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Lima Barreto
 Afonso Henriques de Lima Barreto
nasceu em 13 de maio de 1881. Lima
Barreto estudou em várias escolas e
chegou a ingressar na Escola
Politécnica do Rio de Janeiro. Dedicou-
se ao jornalismo. Lima Barreto morreu
em 1922, por problemas no coração.
Policarpo Quaresma
 Nacionalismo exacerbado
 Nas palavras do autor: “um homem
pequeno, magro, que usava pincenez,
olhava sempre baixo, mas, quando fitava
alguém ou alguma cousa, os seus olhos
tomavam, por detrás das lentes, um forte
brilho de penetração, e era como se ele
quisesse ir à alma da pessoa”.
 Policarpo vestia-se sempre de fraque, “e
era raro que não se cobrisse com uma
cartola de abas curtas e muito alta, feita
segundo um figurino antigo”.
Imagem extraída do livro O riste
Fim de Policarpo Quaresma
Personagens
 Adelaide (Irmã)
 Ricardo Coração dos Outros
 Olga (Afilhada)
 Vicente Coleoni (Compadre)
 Isménia (Vizinha)
 Anastácio
 Amando Borges
 General Albernaz
Características do Pré
Modernismo
 RUPTURA COM O PASSADO
 REGIONALISMO
 LITERATURA-DENÚNCIA
 CONTEMPORANEIDADE
Primeira Parte
 Busca saídas políticas, econômicas e
culturais para o Brasil.
 Decide aprender a tocar violão.
 Contrata Ricardo Coração dos Outros para
ensinar-lhe violão.
 Parte em busca das tradições indígenas.
 Sugeri à assembleia legislativa republicana
a adoção do tupi como língua oficial.
RIO DE JANEIRO
1893
ADELAIDE:
__Policarpo
você precisa
tomar juízo! Um
homem de idade,
com posição,
respeitavél como
você, andar
metido com esse
seresteiro.
O aprendizado do tupi
leva Policarpo a seu
protagonista de alguns
momentos cômicos como
ele recebe a afilhada e o
compadre aos prantos.
Segunda Parte
 Policarpo vende sua casa e compra um sítio na
fictícia cidade de Curuzu, denominado Sossego.
 Tenta provar a decantada fertilidade do solo
brasileiro.
 Ajudar o crescimento economico do Brasil com a
agricultura.
 O solo não era tão fertil quanto pensava.
 Policarpo viu-se envolvido, involuntariamente, na
luta política da cidade tudo por causa de sua
suspeita neutralidade.
 Ao saber sobre a Revolta da Armada, segue para
o Rio de Janeiro para dar apoio ao regime.
 Sugeri reformas que mudassem a situação agrária.
A morte de Isménia por
decepção, por ter sido
iludida pelo noivo, que
fugiu um mês antes do
casamento.
Terceira Parte
 Policarpo é bem recebido por Floriano Peixoto,
que, no entanto, dá pouca atenção às suas
propostas de reforma.
 Decidido a lutar pela República, Policarpo é
incorporado a um batalhão, o "Cruzeiro do Sul",
com o posto de major.
 Encarregado de um pelotão de artilharia
improvisado com voluntariados à força.
 A revolta criava ao mesmo tempo tensão - devido
a prisões e violências arbitrárias - e oportunidades
de ascensão social e empregatícia a puxa-sacos.
 Policarpo, desilude quando tendo entrado
em combate, acaba por matar um dos
revoltosos.
 Finda a revolta e encarregado de cuidar de
um grupo de prisioneiros, Policarpo chega
à conclusão de que a pátria, era uma
ilusão.
 Preso, acusado de traição.
 Ricardo Coração dos Outros, pede ajuda
para salvar Policarpo.
No final do livro, Policarpo,
devido às suas críticas, é
preso e condenado ao
fuzilamento, por ordem do
presidente Floriano Peixoto
sob a acusação de traição.
REGIONALISMO
 “No serviço, na hora do lanche, reunia os colegas
e falava sobre as incríveis riquezas nacionais que
descobria nos estudos. O petróleo encontrado na
Bahia, uma nova espécie de árvore de borracha
que crescia no Mato Grosso, um sábio ou alguma
celebridade internacional que tivesse parentesco
com algum brasileiro. Gostava, em particular, de
falar dos rios, que amava mais que as montanhas,
talvez por elas não serem muito altas no Brasil.”
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 1881-
1922. Cap. I pag.11)
LITERATURA / DENÚNCIA
 “Foram doze os escolhidos ao acaso
para serem fuzilados, e Policarpo
ficou pensando por que ele estava ali
para assistir e participar daquela
crueldade que tinha o objetivo de
fortalecer o governo que ele tanto
queria apoiar.”
(BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma.
1881- 1922. Cap. XIV pag.58)
CONTEMPORANEIDADE
 Tenente: “__Aqui a gente vive mesmo é
de política – disse o tenente. __ Agora
temos a eleição para deputado , e o
candidato do governo, o doutor
Castrioto, moço honesto, bom orador,
vai ter que enfrentar um tal de Neves,
indicado pelo senador Guariba, que
brigou com o governador. O que o
Senhor acha?”
 (BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 1881-
1922. Cap. VI pag. 36)
REFERENCIAS
 Lima Barreto, Afonso Henriques dee,
1881-1922. Porto Alegre; 2003.
 http://www.jayrus.art.br/Apostilas/Literat
uraBrasileira/PreModernismo/Lima_Barr
eto_TRISTE_FIM_DE_POLICARPO_Q
UARESMA.htm

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Triste fim de policarpo quaresma - Sobre a Obra By: Elayne Farias!

  • 1.
  • 2. Lima Barreto  Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881. Lima Barreto estudou em várias escolas e chegou a ingressar na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Dedicou- se ao jornalismo. Lima Barreto morreu em 1922, por problemas no coração.
  • 3. Policarpo Quaresma  Nacionalismo exacerbado  Nas palavras do autor: “um homem pequeno, magro, que usava pincenez, olhava sempre baixo, mas, quando fitava alguém ou alguma cousa, os seus olhos tomavam, por detrás das lentes, um forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa”.  Policarpo vestia-se sempre de fraque, “e era raro que não se cobrisse com uma cartola de abas curtas e muito alta, feita segundo um figurino antigo”.
  • 4. Imagem extraída do livro O riste Fim de Policarpo Quaresma
  • 5. Personagens  Adelaide (Irmã)  Ricardo Coração dos Outros  Olga (Afilhada)  Vicente Coleoni (Compadre)  Isménia (Vizinha)  Anastácio  Amando Borges  General Albernaz
  • 6. Características do Pré Modernismo  RUPTURA COM O PASSADO  REGIONALISMO  LITERATURA-DENÚNCIA  CONTEMPORANEIDADE
  • 7. Primeira Parte  Busca saídas políticas, econômicas e culturais para o Brasil.  Decide aprender a tocar violão.  Contrata Ricardo Coração dos Outros para ensinar-lhe violão.  Parte em busca das tradições indígenas.  Sugeri à assembleia legislativa republicana a adoção do tupi como língua oficial.
  • 8. RIO DE JANEIRO 1893 ADELAIDE: __Policarpo você precisa tomar juízo! Um homem de idade, com posição, respeitavél como você, andar metido com esse seresteiro.
  • 9. O aprendizado do tupi leva Policarpo a seu protagonista de alguns momentos cômicos como ele recebe a afilhada e o compadre aos prantos.
  • 10. Segunda Parte  Policarpo vende sua casa e compra um sítio na fictícia cidade de Curuzu, denominado Sossego.  Tenta provar a decantada fertilidade do solo brasileiro.  Ajudar o crescimento economico do Brasil com a agricultura.  O solo não era tão fertil quanto pensava.  Policarpo viu-se envolvido, involuntariamente, na luta política da cidade tudo por causa de sua suspeita neutralidade.  Ao saber sobre a Revolta da Armada, segue para o Rio de Janeiro para dar apoio ao regime.  Sugeri reformas que mudassem a situação agrária.
  • 11. A morte de Isménia por decepção, por ter sido iludida pelo noivo, que fugiu um mês antes do casamento.
  • 12. Terceira Parte  Policarpo é bem recebido por Floriano Peixoto, que, no entanto, dá pouca atenção às suas propostas de reforma.  Decidido a lutar pela República, Policarpo é incorporado a um batalhão, o "Cruzeiro do Sul", com o posto de major.  Encarregado de um pelotão de artilharia improvisado com voluntariados à força.  A revolta criava ao mesmo tempo tensão - devido a prisões e violências arbitrárias - e oportunidades de ascensão social e empregatícia a puxa-sacos.
  • 13.  Policarpo, desilude quando tendo entrado em combate, acaba por matar um dos revoltosos.  Finda a revolta e encarregado de cuidar de um grupo de prisioneiros, Policarpo chega à conclusão de que a pátria, era uma ilusão.  Preso, acusado de traição.  Ricardo Coração dos Outros, pede ajuda para salvar Policarpo.
  • 14. No final do livro, Policarpo, devido às suas críticas, é preso e condenado ao fuzilamento, por ordem do presidente Floriano Peixoto sob a acusação de traição.
  • 15. REGIONALISMO  “No serviço, na hora do lanche, reunia os colegas e falava sobre as incríveis riquezas nacionais que descobria nos estudos. O petróleo encontrado na Bahia, uma nova espécie de árvore de borracha que crescia no Mato Grosso, um sábio ou alguma celebridade internacional que tivesse parentesco com algum brasileiro. Gostava, em particular, de falar dos rios, que amava mais que as montanhas, talvez por elas não serem muito altas no Brasil.” (BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 1881- 1922. Cap. I pag.11)
  • 16. LITERATURA / DENÚNCIA  “Foram doze os escolhidos ao acaso para serem fuzilados, e Policarpo ficou pensando por que ele estava ali para assistir e participar daquela crueldade que tinha o objetivo de fortalecer o governo que ele tanto queria apoiar.” (BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 1881- 1922. Cap. XIV pag.58)
  • 17. CONTEMPORANEIDADE  Tenente: “__Aqui a gente vive mesmo é de política – disse o tenente. __ Agora temos a eleição para deputado , e o candidato do governo, o doutor Castrioto, moço honesto, bom orador, vai ter que enfrentar um tal de Neves, indicado pelo senador Guariba, que brigou com o governador. O que o Senhor acha?”  (BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. 1881- 1922. Cap. VI pag. 36)
  • 18. REFERENCIAS  Lima Barreto, Afonso Henriques dee, 1881-1922. Porto Alegre; 2003.  http://www.jayrus.art.br/Apostilas/Literat uraBrasileira/PreModernismo/Lima_Barr eto_TRISTE_FIM_DE_POLICARPO_Q UARESMA.htm