2. 1861-1889: Reinado de D. Luís 1876 Fundação do Partido Republicano Português (PRP). O partido foi legalmente constituído e aceite pela Monarquia Constitucional. D. Luís
3. 1861-1889: Reinado de D. Luís 1878 O Partido Republicano Português (PRP) consegue eleger o primeiro deputado nas eleições legislativas, Rodrigues de Freitas, candidato pelo Porto. Rodrigues de Freitas
4. 1861-1889: Reinado de D. Luís 1880 Comemorações do Tricentenário da morte de Camões. Os republicanos transformam as comemorações numa grande manifestação pública de defesa da República. Tricentenário da morte de Camões
8. O descontentamento aumenta porque o governo de João Franco proíbe jornais e manifestações e manda perseguir e prender os opositores, em particular os republicanos.
9. Vários dirigentes do PRP que pertenciam à Maçonaria contactam dirigentes da Carbonária com o objectivo de organizarem em conjunto uma revolução destinada a derrubar a monarquia e implantar a repúblicaJoão Franco
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11. 1 de Fevereiro - Regicídio: o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro são assassinados por dois elementos da Carbonária, Manuel Buiça e Alfredo Costa.1 de Fevereiro de 1908
14. 28 de Janeiro - Tentativa de revolução republicana em Lisboa é denunciada e fracassa. Várias personalidades republicanas são presas e condenadas ao degredo.D Manuel II
15. 1861-1889: Reinado de D. Manuel II 1910 O PRP encarrega dois dirigentes de uma missão diplomática junto de vários governos europeus, para preparar o reconhecimento da república em Portugal. Colabora activamente com a Carbonária na preparação da revolução. O PRP consegue eleger 14 deputados nas eleições legislativas. Setembro - os dirigentes da conspiração concluem o plano da revolução. Deputados republicanos eleitos em 1910
17. 5 de Outubro de 1910 2 de Outubro de 1910 3 de Outubro de 1910 Reunião de emergência na sede do Partido Republicano Português. O Almirante Cândido dos Reis, chefe militar da revolução, marca as operações para a noite seguinte. Manhã Miguel Bombarda, médico psiquiatra e um dos conspiradores revolucionários é assassinado por um doente.
18. 5 de Outubro de 1910 4 de Outubro de 1910 Homenagem ao cruzador S. Rafael Madrugada Os 15 dirigentes máximos da revolução concentram-se nos Banhos de S. Paulo. Estava previsto que vários quartéis de Lisboa aderissem á revolução republicana, mas só se sublevam três: Quartel de Marinheiros, Infantaria 16 e Artilharia 1. Os navios cruzadores Adamastor e S. Rafael, ancorados no Tejo, aderem à revolução, mas o navio almirante D. Carlos permanece nas mãos dos monárquicos.
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20. Avançam por Campo de Ourique em Lisboa. Desencadeia-se uma troca de tiros com uma patrulha da Guarda Municipal fiel à monarquia.
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22. O Almirante Cândido dos Reis dirige-se aos Banhos de S. Paulo para conferenciar com os 15 companheiros que aí se encontravam. Concluíram que o golpe tinha falhado e decidem fugir. Cândido dos Reis toma o caminho de Arroios e desesperado com o fracasso suicida-se.Na rotunda da Avenida
24. 5 de Outubro de 1910 4 de Outubro de 1910 Um episódio da Revolução na Rotunda Madrugada A notícia do suicídio espalha-se lançando a maior consternação entre os republicanos. José Relvas e outros companheiros decidem ir para a redacção do jornal A Luta e redigem notícias a negar o suicídio, mas muitos soldados e civis republicanos decidem abandonar a Rotunda. Por volta das 5 horas da manhã permanecem na Rotunda apenas 100 soldados e 50 civis com 5 canhões e algumas espingardas, comandados por Machado dos Santos.
25. 5 de Outubro de 1910 4 de Outubro de 1910 A última guarda de honra de D. Manuel, em Mafra Manhã Tropas monárquicas concentram-se no Rossio. Pelas 11 horas os navios que aderiram à revolução bombardeiam o palácio das Necessidades onde o rei D. Manuel II se encontrava. O rei foge de Lisboa e dirige-se para o palácio de Mafra.
26. 5 de Outubro de 1910 4 de Outubro de 1910 Manhã Tropas monárquicas comandadas por Paiva Couceiro dirigem-se para uma colina acima da Rotunda, o alto da Penitenciária, e daí abrem fogo sobre os republicanos. São alvejados pelos republicanos a partir do quartel de Artilharia 1. Grupos de elementos da Carbonária dinamitam pontes, estradas e a linha-férrea para isolar Lisboa. A mãe de D. Manuel II, rainha D. Amélia e a avó, rainha D. Maria Pia, que se encontravam no palácio da Pena, em Sintra, decidem ir para Mafra juntar-se ao rei. A fuga da família real
27. 5 de Outubro de 1910 4 de Outubro de 1910 Manhã Muitos republicanos, civis e militares decidem juntar-se ao grupo barricado na Rotunda, levando consigo armas e munições. Ao fim da tarde, já eram cerca de 1500 resistentes. As tropas de Paiva Couceiro dirigem-se para o Alto do Torel para daí continuarem a abrir fogo sobre os republicanos barricados na Rotunda.
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29. Durante toda a noite há tiroteio cruzado, à distância, e ninguém sabia como a luta ia acabar.
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31. 5 de Outubro de 1910 5 de Outubro de 1910 Proclamação da República na Câmara Municipal de Lisboa Manhã O embaixador da Alemanha sai à rua com uma bandeira branca a pedir tréguas para que os cidadãos estrangeiros residentes em Lisboa pudessem sair da cidade. Grupos de soldados monárquicos julgam que a bandeira branca significa que os oficiais se tinham rendido e decidem largar armas e confraternizar com os republicanos. Às 9 horas Eusébio Leão, José Relvas e vários outros dirigentes republicanos entram na Câmara Municipal de Lisboa, assomam à varanda e dali proclamam a República com discursos inflamados. A multidão enche a praça do Município e aplaude a vitória republicana.
32. 5 de Outubro de 1910 6 de Outubro de 1910 Embarque da família real em Ericeira Manhã A família real, acompanhada por alguns nobres e alguns criados, embarca no iate Amélia, na praia da Ericeira e o navio zarpa em direcção a Gibraltar. Aí permanecem uma semana. À excepção de D. Maria Pia, que era italiana e preferiu dirigir-se à sua terra natal, seguem todos para Londres.