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Dissertação apresentada ao curso de Farmácia do ISCTEM como requisito
          para obtenção do grau de Licenciatura em Farmácia.
Sumário
                                    2


 Introdução
 Justificação
 Objectivos
 Revisão Sistemática dos Artigos
     Metodologia
     Resultados e Discussão
 Conclusões
 Recomendações
 Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
              3




          Doença infecciosa humana
          Há 5000 anos
          Não complicada a grave
          Causa de morbi-mortalidade
4
5




Parasita da malária
Plasmodium Plasmodiidae
P. falciparum, P. vivax, P. ovale, P. malariae, P.   Knowlesi



Ciclo de vida
Hospedeiro vertebrado (Homem) - esquizogônica (assexuada)
Hospedeiro invertebrado (mosquito)- esporogônica (sexuada)
6




CICLO DE VIDA (Fonte: Boareto, 2007)
Cronologia do tratamento antimalárico
                                    7




 Quinino
 Cloroquina (1945)
 Artemisinina (1972)
 Proguanil e Pirimetamina (1980)
 Mefloquina (1984)


   Combinação Terapêutica baseada em derivados de Artemisinina(CTA)
                                (2001)
Artemisinina e seus derivados
                                               8

 Artemisia annua utilizada na China.




                                   Fonte: Boareto, 2007


       Dihidroartemisinina (2), arteméter (3), arteéter (4), artesunato (5) e artelinato (6)


 Inibe os estágios iniciais do parasita
 Não actua no estágio hepático
9




http://doc2doc.bmj.com/blogs/clinicalblog/_together-can-beat-malaria
JUSTIFICAÇÃO
                                       10




Redução na eficácia de CTAs
   Já existe resistência do P. falciparum aos derivados de artemisinina?
OBJECTIVOS
                                        11




Geral
 Analisar a existência da resistência do   P. falciparum à derivados de artemisinina
  nos países da Ásia e da África.

Específicos
 Identificar factores que estão relacionados com o desenvolvimento de
  resistência.
 Propor estratégias de controlo da propagação da resistência do P. falciparum à
  derivados de artemisinina segundo os artigos revistos.
12




REVISÃO SISTEMÁTICA DOS
        ARTIGOS
METODOLOGIA
                   13


Fonte de artigos
Selecção de artigos
                                               14


                                   732 Artigos
                                   732 Artigos

         TÍTULOS-TIPO DE ESTUDO
    É um artigo científico?
    Relação com Artemisinina e/ou seus derivados    46 Artigos
                                                      46 Artigos
     e/ou CTAs?

                   RESUMOS
                    RESUMOS
  ÉÉensaio clínico feito em humanos?
  ensaio clínico feito em humanos?                  8 Artigos
                                                      8 Artigos
  Usaram tratamento com derivados de artemisinina
  Usaram tratamento com derivados de artemisinina
   e/ou CTAs?
    e/ou CTAs?

          ARTIGOS COMPLETOS
           ARTIGOS COMPLETOS
                                                        44
  Tem semelhança na metodologia entre eles?
  Tem semelhança na metodologia entre eles?
                                                     ARTIGOS
                                                     ARTIGOS
Artigos incluídos no estudo
                                                                 15
 Artigo E1 (Noedl, H., Se, Y., Sriwichai, S., Schaecher, K., Teja-Isavadharm, P., Smith, B., Rutvisuttinunt, W., Bethell, D.,
    Surasri, S., Fukuda, M.M., Socheat, D. and Chan Thap, L. (2010) "Artemisinin resistance in Cambodia: a clinical trial
    designed to address an emerging problem in Southeast Asia." Clinical Infectious Diseases 51: 82-9.)
       Camboja; Tratamento: AS e QNN+TC
 Artigo E2 (Borrmann, S., Sasi, P., Mwai, L., Bashraheil, M., Abdallah, A., Muriithi, S., Fruhauf, H., Schaub, B., Pfeil, J.,
    Peshu, J., Hanpithakpong, W., Rippert, A., Juma, E., Tsofa, B., Mosobo, M., Lowe, B., Osier, F., Fegan, G., Lindegardh, N.,
    Nzila, A., Peshu, N., Mackinnon, M. and Marsh, K. (2011) "Declining responsiveness of Plasmodium falciparum infections
    to artemisinin-based combination treatments on the Kenyan coast." Public Library of Science One 6: 26005.)
       Q uénia; Tratamento: DHA+PPQ e AM+LM
 Artigo E3 (Dondorp, A.M., Nosten, F., Yi, P., Das, D., Phyo, A.P., Tarning, J., Lwin, K.M., Ariey, F., Hanpithakpong, W., Lee,
    S.J., Ringwald, P., Silamut, K., Imwong, M., Chotivanich, K., Lim, P., Herdman, T., An, S.S., Yeung, S., Singhasivanon, P., Day,
    N.P., Lindegardh, N., Socheat, D. and White, N.J. (2009). "Artemisinin resistance in Plasmodium falciparum malaria." The
    New England Journal of Medicine 361: 455-67.)
       Camboja e Tailândia; Tratamento: AS e AS+MQ
 Artigo E4 (Rueangweerayut, R., Phyo, A.P., Uthaisin, C., Poravuth, Y., Binh, T.Q., Tinto, H., Penali, L.K., Valecha, N., Tien,
    N.T., Abdulla, S., Borghini-Fuhrer, I., Duparc, S., Shin, C.S. and Fleckenstein, L. "Pyronaridine-artesunate versus
    mefloquine plus artesunate for malaria." The New England Journal of Medicine 366: 1298-309.)
       Àsia e Àfrica; Tratamento: PND+AS e AS+MQ
Variáveis analisadas
                                            16


 % de Falência terapêutica Precoce (FTP)


 % de Falência terapêutica Tardia (FTT)


 Taxa de Prevalência Parasitária (TPP)


 Tempo de eliminação Parasitária (TEP)


 Concentração inibitória de 50% (IC 50)


 Número de cópias do Pfmdr1 (PPpfmdr1)
RESULTADOS




             17
DISCUSSÃO
                                     18


      FTT + TEP prolongado + IC50 de DHA elevado + TPP = resistência

E1: Para além de FTT e TEP, IC50 DHA elevou até 14nM em 2 pacientes;


E2: Mostrou FTT e TEP prolongado. Desconfia-se que é devido à perda de
imunidade;




E3: TEP prolongado. Mostra redução da susceptibilidade in vivo ao AS;


E4: Indica resistência à artemisinina apenas no Camboja.
19

 Evidências de resistência no Camboja (E1, E3 e E4)-> perigo à saúde
  pública.
     Camboja - Grande Mekong – Sudeste Asiático
     Foco de inicio de resistências anteriores.


 Risco de propagar em África e outras partes da Ásia


      Factores ligados ao surgimento da resistência no
                        Grande Mekong
     Uso de monoterapias
     Uso de doses subterapêuticas
     Antecedentes genéticos dos parasitas
CONCLUSÃO
                                         20

                          P. falciparum à derivados de artemisinina na
 O nível de resistência do
  Ásia é maior em comparação à África.

 Em Ásia foi identificada:
     Resistência na região do grande Mekong(Camboja)
     Redução na resposta em Tailândia


 Em África não foi identificada.


 Factores de resistência:
     Uso de monoterapias
     Doses subterapêuticos por longos períodos
RECOMENDAÇÕES
                                                21

 Revisão utilizando outras bases de dados online: LILACS, IBECS, SCIELO e outros.


 Ensaios clínicos devem ser:
     Aleatórios cego
     Analisados a TPP até 7º dia após o início do tratamento com CTAs ou monoterapias [E2]


 Prevenção da propagação da resistência no grande Mekong.


 Estudos de investigação e vigilância desta resistências.




                               Seguimento do PGCRA
Referências Bibliográficas
                                                                                  22
   Amino, R., Thiberge, S., Shorte, S., Frischknecht, F. and Menard, R. (2006). "Quantitative imaging of Plasmodium sporozoites in the mammalian host."
    Cemptes Rendus Biologies 329: 858-62.
   Tiago, A. D., Calú, N., Caupers, P. and Mabunda, S. (2011). Normas de Tratamento da Malária em Moçambique. 1. 
   Azevedo, R.S. (2010). "Sobrecarga do cuidador informal da pessoa idosa frágil: uma revisão sistemática. Escola de Enfermagem "Thesis''
   Black, R.E., Morris, S.S. and Bryce, J. (2003). "Where and why are 10 million children dying every year?" The Lancet 361: 2226-34.
   Boareto, A.C. (2007). "Efeitos da artemisinina (Artemisia annua L.) na gestação de ratas Wistar. Sector de Ciências Biológicas "Thesis''
   Borrmann, S., Sasi, P., Mwai, L., Bashraheil, M., Abdallah, A., Muriithi, S., Fruhauf, H., Schaub, B., Pfeil, J., Peshu, J., Hanpithakpong, W., Rippert, A., Juma, E.,
    Tsofa, B., Mosobo, M., Lowe, B., Osier, F., Fegan, G., Lindegardh, N., Nzila, A., Peshu, N., Mackinnon, M. and Marsh, K. (2011) "Declining responsiveness of
    Plasmodium falciparum infections to artemisinin-based combination treatments on the Kenyan coast." Public Library of Science One 6: 26005.
   Bouza, C., Munoz, A. and Amate, J.M. (2005). "Efficacy of modern dressings in the treatment of leg ulcers: a systematic review." Wound Repair Regeneration
    13: 218-29.
   Breman, J.G. (2001). "The ears of the hippopotamus: manifestations, determinants, and estimates of the malaria burden." The American Journal of Tropical
    Medicine and Hygiene 6 4: 1-11.
   Carter, R. and Mendis, K.N. (2002). "Evolutionary and historical aspects of the burden of malaria." Clinical Microbiology Reviews 15: 564-94.
   Dobson, M.J., Malowany, M. and Snow, R.W. (2000). "Malaria control in East Africa: the Kampala Conference and the Pare-Taveta Scheme: a meeting of
    common and high ground." Societa Italiana di Parassitologia 42: 149-66.
   Dondorp, A.M., Nosten, F., Yi, P., Das, D., Phyo, A.P., Tarning, J., Lwin, K.M., Ariey, F., Hanpithakpong, W., Lee, S.J., Ringwald, P., Silamut, K., Imwong, M.,
    Chotivanich, K., Lim, P., Herdman, T., An, S.S., Yeung, S., Singhasivanon, P., Day, N.P., Lindegardh, N., Socheat, D. and White, N.J. (2009). "Artemisinin
    resistance in Plasmodium falciparum malaria." The New England Journal of Medicine 361: 455-67.
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   Krishna S, Uhlemann, A. C. and Haynes, R.K. (2004). "Artemisinins: mechanisms of action and potential for resistance." ELSEVIER 7: 233-244. 
   Maiga, A.W., Fofana, B., Sagara, I., Dembele, D., Dara, A., Traore, O.B., Toure, S., Sanogo, K., Dama, S., Sidibe, B., Kone, A., Thera, M.A., Plowe, C.V.,
    Doumbo, O.K. and Djimde, A.A. (2012) "No evidence of delayed parasite clearance after oral artesunate treatment of uncomplicated falciparum malaria in
    Mali." The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 87: 23-8 
   Ministério Da Saúde. (2005). "Normas de manejo dos casos de malária em Moçambique." Programa Nacional de Controlo da Malária. 
   Ministério Da Saúde. (2012). "Plano estratégico da malária 2012-2016." Programa Nacional de Controlo da Malária 
23
   Mulrow, C.D. (1994). "Rationale for systematic reviews." British Medical Journal 309: 597-9.
   Noedl, H., Se, Y., Schaecher, K., Smith, B.L., Socheat, D. and Fukuda, M.M. (2008). "Evidence of artemisinin-resistant malaria in western Cambodia." The
    New England Journal of Medicine 359: 2619-20.
   Noedl, H., Se, Y., Sriwichai, S., Schaecher, K., Teja-Isavadharm, P., Smith, B., Rutvisuttinunt, W., Bethell, D., Surasri, S., Fukuda, M.M., Socheat, D. and Chan
    Thap, L. (2010) "Artemisinin resistance in Cambodia: a clinical trial designed to address an emerging problem in Southeast Asia." Clinical Infectious
    Diseases 51: 82-9.
   Pereira, A.L. (2006). "Revisão sistemática da literatura sobre produtos usados no tratamento de feridas. Faculdade de Enfermagem "Thesis''
   Periodicos.capes.gov.br, C. Retrieved July, 8, 2012.
   Hatala, R., Keitz, S., Wyer, P., Guyatt, G., (2005). "Assessing heterogenity of primary studies in systematic reviews and whether to combine their results."
    Canadian Medical Association Journal 172: 661-665 
   Rueangweerayut, R., Phyo, A.P., Uthaisin, C., Poravuth, Y., Binh, T.Q., Tinto, H., Penali, L.K., Valecha, N., Tien, N.T., Abdulla, S., Borghini-Fuhrer, I., Duparc, S.,
    Shin, C.S. and Fleckenstein, L. "Pyronaridine-artesunate versus mefloquine plus artesunate for malaria." The New England Journal of Medicine 366: 1298-
    309.
   Sacarlal, J. (2009). "Clinical development of RTS,S as a vaccine for the prevention of malaria in Mozambican children. Faculdade de Medicina "Thesis''
   Sampaio, R. and Mancini, M. (2007). "Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica." Revista brasileira de
    fisioterapia 11: 83-89.
   Uhlemann, A.C. and Fidock, D.A. "Loss of malarial susceptibility to artemisinin in Thailand." The Lancet 379: 1928-30. 
   White, N.J. (2008). "Qinghaosu (artemisinin): the price of success." Science 320: 330-4. 
   Woodrow, C.J. and Krishna, S. (2006). "Antimalarial drugs: recent advances in molecular determinants of resistance and their clinical significance." Cellular
    and Molecular Life Sciences 63 : 1586-96. 
   World Health Organization. (2009). Methods for surveillance of antimalarial drug efficacy. Geneva, World Health Organization. 
   World Health Organization. (2010a). Guidelines for the treatment of malaria. Geneva, World Health Organization. 
   World Health Organization. (2010b). Global report on antimalarial drug efficacy and drug resistance: 2000-2010 . Geneva, World Health Organization.
    World Health Organization. (2011a). World malaria report 2011. Geneva, World Health Organization.
   World Health Organization. and Global Partnership to Roll Back Malaria. (2011b). Global plan for artemisinin resistance containment (GPARC) . Geneva, World
    Health Organization.
Agradecimentos
         À Deus

    À meus pais e irmã

Ao orientador Doutor Jahit

 À Dra. Alda e Dra. Sureia

    Aos meus Colegas

  Aos meus Professores



            24
Obrigada pela atenção
RESISTÊNCIA DO PLASMODIUM FALCIPARUM À DERIVADOS DE
                    ARTEMISININA:
               UMA REVISÃO SISTEMÁTICA




                                      31 OUTUBRO 2012

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Resistência P. falciparum à derivados artemisinina

  • 1. Dissertação apresentada ao curso de Farmácia do ISCTEM como requisito para obtenção do grau de Licenciatura em Farmácia.
  • 2. Sumário 2  Introdução  Justificação  Objectivos  Revisão Sistemática dos Artigos  Metodologia  Resultados e Discussão  Conclusões  Recomendações  Referências Bibliográficas
  • 3. INTRODUÇÃO 3  Doença infecciosa humana  Há 5000 anos  Não complicada a grave  Causa de morbi-mortalidade
  • 4. 4
  • 5. 5 Parasita da malária Plasmodium Plasmodiidae P. falciparum, P. vivax, P. ovale, P. malariae, P. Knowlesi Ciclo de vida Hospedeiro vertebrado (Homem) - esquizogônica (assexuada) Hospedeiro invertebrado (mosquito)- esporogônica (sexuada)
  • 6. 6 CICLO DE VIDA (Fonte: Boareto, 2007)
  • 7. Cronologia do tratamento antimalárico 7  Quinino  Cloroquina (1945)  Artemisinina (1972)  Proguanil e Pirimetamina (1980)  Mefloquina (1984) Combinação Terapêutica baseada em derivados de Artemisinina(CTA) (2001)
  • 8. Artemisinina e seus derivados 8  Artemisia annua utilizada na China. Fonte: Boareto, 2007 Dihidroartemisinina (2), arteméter (3), arteéter (4), artesunato (5) e artelinato (6)  Inibe os estágios iniciais do parasita  Não actua no estágio hepático
  • 10. JUSTIFICAÇÃO 10 Redução na eficácia de CTAs Já existe resistência do P. falciparum aos derivados de artemisinina?
  • 11. OBJECTIVOS 11 Geral  Analisar a existência da resistência do P. falciparum à derivados de artemisinina nos países da Ásia e da África. Específicos  Identificar factores que estão relacionados com o desenvolvimento de resistência.  Propor estratégias de controlo da propagação da resistência do P. falciparum à derivados de artemisinina segundo os artigos revistos.
  • 13. METODOLOGIA 13 Fonte de artigos
  • 14. Selecção de artigos 14 732 Artigos 732 Artigos TÍTULOS-TIPO DE ESTUDO  É um artigo científico?  Relação com Artemisinina e/ou seus derivados 46 Artigos 46 Artigos e/ou CTAs? RESUMOS RESUMOS  ÉÉensaio clínico feito em humanos?  ensaio clínico feito em humanos? 8 Artigos 8 Artigos  Usaram tratamento com derivados de artemisinina  Usaram tratamento com derivados de artemisinina e/ou CTAs? e/ou CTAs? ARTIGOS COMPLETOS ARTIGOS COMPLETOS 44  Tem semelhança na metodologia entre eles?  Tem semelhança na metodologia entre eles? ARTIGOS ARTIGOS
  • 15. Artigos incluídos no estudo 15  Artigo E1 (Noedl, H., Se, Y., Sriwichai, S., Schaecher, K., Teja-Isavadharm, P., Smith, B., Rutvisuttinunt, W., Bethell, D., Surasri, S., Fukuda, M.M., Socheat, D. and Chan Thap, L. (2010) "Artemisinin resistance in Cambodia: a clinical trial designed to address an emerging problem in Southeast Asia." Clinical Infectious Diseases 51: 82-9.)  Camboja; Tratamento: AS e QNN+TC  Artigo E2 (Borrmann, S., Sasi, P., Mwai, L., Bashraheil, M., Abdallah, A., Muriithi, S., Fruhauf, H., Schaub, B., Pfeil, J., Peshu, J., Hanpithakpong, W., Rippert, A., Juma, E., Tsofa, B., Mosobo, M., Lowe, B., Osier, F., Fegan, G., Lindegardh, N., Nzila, A., Peshu, N., Mackinnon, M. and Marsh, K. (2011) "Declining responsiveness of Plasmodium falciparum infections to artemisinin-based combination treatments on the Kenyan coast." Public Library of Science One 6: 26005.)  Q uénia; Tratamento: DHA+PPQ e AM+LM  Artigo E3 (Dondorp, A.M., Nosten, F., Yi, P., Das, D., Phyo, A.P., Tarning, J., Lwin, K.M., Ariey, F., Hanpithakpong, W., Lee, S.J., Ringwald, P., Silamut, K., Imwong, M., Chotivanich, K., Lim, P., Herdman, T., An, S.S., Yeung, S., Singhasivanon, P., Day, N.P., Lindegardh, N., Socheat, D. and White, N.J. (2009). "Artemisinin resistance in Plasmodium falciparum malaria." The New England Journal of Medicine 361: 455-67.)  Camboja e Tailândia; Tratamento: AS e AS+MQ  Artigo E4 (Rueangweerayut, R., Phyo, A.P., Uthaisin, C., Poravuth, Y., Binh, T.Q., Tinto, H., Penali, L.K., Valecha, N., Tien, N.T., Abdulla, S., Borghini-Fuhrer, I., Duparc, S., Shin, C.S. and Fleckenstein, L. "Pyronaridine-artesunate versus mefloquine plus artesunate for malaria." The New England Journal of Medicine 366: 1298-309.)  Àsia e Àfrica; Tratamento: PND+AS e AS+MQ
  • 16. Variáveis analisadas 16  % de Falência terapêutica Precoce (FTP)  % de Falência terapêutica Tardia (FTT)  Taxa de Prevalência Parasitária (TPP)  Tempo de eliminação Parasitária (TEP)  Concentração inibitória de 50% (IC 50)  Número de cópias do Pfmdr1 (PPpfmdr1)
  • 18. DISCUSSÃO 18 FTT + TEP prolongado + IC50 de DHA elevado + TPP = resistência E1: Para além de FTT e TEP, IC50 DHA elevou até 14nM em 2 pacientes; E2: Mostrou FTT e TEP prolongado. Desconfia-se que é devido à perda de imunidade; E3: TEP prolongado. Mostra redução da susceptibilidade in vivo ao AS; E4: Indica resistência à artemisinina apenas no Camboja.
  • 19. 19  Evidências de resistência no Camboja (E1, E3 e E4)-> perigo à saúde pública.  Camboja - Grande Mekong – Sudeste Asiático  Foco de inicio de resistências anteriores.  Risco de propagar em África e outras partes da Ásia Factores ligados ao surgimento da resistência no Grande Mekong  Uso de monoterapias  Uso de doses subterapêuticas  Antecedentes genéticos dos parasitas
  • 20. CONCLUSÃO 20 P. falciparum à derivados de artemisinina na  O nível de resistência do Ásia é maior em comparação à África.  Em Ásia foi identificada:  Resistência na região do grande Mekong(Camboja)  Redução na resposta em Tailândia  Em África não foi identificada.  Factores de resistência:  Uso de monoterapias  Doses subterapêuticos por longos períodos
  • 21. RECOMENDAÇÕES 21  Revisão utilizando outras bases de dados online: LILACS, IBECS, SCIELO e outros.  Ensaios clínicos devem ser:  Aleatórios cego  Analisados a TPP até 7º dia após o início do tratamento com CTAs ou monoterapias [E2]  Prevenção da propagação da resistência no grande Mekong.  Estudos de investigação e vigilância desta resistências. Seguimento do PGCRA
  • 22. Referências Bibliográficas 22  Amino, R., Thiberge, S., Shorte, S., Frischknecht, F. and Menard, R. (2006). "Quantitative imaging of Plasmodium sporozoites in the mammalian host." Cemptes Rendus Biologies 329: 858-62.  Tiago, A. D., Calú, N., Caupers, P. and Mabunda, S. (2011). Normas de Tratamento da Malária em Moçambique. 1.   Azevedo, R.S. (2010). "Sobrecarga do cuidador informal da pessoa idosa frágil: uma revisão sistemática. Escola de Enfermagem "Thesis''  Black, R.E., Morris, S.S. and Bryce, J. (2003). "Where and why are 10 million children dying every year?" The Lancet 361: 2226-34.  Boareto, A.C. (2007). "Efeitos da artemisinina (Artemisia annua L.) na gestação de ratas Wistar. Sector de Ciências Biológicas "Thesis''  Borrmann, S., Sasi, P., Mwai, L., Bashraheil, M., Abdallah, A., Muriithi, S., Fruhauf, H., Schaub, B., Pfeil, J., Peshu, J., Hanpithakpong, W., Rippert, A., Juma, E., Tsofa, B., Mosobo, M., Lowe, B., Osier, F., Fegan, G., Lindegardh, N., Nzila, A., Peshu, N., Mackinnon, M. and Marsh, K. (2011) "Declining responsiveness of Plasmodium falciparum infections to artemisinin-based combination treatments on the Kenyan coast." Public Library of Science One 6: 26005.  Bouza, C., Munoz, A. and Amate, J.M. (2005). "Efficacy of modern dressings in the treatment of leg ulcers: a systematic review." Wound Repair Regeneration 13: 218-29.  Breman, J.G. (2001). "The ears of the hippopotamus: manifestations, determinants, and estimates of the malaria burden." The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 6 4: 1-11.  Carter, R. and Mendis, K.N. (2002). "Evolutionary and historical aspects of the burden of malaria." Clinical Microbiology Reviews 15: 564-94.  Dobson, M.J., Malowany, M. and Snow, R.W. (2000). "Malaria control in East Africa: the Kampala Conference and the Pare-Taveta Scheme: a meeting of common and high ground." Societa Italiana di Parassitologia 42: 149-66.  Dondorp, A.M., Nosten, F., Yi, P., Das, D., Phyo, A.P., Tarning, J., Lwin, K.M., Ariey, F., Hanpithakpong, W., Lee, S.J., Ringwald, P., Silamut, K., Imwong, M., Chotivanich, K., Lim, P., Herdman, T., An, S.S., Yeung, S., Singhasivanon, P., Day, N.P., Lindegardh, N., Socheat, D. and White, N.J. (2009). "Artemisinin resistance in Plasmodium falciparum malaria." The New England Journal of Medicine 361: 455-67.  Gilles, H.M. and Lucas, A.O. (1998). "Tropical medicine: 100 years of progress." British Medical Bulletin 5 4: 269-80.  Krishna S, Uhlemann, A. C. and Haynes, R.K. (2004). "Artemisinins: mechanisms of action and potential for resistance." ELSEVIER 7: 233-244.   Maiga, A.W., Fofana, B., Sagara, I., Dembele, D., Dara, A., Traore, O.B., Toure, S., Sanogo, K., Dama, S., Sidibe, B., Kone, A., Thera, M.A., Plowe, C.V., Doumbo, O.K. and Djimde, A.A. (2012) "No evidence of delayed parasite clearance after oral artesunate treatment of uncomplicated falciparum malaria in Mali." The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 87: 23-8   Ministério Da Saúde. (2005). "Normas de manejo dos casos de malária em Moçambique." Programa Nacional de Controlo da Malária.   Ministério Da Saúde. (2012). "Plano estratégico da malária 2012-2016." Programa Nacional de Controlo da Malária 
  • 23. 23  Mulrow, C.D. (1994). "Rationale for systematic reviews." British Medical Journal 309: 597-9.  Noedl, H., Se, Y., Schaecher, K., Smith, B.L., Socheat, D. and Fukuda, M.M. (2008). "Evidence of artemisinin-resistant malaria in western Cambodia." The New England Journal of Medicine 359: 2619-20.  Noedl, H., Se, Y., Sriwichai, S., Schaecher, K., Teja-Isavadharm, P., Smith, B., Rutvisuttinunt, W., Bethell, D., Surasri, S., Fukuda, M.M., Socheat, D. and Chan Thap, L. (2010) "Artemisinin resistance in Cambodia: a clinical trial designed to address an emerging problem in Southeast Asia." Clinical Infectious Diseases 51: 82-9.  Pereira, A.L. (2006). "Revisão sistemática da literatura sobre produtos usados no tratamento de feridas. Faculdade de Enfermagem "Thesis''  Periodicos.capes.gov.br, C. Retrieved July, 8, 2012.  Hatala, R., Keitz, S., Wyer, P., Guyatt, G., (2005). "Assessing heterogenity of primary studies in systematic reviews and whether to combine their results." Canadian Medical Association Journal 172: 661-665   Rueangweerayut, R., Phyo, A.P., Uthaisin, C., Poravuth, Y., Binh, T.Q., Tinto, H., Penali, L.K., Valecha, N., Tien, N.T., Abdulla, S., Borghini-Fuhrer, I., Duparc, S., Shin, C.S. and Fleckenstein, L. "Pyronaridine-artesunate versus mefloquine plus artesunate for malaria." The New England Journal of Medicine 366: 1298- 309.  Sacarlal, J. (2009). "Clinical development of RTS,S as a vaccine for the prevention of malaria in Mozambican children. Faculdade de Medicina "Thesis''  Sampaio, R. and Mancini, M. (2007). "Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica." Revista brasileira de fisioterapia 11: 83-89.  Uhlemann, A.C. and Fidock, D.A. "Loss of malarial susceptibility to artemisinin in Thailand." The Lancet 379: 1928-30.   White, N.J. (2008). "Qinghaosu (artemisinin): the price of success." Science 320: 330-4.   Woodrow, C.J. and Krishna, S. (2006). "Antimalarial drugs: recent advances in molecular determinants of resistance and their clinical significance." Cellular and Molecular Life Sciences 63 : 1586-96.   World Health Organization. (2009). Methods for surveillance of antimalarial drug efficacy. Geneva, World Health Organization.   World Health Organization. (2010a). Guidelines for the treatment of malaria. Geneva, World Health Organization.   World Health Organization. (2010b). Global report on antimalarial drug efficacy and drug resistance: 2000-2010 . Geneva, World Health Organization.   World Health Organization. (2011a). World malaria report 2011. Geneva, World Health Organization.  World Health Organization. and Global Partnership to Roll Back Malaria. (2011b). Global plan for artemisinin resistance containment (GPARC) . Geneva, World Health Organization.
  • 24. Agradecimentos À Deus À meus pais e irmã Ao orientador Doutor Jahit À Dra. Alda e Dra. Sureia Aos meus Colegas Aos meus Professores 24
  • 25. Obrigada pela atenção RESISTÊNCIA DO PLASMODIUM FALCIPARUM À DERIVADOS DE ARTEMISININA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA 31 OUTUBRO 2012

Editor's Notes

  1. A minha apresentacao contara com uma breve introducao, justificacao e os objectivos do trabalho, uma revisao sistemática onde explicarei a metodologia usada, resultados obtidos, e a sua discussao. Tambem apresentarei as conclusao, as recomendacoes e referencias bibliogrficas
  2. Malaria e uma das doenças mais antiga e importante. Existe há mais 5000 anos. Ela pode evoluir-se de não complicada a grave. Estimativas recentes mostram que ela é uma das causas de morbilidade e mortalidade principalmente em crianças menores de 5 anos e em mulheres grávidas.
  3. Africa é o continente com maior numero de casos e de mortes seguido de sudeste asiatico e do mediterraneo oriental.
  4. Sendo uma doença infecciosa, ela é causada por um parasita, do género plamosium o e a especie falciparum é a mais predominante. Estima-se que 91% de casos mundiais são devido a esta espécie.
  5. O ciclo de vida deste parasita ocorre em duas fases. Uma no próprio Homem e outra no vector que é Mosquito Anopheles. Podemos ver na imagem que quando o mosquito pica o homem, injecta esporozoitos que chegam no fígado e depois os eritrocitos no sangue, onde alimentam-se de hemoglobina. A principal accao é desturir os eritrocitos causando os vários sintomas da malaria não complicada. As formas gametociticas encontram-se no sangue periferico sendo ingeridos pelo mosquito anopheles dos quais nascem novos esproozoitos k vao infectar outro homem.
  6. Quanto ao tratamento da malária, antigamente o primeiro e único antimalarico conhecido, era o Quinino. Com o aparecimento da cloroquina, quinino passou a ser pouco usado. 10 a 15 anos depois apareceram casos de resistencia a na america do sul e em tailandia, que se espalhou para outras partes do mundo. A artemisnina foi identificada na decada de 70 e até 2001 acreditava-se que nao havia risco de resistencia. Proguanil e a pirimetamina começarão a ser usados em 1980 e este registaram casos de resistencia muito rapidamente. A mefloquina apresenta actaulmente resistencia que iniciou em tailandia e kenya. Tendo em conta este historial com resistencias continuas, a OMS recomenda agora uso de Combinacao terapeutica baseada em derivados de artemisnina, que é combinacao de 2 ou mais antimalaricos em k um deles é o derivado de artemisinina. ____________________________________
  7. A primeria estrutura na imagem mostra a artemisinina que é um sesquiterpeno trioxana lactona, e a seguir seus 5 derivados: dihidroartemisinina, artemeter e arteeter, artesunato e artelinato. Todos apresentam a ponte de hidrogénio é que é a responsavel pela accao antimalarica. _______________________________
  8. A sua accao é rápida do que kkr outro antimalarico porq ela inibe estagios iniciais do parasita, como podemos ver na imagem, sitio de accao A, ele blokeia o ciclo eritrocitico impedindoa sua destruicao. Eles actuam também sobre a formacao de gametócitos, o que reduz a transmissibilidade. Más, não actua nesta parte do ciclo hepático, criando possibilidade de recrudescencia se for administrado em monoterapia.
  9. Voltando para o foco do trabalho que é resistencia aos antimalaricos: O Plasmodium falciparum até hoje é a especie resistente à maioria dos fármacos antimalaricos. Uma vez que este sofre mutaçao do seu gene para tornar não reconhecivel por um antimalárico, torna-se resistente. Assim os novos parasitas mutados multiplicam-se porque tem vantagem de sobrevivencia. Aumenta a multiplicacao, e aumenta também a transmissao deste parasita resistente, levando a propagação para várias regioes do mundo. Novos estudos revelam uma reducao na eficácia de Combinação Terapêutica baseada em derivados de Artemisinina, o que motivou a realização deste trabalho de revisão de sistematica de forma a responder se já existe resistencia do P plasmodium falciparum a derivados de artemisinina? ____________________________
  10. O Obejctivo geral deste trabalho foi de analisar a existência da resistência do P. falciparum à derivados de artemisinina nos países da Ásia e da África. E os objectivos especificos foram de identificar factores que estão relacionados com o desenvolvimento de resistência. e Propor estratégias de controlo da propagação da resistência do P. falciparum à derivados de artemisinina segundo os artigos revistos.
  11. Para alcançar o objectivo, foi feita uma revisao sistematica de artigos publicados. Isto é, um estudo retrospectivo, que permite refinar os resultados de vários estudos previamente realizados.
  12. Na metodologia deste estudo a primeira fase era procurar artigos. A procura foi realizada numa base de dados online chamada PubMed-MEDLINE, usando as seguintes palavras chaves em ingles: resistance que significa resistencia, falciparum e malaria. E a palavra cloroquina foi eliminada da busca. E se limitou a busca apenas em línguas inglesa e portuguesa. Foram obtidas assim 732 publicacoes.
  13. Outra fase era a seleccao de artigos relevantes.analisando se cumpre ou não com os criterios de inclusao. Para isso, primeiro, foram vistas os temas de 732 publicações,anlisando se está no formato de artigo cientifico? E se esta relacionado com artemisinina e seus derivados ou CTA? Daí apenas 46 artigos responderam positivamente. A seguir, foram lidos resumos destes 46 analisando se é um ensaio clinico feito em humanos? E se uasaram tratamento com derivados de artemisinina ou CTAs? Donde resultaram 8 artigos, que por sua vez foram lidos completos para analisar se apresentavam semelhança na sua metodologia. Assim só foram seleccionados aqueles que tinham caracteristicas comparáveis. Sendo eles apenas 4.
  14. Que foram os seguintes: Artigo denominado E1 realizado em Camboja(país asiático), usou como tratamento a monoterapia com Artesunato Artigo E2 realizado em Quenia, usou tratamentos comparativos, DHA comPPQ num grupo e AM com LM(Coartem) noutro grupo Artigo E3 realizado em 2 paises asiatcos: camboja e tailandia, usaou como tratamento a monoterapia com artesunato num grupo e a combinacao de Artesunato com mefloquina noutro grupo. E finalmnt o Artigo E4, realizado em variso paises asiaticos e africanos, usou como tratamento a PND com AS num grupo e AS com MQ noutro grupo. _______________________________
  15. A seguir, a informacao destes 4 artigos foi extraida em tabelas. A principal informacao era o resultado dos ensaios clínicos realizados pelos investigadores dos artigos. As variáveis analisadas necessárias para o presente estudo são : percentagem de falencia terapeutica precoce e de tardia, Percentagem de taxa de prevalencia parasitária Tempo de eliminacao parasitaria Concentracao inibitoria E o número de copias do marcador molecular de resistencia __________________________________
  16. Esta é a tabela com os resultados extraidos. Como vemos, em colunas estao os locais e o tratamento em cada artigo. E nas linhas estao as variaveis a analisar. A falencia terapeutica tardia no E1 que usou Artesunato ocorreu em 5.4% que equivale a 4 pacientes do total de 74.E O resultado de variaveis seguintes foi apresentado individualmente para estes 4, para depois analisarmos a presenca ou nao de resistencia. A falencia usando mesmo tratamento, o artesunato, tambem foi observada em 30 % e 10 % em camboja e tailandia. Estas falencias podem ser devido a resistencia pk ocorrem dentro de 28 dias. A taxa de prevalencia parasitária se mantesse até o 7º dia após o inicio do tratamento, podia ajudar a analisar presença ou não da resistencia. Mas nenhum dos ensaios apresentou resultados até o 7º dia O Temp de eliminacao parasitaria em horas, normalmente deve demorar cerca de 32horas. Más nos resultados viu-se que este prolongou para 72 a 84h 57horas 64hors em estudos realizados em camboja e tailandia..Tempos ainda superiores foram observados nos 4 pacientes do E1 que sofrerem falencia. 133 95 76 e 100. E ainda, nestes mesmos 4 pacientes, a concentracao do farmaco que foi necessaria para inibir metade dos parasitas foi muito elevado em 2 deles. 14nM. A variavel do marcador molecular ao teve grande impacto pk ela não é especifica do derivado de artemisinina. A sua presença pode ser tambem devido a outros antimalaricos
  17. Analisando quanto a OMS, a resistencia a artemisnina é confirmada se apresentar 3 fenomenos combinados: Falencia terapeutica tardia, com tempo de eliminacao parasitaria prolongado e concentracao inibitoria do farmaco elevado. Sendo assim, no E1 2 pacientes apresentaram os 3 fenomenos e confirmou-se a resistencia. Mas no E2, pacientes não apresentaram o 3º fenomeno, que é elevada concentracao inibitoria, por isso desconfia-se que as falencias devem ser devido á perda de imunidade da poplucao queniana. Isto porque, quando recebiam tratamento efectivo, transmissao diminuiu bem como a imunidade. O E3 em geral mostra tambem reducao da susceptibilidade porque o tratamnto prolongava até cerca de 70horas. E E4 apesar de ser realizado em vastas regioes, apenas detectou resistencia no camboja.
  18. Estas evidencias de resistencia encontradas no Camboja indica perigo a saúde pública, porque é um país do sudeste asiatico devidamente da regiao do grande mekong, Local que tem sido o foco de primeiras evidencias de resistencia aos antimalaricos anteriores. Por isso, há risco de se propagar para África e outras regioes da asia, como aconteceu nos casos anteriores de resistencia. Segundo os autores dos mesmos artigos, factores que devem estar ligados ao surgimento destas resistencias são: uso de monoterapias, em doses subterapeuticas, e tambem é de notar que os antecedentes geneticos dos parasitas nesta regiao do grande mekong pode ter contribuido. _____________________________
  19. Concluiu-se que o nivel… Os factores de resistencia são uso de monoterapias com derivados de artemisinina e em doses subterapeuticas por longos periodos.
  20. As principais recomendacoes foram,
  21. Estas são referencias consultadas com formato corrigdo conforme a errata entregue ao juri.