1. ESTRUTURA E DINÂMICA DA
GEOSFERA
Métodos de estudo do interior daMétodos de estudo do interior da
GeosferaGeosfera
Professores: Ana Cravo , Carlos Almeida, Graça Neto e GabrielaProfessores: Ana Cravo , Carlos Almeida, Graça Neto e Gabriela10.º Ano10.º Ano
3. Açores
• “laboratório geológico” – grande atividade sísmica,
vulcânica e tectónica.
• Ponto triplo – junção de três placas tectónicas:
– Americana (a Oeste – ilhas das Flores e do Corvo);
– Africana (a Sudeste – a Sul da ilha de Santa Maria);
– Euroasiática (a Nordeste – restantes ilhas).
• Plataforma açoriana – área muito extensa, muito
acidentada, de forma triangular, onde se verifica a
junção tripla.
4. Açores
• Dorsal Médio-Atlântica (DMA) -
cortada por diversas falhas activas:
- zona de fractura norte dos Açores
(ZFNA);
- transformante de S. Jorge (TSJ),
com expressão subaérea na ilha;
- zona de fractura Faial-Pico (ZFFP);
- zona de fractura do Banco Açor
(ZFBA);
- zona de fractura do Banco Princesa
Alice (ZFBPA).
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8. Gravimetria
• Força Gravítica - F = G m x M/R2
- pode ser determinada pelos
gravímetros.
• Para compararmos a força da gravidade em diferentes pontos da
Terra é necessário introduzir correções relativas:
– à latitude (R equatorial é diferente do polar, por convenção é = 0 ao nível
médio das águas do mar);
– à altitude;
– à presença de acidentes topográficos.
8http://www.netxplica.com/
9. Gravimetria
• Após a introdução das correções seria de esperar que a força
gravítica fosse igual para toda a superfície terrestre. Quando isto
não acontece, as variações são designadas por anomalias
gravimétricas (dependem da densidade das rochas), que podem
ser:
– positivas (>0) - presença de um maciço rochoso magmático mais denso
que as rochas envolventes);
– negativas (< 0) - presença no subsolo e um doma salino, que tem
densidade inferior às rochas encaixantes e nas grandes cadeias de
montanhas.
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http://www.infopedia.pt
11. Densidade
• Relação entre a massa o
volume (d = g/cm33
).
• Densidade média da
Terra é de 5,5 e
densidade média das
rochas da sua superfície
é de 2,8 a densidade
dos materiais aumenta
com a profundidade.
11http://www.netxplica.com/
12. Geomagnetismo
• As rochas constituídas por minerais contendo Fe2+
ou Fe3+
, como os
basaltos ficam magnetizadas assim que a Tº baixa do seu ponto de
fusão – ponto de Curie.
• Os minerais adquirem polaridade magnética igual à da terra - rochas
formadas mantêm sempre a mesma polaridade paleomagnetismo:
– normal - igual à atual;
– inverso - N magnético = S geográfico.
• Geomagnetismo – permite explicar o estado líquido do núcleo externo.
• Paleomagnetismo – permite verificar a existência de inversões de
polaridade, apoiar a deriva dos continentes e expansão dos fundos
oceânicos, a posição que ocuparam os continentes em relação aos
polos magnéticos e determinar a latitude geográfica da rocha quando
esta se formou.
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14. Geomagnetismo
• Formação do campo magnético da Terra - Teoria do Dínamo:
– o material constituinte do núcleo externo (níquel e ferro), no
estado líquido, encontra-se em permanente movimento de
rotação devido às correntes de convecção;
– este movimento cria uma corrente eléctrica e como consequência
um campo magnético.
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http://www.meteopt.com/
15. Sismologia
• O estudo do comportamento das ondas sísmicas (velocidade e modo
de propagação) ao atravessarem os materiais existentes no interior da
Terra permitiu verificar a existência de descontinuidades (zonas de
diferente comportamento).
• A análise permitiu elaborar um modelo da estrutura interna da
geosfera com 3 zonas distintas: Crosta (continental e oceânica),
Manto (superior e inferior) e Núcleo (interno e externo).
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http://w3.ualg.pt/
16. Geotermismo
• A energia térmica (calor) da Terra provem de duas fontes: energia
inicial ou remanescente e a radioativa.
• Zona de Temperatura Constante – faixa no interior da Terra em que a
temperatura se mantém constante.
– Portugal – prolonga-se até cerca dos 20 metros; temperatura ronda os 18ºC.
• Abaixo dessa zona a temperatura sobe gradualmente. Se o aumento
da temperatura com a profundidade se processasse de um modo
contínuo, atingir-se-iam valores incompatíveis com o estado sólido
em que se julga estarem os respetivos materiais.
• Base da Crosta continental (35 km de profundidade) - 500ºC; 150 km
-1000ºC; 450 km - 1400ºC estima-se uma temperatura entre
4000ºC e 5000ºC para o centro da Terra.
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18. Gradiente Geotérmico
• Acréscimo da temperatura com a profundidade.
• Exprime-se em ºC/m.
• Diminui com a profundidade.
• O seu valor médio é de 0,03 ºC/m até à profundidade aproximada de
8 km.
• Para a mesma profundidade, o valor do gradiente geotérmico nas
áreas suboceânicas é mais elevado.
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19. Grau Geotérmico
• Número de metros que é necessário percorrer em
profundidade, para que a temperatura se eleve de um
grau centígrado.
• Exprime-se em m/ ºC.
• O valor médio é de 33 m/ºC.
– Portugal - ronda os 32 metros.
• Zonas instáveis (vulcânicas) – o grau é menor e o gradiente
é maior que os valores médios; zonas estáveis - o grau é
maior e o gradiente é menor que os valores médios.
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20. Fluxo Geotérmico
• Quantidade de calor dissipada por unidade de
superfície e de tempo.
• O calor libertado à superfície é muito elevado e
superior à energia libertada pelos vulcões,
sismos e movimentos tectónicos devido à baixa
condutividade térmica das rochas da crosta
terrestre.
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