SlideShare a Scribd company logo
1 of 36
Universidade Federal do Pará
   Hospital Universitário João de Barros Barreto
       Residência Médica em Clínica Médica




 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

“Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
   (DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e
                    Estadiamento.”

                          Flávia Matos
                      R1 de Clínica Médica




    J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
CONCEITO



Patologia respiratória prevenível e tratável,que se caracteriza pela
presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, parcialmente reversível.


Geralmente progressiva. Associada a uma resposta inflamatória anormal
dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos,sendo causada
primariamente pelo tabagismo.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Epidemiologia



 • Estudo Platino (Prevalência de 6 a 15,8%).

 • Morbidade: 5ª causa de internações (SUS). Custo – 72
     milhões.

 • Mortalidade: Nos ultimos anos variando entre a 4ª e a 7ª
     causa de óbitos no Brasil.



J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Etiopatogenia

 Alterações dos Brônquios                                Bronquite Crônica




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Etiopatogenia



    Alterações dos Bronquíolos                           Bronquiolite Obstrutiva




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Etiopatogenia



 Alterações do Parênquima                                Enfisema Pulmonar




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
FATORES DE RISCO


               Fatores externos:

               • Tabagismo
               • Fumaça de lenha
               • Condição socioeconômica
               • Poeira ocupacional
               • Infecções respiratórias graves na infância
               • Irritantes químicos

               *indústrias de borracha, plásticos,couro, têxtil e moagem
               de grãos.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
FATORES DE RISCO




             Fatores individuais

             • Alfa-1 antiquimotripsina
             • Hiper-responsividade brônquica
             • Desnutrição
             • Prematuridade
             • Deficiência de alfa-1 antitripsina
             • Deficiência de glutationa transferase



J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
DIAGNÓSTICO

                                                     Exposição a fatores de risco:
 Sintomas crônicos respiratórios
                                                     • Tabagismo
                                                     • Poeira ocupacional
 • Tosse
                                                     • Fumaça de lenha
 • Secreção
 • Dispnéia
                                                     Fatores individuais conhecidos
 • Sibilos
                                                     • Deficiência de alfa-1 antitripsina




                                                                  •CVF
                                                                  •VEF1
                                                                  •VEF1/CVF < 0,7 P-B




            Outros exames: Rx de tórax (dd), gasometria (se satO2 <90%).

J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Índice de dispnéia modificado do MRC:


0 – Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso.
1 – Tenho falta de ar quando apresso o meu passo, ou subo escadas
ou ladeira.
2 – Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo, ou
ando mais devagar que outras pessoas de minha idade.
3 – Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando ando
perto de 100 metros, ou poucos minutos de caminhada no plano.
4 – Sinto tanta falta de ar que não saio de casa, ou preciso de ajuda
para me vestir ou tomar banho sozinho.


  (Modificado de: Ferrer M, Alonso J, Morera J, et al. Chronic obstructive pulmonary disease and health-
  related quality of life. Ann Intern Med 1997;127:1072-9)
ESTEREÓTIPOS CLÁSSICOS

“Pink puffer” (soprador róseo)          “Blue Bloater” (Soprador azul)
Indicações para dosagem de α1-antitripsina




• Enfisema pulmonar com início em adulto jovem < 45 anos

• Enfisema pulmonar sem fator de risco conhecido

• Enfisema predominante em região basal

• Doença hepática inexplicada

• Vasculite com positividade para c-ANCA

• História familiar de enfisema, doença Hepática, paniculite ou
    bronquiectasia.

J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Diagnóstico Diferencial




                Asma                                     Tuberculose pulmonar




                 ICC                                        Bronquiectasia

J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Dados da história e exames que favorecem a asma, no
                  diagnóstico diferencial



            • Início na infância ou adolescência
            • História familiar
            • Não-tabagista
            • Variação acentuada do grau de sintomas e sinais
            • Reversibilidade completa da limitação do fluxo aéreo
            • Boa resposta ao corticóide inalado




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Estadiamento com base na Espirometria (GOLD)

    Estádio                      VEF1/CVF                VEF1

    Doença Leve                  < 70 %                  Normal

    Doença Moderada              < 70 %                  ≥50 % < 80%

    Doença Grave                 < 70 %                  ≥ 30% < 50%

    Doença Gravíssima            < 70 %                  < 30




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Aspectos clínicos e gasométricos adicionais aos
                  dados espirométricos

MRC 2 ou 3                                   Doença Grave


MRC 4                                        Doença Muito Grave


Hipoxemia (PaO2<60 mmhg)                     Doença Grave


Hipercapnia (PaCO2 > 50 mmhg)                Doença Muito Grave


Cor pulmonale                                Doença Muito Grave



J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da
               Exacerbação
   Infecciosa e Não-Infecciosa da DPOC


“Caracterização Clínica e Laboratorial da Exacerbação
                      Infecciosa”




         J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC



      Fatores Pulmonares:

      •   Infecção respiratória;
      •   Tromboembolismo pulmonar;
      •   Pneumotórax;
      •   Deterioração da própria doença de base.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC



            Fatores Extrapulmonares:


            •Alterações cardíacas
            (arritmias, infartos, descompensação cardíaca);
            • Uso de sedativos e outras drogas.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC


           Agentes etiológicos mais comuns:

           •   Haemophilus influenzae,
           •   Streptococcus pneumoniae,
           •   Moraxella catarrhalis,
           •   Vírus respiratórios,




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Exacerbação da DPOC

 Objetivos na conduta:


 • Tratar o fator desencadeante.

 • Melhorar a oxigenação do paciente (SpO2 > 90%).

 • Diminuir a resistência das vias aéreas.

    (Broncodilatadores, corticóides e fisioterapia respiratória).

 • Melhorar a função da musculatura respiratória

    (Suporte ventilatório não-invasivo, nutrição adequada, ventilação
     mecânica).


J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Exacerbação da DPOC

  Conduta na exacerbação sem necessidade de internação:

  • Antibioticoterapia se:

  1- Aumento do volume da expectoração;
  2- Aumento da intensidade da dispnéia;

  3- Mudança do aspecto da expectoração para purulento.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Exacerbação da DPOC
 Broncodilatador inalatório:

 • Iniciar ou aumentar a freqüência de uso de beta-2-agonista de curta
   duração e/ou brometo de ipratrópio.

 Corticóide:

 • Prednisona ou equivalente por via oral.

 Oxigênio:

 • Titular a oferta de O2 para manter SpO2 entre 90 e 92%



J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
Exacerbação da DPOC

Condições indicativas de internação

1- Insuficiência respiratória aguda grave:
* aumento acentuado da dispnéia.
* distúrbios de conduta ou hipersonolência.
* Incapacidade para se alimentar, dormir ou deambular.

2- Hipoxemia refratária.
3- Hipercapnia com acidose (comparar com gasometrias
   prévias do paciente).


J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC

Condições indicativas de internação:

4- Complicações (embolia pulmonar, pneumonia ou
   pneumotórax).
5- Insuficiência cardíaca descompensada ou
   descompensação de outra condição associada, como
   diabetes.
6- Impossibilidade de realizar corretamente o tratamento
   ambulatorial, por falta de condição Socioeconômica.



J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC



 • Condições que podem exacerbar o paciente estável:

 1- Necessidade de procedimentos invasivos

 2- Necessidade de realizar procedimentos médicos
    ou cirúrgicos que requeiram o uso de
    hipnoanalgésicos,sedativos ou anestésicos




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC

   Exacerbação com necessidade de internação:

1 - Antibiótico:
   Em pacientes graves recomenda-se sempre a
   prescrição de antibiótico, exceto se se identifica uma
   etiologia não-infecciosa.




J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC



Exacerbação com necessidade de internação:

2- Broncodilatador:
   β-2-agonista de curta duração a cada 20 minutos -
   até 3 doses e, em seguida, de 4/4 horas até
   estabilização;
3- Brometo de ipratrópio a cada 4 horas;
4- Xantinas a critério médico.


J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Exacerbação da DPOC

Exacerbação com necessidade de internação:

5- Corticóide:
   Hidrocortisona ou metilprednisolona IV por até 72 horas,
   seguida de prednisona ou equivalente por via oral.
6- Oxigênio:
   Titular a oferta para manter SpO2 entre 90 e 92%.
7- Ventilação não-invasiva
8- Ventilação invasiva:
   Na falência ou contra-indicação de ventilação não-
   invasiva.
9- Fisioterapia respiratória a ser avaliada individualmente

J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
Fatores de risco de má evolução da agudização



•   Idade > de 65 anos
•   Dispnéia grave
•   Co-morbidade significativa*
•   Mais de 4 exacerbações nos últimos 12 meses

*Cardiopatia, diabetes mellitus dependente de
insulina, insuficiência renal ou hepática.
Fatores de risco de má evolução da agudização




•   Hospitalização por exacerbação no ano prévio
•   Uso de esteróides sistêmicos nos últimos 3 meses
•   Uso de antibióticos nos 15 dias prévios
•   Desnutrição
Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com
os patógenos causadores das exacerbações e tratamento
           antibiótico ambulatório recomendado



• Grupo I - DPOC com VEF1 > 50% e sem fatores de risco:

AGENTES:
• H. influenzae, M. catarrhalis, S. pneumoniae, C. pneumoniae e
M. pneumoniae.

Antibióticos recomendados:
• β-lactâmico + inibidor de β−lactamase1, Cefuroxima
  Azitromicina/claritromicina
Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com
os patógenos causadores das exacerbações e tratamento
           antibiótico ambulatório recomendado



• Grupo II - DPOC com VEF1 > 50% e COM fatores de risco:

  AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP.

  Antibióticos recomendados:

  Os anteriores, além de Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino e
  telitromicina
Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com
os patógenos causadores das exacerbações e tratamento
           antibiótico ambulatório recomendado


• Grupo III - DPOC com VEF1 entre 50% e 35% e COM fatores de
  risco:

  AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP e
  Gram- entéricos.

  Antibióticos recomendados:

  Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino, telitromicina e
  beta-lactâmicos + inibidor da lactamase.
Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com
 os patógenos causadores das exacerbações e tratamento
            antibiótico ambulatório recomendado


• Grupo IV - DPOC com VEF1 < 35% e COM fatores de risco:

  AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP e
  Gram- entéricos.
  Antibióticos recomendados:

  Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino e ciprofloxacino
  (pseudomonas)

 Se alergia a quinolonas: beta-lactâmicos + inibidor da lactamase.
DPOC Estável

       Broncodilatadores, Corticóides, N- Acetilcisteína,
                 Oxigenoterapia, Vacinação.
       Tratamento do Cor Pulmonale e da Hipertensão
                          Pulmonar


J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Asma Brônquica
Asma BrônquicaAsma Brônquica
Asma Brônquica
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
 
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
Pneumonias Conceito Classificações Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diag...
 
Bronquite
BronquiteBronquite
Bronquite
 
DPOC Exacerbado
DPOC ExacerbadoDPOC Exacerbado
DPOC Exacerbado
 
Dpoc
DpocDpoc
Dpoc
 
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitalaPneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
 
Edema e fibrose pulmonar
Edema e fibrose pulmonarEdema e fibrose pulmonar
Edema e fibrose pulmonar
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptxDOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC).pptx
 
Apresentação asma
Apresentação asmaApresentação asma
Apresentação asma
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
Aula 10    doenças obstrutivas dpocAula 10    doenças obstrutivas dpoc
Aula 10 doenças obstrutivas dpoc
 
Bronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral agudaBronquiolíte viral viral aguda
Bronquiolíte viral viral aguda
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 

Similar to Aula: DPOC

Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde Vereador Serjão
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Ana Maria Matias
 
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptxAula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptxlvaroCosta22
 
Estudo de caso de um paciente portador de DPOC
Estudo de caso de um paciente portador de DPOCEstudo de caso de um paciente portador de DPOC
Estudo de caso de um paciente portador de DPOCGeizeReisdeAlmeida
 
Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Semiologia Aparelho Respiratório.pptxSemiologia Aparelho Respiratório.pptx
Semiologia Aparelho Respiratório.pptxlvaroCosta22
 
Ap.-Respiratório.pdf
Ap.-Respiratório.pdfAp.-Respiratório.pdf
Ap.-Respiratório.pdfHelosa25
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadeFlávia Salame
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoAlex Eduardo Ribeiro
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoAlex Eduardo Ribeiro
 
6. Bronquiectasias.pdf
6. Bronquiectasias.pdf6. Bronquiectasias.pdf
6. Bronquiectasias.pdfNayara85
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
Consenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCConsenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCFlávia Salame
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emArquivo-FClinico
 
Doenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisDoenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisFlávia Salame
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaruiantoninho
 

Similar to Aula: DPOC (20)

Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
 
DPOC.pdf
DPOC.pdfDPOC.pdf
DPOC.pdf
 
Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512Abordagem da traqueobronquite final 1512
Abordagem da traqueobronquite final 1512
 
Dpoc 2001
Dpoc 2001Dpoc 2001
Dpoc 2001
 
30_GRAD_2008_Ricardo_Amorim.ppt
30_GRAD_2008_Ricardo_Amorim.ppt30_GRAD_2008_Ricardo_Amorim.ppt
30_GRAD_2008_Ricardo_Amorim.ppt
 
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptxAula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Aula 04 Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
 
Estudo de caso de um paciente portador de DPOC
Estudo de caso de um paciente portador de DPOCEstudo de caso de um paciente portador de DPOC
Estudo de caso de um paciente portador de DPOC
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 
Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
Semiologia Aparelho Respiratório.pptxSemiologia Aparelho Respiratório.pptx
Semiologia Aparelho Respiratório.pptx
 
Ap.-Respiratório.pdf
Ap.-Respiratório.pdfAp.-Respiratório.pdf
Ap.-Respiratório.pdf
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
6. Bronquiectasias.pdf
6. Bronquiectasias.pdf6. Bronquiectasias.pdf
6. Bronquiectasias.pdf
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Consenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCConsenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOC
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
 
Doenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares IntersticiaisDoenças Pulmonares Intersticiais
Doenças Pulmonares Intersticiais
 
Fibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopáticaFibrose pulmonar idiopática
Fibrose pulmonar idiopática
 

More from Edienny Viana

More from Edienny Viana (11)

Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão Pulmonar
 
Tratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculoseTratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculose
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
 
Aula: Asma
Aula: AsmaAula: Asma
Aula: Asma
 
Matamatá
MatamatáMatamatá
Matamatá
 
Hiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoHiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismo
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Emergências Psiquiátricas
Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Emergências Psiquiátricas
 
Delirium
DeliriumDelirium
Delirium
 
Delirium
DeliriumDelirium
Delirium
 

Aula: DPOC

  • 1. Universidade Federal do Pará Hospital Universitário João de Barros Barreto Residência Médica em Clínica Médica Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica “Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e Estadiamento.” Flávia Matos R1 de Clínica Médica J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 2. CONCEITO Patologia respiratória prevenível e tratável,que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, parcialmente reversível. Geralmente progressiva. Associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos,sendo causada primariamente pelo tabagismo. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 3. Epidemiologia • Estudo Platino (Prevalência de 6 a 15,8%). • Morbidade: 5ª causa de internações (SUS). Custo – 72 milhões. • Mortalidade: Nos ultimos anos variando entre a 4ª e a 7ª causa de óbitos no Brasil. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 4. Etiopatogenia Alterações dos Brônquios Bronquite Crônica J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 5. Etiopatogenia Alterações dos Bronquíolos Bronquiolite Obstrutiva J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 6. Etiopatogenia Alterações do Parênquima Enfisema Pulmonar J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 7. FATORES DE RISCO Fatores externos: • Tabagismo • Fumaça de lenha • Condição socioeconômica • Poeira ocupacional • Infecções respiratórias graves na infância • Irritantes químicos *indústrias de borracha, plásticos,couro, têxtil e moagem de grãos. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 8. FATORES DE RISCO Fatores individuais • Alfa-1 antiquimotripsina • Hiper-responsividade brônquica • Desnutrição • Prematuridade • Deficiência de alfa-1 antitripsina • Deficiência de glutationa transferase J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 9. DIAGNÓSTICO Exposição a fatores de risco: Sintomas crônicos respiratórios • Tabagismo • Poeira ocupacional • Tosse • Fumaça de lenha • Secreção • Dispnéia Fatores individuais conhecidos • Sibilos • Deficiência de alfa-1 antitripsina •CVF •VEF1 •VEF1/CVF < 0,7 P-B Outros exames: Rx de tórax (dd), gasometria (se satO2 <90%). J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 10. Índice de dispnéia modificado do MRC: 0 – Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso. 1 – Tenho falta de ar quando apresso o meu passo, ou subo escadas ou ladeira. 2 – Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo, ou ando mais devagar que outras pessoas de minha idade. 3 – Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando ando perto de 100 metros, ou poucos minutos de caminhada no plano. 4 – Sinto tanta falta de ar que não saio de casa, ou preciso de ajuda para me vestir ou tomar banho sozinho. (Modificado de: Ferrer M, Alonso J, Morera J, et al. Chronic obstructive pulmonary disease and health- related quality of life. Ann Intern Med 1997;127:1072-9)
  • 11. ESTEREÓTIPOS CLÁSSICOS “Pink puffer” (soprador róseo) “Blue Bloater” (Soprador azul)
  • 12. Indicações para dosagem de α1-antitripsina • Enfisema pulmonar com início em adulto jovem < 45 anos • Enfisema pulmonar sem fator de risco conhecido • Enfisema predominante em região basal • Doença hepática inexplicada • Vasculite com positividade para c-ANCA • História familiar de enfisema, doença Hepática, paniculite ou bronquiectasia. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 13. Diagnóstico Diferencial Asma Tuberculose pulmonar ICC Bronquiectasia J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 14. Dados da história e exames que favorecem a asma, no diagnóstico diferencial • Início na infância ou adolescência • História familiar • Não-tabagista • Variação acentuada do grau de sintomas e sinais • Reversibilidade completa da limitação do fluxo aéreo • Boa resposta ao corticóide inalado J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 15. Estadiamento com base na Espirometria (GOLD) Estádio VEF1/CVF VEF1 Doença Leve < 70 % Normal Doença Moderada < 70 % ≥50 % < 80% Doença Grave < 70 % ≥ 30% < 50% Doença Gravíssima < 70 % < 30 J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 16. Aspectos clínicos e gasométricos adicionais aos dados espirométricos MRC 2 ou 3 Doença Grave MRC 4 Doença Muito Grave Hipoxemia (PaO2<60 mmhg) Doença Grave Hipercapnia (PaCO2 > 50 mmhg) Doença Muito Grave Cor pulmonale Doença Muito Grave J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 17. Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Exacerbação Infecciosa e Não-Infecciosa da DPOC “Caracterização Clínica e Laboratorial da Exacerbação Infecciosa” J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 18. Exacerbação da DPOC Fatores Pulmonares: • Infecção respiratória; • Tromboembolismo pulmonar; • Pneumotórax; • Deterioração da própria doença de base. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 19. Exacerbação da DPOC Fatores Extrapulmonares: •Alterações cardíacas (arritmias, infartos, descompensação cardíaca); • Uso de sedativos e outras drogas. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 20. Exacerbação da DPOC Agentes etiológicos mais comuns: • Haemophilus influenzae, • Streptococcus pneumoniae, • Moraxella catarrhalis, • Vírus respiratórios, J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 21. Exacerbação da DPOC Objetivos na conduta: • Tratar o fator desencadeante. • Melhorar a oxigenação do paciente (SpO2 > 90%). • Diminuir a resistência das vias aéreas. (Broncodilatadores, corticóides e fisioterapia respiratória). • Melhorar a função da musculatura respiratória (Suporte ventilatório não-invasivo, nutrição adequada, ventilação mecânica). J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 22. Exacerbação da DPOC Conduta na exacerbação sem necessidade de internação: • Antibioticoterapia se: 1- Aumento do volume da expectoração; 2- Aumento da intensidade da dispnéia; 3- Mudança do aspecto da expectoração para purulento. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 23. Exacerbação da DPOC Broncodilatador inalatório: • Iniciar ou aumentar a freqüência de uso de beta-2-agonista de curta duração e/ou brometo de ipratrópio. Corticóide: • Prednisona ou equivalente por via oral. Oxigênio: • Titular a oferta de O2 para manter SpO2 entre 90 e 92% J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004.
  • 24. Exacerbação da DPOC Condições indicativas de internação 1- Insuficiência respiratória aguda grave: * aumento acentuado da dispnéia. * distúrbios de conduta ou hipersonolência. * Incapacidade para se alimentar, dormir ou deambular. 2- Hipoxemia refratária. 3- Hipercapnia com acidose (comparar com gasometrias prévias do paciente). J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 25. Exacerbação da DPOC Condições indicativas de internação: 4- Complicações (embolia pulmonar, pneumonia ou pneumotórax). 5- Insuficiência cardíaca descompensada ou descompensação de outra condição associada, como diabetes. 6- Impossibilidade de realizar corretamente o tratamento ambulatorial, por falta de condição Socioeconômica. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 26. Exacerbação da DPOC • Condições que podem exacerbar o paciente estável: 1- Necessidade de procedimentos invasivos 2- Necessidade de realizar procedimentos médicos ou cirúrgicos que requeiram o uso de hipnoanalgésicos,sedativos ou anestésicos J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 27. Exacerbação da DPOC Exacerbação com necessidade de internação: 1 - Antibiótico: Em pacientes graves recomenda-se sempre a prescrição de antibiótico, exceto se se identifica uma etiologia não-infecciosa. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 28. Exacerbação da DPOC Exacerbação com necessidade de internação: 2- Broncodilatador: β-2-agonista de curta duração a cada 20 minutos - até 3 doses e, em seguida, de 4/4 horas até estabilização; 3- Brometo de ipratrópio a cada 4 horas; 4- Xantinas a critério médico. J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 29. Exacerbação da DPOC Exacerbação com necessidade de internação: 5- Corticóide: Hidrocortisona ou metilprednisolona IV por até 72 horas, seguida de prednisona ou equivalente por via oral. 6- Oxigênio: Titular a oferta para manter SpO2 entre 90 e 92%. 7- Ventilação não-invasiva 8- Ventilação invasiva: Na falência ou contra-indicação de ventilação não- invasiva. 9- Fisioterapia respiratória a ser avaliada individualmente J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004
  • 30. Fatores de risco de má evolução da agudização • Idade > de 65 anos • Dispnéia grave • Co-morbidade significativa* • Mais de 4 exacerbações nos últimos 12 meses *Cardiopatia, diabetes mellitus dependente de insulina, insuficiência renal ou hepática.
  • 31. Fatores de risco de má evolução da agudização • Hospitalização por exacerbação no ano prévio • Uso de esteróides sistêmicos nos últimos 3 meses • Uso de antibióticos nos 15 dias prévios • Desnutrição
  • 32. Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com os patógenos causadores das exacerbações e tratamento antibiótico ambulatório recomendado • Grupo I - DPOC com VEF1 > 50% e sem fatores de risco: AGENTES: • H. influenzae, M. catarrhalis, S. pneumoniae, C. pneumoniae e M. pneumoniae. Antibióticos recomendados: • β-lactâmico + inibidor de β−lactamase1, Cefuroxima Azitromicina/claritromicina
  • 33. Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com os patógenos causadores das exacerbações e tratamento antibiótico ambulatório recomendado • Grupo II - DPOC com VEF1 > 50% e COM fatores de risco: AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP. Antibióticos recomendados: Os anteriores, além de Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino e telitromicina
  • 34. Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com os patógenos causadores das exacerbações e tratamento antibiótico ambulatório recomendado • Grupo III - DPOC com VEF1 entre 50% e 35% e COM fatores de risco: AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP e Gram- entéricos. Antibióticos recomendados: Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino, telitromicina e beta-lactâmicos + inibidor da lactamase.
  • 35. Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com os patógenos causadores das exacerbações e tratamento antibiótico ambulatório recomendado • Grupo IV - DPOC com VEF1 < 35% e COM fatores de risco: AGENTES: H. influenza, M.catarrhalis, SPRP e Gram- entéricos. Antibióticos recomendados: Moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino e ciprofloxacino (pseudomonas) Se alergia a quinolonas: beta-lactâmicos + inibidor da lactamase.
  • 36. DPOC Estável Broncodilatadores, Corticóides, N- Acetilcisteína, Oxigenoterapia, Vacinação. Tratamento do Cor Pulmonale e da Hipertensão Pulmonar J Bras Pneumologia.V.30 (5): 10-52 - NOVEMBRO DE 2004