1. Projeto Interdisciplinar: “Violência e Escola em tempos de Web 2.0 Grupo Sol: Julia Gama Maria Fernanda Braga Fagundes Renata Luna C. P. Fortuna Sandra Gomes Valéria Lavall
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3. A linguagem oral Por meio do diálogo, do ouvir o outro, da conversa diária, da argumentação, da troca de opiniões, do exercício orientado, da apresentação de diversos textos da tradição oral, por exemplo: com brincadeiras ritmadas, poemas e canções, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, parlendas e, também a partir da análise de variadas imagens, presentes em histórias, textos instrucionais, cartazes publicitários, folhetos e outdoors. A linguagem oral Na partilha de conhecimentos, durante o manuseio de jogos ou quando trazem pesquisas de acordo com os assuntos trabalhados em sala. Com atividades de organização de histórias através de gravuras, quando contam a narrativa. Ao criar histórias para seus desenhos. Ao contar sobre um passeio. Na hora do conto, na criação de falas para os personagens do teatro de fantoches. Criar textos orais para livros de imagens. Visão do(s) Professor (es) da Clase da Alfabetização Visão do(s) Professor (es) da Educação Infantil
4. Grafismo e linguagem escrita Melhor do que oferecer a criança desenhos prontos para colorir e ou pontinhos para unir é criar um clima de interesse e receptividade em relação à leitura e à escrita. Para isso devemos ter à mãos: livros infantis, jornais, revistas, muito material escrito, de todo tipo, para olhar, manipular, manusear, adivinhar. A criança que folheia livros e revistas acaba se perguntando: O que isso quer dizer? Disponibilizar vários tipos de texto: seja placa de trânsito, linguagem matemática, poesia, histórias... e trabalhá-las como leitura da vida Grafismo e linguagem escrita É uma forma de expressão riquíssima! Os desenhos contam histórias e o professor poderá aproveitar alguns para registrar, com a escrita, suas criações. A escrita de frases criadas pelas crianças pode ser desenhada pelos alunos. Interessante perceber que algumas crianças nesta faixa etária começam a incluir algumas palavras em suas produções, elaborando hipóteses de escrita. Este movimento pode ser estimulado pelo professor, valorizando suas conquistas .
5. Expressão plástica Nas vivências corporais nos momentos das aulas de educação pelo movimento que o aluno inicia, de forma lúdica, o desenvolvimento de interação com os objetos de seu meio, as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais. Por isso, as “aulas” de psicomotricidade, música e expressão plástica são tão importantes para que a criança consiga apreender os primeiros conceitos e expressar seus sentimentos sobre o mundo percebendo-o através de todos os seus sentidos de uma forma bastante prazerosa, utilizando os recursos e possibilidades criativas que estas linguagens oferecem. Desenhar, ilustrar a história lida, contada. Expressão plástica Pode ser trabalhada com a exploração de diferentes técnicas de arte, apreciação dos trabalhos dos amigos e de pintores e escultores famosos. Observar e copiar objetos, gravuras, animais, modelagens com massinha e argila, pintura, recorte e colagem. Exemplos de técnicas: desenho com nanquim, cola colorida, lápis cera, desenho com cola e cobrir com anilina, desenho sobre acetato, EVA... desenho surpresa, pintura soprada, lápis cera derretido no fogo...
6. Expressão sonora e corporal Através de brinquedos cantados, parlendas, músicas, dramatizações, mímica, ou seja, sempre que oportuno, ensinar de forma lúdica. Expressão sonora e corporal Jogos corporais como amarelinha, corda, brinquedos cantados. Ao trabalhar o movimento de uma letra ou número, andar sobre o traçado feito no chão. Combinar músicas para início ou fim de atividades. Movimentar-se livremente de maneiras diferentes. Brincadeira de estátua. Trabalhar com os sons do corpo (palmas, pés, estalos) repetindo ritmos ou criando ritmos. Desenhar ao som de diferentes ritmos musicais. Desenho de silhuetas corporais no chão com giz em diferentes posições. Trabalhar a lateralidade e a imagem corporal. Completar esquemas corporais, por exemplo, recortar cabeças de revistas para completarem o corpo .
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8. Considerações do Grupo Observamos que a construção dos conhecimentos lingüísticos, nos dois grupos, está sendo feita, de uma forma geral, dentro das novas tendências educacionais. Sendo o aluno, dessa forma, protagonista do processo de desenvolvimento da aprendizagem. Apesar de (algumas professoras em determinadas instituições) se sentirem “pressionadas” pelos pais e/ou gestores para tornarem a Educação Infantil uma pré-alfabetização, as professoras ainda conseguem fazer desse espaço e tempo da 1ª infância, um local privilegiado tentando atender aos objetivos próprios dessa fase de escolarização. Mas não é o caso de todas as entrevistadas. Não podemos afirmar que a discussão da norma culta esteja na pauta do dia das professoras entrevistadas. Ao menos, não de forma sistematizada, mas a atenção quanto a isso, existe sim com as mediações necessárias. Quanto à multiplicidade de linguagens nas salas e nas escolas como um todo, percebemos e vimos que as mesmas, respeitadas as devidas proporções entre instituição pública e privada da cidade do Rio de Janeiro, procuram construir ambientes alfabetizadores onde a criança colabora ativamente. Mas também encontramos muita coisa já pronta, onde a autoria nem sempre é do aluno.
9. “ Violência e Escola em tempos de Web 2.0” Explorada de forma não só informativa, mas sensacionalista pela mídia de um modo geral, não fica a Escola à margem da violência nos seus mais variados aspectos. E o assunto acaba sendo abordado nas salas de aula. Ou muitas vezes, os conflitos ali mesmo são gerados. Numa das escolas entrevistadas, o Projeto Político Pedagógico tem como temática para 2011: Anne Frank, por uma cultura de paz. E são trabalhados os diversos valores que podem contribuir para a construção ou conquista de um mundo de paz, com o apoio da professora de Sala de Leitura, com renovação constante dos combinados da turma, com a leitura e discussão do livro de Anne Frank e sua vida, levando em consideração as mensagens que essa jovem deixou. E de outros que cada professora considere pertinente para trabalhar melhor a questão dos conflitos que ocorrem. Cada turma possui um diário – a exemplo do Diário de Anne Frank, onde os alunos registram as vivências e aprendizados do dia. As professoras, vem percebendo mudanças de atitudes por parte dos alunos, até mesmo porque, todos na Escola estão envolvidos com o Projeto.