiki.archlinux-br.org Esses dois artigos são apenas introdutórios. Existe muito mais informação sobre o Arch Linux disponível na internet. Infelizmente o Arch Linux não é muito divulgado, por isso, caso goste da distribuição, contribua com a comunidade publicando dicas ou artigos para ajudar usuários iniciantes. Um dos maiores obstáculos para o usuário iniciante é a falta de ajuda online em seu idioma nativo. A comunidade Arch Linux Brasil é excelente e está de parabéns por divulgar as novidades do Arch Linux, traduzir conteúdo do site oficial e divulgar a distribuição. Desculpe qualquer erro cometido ou falta de maiores detalhes, estou passando por um momento de considerável mudança em minha vida e estou um pouco sem tempo. O artigo foi feito um pouco às pressas. Comentários são bem-vindos e são importantíssimos para acrescentar informações e ajudar usuários iniciantes. Abraço.
  • 25. Mamãe, quero Arch! (parte 2 - final) [Artigo] http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Mamae-quero-Arch-(parte-2-final) Voltar para o site