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ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL

APRESENTAÇÃO
Vivemos em um contexto religioso no qual há inúmeros falsos profetas tentando atormentar a
vida daqueles que servem ao Senhor Jesus. O pior é que estes (falsos profetas) em geral
conhecem os sentimentos, as necessidades existenciais e circunstanciais, a falta de preparo
espiritual e conhecimento da Palavra, das pessoas que os ouvem, principalmente na televisão.
Esta lição nos mostra como podemos refutar os intentos dos falsos mestres, falsos profetas e
falsos deuses. Sejamos pois, homens e mulheres compromissados com a verdade e somente a
verdade em Cristo Jesus. Boa aula.

Texto base:
1 Reis 18.36-40.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e
disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus
em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és
Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e
ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o
SENHOR é Deus!
40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E
lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.

Outras referências: Êx 12.38; 2 Rs 1.2,3; 2 Rs 10.11.


OBJETIVOS
Destacar a importância de se confrontar os falsos deuses.
Explicar quais são os perigos de dar crédito aos falsos profetas.
Conscientizar-se da necessidade de confrontar a falsa adoração.

INTRODUÇÃO

- O confronto de Elias com os profetas de Baal (1 Rs 18), foi um dos fatos mais importantes da
história bíblica, tal confronto culminou com a vitória de Elias sobre os falsos profetas.

- Esta vitória contribuiu para a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus
havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade (Gn 12.3; Gl 3.8; Rm
3.2).

- Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar e
envergonhar os profetas de Baal.

- O confronto e a vitória sobre os falsos profetas e o falso deus Baal, resultou na renovação da
aliança do povo de Israel com o verdadeiro Deus, voltando assim a praticar a verdadeira
adoração.

I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES

Confrontar. Ficar frente a frente; comparar.
Falso: Contrário à realidade; em que há falsidade.

1. Conhecendo o falso deus Baal.
- Apesar de havermos visto várias características sobre o falso deus Baal, veremos mais
algumas peculiaridades inerentes a esta falsa deidade, e assim entender porque ele causava
tanto fascínio no mundo cananeu e também em Israel.

Baal. A primeira ocorrência do substantivo ba’al, está em (Gn 14.13), o significado primário do
substantivo ba’al é “possuídor” e ocorre 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 15 vezes com o
significado de “marido” e 50 vezes como uma referência a uma “deidade”.
Baal.
1. Como “possuidor” ocorre em Is 1.3;
2. Como “marido”, seria um significado secundário, em razão de aparecer literalmente nas
escritura a frase “dono da mulher”, podendo ser traduzido por “marido” (Ex 21.3,22);
3. Como uma “deidade” que não seja o Deus de Israel. Era o nome comum dado ao deus da
fertilidade em Canaã. Muitas cidades fizeram de Baal um deus local e o honravam com atos de
adoração: Baal Peor (Nm 25.5), Baal Berite, em Siquém (Jz 8.33), Baal Zebube, em Ecrom (2
Rs 1.2-16), Baal Zefom (Nm 33.7) e Baal Hermom (Jz 3.3).

2. Identificando a falsa divindade Aserá.
- Aserá. Uma deusa da Síria e de Canaã, que representava a fertilidade, enquanto Ba’al seria o
deus da fertilidade, Aserá, seria a deusa da fertilidade, conforme a crença cananéia.

- Mencionam-se suas imagens em (1 Rs 15.13); seus profetas em (1 Rs 18.19); os utensílios
utilizados nos cultos em (2 Rs 23.4b).

- Poste-ídolo, a primeiro momento quando lemos nos dá a impressão que é um “suporte” para
se colocar os ídolos, de maneira que ficasse alto para que todos pudessem ver. Mas na
realidade seria um tronco de uma árvore, ou um poste, representando a deusa Aserá
(Ex.34.13; 1 Rs 15.13; 2 Rs 21.7).

- Bosque. A palavra é traduzida “Aserá” na Versão brasileira e Poste-ídolo na Edição Revisada.
Não era um bosque conforme (Jz 6.25 e 2 Rs 23.6), assim podemos concluir que a palavra
bosque tem o mesmo significado de Poste-ídolo, ambos eram feitos de troncos de árvores para
representar a deusa Aserá.


II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS

Neste ponto temos que fazer uma comparação entre o verdadeiro e o falso profeta, pois há
muitos profetas de Baal em nosso meio.

1. Profetizavam sob encomenda.
- Ao contrário dos profetas de Baal, Elias não se vendeu ao sistema político-religioso de sua
época, conforme (1 Reis 18.19). Elias nos mostra que nenhum sistema é profético, nenhum
profeta pertence ao sistema ou deve estar preso a este.

- Já os profetas de Baal, trabalhavam para um sistema sujo e imoral, e profetizavam o que
agradava a corte real, ou seja, tais profetas, agradavam ao rei Acabe e sua esposa Jezabel, é
o que podemos concluir desse episódio, para entendermos melhor como agiam esses falsos
profetas no reino de Acabe. (1 Rs 22.5,6).

- Conforme (1 Rs 22.6 e Cr 18.5), esses profetas acompanhavam o rei Acabe em suas tarefas
reais e profetizavam conforme os seus interesses.

- Elias, porém não estava preso ao sistema político de sua época, da mesma forma que
Micaías (1 Rs 22.8), ainda que isto custe um alto preço, isso é visto nos tempos dos apóstolos
e vemos até hoje.
- Os homens de Deus devem seguir os conselhos dos apóstolos (At 5.29; 1 Ts 2.4);
- A Igreja de Cristo deve estar alerta, conforme orientações (2 Pe 2.1).

2. Eram mais numerosos.
- Acabe e sua esposa Jezabel havia institucionalizado a idolatria no reino do Norte (1 Rs
16.32,33).

- Baal e Aserá não eram apenas os deuses principais, mas também os oficiais, era comum
encontrar em suas casas um lugar reservado para se colocar uma imagem desses deuses (Jr
19.13; 32.29), tamanha era sua popularidade.

- Para encucar na mente do povo a nova religião, eram necessários ministrações diárias, para
isso haviam no reino de Acabe 850 falsos profetas, sendo 450 à disposição da adoração a Baal
e mais 400 à disposição da adoração a Aserá (1 Rs 18.19).

- Deus da mesma forma que deu vitória a Elias no monte Carmelo foi o mesmo que deu vitória
a Davi contra Golias, foi o mesmo que deu vitória a Josafá (2 Cr 20.15), não importa a multidão
que esteja contra nós, a peleja não é nossa – é do Senhor.

III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO

1. Em que ela imita a verdadeira.
- Por certo, da mesma forma que fez Jeroboão em (1 Rs 12.31-33), que seria uma imitação da
festa dos Tabernáculos. Acabe fez o mesmo, pois este seguiu os passos daquele, nas
adorações a Baal havia altar, música, danças e também havia sacrifícios (Jr 19.13).

- Podemos ver que o falso culto tenta copiar, ou reproduzir, o verdadeiro.

- Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não
logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Rs 18.38).

2. No que ela se diferencia da verdadeira.
- Conforme (1 Rs 18) podemos extrair algumas considerações essenciais.

ADORAÇÃO VERDADEIRA:
- Firma-se na revelação de Deus na história (1 Rs 18.36). Ex: Abraão, Isaque e Jacó, foram
pessoas reais assim como foram reais as ações de Deus em suas vidas;
- Envolve o adorador no culto. Ex: Elias disse: “E que eu sou teu servo” (1 Rs 18.36);
- Utiliza a Palavra de Deus para concretizar seus planos e propósitos (1 Rs 18.36);
- Recebida e procurada por Deus (Jo 4.24).
- Produz verdade;
- Produz sinceridade;
- Produz sentimento nobre;
- Produz arrependimento;
- Produz bom caráter;
- Produz entrega voluntária.

ADORAÇÃO FALSA
- Produz mentira;
- Produz dissimulação;
- Produz sentimento egoísta;
- Produz espetáculo;
- Produz um mau caráter;
- Produz avareza e ganância.
IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL
Esse tema é muito atual, pois é comum tal prática em algumas igrejas que levam o nome de
Cristo. Contudo, trazem em seus cultos, muitos “amuletos” (objeto que representam ou se
atribui poder) que servem para “materializar” a fé dos ouvintes com o objetivo de alcançar seus
objetivos.

1. O perigo do sincretismo religioso.
- Sincretismo. A fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só
elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originais.

- Isso era exatamente o que estava acontecendo com os judeus no reino do Norte durante o
governo de Acabe, pois coxeavam em dois pensamentos (1 Rs 18.21), em outras palavras
havia uma mistura na adoração ao verdadeiro Deus. Essa e problema da “mistura” do culto
hebreu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao longo da história de Israel (Êx
12.38; Ne 13.3).

- O sincretismo religioso é uma ameaça fatal ao povo de Deus, conforme (Ap 3.16).

2. A resposta divina ao sincretismo.
- Após o Senhor responder com fogo à oração de Elias (1 Rs 18.38), este deu instrução ao
povo para matarem, literalmente, os profetas de Baal, pois sem os profetas não haveria culto
ao deus falso Baal. Para tanto, a orientação de Elias deveria ser cumprida (1 Rs 18.40).

- A decisão de Elias não foi tomada por sua própria conta, mas seguia a orientação divina dada
pelo Senhor a Moisés (Dt 13.12-18; 20.12-13).

- Os Cristãos devem ter em mente que o Nosso Deus é ruptura com TUDO o que é contrário à
Sua Natureza, Deus não compartilha com a mistura, Ele não divide sua Glória com ninguém,
seja homem, seja um falso deus ou qualquer outra coisa, quem assim o faz, incorre em
desobediência à Palavra de Deus (Mt 6.24).

CONCLUSÃO
- O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do
bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto,
merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então
dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo
deve ser tomada com firmeza.

- A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus.
Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos,
alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve
levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.

BIBLIOGRAFIA
O.S.     BOYER.     Pequena     Enciclopédia       Bíblica. 7ª     ed.,   SP:   VIDA, 2000.
W.E.VINE; MERRIL F. UNGER; WILLIAM WHITE JR. Dicionário VINE. 6ª ed., RJ: CPAD,
2006.
Bíblia de Estudo – SHEDD, 2ª ed., rev. e atual. no Brasil, SP: Vida Nova, 1997.

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Lição 4 elias e os profetas de baal

  • 1. ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL APRESENTAÇÃO Vivemos em um contexto religioso no qual há inúmeros falsos profetas tentando atormentar a vida daqueles que servem ao Senhor Jesus. O pior é que estes (falsos profetas) em geral conhecem os sentimentos, as necessidades existenciais e circunstanciais, a falta de preparo espiritual e conhecimento da Palavra, das pessoas que os ouvem, principalmente na televisão. Esta lição nos mostra como podemos refutar os intentos dos falsos mestres, falsos profetas e falsos deuses. Sejamos pois, homens e mulheres compromissados com a verdade e somente a verdade em Cristo Jesus. Boa aula. Texto base: 1 Reis 18.36-40. 36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas. 37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. 38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. 39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus! 40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou. Outras referências: Êx 12.38; 2 Rs 1.2,3; 2 Rs 10.11. OBJETIVOS Destacar a importância de se confrontar os falsos deuses. Explicar quais são os perigos de dar crédito aos falsos profetas. Conscientizar-se da necessidade de confrontar a falsa adoração. INTRODUÇÃO - O confronto de Elias com os profetas de Baal (1 Rs 18), foi um dos fatos mais importantes da história bíblica, tal confronto culminou com a vitória de Elias sobre os falsos profetas. - Esta vitória contribuiu para a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade (Gn 12.3; Gl 3.8; Rm 3.2). - Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar e envergonhar os profetas de Baal. - O confronto e a vitória sobre os falsos profetas e o falso deus Baal, resultou na renovação da aliança do povo de Israel com o verdadeiro Deus, voltando assim a praticar a verdadeira adoração. I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES Confrontar. Ficar frente a frente; comparar. Falso: Contrário à realidade; em que há falsidade. 1. Conhecendo o falso deus Baal.
  • 2. - Apesar de havermos visto várias características sobre o falso deus Baal, veremos mais algumas peculiaridades inerentes a esta falsa deidade, e assim entender porque ele causava tanto fascínio no mundo cananeu e também em Israel. Baal. A primeira ocorrência do substantivo ba’al, está em (Gn 14.13), o significado primário do substantivo ba’al é “possuídor” e ocorre 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 15 vezes com o significado de “marido” e 50 vezes como uma referência a uma “deidade”. Baal. 1. Como “possuidor” ocorre em Is 1.3; 2. Como “marido”, seria um significado secundário, em razão de aparecer literalmente nas escritura a frase “dono da mulher”, podendo ser traduzido por “marido” (Ex 21.3,22); 3. Como uma “deidade” que não seja o Deus de Israel. Era o nome comum dado ao deus da fertilidade em Canaã. Muitas cidades fizeram de Baal um deus local e o honravam com atos de adoração: Baal Peor (Nm 25.5), Baal Berite, em Siquém (Jz 8.33), Baal Zebube, em Ecrom (2 Rs 1.2-16), Baal Zefom (Nm 33.7) e Baal Hermom (Jz 3.3). 2. Identificando a falsa divindade Aserá. - Aserá. Uma deusa da Síria e de Canaã, que representava a fertilidade, enquanto Ba’al seria o deus da fertilidade, Aserá, seria a deusa da fertilidade, conforme a crença cananéia. - Mencionam-se suas imagens em (1 Rs 15.13); seus profetas em (1 Rs 18.19); os utensílios utilizados nos cultos em (2 Rs 23.4b). - Poste-ídolo, a primeiro momento quando lemos nos dá a impressão que é um “suporte” para se colocar os ídolos, de maneira que ficasse alto para que todos pudessem ver. Mas na realidade seria um tronco de uma árvore, ou um poste, representando a deusa Aserá (Ex.34.13; 1 Rs 15.13; 2 Rs 21.7). - Bosque. A palavra é traduzida “Aserá” na Versão brasileira e Poste-ídolo na Edição Revisada. Não era um bosque conforme (Jz 6.25 e 2 Rs 23.6), assim podemos concluir que a palavra bosque tem o mesmo significado de Poste-ídolo, ambos eram feitos de troncos de árvores para representar a deusa Aserá. II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS Neste ponto temos que fazer uma comparação entre o verdadeiro e o falso profeta, pois há muitos profetas de Baal em nosso meio. 1. Profetizavam sob encomenda. - Ao contrário dos profetas de Baal, Elias não se vendeu ao sistema político-religioso de sua época, conforme (1 Reis 18.19). Elias nos mostra que nenhum sistema é profético, nenhum profeta pertence ao sistema ou deve estar preso a este. - Já os profetas de Baal, trabalhavam para um sistema sujo e imoral, e profetizavam o que agradava a corte real, ou seja, tais profetas, agradavam ao rei Acabe e sua esposa Jezabel, é o que podemos concluir desse episódio, para entendermos melhor como agiam esses falsos profetas no reino de Acabe. (1 Rs 22.5,6). - Conforme (1 Rs 22.6 e Cr 18.5), esses profetas acompanhavam o rei Acabe em suas tarefas reais e profetizavam conforme os seus interesses. - Elias, porém não estava preso ao sistema político de sua época, da mesma forma que Micaías (1 Rs 22.8), ainda que isto custe um alto preço, isso é visto nos tempos dos apóstolos e vemos até hoje.
  • 3. - Os homens de Deus devem seguir os conselhos dos apóstolos (At 5.29; 1 Ts 2.4); - A Igreja de Cristo deve estar alerta, conforme orientações (2 Pe 2.1). 2. Eram mais numerosos. - Acabe e sua esposa Jezabel havia institucionalizado a idolatria no reino do Norte (1 Rs 16.32,33). - Baal e Aserá não eram apenas os deuses principais, mas também os oficiais, era comum encontrar em suas casas um lugar reservado para se colocar uma imagem desses deuses (Jr 19.13; 32.29), tamanha era sua popularidade. - Para encucar na mente do povo a nova religião, eram necessários ministrações diárias, para isso haviam no reino de Acabe 850 falsos profetas, sendo 450 à disposição da adoração a Baal e mais 400 à disposição da adoração a Aserá (1 Rs 18.19). - Deus da mesma forma que deu vitória a Elias no monte Carmelo foi o mesmo que deu vitória a Davi contra Golias, foi o mesmo que deu vitória a Josafá (2 Cr 20.15), não importa a multidão que esteja contra nós, a peleja não é nossa – é do Senhor. III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO 1. Em que ela imita a verdadeira. - Por certo, da mesma forma que fez Jeroboão em (1 Rs 12.31-33), que seria uma imitação da festa dos Tabernáculos. Acabe fez o mesmo, pois este seguiu os passos daquele, nas adorações a Baal havia altar, música, danças e também havia sacrifícios (Jr 19.13). - Podemos ver que o falso culto tenta copiar, ou reproduzir, o verdadeiro. - Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Rs 18.38). 2. No que ela se diferencia da verdadeira. - Conforme (1 Rs 18) podemos extrair algumas considerações essenciais. ADORAÇÃO VERDADEIRA: - Firma-se na revelação de Deus na história (1 Rs 18.36). Ex: Abraão, Isaque e Jacó, foram pessoas reais assim como foram reais as ações de Deus em suas vidas; - Envolve o adorador no culto. Ex: Elias disse: “E que eu sou teu servo” (1 Rs 18.36); - Utiliza a Palavra de Deus para concretizar seus planos e propósitos (1 Rs 18.36); - Recebida e procurada por Deus (Jo 4.24). - Produz verdade; - Produz sinceridade; - Produz sentimento nobre; - Produz arrependimento; - Produz bom caráter; - Produz entrega voluntária. ADORAÇÃO FALSA - Produz mentira; - Produz dissimulação; - Produz sentimento egoísta; - Produz espetáculo; - Produz um mau caráter; - Produz avareza e ganância.
  • 4. IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL Esse tema é muito atual, pois é comum tal prática em algumas igrejas que levam o nome de Cristo. Contudo, trazem em seus cultos, muitos “amuletos” (objeto que representam ou se atribui poder) que servem para “materializar” a fé dos ouvintes com o objetivo de alcançar seus objetivos. 1. O perigo do sincretismo religioso. - Sincretismo. A fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originais. - Isso era exatamente o que estava acontecendo com os judeus no reino do Norte durante o governo de Acabe, pois coxeavam em dois pensamentos (1 Rs 18.21), em outras palavras havia uma mistura na adoração ao verdadeiro Deus. Essa e problema da “mistura” do culto hebreu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao longo da história de Israel (Êx 12.38; Ne 13.3). - O sincretismo religioso é uma ameaça fatal ao povo de Deus, conforme (Ap 3.16). 2. A resposta divina ao sincretismo. - Após o Senhor responder com fogo à oração de Elias (1 Rs 18.38), este deu instrução ao povo para matarem, literalmente, os profetas de Baal, pois sem os profetas não haveria culto ao deus falso Baal. Para tanto, a orientação de Elias deveria ser cumprida (1 Rs 18.40). - A decisão de Elias não foi tomada por sua própria conta, mas seguia a orientação divina dada pelo Senhor a Moisés (Dt 13.12-18; 20.12-13). - Os Cristãos devem ter em mente que o Nosso Deus é ruptura com TUDO o que é contrário à Sua Natureza, Deus não compartilha com a mistura, Ele não divide sua Glória com ninguém, seja homem, seja um falso deus ou qualquer outra coisa, quem assim o faz, incorre em desobediência à Palavra de Deus (Mt 6.24). CONCLUSÃO - O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza. - A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça. BIBLIOGRAFIA O.S. BOYER. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª ed., SP: VIDA, 2000. W.E.VINE; MERRIL F. UNGER; WILLIAM WHITE JR. Dicionário VINE. 6ª ed., RJ: CPAD, 2006. Bíblia de Estudo – SHEDD, 2ª ed., rev. e atual. no Brasil, SP: Vida Nova, 1997.