A apresentação discute a análise de redes sociais aplicada à assistência técnica e extensão rural para melhor entender as interações entre agricultores, identificar agricultores-chave e formular estratégias mais eficazes. A análise de redes permite medir a densidade e distância entre agricultores e identificar aqueles com maior grau, intermediação e proximidade para disseminar informações.
1. Análise de Redes Sociais
(Social Network Analysis)
aplicada à Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER)
Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior
Depto. Economia Rural
Universidade Federal de Viçosa
2. Conteúdo
• Importância e Desafios da ATER
• Análise de Redes Sociais
– Conceitos
– Métricas
• Aplicações
• Conclusões
3. Importância
• Características da produção agrícola
– Complexidade
• Peculiaridades da produção
• Aumento demanda (qualidade produtos, questões
ambientais e sociais)
• Instabilidade de mercados
– Importância do conhecimento técnico
• Necessidade ATER
– solução de problemas técnicos (AT)
– Educação não formal de forma continuada (ER)
4. Desafios
• > 5 milhões de agricultores (4 mi. Familiares)
– Aprox. 16 mil extensionistas (250 prods/técnico)
– Escassez de recursos (logística)
• Indispensável aumentar
– Eficácia (solucionar problema/objetivos produtor) e
– Eficiência (otimizar recursos)
• Interação entre agricultores é fator chave
– Entender rede social
– Obter indicadores
• Implementar ações
6. Questões
• Avaliar a estrutura da rede social dos agricultores
– Grau de interação direta entre agricultores (densidade)
– Existência de grupos (clusters)
– Distância (interação indireta) entre agricultores
• Identificar agricultores chaves
– Mais popular (maior número de interações)
• Mais procurado pelo outros agricultores
• Contata maior número de agricultores (ativador)
– Intermediário (caminho mais curto entre outros participantes)
– Divulgador (distribuir informação mais rapidamente)
– Bem relacionado (interage com outros também bem relacionados)
• Definir objetivos => Formular estratégias
• Acompanhar impacto das ações
– evolução da rede
7. Análise de Redes
• Grafos/Redes (Graph/Network)
– Vértices/Nó (Vertex/Node)
– Arrestas/Relação (Edge/Link)
• Tipos de grafos
– Direcionados (directed)
• quem busca informação com quem
– Não direcionados (undirected)
• quem conhece quem
8. Análise de Redes
• Foco da análise
– Toda a rede (whole)
– Individual (ego-network)
• Atributos
– Não ponderada
– Ponderada
• Importância
• Frequência
• ...
9. Métricas: NETWORK
• Densidade (density):
– Número de arrestas/total de arrestas possível
• Undirected Directed
• `5/6 = 0,83 5/12 = 0,42
– Exemplo:
• Densidade: 0.116
• Grau (interação) médio: 2.667
11. Métricas: NETWORK
• Distância
– Diâmetro (diameter, longest shortest path)
• Número máximo de links entre os nós mais
distantes através do caminho mais curto:
• D = 3
– Distância média (average short distance)
• Distância (n. nós) média entre os menores
caminhos entre os nós:
• Exemplo
– D = 8
• Small World
– 6 degree: qualquer pessoa está a, no
máximo, a 6 graus de “distância” de
qualquer outra pessoa.
12. Métricas: CENTRALIDADE
• Foco na importância dos participantes (nós)
– Grau (Degree)
• Entrada (indegree)
• Saída (outdegree)
– Intermediação (Betweenness)
– Proximidade (Closeness)
– Vetor Próprio (Eingenvector)
13. Grau (Degree)
• Número de relações de um
nó
– Redes direcionadas
• Grau de entrada
• Grau de saída
• Indica: “popularidade”
17. Proximidade (Closeness)
• Distância do nó em relação
aos outros nós da rede
– Quantos “passos” para
atingir outros nós
• Mede a velocidade de
transmissão da informação
19. Vetor próprio (Eigenvector)
• Soma do grau de
centralidade dos nós
relacionados
• Mede a grau de influência
do nó na rede
– Relacionamento com outras
pessoas bem relacionadas