3° Ano - Aula 16 - 19 - Brasil República / República Velha
1. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
AULA
1. INTRODUÇÃO
Proclamação ou golpe republicano?
“O povo assistiu bestializado a chegada da
república”
“O Brasil não tem povo, tem público”
Os diversos significados da nossa república.
Cafeicultores: Federalismo – Norte Americano
Classe média: Jacobinismo – Francês
Militares: Positivismo – Francês
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
2. FASES
República da Espada: 1889 a 1894
Governo Provisório; 1889 a 1891
Governo Constitucional; 1891 a 1894
República
1930
das
Oligarquias:1894
Estruturação oligárquica: 1894 a 1910
Primeiros Abalos: 1911 a 1918
Declínio: 1919 a 1930
a
3. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
3. REPÚBLICA DA ESPADA: 1889 A 1894
A. Governo Provisório; 1889 a 1891 (Medidas)
I. Decreto
do
regime
republicano
e
transformação das antigas províncias em
Estados
II. Fim das instituições monárquicas (poder
moderador,
senado
vitalício,
voto
censitário, Conselho de Estado)
III.A grande naturalização
IV.Separação da Igreja do Estado
4. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
A. Governo Provisório; 1889 a 1891
O “Encilhamento” de Rui Barbosa.
I. Objetivo: incentivar a indústria
e
pagar
os
salários
dos
operários.
II. Método: grande emissão de
dinheiro por parte dos bancos
III.Resultado: onda especulativa,
empresas fantasmas e inflação
generalizada.
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
A Constituição de 1891.
I. inspirada no modelo norte-americano:
república – representativa – federalista e
presidencialista.
II. Divisão em 20 estados e 1 distrito federal
(antigo município neutro)
III.Tripartição
do
poder
(executivo
–
legislativo – judiciário)
IV.Voto aberto aos homens maiores de 21
anos de idade e alfabetizados
6. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Eleição e Renúncia de Deodoro
I. Apesar da oposição do congresso Deodoro
é eleito devido a pressão dos militares
II. Civis
(federalistas)
x
Militares
(Centralistas)
III.Hostilização de Deodoro pelo Congresso
IV. Deodoro decretou o fechamento do
Congresso
V. Ameaçado por protestos resolve renunciar.
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Assume Floriano Peixoto (1891 – 1894)
I. Destituiu os elementos ligados a Deodoro e
reabriu o Congresso.
II. Estimulou
a
industrialização
com
a
facilitação do crédito para importação de
máquinas e concedeu financiamentos aos
industriais.
III.O controle da emissão monetária lhe valeu
a simpatia das camadas urbanas
8. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
IV.Autoritarismo: acusado
de continuísmo por não
convocar novas eleições,
recebe a alcunha de
“Marechal de Ferro”
V. Revoltas: Manifesto dos
13 generais – Revolta da
Armada
e
Revolução
Federalista.
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4. REP. DAS OLIGARQUIAS.
OLIGARQUIA = Governo de poucos.
Período em que o Brasil foi controlado por
cafeicultores
da
região
sudeste,
especialmente de SP e MG.
I FASE: 1894 a 1910 – CONSOLIDAÇÃO
DAS OLIGARQUIAS NO PODER:
10. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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I FASE: 1894 a 1910 – POLÍTICA
A. A POLÍTICA DO “CAFÉ-COM-LEITE”:
consistia na alternância de presidentes
escolhidos por SP e MG (controle a nível
federal)
As
oligarquias
menos
expressivas
apoiavam o acordo em troca de cargos ou
ministérios, como por exemplo o RS, BA,
RJ, entre outros.
11. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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B. POLÍTICA DOS GOVERNADORES: acordo
firmado entre o presidente (a partir do
governo de Campos Sales 1898 – 1902) e
os governadores estaduais que previa o
apoio mútuo e a não interferência de
ambos em seus governos. Assim, o
presidente conseguia os votos dos estados
para a continuidade de seus projetos e em
troca, não interferia em disputas de poder
local das oligarquias.
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C. CORONELISMO: Coronel era o
nome pelo qual os latifundiários
eram conhecidos. Usavam seu
prestígio
pessoal
para
arregimentar votos em troca dos
quais obtinham financiamentos
do governo ou obras infraestruturais
como
barganha
política. Quanto maior o “curral
eleitoral” (número de eleitores
que o coronel podia controlar) do
coronel, maior o seu poder.
13. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA POLÍTICA NA
REPÚBLICA VELHA
Café com leite – Nível
Federal
Política dos Governadores
– Nível Estadual
Coronelismo –
Nível Municipal
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I FASE: 1894 a 1910 – ECONOMIA
Defesa do setor agro-exportador por meio
de medidas como: “Socialização das perdas”
Empréstimos
Desvalorização da moeda
Aumento dos impostos
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A. Ex. 1 - Funding Loan (1898): C. Sales
O que foi? Renegociação da dívida brasileira
com os ingleses (Casa Rothichild)
Exigências: Corte dos gastos públicos,
controle da inflação e obtenção do superávit
primário.
Medidas:
o Realização de um novo empréstimo.
o Moratória da dívida: Suspensão de juros por
3 anos e 13 anos para início do pagamento e
63 anos para a quitação integral.
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A. Ex. 1 - Funding Loan (1898): C. Sales
o Garantias: receitas da alfândega do RJ e
demais se necessário, receitas da Estrada
de Ferro Central do Brasil e do serviço de
abastecimento de água do RJ.
o Compromisso de retirada do meio
circulante e queima de moeda, visando a
valorização monetária.
17. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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A. Ex. 1 - Funding Loan (1898): C. Sales
Para cumprir o “funding loan” Campos Sales
promoveu o saneamento financeiro com a
restrição do crédito – paralisação da
emissão de moeda – criação de novos
impostos e congelamento de salários.
Resultado: redução do poder de compra da
classe trabalhadora assalariada e manutenção
dos privilégios dos grandes proprietários.
18. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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B. Ex. 2 - Convênio de Taubaté (1906): R.
Alves
O que foi? Plano de Valorização artificial do
café;
Eixo produtivo: SP + RJ + MG
Problema: superprodução do café.
Como? O Governo contraia empréstimos
para comprar esse excedente.
Objetivo: Diminuir a oferta do produto, seu
preço mantinha-se estável.
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
B. Ex. 2 - Convênio de Taubaté (1906): R.
Alves
Desestímulo a produção fora do eixo
produtivo: Cobrava-se novos impostos
para equilibrar as contas do governo e
honrar compromissos.
Pressão pela desvalorização da moeda.
Fixação do preço da saca de café.
20. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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I FASE: 1894 a 1910 – SOCIEDADE
Reação ao latifúndio, miséria e exploração:
I. Messianismo:
temática
religiosa,
liderança carismática e proposta de uma
comunidade alternativa.
II. Banditismo social: cangaço
III.“Espontaneístas”:
desprovidos
de
base ideológica, buscavam reagir a
algum tipo arbitrariedades das classes
dominantes.
21. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
I. MOVIMENTOS MESSIÂNICOS
A. Canudos: resultado da concentração
fundiária, fome e miséria no nordeste.
A comunidade santa de Belo Monte e a
liderança do beato Antônio Conselheiro
Movimento social e messiânico.
Comunidade forma um Estado paralelo a
República, abandonando as fazendas,
deixando de pagar o dízimo e os
impostos republicanos.
22. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Adversários: Governo republicano +
Coronéis + Igreja unem-se contra
Canudos.
Campanha de difamação contra
Canudos atinge os principais jornais
da capital, associando Canudos ao
retorno da monarquia e ao fanatismo
religioso.
Após 4 expedições militares, Canudos
é massacrada.
Fonte bibliográfica freqüentemente
citada: “Os Sertões” – Euclides da
Cunha.
23. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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B. GUERRA DO CONTESTADO (SC/PR 1912 –
1916): resultado da exploração de camponeses,
concessão de terras e benefícios para empresas
inglesas e americanas que provocaram a expulsão e
marginalização de pequenos camponeses.
José Maria (líder).
Origem do nome: região contestada entre os
estados de Santa Catarina e Paraná.
Assim como Canudos, os participantes foram
violentamente massacrados.
24. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
II. BANDITISMO
SOCIAL
OU
CANGAÇO (NE 1890 – 1940)
Causas:
miséria
crônica
da
população nordestina, seca, má
distribuição de terras, descaso do
Estado e dos coronéis para com os
mais pobres, violência.
Principais bandos: Lampião e
Curisco.
Ação:
Bandos
armados
que
percorriam o interior nordestino
sobrevivendo de delitos.
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Mito do “Robin Hood”.
Os
cangaceiros
foram
perseguidos
pela
polícia
volante e exterminados um a
um. Eram os únicos que
despertavam
medo
nos
coronéis, justamente por não
terem perspectiva de melhorar
sua condição e portanto não
precisar temer o desrespeito
das leis vigentes
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MOVIMENTOS ESPONTANEÍSTAS
A. Revolta da Vacina (RJ – 1904):
Projeto de modernização do RJ (Presidente
Rodrigues Alves).
Destruição de cortiços e favelas, ampliação das
avenidas, construção de novos prédios inspirandose em Paris. (Pereira Passos)
Expulsão de comunidades pobres das regiões
centrais, inflação, alta do custo de vida.
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MOVIMENTOS ESPONTANEÍSTAS
A. Revolta da Vacina (RJ – 1904):
Vacinação obrigatória contra a
varíola
(Oswaldo
Cruz)
desencadeia conflito.
Durante o conflito, um grupo de
partidários radicais do Mal. Floriano
Peixoto, denominados “jacobinos
florianistas” tenta tomar o poder,
não obtendo resultados satisfatórios.
Repressão do governo.
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MOVIMENTOS ESPONTANEÍSTAS
B. Revolta da Chibata: ocorre na Marinha do RJ
devido aos castigos e humilhações sofridas pelos
marinheiros.
Causas: maus tratos, baixos soldos, péssima
alimentação e castigos corporais (como a chibata,
por exemplo) dentro da marinha.
João Cândido (líder),
posteriormente apelidado
de “Almirante Negro”.
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Ação: Marinheiros tomam 2 navios e
ameaçam
bombardear
o
Rio
caso
continuassem os castigos na marinha.
Governo promete atender as reivindicações e
solicita que marinheiros se entregassem.
Envolvidos foram presos e mortos. João
Cândido sobrevive mas é expulso da
marinha.
Castigos corporais na marinha são abolidos.
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OS PRIMEIROS ABALOS
A. O GOVERNO DE HERMES DA FONSECA.
1ª ELEIÇÃO COMPETITIVA: Rui Barbosa
(BA) x Hermes da Fonseca (AL)
A política das “salvações”: substituição
das oligarquias tradicionais por outras
dissidentes.
Destaque para o senador gaúcho: Pinheiro
Machado.
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Revolta de Juazeiro (CE – 1913):
Líder: Padre Cícero.
Causa: Intervenção do governo central no
Ceará, retirando do poder a tradicional
família
Accioly
(Política
das
Salvações).
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Revolta de Juazeiro (CE
– 1913):
Padre Cícero lidera um exército
formado
por
fiéis
que
recuperam o poder para a
tradicional família.
Prestígio político do Padre
Cícero
aumenta
consideravelmente, e a família
Accioly retoma o controle do
Estado do Ceará.
Floro Bartolomeu e
Padre Cícero
33. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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OS PRIMEIROS ABALOS
B. O GOVERNO DE WENCESLAU
BRÁS (1914 – 1918)
Promulgado o Código Civil
brasileiro
Assassinato
de
Pinheiro
Machado
Guerra
do
Contestado
(SC/PR 1912 – 1916):
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Indústria:
O Brasil na I Guerra Mundial:
em favor dos aliados com
quem
tinha
maior
identificação.
Enviou
matéria-prima,
alimentos e médicos
Conseqüência: surto industrial;
substituição das importações
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Indústria:
Substituição de importações (dificuldade de
importar dos países em guerra).
Capitais acumulados decorrentes do café.
Basicamente na região Sudeste
Entrada de um grande número de
imigrantes (disponibilidade de mão-deobra).
Impulso aos centros urbanos.
Bens de consumo não duráveis.
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Movimento operário:
Causas: ampla exploração dos
trabalhadores urbanos das fábricas
e
ausência
de
legislação
trabalhista que amparasse os
trabalhadores.
Até a década de 20 predomínio
de
imigrantes
italianos
de
ideologia anarquista.
Principais
formas
de
luta:
formação
de
sindicatos
e
organização de greves.
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
A partir de 1922 o principal instrumento
de luta operária foi o PCB, que tenta
organizar os operários.
Postura do governo em relação ao
movimento operário: repressão (“caso de
polícia”).
Greve geral em São Paulo em 1917: devido
as condições subumanas e sem legislação
trabalhista
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DECLÍNIO
A. O GOVERNO PROVISÓRIO DE DELFIM
MOREIRA (1918 – 1919)
Assume em virtude da morte do presidente
eleito: Rodrigues Alves.
Enviou Epitácio Pessoa para o Congresso de
Paz em Versalhes
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DECLÍNIO
B. O GOVERNO DE EPITÁCIO PESSOA.
(1919 – 1922)
Combate a seca no nordeste
Contraiu empréstimos nos EUA
Promulgada a lei de repressão ao
Anarquismo
Revogação do banimento da Família Real
Fundação do PCB
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R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
A Semana de Arte Moderna (SP –
fev/1922):
O abrasileiramento da arte nacional. Crítica
aos padrões artísticos e literários formais
(métrica,
rima,
saudosismo,
sentimentalismo).
Criação de uma nova estética sem fórmulas
fixas e limitadoras da criatividade.
“Paulicéia Desvairada” – MÁRIO DE
ANDRADE: primeira obra modernista.
41. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Principais representantes: Oswald de
Andrade, Mário de Andrade, Manuel
Bandeira,
Menotti
del
Picchia
(literatura), Anita Malfatti, Tarsila do
Amaral, Di Cavalcanti (pintura),
Villa-Lobos (música), Vitor Brecheret
(escultura).
Abaporu, Tarsila do
A Negra, de
Amaral, óleo sobre tela,
Tarsila do Amaral.
1928
42. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
O Tenentismo:
O Movimento tenentista: surge no meio dos
militares de baixa patente que objetivavam uma
maior participação política e o fim das oligarquia no
poder.
Classe média urbana e letrada.
Contra o poder central das oligarquias.
Objetivos: moralização política (voto secreto, fim
das fraudes, afastamento do controle oligárquico),
ensino obrigatório, centralização positivista.
Programa elitista – para o povo, mas sem o povo.
Consideravam-se a “salvação nacional”.
43. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Revolta do Forte de Copacabana ou os 18 do
Forte (RJ 1922):
Contra a posse do presidente Arthur Bernardes
(1922).
Episódio das “Cartas Falsas”.
Movimento fracassou, mas 18 integrantes (sendo
um civil) marcharam em Copacabana contra uma
tropa do governo de mais de 3 mil homens.
Sobreviveram ao gesto suicida dois tenentes:
Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
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DECLÍNIO
C. O GOVERNO DE ARTUR BERNARDES
(1922 – 1926)
Permanente estado de sítio: 44 meses
Reformas na Constituição: aumento do
poder de intervenção federal nos Estados e
restrição dos direitos individuais.
Revolução no RS: (Borges de Medeiros e o
Pacto das Pedras Altas)
45. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Rebelião Paulista (1924):
Tenentes tomam o poder de São Paulo,
liderados por Isidoro Dias Lopes, por 22
dias, até a reorganização das tropas
federais. Fogem para o Paraná onde se
encontram com outro grupo de tenentes
vindos do RS, liderados por Luís Carlos
Prestes.
46. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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Coluna Prestes (1924 –
1926):
Líder: Luís Carlos Prestes
(“o
Cavaleiro
da
Esperança”).
tinha o objetivo de percorrer
o
interior
do
país
denunciando a miséria e os
interesses da oligarquias.
47. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
Coluna Prestes (1924 – 1926):
Caráter social mais amplo: alguns mencionavam o
desejo pelo voto feminino e pela reforma agrária.
Fracassou. Seus integrantes se exilaram na Bolívia.
Alguns retornaram ao Brasil posteriormente.
48. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
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DECLÍNIO
D. O GOVERNO DE WASHINGTON LUÍS
(1926 – 1930)
“Governar é abrir estradas”
“A questão social é um caso de polícia”
A Lei Celerada de 1927: repressão das
atividades políticas e sindicais operárias
consideradas nocivas. “crime de delitos
ideológico”
A crise de 1929 afeta o Brasil
49. R EPÚBLICA V ELHA de1889 -- 1930
R EPÚBLICA V ELHA de1889 1930
A Revolução de 30:
Crise de 29 abala poder econômico dos
cafeicultores.
Governo
não
tem
como
valorizar
artificialmente o café (a caixa de conversão)
Rompimento do pacto do café-com-leite:
era a vez de MG indicar o candidato, porém,
SP indica o paulista Júlio Prestes para a
sucessão do presidente Washington Luís.
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A Revolução de 30:
MG + RS + PB formam a ALIANÇA
LIBERAL com os candidatos Getúlio
Vargas (RS) e João Pessoa (PB) para
presidente e vice, respectivamente.
Aliança liberal recebe apoio de alguns
tenentes e classe média urbana, além de
várias outras oligarquias dissidentes.
Júlio Prestes vence eleição fraudulenta.
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A Revolução de 30:
Protestos contra o resultado das urnas
tomam conta do país.
João Pessoa é assassinado na PB.
Agitação popular aumenta.
Exército resolve depor o então presidente
Washington Luís antes mesmo da posse de
Júlio Prestes e entregar a presidência ao
comandante em chefe da revolta, Getúlio
Vargas.