SlideShare a Scribd company logo
1 of 24
Efeito Copacabana Causas e Desafios .
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Alexandre Kalache  Ex-Chefe Programa Envelhecimento e  Saúde - OMS Fonte: Kalache A.,2009¹ “ The world has never seen population ageing before. Can it cope?” The Economist
Quais os maiores desafios para a saúde ? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Temporão  J.,2009²
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: The Economist, Ageing Special Report ³ Efeito Copacabana
Brasil vive uma transição epidemiológica ,[object Object],“ Esta transição tira o Brasil de uma  situação de alta-mortalidade, alta-fecundidade, para a baixa-mortalidade/baixa-fecundidade, com uma maior proporção de idosos na população”  Alexandre Kalache Fonte: Kalache A, 1987  5
A  esperança de vida ao nascer  aumentou cerca de 30 anos  entre 1940 e 1998, como resultado principalmente da  queda  da mortalidade infantil.  9 - De 1980 a 2006, a  taxa de mortalidade infantil caiu 64% , ao declinar de - 69,1 para 24,9 óbitos a cada mil nascidos vivos (IBGE) Taxa de Mortalidade Infantil 2004 Fonte: Ministério da Saúde Taxa de Mortalidade Infantil por Regiões e Brasil Fonte: IBGE  4
Referências Bibliográficas Abastecimento de Água e Instalações Sanitárias Domiciliar no Brasil   (  Número de domicílios por região e ano) Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1991 e 2000 Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1991 e 2000 Coleta de lixo – Brasil Domicílios por Região segundo Coleta de lixo Saneamento básico e coleta de lixo , dois componentes importantes para a diminuição da  mortalidade infantil  têm apresentado melhoria progressiva ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Ministério da Saúde  6 Região  Coletado 1991  Coletado 2000  Δ 1991 - 2000  Norte  720585 1621792 125,07% Nordeste  3736314 6907879 84,88% Sudeste  12432986 18266171 46,92% Sul  3856552 6019897 56,10% C.Oeste  1415644 2577592 82,08% Brasil  22162081 35393331 59,70% Região  1991 2000 Δ 1991 - 2000  Região Norte  1954368 2809912 44% Região Nordeste  9014003 11401385 26,50% Região Sudeste  15820409 20224269 27,80% Região Sul  5694400 7205057 26,50% Região Centro-Oeste  2251535 3154478 40,10% Brasil  34734715 44795101 29%
“ Falar da diminuição da fecundidade no Brasil é também entrar em assunto controverso em que os diversos contendores desqualificam, de saída, os argumentos que contrariam suas posições” antropóloga Ruth Cardoso, 1983 ,[object Object],[object Object],0 Fonte:  Population Division of the Department of Economic and Social Affairs  of the United Nations Secretariat, World Population Prospects   Nota² Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio  PNAD 2004 Taxa de Fecundidade Total  Brasil 1940 a 2004
Thomas Malthus, pulicou “Essay on The Principle of Population” in 1798, onde previu a falta de alimentos futura, pois a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em produção aritmética. Estava ele errado ? ,[object Object],[object Object],[object Object],Fonte:  BERQUO, Elza; CAVENAGHI, Suzana 13 Taxa de Fecundidade Total, segundo rendimento  médio mensal Fonte: The Economist, Falling Fertility  4 Anos de Estudo 1991 2000 2004 Sem instrução 4,8 4,1 3,6 1 a 3 3,9 3,6 3,5 4 a 7 2,8 2,9 2,9 8 2,2 2,4 2,3 9 a 11 1,7 1,6 1,6 12 ou + 1,3 1,1 1,4 Total 2,7 2,4 2,1 Rendimento (em salários mínimos) 1991 2000 2004 Sem rendimento e até 1/4 5,5 4,6 4,6 1/4 e 1/2 3,1 3,2 3 1/2 a 1 2,3 2,4 2,2 1 a 2 1,8 1,8 1,7 2 a 3 1,6 1,4 1,2 3 a 5 1,5 1,3 1,2 5 ou + 1,2 1,1 1,1 Total 2,7 2,4 2,1
Os países que até então possuíam uma população extremamente jovem, com o declínio da fecundidade iniciam um estreitamento da pirâmide etária, convergindo para o envelhecimento da população Fertilidade versus PIB per capita, 2007 Fonte: Gapminder.org Brasil -
A expectativa de vida ao nascer é fortemente influenciada pela mortalidade infantil. Aqueles que conseguem sobreviver aos primeiros anos de vida têm uma esperança de sobrevida mais elevada nas idades que se seguem. África do Sul Namíbia Botsuana Suazilândia PIB per capita, constante 2000 $ internacional Fonte: OMS, The World Health Report 2008 25   PIB per capita e expectativa de vida ao nascer em 169 países, 1975 e 2005 Idade Fonte: CAMARANO, Ana, 2002 9
Os riscos de saúde que afetam uma população mudaram com o tempo, dos riscos para as doenças infecciosas, para aqueles das doenças crônicas não transmissíveis.  Tempo Tabagismo Inatividade Física Sobrepeso Qualidade do Ar Riscos Ocupacionais Desnutrição Falta de Saneamento Básico Riscos Tradicionais Riscos Modernos Risco Transição de Risco: dos Riscos Tradicionais para os Modernos Fonte: Global Health Risks, OMS Fonte: Global Health Risks, OMS 8
Enquanto em 1940, quase metade dos óbitos decorreram das doenças transmissíveis ,  em 2009, 32,01 % dos óbitos originaram-se de doenças do aparelho circulatório e 16,47% de neoplasias, enquanto as doenças infecciosas e parasitárias representaram apenas 4,92% do total - %Portadores doença crônica por Região e Faixa etária Fonte:   IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD   – 2004 Nota ¹ Fonte: Chaimowicks F.1987  7 Região  De 0 a 13 anos  14 a 29 anos  30 a 44 anos  45 a 59 anos  60 anos ou mais  Região Norte  8,4 16 33,9 58,1 74,9 Região Nordeste  5,9 13 31,6 55,2 71,4 Região Sudeste  10,7 16,2 34,3 57,8 76,5 Região Sul  12,8 19,9 38,6 61,1 78,5 Região Centro-Oeste  11,3 18,9 38,4 60,9 78,7 Brasil  9,3 16 34,6 57,9 75,5
Com o envelhecimento populacional, o impacto nas finanças públicas des representará um enorme desafio, tanto para os países desenvolvidos, como para países em desenvolvimento ,[object Object],Fonte: Nações Unidas, 2009  Fonte: FMI  Fonte: OCDE,2009 Fonte: The Economist, Ageing Special Report ³ ,[object Object]
No Brasil, em 1996, 15,8% do total de hospitalizações no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), ocorreram entre pessoas com 60 ou mais anos de idade, com um gasto de 659 milhões de dólares.  ,[object Object],[object Object],Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações Hospilatares do SUS, (SIH-SUS) Habitantes, internações hospitalares, recursos pagos e razão custo/habitante no âmbito do Sistema Único de Saúde, segundo faixa etária, Brasil 2001 Fonte: AFRADIQUE, M. et al  10 Faixa Etária % Habitantes % Internações % Recursos Pagos Razão Custo/Habitante 20-59 85,7 66,5 62,3 0,7 60-69 8 14,5 17,3 2,2 70-79 4,4 12,2 13,7 3,1 80+ 1,8 6,8 6,7 3,7
De acordo com o IPEA, a renda do idoso depende principalmente dos benefícios previdenciários, cuja contribuição tem aumentado no tempo para ambos os sexos.  ,[object Object],[object Object],Composição Percentual da Renda dos Homens Idosos – 1981, 1988,1998 Outros/ pensão Aposentadoria Trabalho Fonte: IBGE,PNADs de 1981, 1988 e 1998. Fonte: Camarano, A.  11 11
Com a queda taxa de fecundidade, o país muda sua composição futura e com a manutenção da taxa de crescimento atual, o Brasil chegará em 2050 com 290 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE.Caso mantivesse a taxa de crescimento de 1970 chegaria nesta data com 623 milhões Fonte: IBGE Fonte: IBGE
A idéia da  Cidade Amiga do Idoso  é baseada na matriz da OMS de envelhecimento ativo. Este é o processo de otimizar as oportunidades para a saúde, participação e segurança para preservar a qualidade de vida, conforme as pessoas envelhecem Envelhecimento Ativo Determinantes de comportamento Saúde e Serviços Sociais Determinantes econômicos Determinantes Sociais Ambiente Físico Determinantes Pessoais Cultura Sexo Determinantes do Envelhecimento Ativo Fonte: Cidades Amigas do Idoso, OMS 22   Nas  cidades amigas do idoso, políticas, serviços, programas e estruturas físicas  permitem que as pessoas idosas ajam ativas através do: - Reconhecimento da grande gama de capacidades e recursos entre as pessoas mais velhas - Antecipação e resposta flexível às necessidades e preferências relacionadas à idade - Respeito às decisões e estilo de vida - Proteção dos mais vulneráveis - Promoção da inclusão e contribuição do idoso, em todas as áreas da vida comunitária Fonte:  Age Friendly Cities: A Guide. OMS  12
A PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 do Ministério da Saúde 26 , aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, a fim de responder às crescentes demandas da população que envelhece. Esta portaria reconhece os seguintes  desafios para o cuidado da pessoa idosa : a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no Estatuto do Idoso.  c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa d) a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das Redes de Assistência à Saúde do Idoso.    E promove as seguintes  Diretrizes : a) promoção do  envelhecimento ativo e saudável ; b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; c) estímulo às ações inter setoriais, visando à integralidade da atenção d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área(...) .  Fonte: Portaria 2.528,MS  13
As mudanças propostas começam a acontecer... ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: Saúde Brasil 2008, MS  14
O envelhecimento populacional representará um enorme desafio para a Saúde, em especial a saúde pública . Porém, para os prestadores de serviço  universitários há a oportunidade de criarem serviços especializados aos idosos, que poderão ser referência em assistência, ensino e pesquisa para a terceira idade, garantindo maior visibilidade institucional Fonte: ANS Taxa de cobertura por planos privados de assistência médica, segundo sexo e faixa  etária  Brasil, dezembro de 2007 O  C.R.I. - Centro de Referencia do Idoso da Zona Norte  - é uma parceria entre o governo do Estado de São Paulo e a Associação Congregação de Santa Catarina..  Somos um ambulatório de  atenção secundária, buscamos a excelência em nossos serviços, integrando especialidades médicas, atividades educacionais, culturais e de lazer, sem qualquer custo ao idoso  carente e residente na região norte de São Paulo Fonte: Centro de Referência do Idoso  16
A partir dos 70 anos de idade, a insuficiência cardíaca passa a ser a principal causa de internação e de custos hospitalares dos idosos brasileiros, o que revela a oportunidade de ter serviços hospitalares especializados neste tipo de internação Distribuição proporcional dos recursos pagos no âmbito do  Sistema Único de Saúde, segundo a causa que justificou a internação e a faixa etária. Brasil, 2001 Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) 15   Proporção de Recursos (%) Pagos por Faixa Etária (anos)    20-59 60+ 60-69 70-79 80+ Doenças Isquêmicas do Coração 6,4 12,9 16,4 12,6 4,7 Insuficiência Cardíaca 3,4 11,7 9,3 12,5 16,1 Bronquite/Enfisema e Outras Dças Pulmon. 1,5 6,5 5,4 7,2 8 Doenças Cerebrovasculares 1,6 4,1 3,5 4,3 5,2 Pneumonia 2,5 3,2 2,4 3,2 5,3 Fratura do Fêmur 1 2,5 1,2 2,4 5,8
Referências Bibliográficas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Notas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: PNAD - IBGE 1) ,[object Object],[object Object]

More Related Content

What's hot

A terceira idade em portugal (2004)
A terceira idade em portugal (2004)A terceira idade em portugal (2004)
A terceira idade em portugal (2004)Sérgio Branco
 
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologias
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologiasAula 05 de ciências naturais e suas tecnologias
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Crescimento Populacional - 1EM
Crescimento Populacional - 1EMCrescimento Populacional - 1EM
Crescimento Populacional - 1EMAdemir Aquino
 
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...Claudio Henrique Ramos Sales
 
Comportamentos DemográFicos
Comportamentos DemográFicosComportamentos DemográFicos
Comportamentos DemográFicosPaula Tomaz
 
Estrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoEstrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoGeografia .
 
Estrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoEstrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoGeografia .
 
Comporrtamentos demográficos1
Comporrtamentos demográficos1Comporrtamentos demográficos1
Comporrtamentos demográficos1Salome Ribeiro
 
População e povoamento
População e povoamentoPopulação e povoamento
População e povoamentoFilomenaMorais3
 
Curso Envelhecimento Aula 1
Curso Envelhecimento   Aula 1Curso Envelhecimento   Aula 1
Curso Envelhecimento Aula 1Cuidar de Idosos
 
A esperança média de vida
A esperança média de vidaA esperança média de vida
A esperança média de vidaRaquel Almeida
 
2 o crescimento da população humana
2 o crescimento da população humana2 o crescimento da população humana
2 o crescimento da população humanaPelo Siro
 
Indicadores demográficos
Indicadores demográficosIndicadores demográficos
Indicadores demográficosPocarolas
 

What's hot (20)

A terceira idade em portugal (2004)
A terceira idade em portugal (2004)A terceira idade em portugal (2004)
A terceira idade em portugal (2004)
 
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologias
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologiasAula 05 de ciências naturais e suas tecnologias
Aula 05 de ciências naturais e suas tecnologias
 
Envelhecimento populacional
Envelhecimento populacionalEnvelhecimento populacional
Envelhecimento populacional
 
1º Mc Grupo 04
1º Mc   Grupo 041º Mc   Grupo 04
1º Mc Grupo 04
 
Crescimento Populacional - 1EM
Crescimento Populacional - 1EMCrescimento Populacional - 1EM
Crescimento Populacional - 1EM
 
1º Ma Grupo 03
1º Ma   Grupo 031º Ma   Grupo 03
1º Ma Grupo 03
 
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...
Modulo 14 - Expectativa de vida e envelhecimento da população (Apostila Siste...
 
Comportamentos DemográFicos
Comportamentos DemográFicosComportamentos DemográFicos
Comportamentos DemográFicos
 
Estrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoEstrutura Etária da População
Estrutura Etária da População
 
Estrutura Etária da População
Estrutura Etária da PopulaçãoEstrutura Etária da População
Estrutura Etária da População
 
Comporrtamentos demográficos1
Comporrtamentos demográficos1Comporrtamentos demográficos1
Comporrtamentos demográficos1
 
Matéria lecionada
Matéria lecionadaMatéria lecionada
Matéria lecionada
 
Pirâmides etárias
Pirâmides etáriasPirâmides etárias
Pirâmides etárias
 
População e povoamento
População e povoamentoPopulação e povoamento
População e povoamento
 
Curso Envelhecimento Aula 1
Curso Envelhecimento   Aula 1Curso Envelhecimento   Aula 1
Curso Envelhecimento Aula 1
 
Relatorio Nacional de Acompanhamento dos ODM
Relatorio Nacional de Acompanhamento dos ODMRelatorio Nacional de Acompanhamento dos ODM
Relatorio Nacional de Acompanhamento dos ODM
 
A esperança média de vida
A esperança média de vidaA esperança média de vida
A esperança média de vida
 
2 o crescimento da população humana
2 o crescimento da população humana2 o crescimento da população humana
2 o crescimento da população humana
 
As PirâMides EtáRias
As PirâMides EtáRiasAs PirâMides EtáRias
As PirâMides EtáRias
 
Indicadores demográficos
Indicadores demográficosIndicadores demográficos
Indicadores demográficos
 

Similar to Efeito Copabana

Trabalho de geo
Trabalho de geoTrabalho de geo
Trabalho de geosss
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnvanessa270433
 
População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialPopulação e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialIdalina Leite
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbAspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbProfMario De Mori
 
16996275 sistema-de-saude-em-cuba
16996275 sistema-de-saude-em-cuba16996275 sistema-de-saude-em-cuba
16996275 sistema-de-saude-em-cubaCaroline Augusta
 
geografia 11.pdf
geografia 11.pdfgeografia 11.pdf
geografia 11.pdfLeonorVale6
 
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileira
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileiraRansição demográfica e envelhecimento da população brasileira
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileiraAtividades Diversas Cláudia
 
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...
Objetivos de Desenvolvimento  do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...Objetivos de Desenvolvimento  do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...Governo de Santa Catarina
 
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃO
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃOREVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃO
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃOConceição Fontolan
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º ma
Aspectos da população mundial e do brasil 1º maAspectos da população mundial e do brasil 1º ma
Aspectos da população mundial e do brasil 1º maProfMario De Mori
 
Crescimento populacional e Políticas demográficas
Crescimento populacional e Políticas demográficas Crescimento populacional e Políticas demográficas
Crescimento populacional e Políticas demográficas Idalina Leite
 
Aula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraAula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraSalageo Cristina
 
A variável fecundidade
A variável fecundidadeA variável fecundidade
A variável fecundidadealyssonadi
 
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.ppt
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.pptAULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.ppt
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.pptKarlaMattos2
 
geom8_populacao.pptx
geom8_populacao.pptxgeom8_populacao.pptx
geom8_populacao.pptxAcimamdia
 
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilBreve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilAitana Martins da Silva
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisMario Gandra
 

Similar to Efeito Copabana (20)

Trabalho de geo
Trabalho de geoTrabalho de geo
Trabalho de geo
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
 
População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialPopulação e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbAspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
 
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
 
epidemiologiadoenvelhecimento-mudanasociais-090330092049-phpapp02.ppt
epidemiologiadoenvelhecimento-mudanasociais-090330092049-phpapp02.pptepidemiologiadoenvelhecimento-mudanasociais-090330092049-phpapp02.ppt
epidemiologiadoenvelhecimento-mudanasociais-090330092049-phpapp02.ppt
 
16996275 sistema-de-saude-em-cuba
16996275 sistema-de-saude-em-cuba16996275 sistema-de-saude-em-cuba
16996275 sistema-de-saude-em-cuba
 
geografia 11.pdf
geografia 11.pdfgeografia 11.pdf
geografia 11.pdf
 
Terceira Idade
Terceira IdadeTerceira Idade
Terceira Idade
 
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileira
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileiraRansição demográfica e envelhecimento da população brasileira
Ransição demográfica e envelhecimento da população brasileira
 
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...
Objetivos de Desenvolvimento  do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...Objetivos de Desenvolvimento  do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamen...
 
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃO
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃOREVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃO
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE POPULAÇÃO
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º ma
Aspectos da população mundial e do brasil 1º maAspectos da população mundial e do brasil 1º ma
Aspectos da população mundial e do brasil 1º ma
 
Crescimento populacional e Políticas demográficas
Crescimento populacional e Políticas demográficas Crescimento populacional e Políticas demográficas
Crescimento populacional e Políticas demográficas
 
Aula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraAula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileira
 
A variável fecundidade
A variável fecundidadeA variável fecundidade
A variável fecundidade
 
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.ppt
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.pptAULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.ppt
AULA_3_Epidemiologia_do_Envelhecimento.ppt
 
geom8_populacao.pptx
geom8_populacao.pptxgeom8_populacao.pptx
geom8_populacao.pptx
 
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilBreve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
 

Efeito Copabana

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. A esperança de vida ao nascer aumentou cerca de 30 anos entre 1940 e 1998, como resultado principalmente da queda da mortalidade infantil. 9 - De 1980 a 2006, a taxa de mortalidade infantil caiu 64% , ao declinar de - 69,1 para 24,9 óbitos a cada mil nascidos vivos (IBGE) Taxa de Mortalidade Infantil 2004 Fonte: Ministério da Saúde Taxa de Mortalidade Infantil por Regiões e Brasil Fonte: IBGE 4
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Os países que até então possuíam uma população extremamente jovem, com o declínio da fecundidade iniciam um estreitamento da pirâmide etária, convergindo para o envelhecimento da população Fertilidade versus PIB per capita, 2007 Fonte: Gapminder.org Brasil -
  • 11. A expectativa de vida ao nascer é fortemente influenciada pela mortalidade infantil. Aqueles que conseguem sobreviver aos primeiros anos de vida têm uma esperança de sobrevida mais elevada nas idades que se seguem. África do Sul Namíbia Botsuana Suazilândia PIB per capita, constante 2000 $ internacional Fonte: OMS, The World Health Report 2008 25 PIB per capita e expectativa de vida ao nascer em 169 países, 1975 e 2005 Idade Fonte: CAMARANO, Ana, 2002 9
  • 12. Os riscos de saúde que afetam uma população mudaram com o tempo, dos riscos para as doenças infecciosas, para aqueles das doenças crônicas não transmissíveis. Tempo Tabagismo Inatividade Física Sobrepeso Qualidade do Ar Riscos Ocupacionais Desnutrição Falta de Saneamento Básico Riscos Tradicionais Riscos Modernos Risco Transição de Risco: dos Riscos Tradicionais para os Modernos Fonte: Global Health Risks, OMS Fonte: Global Health Risks, OMS 8
  • 13. Enquanto em 1940, quase metade dos óbitos decorreram das doenças transmissíveis , em 2009, 32,01 % dos óbitos originaram-se de doenças do aparelho circulatório e 16,47% de neoplasias, enquanto as doenças infecciosas e parasitárias representaram apenas 4,92% do total - %Portadores doença crônica por Região e Faixa etária Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD – 2004 Nota ¹ Fonte: Chaimowicks F.1987 7 Região De 0 a 13 anos 14 a 29 anos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais Região Norte 8,4 16 33,9 58,1 74,9 Região Nordeste 5,9 13 31,6 55,2 71,4 Região Sudeste 10,7 16,2 34,3 57,8 76,5 Região Sul 12,8 19,9 38,6 61,1 78,5 Região Centro-Oeste 11,3 18,9 38,4 60,9 78,7 Brasil 9,3 16 34,6 57,9 75,5
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Com a queda taxa de fecundidade, o país muda sua composição futura e com a manutenção da taxa de crescimento atual, o Brasil chegará em 2050 com 290 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE.Caso mantivesse a taxa de crescimento de 1970 chegaria nesta data com 623 milhões Fonte: IBGE Fonte: IBGE
  • 18. A idéia da Cidade Amiga do Idoso é baseada na matriz da OMS de envelhecimento ativo. Este é o processo de otimizar as oportunidades para a saúde, participação e segurança para preservar a qualidade de vida, conforme as pessoas envelhecem Envelhecimento Ativo Determinantes de comportamento Saúde e Serviços Sociais Determinantes econômicos Determinantes Sociais Ambiente Físico Determinantes Pessoais Cultura Sexo Determinantes do Envelhecimento Ativo Fonte: Cidades Amigas do Idoso, OMS 22 Nas cidades amigas do idoso, políticas, serviços, programas e estruturas físicas permitem que as pessoas idosas ajam ativas através do: - Reconhecimento da grande gama de capacidades e recursos entre as pessoas mais velhas - Antecipação e resposta flexível às necessidades e preferências relacionadas à idade - Respeito às decisões e estilo de vida - Proteção dos mais vulneráveis - Promoção da inclusão e contribuição do idoso, em todas as áreas da vida comunitária Fonte: Age Friendly Cities: A Guide. OMS 12
  • 19. A PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 do Ministério da Saúde 26 , aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, a fim de responder às crescentes demandas da população que envelhece. Esta portaria reconhece os seguintes desafios para o cuidado da pessoa idosa : a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no Estatuto do Idoso. c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa d) a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das Redes de Assistência à Saúde do Idoso.   E promove as seguintes Diretrizes : a) promoção do envelhecimento ativo e saudável ; b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; c) estímulo às ações inter setoriais, visando à integralidade da atenção d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área(...) . Fonte: Portaria 2.528,MS 13
  • 20.
  • 21. O envelhecimento populacional representará um enorme desafio para a Saúde, em especial a saúde pública . Porém, para os prestadores de serviço universitários há a oportunidade de criarem serviços especializados aos idosos, que poderão ser referência em assistência, ensino e pesquisa para a terceira idade, garantindo maior visibilidade institucional Fonte: ANS Taxa de cobertura por planos privados de assistência médica, segundo sexo e faixa etária Brasil, dezembro de 2007 O C.R.I. - Centro de Referencia do Idoso da Zona Norte - é uma parceria entre o governo do Estado de São Paulo e a Associação Congregação de Santa Catarina.. Somos um ambulatório de atenção secundária, buscamos a excelência em nossos serviços, integrando especialidades médicas, atividades educacionais, culturais e de lazer, sem qualquer custo ao idoso carente e residente na região norte de São Paulo Fonte: Centro de Referência do Idoso 16
  • 22. A partir dos 70 anos de idade, a insuficiência cardíaca passa a ser a principal causa de internação e de custos hospitalares dos idosos brasileiros, o que revela a oportunidade de ter serviços hospitalares especializados neste tipo de internação Distribuição proporcional dos recursos pagos no âmbito do Sistema Único de Saúde, segundo a causa que justificou a internação e a faixa etária. Brasil, 2001 Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) 15   Proporção de Recursos (%) Pagos por Faixa Etária (anos)   20-59 60+ 60-69 70-79 80+ Doenças Isquêmicas do Coração 6,4 12,9 16,4 12,6 4,7 Insuficiência Cardíaca 3,4 11,7 9,3 12,5 16,1 Bronquite/Enfisema e Outras Dças Pulmon. 1,5 6,5 5,4 7,2 8 Doenças Cerebrovasculares 1,6 4,1 3,5 4,3 5,2 Pneumonia 2,5 3,2 2,4 3,2 5,3 Fratura do Fêmur 1 2,5 1,2 2,4 5,8
  • 23.
  • 24.