SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
TEORIA DA COR
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Física da Cor
“O efeito físico superficial da
cor é apenas o caminho de
que se utiliza para atingir a
alma”. Wassily Kandinsky
As primeiras explicações
para os fenômenos naturais
baseavam-se na
investigação filosófica
fundamentadas na máxima
de que o conhecimento da
realidade que nos cerca é
obtido por meio dos
sentidos, num acúmulo de
informações.
Física da Cor
Entre os sentidos através dos quais o
homem da Antiguidade procurava
compreender o cosmo (cosmogonia), a
visão tinha papel fundamental.
Para Aristóteles (384–322 a.C.) a cor
era uma propriedade da matéria
orgânica, influenciada por fatores
como a luz do sol, a fumaça ou a
neblina.
Aristóteles (384–322 a.C.)
Física da Cor
Antes de Aristóteles, Platão (428–348) já afirmava que a luz
era imprescindível ao processo da visão.
Leucipo e Demócrito, contemporâneos de Platão, achavam
que os olhos eram constituídos de átomos de água que
refletiam átomos de luz refletidos pelos objetos luminosos ou
iluminados – átomos estes que permaneciam em elevação no
ar.
Demócrito (séc. V a.C.)
Física da Cor
Já Epicuro (341–270 a.C.) defendia a
tese de que a superfície das coisas
emitia representações dessas mesmas
coisas. Essas representações, que
permaneciam em elevação no ar,
invadiam os olhos levados pela luz do
sol, das estrelas, da lua, ou das
fogueiras, impressionando a retina e
criando as imagens e as cores. Bastava
ter os olhos abertos para captar as
imagens. Epicuro (341–270 a.C.)
Física da Cor
No século XV, Leonardo da Vinci (1452–1519) uma séria
de estudos relacionados à visão e à cor, posteriormente
reunidos no livro “Tratado da Pintura e da Paisagem –
Sombra e Luz”, definia como cores básicas o branco, o
amarelo, o verde, o azul, o vermelho e o preto.
“O branco equivale à luz, sem a qual nenhuma cor é
perceptível; o amarelo representa a terra; o verde a água;
o azul o ar; o vermelho o fogo e o preto as trevas”.
Ele foi o primeiro a demonstrar que o branco não é, na
verdade, uma cor, mas o composto de todas as cores.
Física da Cor
Coube a Thomas Young
(1773–1829), médico, filósofo
e físico britânico, determinar
que “o olho humano apresenta
na retina três tipos de células,
cada uma delas responsável
pela visão de uma cor primária
(vermelho, verde, azul), e pela
combinação delas, podiam ser
produzidas todas as outras
cores, inclusive o branco”.
Física da Cor
Estudos conduzidos anteriormente por
Isaac Newton (1643–1727), físico e
matemático inglês, que desenvolveu
importantes pesquisas na área da óptica
e da natureza da luz. Estudos sobre
estes temas realizados entre 1670 e
1672 lhe permitiram demonstrar que a
luz branca é composta por uma banda
de cores (vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, anil e violeta). Descobriu
que, com ajuda de um prisma, era
possível separar cada banda de cor que
compõe a luz branca.
Isaac Newton (1643–1727)
Física da Cor
Física da Cor
Por que a luz branca se decompõe no
prisma?
Cor e luz estão umbilicalmente ligadas.
Na ausência de luz, não há cor.
Para que o fenômeno da cor seja consumado no indivíduo, são
necessárias três condições básicas:
• Luz
• Objeto
• Visão
Física da Cor
LUZ: Energia na forma de raios
luminosos que, ao atingirem as
superfícies, são refletidos em todas as
direções.
A quantidade de luz captada pelos
olhos é que determinará se veremos as
coisas muito iluminadas, iluminadas ou
escuras.
A principal fonte de luz natural é o sol.
Os raios luminosos provenientes desta
fonte são porções de energia solar que
nos permitem perceber o mundo
Física da Cor
A radiação solar se propaga na
forma de ondas. A luz se move no
vácuo do espaço e na atmosfera na
forma de ondas eletromagnéticas.
Portanto, é uma onda constituída de
dois campos, sendo um elétrico e
outro magnético.
A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 km/s.
Física da Cor
Outras radiações emanadas do sol presentes no espectro
eletromagnético:
• Raios gama;
• Raios X;
• Raios ultravioletas;
• Raios infravermelhos;
• Ondas de rádio: radar, TV, rádio FM, rádio AM.
O olhos humano é capaz de enxergar apenas um segmento
limitado do espectro eletromagnético.
Física da Cor
Física da Cor
Física da Cor
Por que a luz se decompõe no prisma?
As cores têm comprimento de onda variável. A cor violeta tem
comprimento de onda menor; os vermelhos têm comprimento de
onda maior.
As cores com ondas de menor comprimento, a partir do violeta,
sofrem maior desvio (refração) ao passar pelo prisma; enquanto
as cores com ondas maiores, próximas ao vermelho, sofrem
menor desvio.
Quanto maior o caminho que a luz percorrer dentro do prisma,
mais visível será a decomposição da luz.
Física da Cor
Propriedades da luz branca
Reflexão: Após incidir sobre uma superfície a luz volta a se
propagar no meio de origem.
Refração: A luz atravessa a superfície sobre a qual incide. Na
refração ocorre, invariavelmente, desvio de curso do raio
luminoso.
Absorção: Ao incidir sobre a superfície a luz é absorvida.
O fenômeno da visão humana
É um estímulo relacionado à percepção do mundo exterior. Por
meio da visão identificamos as características dos seres e
objetos que nos rodeiam.
Por meio da visão identificamos:
• Formas;
• Dimensões;
• Proximidade X distância;
• Iluminação;
• Cor.
O fenômeno da visão humana
Embora os olhos humanos
sejam um sofisticado
aparelho, o fenômeno da
visão não se completa no
nível fisiológico.
Para que o mundo exterior
captado pela visão adquira
significado para nós, é
necessário que a imagem
seja interpretada no
cérebro.
O fenômeno da visão humana
Bastonetes e cones contém compostos químicos sensíveis à
luz.
O fenômeno da visão humana
Os raios luminosos que atingem a retina são refratados pela
córnea, pelo humor aquoso, pelo cristalino e pelo humor
vítreo.
É na retina que irá se fixar a imagem da forma, que, por meio
do nervo óptico, transmite ao cérebro sinais elétricos relativos
à imagem para que este faça a interpretação.
Além de identificar as informações que recebe, o cérebro faz
associações com informações armazenadas (resultantes de
vivências) para interpretá-las corretamente.
A percepção cromática
As cores são, portanto, uma sensação produzida no olho e
interpretada no cérebro, como resposta a estímulos de
energia luminosa (ondas eletromagnéticas). A cor não existe,
portanto, em si mesma.
Como, então,
percebemos as
diversas cores?
A percepção cromática
O fenômeno da visão pode ser compreendido pela
propriedade das matérias de absorverem alguns intervalos da
onda eletromagnética e refletir outros.
A percepção cromática
A percepção cromática
Determinadas superfícies refletem a totalidade dos raios
luminosos, e por isso as vemos brancas.
A percepção cromática
Determinadas superfícies absorvem a totalidade dos raios
luminosos, e por isso as vemos pretas.
A percepção cromática
Determinadas superfícies absorvem alguns raios luminosos e
refletem outros, e são os raios refletidos que nos darão a
sensação cromática
A percepção cromática
Determinadas superfícies absorvem alguns raios luminosos e
refletem outros, e são os raios refletidos que nos darão a
sensação cromática
Bibliografia
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores na comunicação.
4ª edição. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1990
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. 3ª edição.
São Paulo: Ed. Annablume, 2004.
RAMBAUSKE, Ana Maria. Teoria da cor. Arquivo em PDF.
“As cores fazem
nascer estados de
ânimo particulares”.
Goethe.

More Related Content

What's hot (20)

Luz & Cor
Luz & CorLuz & Cor
Luz & Cor
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Estilos
EstilosEstilos
Estilos
 
1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores1. Aula Teoria das Cores
1. Aula Teoria das Cores
 
CORES
CORESCORES
CORES
 
O que é arte?
O que é arte?  O que é arte?
O que é arte?
 
Fundamentos da Linguagem Visual
Fundamentos da Linguagem Visual Fundamentos da Linguagem Visual
Fundamentos da Linguagem Visual
 
História da Arte
História da ArteHistória da Arte
História da Arte
 
Design
Design Design
Design
 
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre FontesExercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
Exercícios Teoria de Luz e Cor - Alexandre Fontes
 
A cor
A corA cor
A cor
 
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das coresElementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
Elementos da Linguagem Visual: Teoria das cores
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Elementos visuais I
Elementos visuais IElementos visuais I
Elementos visuais I
 
Artes Visuais
Artes VisuaisArtes Visuais
Artes Visuais
 
Design - O que é?
Design - O que é?Design - O que é?
Design - O que é?
 
Elementos visuais da forma
Elementos visuais da forma Elementos visuais da forma
Elementos visuais da forma
 
Sintaxe da Linguagem Visual - parte I
Sintaxe da Linguagem Visual - parte ISintaxe da Linguagem Visual - parte I
Sintaxe da Linguagem Visual - parte I
 
Linguagem Visual I | Teoria das Cores
Linguagem Visual I | Teoria das CoresLinguagem Visual I | Teoria das Cores
Linguagem Visual I | Teoria das Cores
 
Arte medieval
Arte medievalArte medieval
Arte medieval
 

Viewers also liked

Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dadosAula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dadosElizeu Nascimento Silva
 
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02   Edição de Revistas - Público-alvoAula 02   Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 04 linguagem gráfica no jornalismo
Aula 04   linguagem gráfica no jornalismoAula 04   linguagem gráfica no jornalismo
Aula 04 linguagem gráfica no jornalismoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 05 linguagem gráfica no jornalismo
Aula 05   linguagem gráfica no jornalismoAula 05   linguagem gráfica no jornalismo
Aula 05 linguagem gráfica no jornalismoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 05 design gráfico na publicidade leis da gestalt02
Aula 05   design gráfico na publicidade leis da gestalt02Aula 05   design gráfico na publicidade leis da gestalt02
Aula 05 design gráfico na publicidade leis da gestalt02Elizeu Nascimento Silva
 

Viewers also liked (20)

Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dadosAula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
 
Aula 01 edição de revistas
Aula 01   edição de revistasAula 01   edição de revistas
Aula 01 edição de revistas
 
Aula 02 infodesign
Aula 02   infodesignAula 02   infodesign
Aula 02 infodesign
 
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02   Edição de Revistas - Público-alvoAula 02   Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
 
Aula 03 - Fórmula Editorial
Aula 03 - Fórmula EditorialAula 03 - Fórmula Editorial
Aula 03 - Fórmula Editorial
 
Aula 02 teoria da cor
Aula 02   teoria da corAula 02   teoria da cor
Aula 02 teoria da cor
 
Aula 04 linguagem gráfica no jornalismo
Aula 04   linguagem gráfica no jornalismoAula 04   linguagem gráfica no jornalismo
Aula 04 linguagem gráfica no jornalismo
 
Aula 05 linguagem gráfica no jornalismo
Aula 05   linguagem gráfica no jornalismoAula 05   linguagem gráfica no jornalismo
Aula 05 linguagem gráfica no jornalismo
 
Aula 06 cores especiais
Aula 06   cores especiaisAula 06   cores especiais
Aula 06 cores especiais
 
Aula 13 - Folkcomunicação
Aula 13 - FolkcomunicaçãoAula 13 - Folkcomunicação
Aula 13 - Folkcomunicação
 
Aula 03 teoria da cor
Aula 03   teoria da corAula 03   teoria da cor
Aula 03 teoria da cor
 
Aula 07 impressão 3 d
Aula 07   impressão 3 dAula 07   impressão 3 d
Aula 07 impressão 3 d
 
Aula 02 impressão de dados variáveis
Aula 02   impressão de dados variáveisAula 02   impressão de dados variáveis
Aula 02 impressão de dados variáveis
 
Aula 05 Briefing
Aula 05   BriefingAula 05   Briefing
Aula 05 Briefing
 
Aula 03 ética e legislação jor
Aula 03   ética e legislação jorAula 03   ética e legislação jor
Aula 03 ética e legislação jor
 
Aula 05 design gráfico na publicidade leis da gestalt02
Aula 05   design gráfico na publicidade leis da gestalt02Aula 05   design gráfico na publicidade leis da gestalt02
Aula 05 design gráfico na publicidade leis da gestalt02
 
Aula 01 linguagem gráfica jornalismo
Aula 01   linguagem gráfica jornalismoAula 01   linguagem gráfica jornalismo
Aula 01 linguagem gráfica jornalismo
 
Aula 03 linguagem gráfica jornalismo
Aula 03   linguagem gráfica jornalismoAula 03   linguagem gráfica jornalismo
Aula 03 linguagem gráfica jornalismo
 
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrão
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrãoAula 03 - Infodesign - Cor-padrão
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrão
 
Aula 02 linguagem gráfica jornalismo
Aula 02   linguagem gráfica jornalismoAula 02   linguagem gráfica jornalismo
Aula 02 linguagem gráfica jornalismo
 

Similar to Aula 01 teoria da cor (20)

Sem Luz não existe Cor
Sem Luz não existe CorSem Luz não existe Cor
Sem Luz não existe Cor
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Espectro luminoso
Espectro luminosoEspectro luminoso
Espectro luminoso
 
Luz cor 1
Luz cor 1Luz cor 1
Luz cor 1
 
Opticageometrica
OpticageometricaOpticageometrica
Opticageometrica
 
A Luz Cor
A Luz CorA Luz Cor
A Luz Cor
 
Rvs -aula_4_-_luz_e_optica
Rvs  -aula_4_-_luz_e_opticaRvs  -aula_4_-_luz_e_optica
Rvs -aula_4_-_luz_e_optica
 
A luz como onda 2012
A luz como onda   2012A luz como onda   2012
A luz como onda 2012
 
A luz como onda 2012
A luz como onda   2012A luz como onda   2012
A luz como onda 2012
 
Pocket Cores
Pocket CoresPocket Cores
Pocket Cores
 
Ciência das Cores.pdf
Ciência das Cores.pdfCiência das Cores.pdf
Ciência das Cores.pdf
 
004 Foto Luz
004 Foto Luz004 Foto Luz
004 Foto Luz
 
Aula 4 fis em
Aula 4 fis emAula 4 fis em
Aula 4 fis em
 
O preto pode ficar branco
O preto pode ficar brancoO preto pode ficar branco
O preto pode ficar branco
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 
Refração da luz e o Modelo Atômico de Bohr
Refração da luz e o Modelo Atômico de BohrRefração da luz e o Modelo Atômico de Bohr
Refração da luz e o Modelo Atômico de Bohr
 
Introducao a espectroscopia
Introducao a espectroscopiaIntroducao a espectroscopia
Introducao a espectroscopia
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Graude brancurasolout2005
Graude brancurasolout2005Graude brancurasolout2005
Graude brancurasolout2005
 
Nos domínios da mediunidade - Prefacio
Nos domínios da mediunidade - PrefacioNos domínios da mediunidade - Prefacio
Nos domínios da mediunidade - Prefacio
 

More from Elizeu Nascimento Silva

Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaAula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaElizeu Nascimento Silva
 
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14   Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoAula 14   Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasAula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasElizeu Nascimento Silva
 
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
Aula 04   ética e legislação JornalismoAula 04   ética e legislação Jornalismo
Aula 04 ética e legislação JornalismoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaAula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaElizeu Nascimento Silva
 

More from Elizeu Nascimento Silva (17)

Unidade 03 Ainda a tal objetividade
Unidade 03 Ainda a tal objetividadeUnidade 03 Ainda a tal objetividade
Unidade 03 Ainda a tal objetividade
 
Unidade02 quem fala no jornalismo
Unidade02 quem fala no jornalismoUnidade02 quem fala no jornalismo
Unidade02 quem fala no jornalismo
 
Aula 15 A Sociedade em Rede
Aula 15   A Sociedade em RedeAula 15   A Sociedade em Rede
Aula 15 A Sociedade em Rede
 
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaAula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
 
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14   Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoAula 14   Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
 
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart HallAula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
 
Aula 9B_Estudos Culturais Ingleses
Aula 9B_Estudos Culturais InglesesAula 9B_Estudos Culturais Ingleses
Aula 9B_Estudos Culturais Ingleses
 
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasAula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
 
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
Aula 04   ética e legislação JornalismoAula 04   ética e legislação Jornalismo
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
 
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrãoAula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
 
Aula 01 Infodesign
Aula 01   InfodesignAula 01   Infodesign
Aula 01 Infodesign
 
Aula 06 linguagem visual
Aula 06   linguagem visualAula 06   linguagem visual
Aula 06 linguagem visual
 
Aula 05 linguagem visual
Aula 05   linguagem visualAula 05   linguagem visual
Aula 05 linguagem visual
 
Aula 02 cim comunicação institucional
Aula 02 cim comunicação institucionalAula 02 cim comunicação institucional
Aula 02 cim comunicação institucional
 
Aula 04 linguagem visual
Aula 04   linguagem visualAula 04   linguagem visual
Aula 04 linguagem visual
 
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaAula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
 
Aula 01 cim mix de cim
Aula 01 cim mix de cimAula 01 cim mix de cim
Aula 01 cim mix de cim
 

Recently uploaded

Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Recently uploaded (20)

Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

Aula 01 teoria da cor

  • 1. TEORIA DA COR Prof. Ms. Elizeu N. Silva
  • 2. Física da Cor “O efeito físico superficial da cor é apenas o caminho de que se utiliza para atingir a alma”. Wassily Kandinsky As primeiras explicações para os fenômenos naturais baseavam-se na investigação filosófica fundamentadas na máxima de que o conhecimento da realidade que nos cerca é obtido por meio dos sentidos, num acúmulo de informações.
  • 3. Física da Cor Entre os sentidos através dos quais o homem da Antiguidade procurava compreender o cosmo (cosmogonia), a visão tinha papel fundamental. Para Aristóteles (384–322 a.C.) a cor era uma propriedade da matéria orgânica, influenciada por fatores como a luz do sol, a fumaça ou a neblina. Aristóteles (384–322 a.C.)
  • 4. Física da Cor Antes de Aristóteles, Platão (428–348) já afirmava que a luz era imprescindível ao processo da visão. Leucipo e Demócrito, contemporâneos de Platão, achavam que os olhos eram constituídos de átomos de água que refletiam átomos de luz refletidos pelos objetos luminosos ou iluminados – átomos estes que permaneciam em elevação no ar. Demócrito (séc. V a.C.)
  • 5. Física da Cor Já Epicuro (341–270 a.C.) defendia a tese de que a superfície das coisas emitia representações dessas mesmas coisas. Essas representações, que permaneciam em elevação no ar, invadiam os olhos levados pela luz do sol, das estrelas, da lua, ou das fogueiras, impressionando a retina e criando as imagens e as cores. Bastava ter os olhos abertos para captar as imagens. Epicuro (341–270 a.C.)
  • 6. Física da Cor No século XV, Leonardo da Vinci (1452–1519) uma séria de estudos relacionados à visão e à cor, posteriormente reunidos no livro “Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz”, definia como cores básicas o branco, o amarelo, o verde, o azul, o vermelho e o preto. “O branco equivale à luz, sem a qual nenhuma cor é perceptível; o amarelo representa a terra; o verde a água; o azul o ar; o vermelho o fogo e o preto as trevas”. Ele foi o primeiro a demonstrar que o branco não é, na verdade, uma cor, mas o composto de todas as cores.
  • 7. Física da Cor Coube a Thomas Young (1773–1829), médico, filósofo e físico britânico, determinar que “o olho humano apresenta na retina três tipos de células, cada uma delas responsável pela visão de uma cor primária (vermelho, verde, azul), e pela combinação delas, podiam ser produzidas todas as outras cores, inclusive o branco”.
  • 8. Física da Cor Estudos conduzidos anteriormente por Isaac Newton (1643–1727), físico e matemático inglês, que desenvolveu importantes pesquisas na área da óptica e da natureza da luz. Estudos sobre estes temas realizados entre 1670 e 1672 lhe permitiram demonstrar que a luz branca é composta por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Descobriu que, com ajuda de um prisma, era possível separar cada banda de cor que compõe a luz branca. Isaac Newton (1643–1727)
  • 10. Física da Cor Por que a luz branca se decompõe no prisma? Cor e luz estão umbilicalmente ligadas. Na ausência de luz, não há cor. Para que o fenômeno da cor seja consumado no indivíduo, são necessárias três condições básicas: • Luz • Objeto • Visão
  • 11. Física da Cor LUZ: Energia na forma de raios luminosos que, ao atingirem as superfícies, são refletidos em todas as direções. A quantidade de luz captada pelos olhos é que determinará se veremos as coisas muito iluminadas, iluminadas ou escuras. A principal fonte de luz natural é o sol. Os raios luminosos provenientes desta fonte são porções de energia solar que nos permitem perceber o mundo
  • 12. Física da Cor A radiação solar se propaga na forma de ondas. A luz se move no vácuo do espaço e na atmosfera na forma de ondas eletromagnéticas. Portanto, é uma onda constituída de dois campos, sendo um elétrico e outro magnético. A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 km/s.
  • 13. Física da Cor Outras radiações emanadas do sol presentes no espectro eletromagnético: • Raios gama; • Raios X; • Raios ultravioletas; • Raios infravermelhos; • Ondas de rádio: radar, TV, rádio FM, rádio AM. O olhos humano é capaz de enxergar apenas um segmento limitado do espectro eletromagnético.
  • 16. Física da Cor Por que a luz se decompõe no prisma? As cores têm comprimento de onda variável. A cor violeta tem comprimento de onda menor; os vermelhos têm comprimento de onda maior. As cores com ondas de menor comprimento, a partir do violeta, sofrem maior desvio (refração) ao passar pelo prisma; enquanto as cores com ondas maiores, próximas ao vermelho, sofrem menor desvio. Quanto maior o caminho que a luz percorrer dentro do prisma, mais visível será a decomposição da luz.
  • 17. Física da Cor Propriedades da luz branca Reflexão: Após incidir sobre uma superfície a luz volta a se propagar no meio de origem. Refração: A luz atravessa a superfície sobre a qual incide. Na refração ocorre, invariavelmente, desvio de curso do raio luminoso. Absorção: Ao incidir sobre a superfície a luz é absorvida.
  • 18. O fenômeno da visão humana É um estímulo relacionado à percepção do mundo exterior. Por meio da visão identificamos as características dos seres e objetos que nos rodeiam. Por meio da visão identificamos: • Formas; • Dimensões; • Proximidade X distância; • Iluminação; • Cor.
  • 19. O fenômeno da visão humana Embora os olhos humanos sejam um sofisticado aparelho, o fenômeno da visão não se completa no nível fisiológico. Para que o mundo exterior captado pela visão adquira significado para nós, é necessário que a imagem seja interpretada no cérebro.
  • 20. O fenômeno da visão humana Bastonetes e cones contém compostos químicos sensíveis à luz.
  • 21. O fenômeno da visão humana Os raios luminosos que atingem a retina são refratados pela córnea, pelo humor aquoso, pelo cristalino e pelo humor vítreo. É na retina que irá se fixar a imagem da forma, que, por meio do nervo óptico, transmite ao cérebro sinais elétricos relativos à imagem para que este faça a interpretação. Além de identificar as informações que recebe, o cérebro faz associações com informações armazenadas (resultantes de vivências) para interpretá-las corretamente.
  • 22. A percepção cromática As cores são, portanto, uma sensação produzida no olho e interpretada no cérebro, como resposta a estímulos de energia luminosa (ondas eletromagnéticas). A cor não existe, portanto, em si mesma. Como, então, percebemos as diversas cores?
  • 23. A percepção cromática O fenômeno da visão pode ser compreendido pela propriedade das matérias de absorverem alguns intervalos da onda eletromagnética e refletir outros.
  • 25. A percepção cromática Determinadas superfícies refletem a totalidade dos raios luminosos, e por isso as vemos brancas.
  • 26. A percepção cromática Determinadas superfícies absorvem a totalidade dos raios luminosos, e por isso as vemos pretas.
  • 27. A percepção cromática Determinadas superfícies absorvem alguns raios luminosos e refletem outros, e são os raios refletidos que nos darão a sensação cromática
  • 28. A percepção cromática Determinadas superfícies absorvem alguns raios luminosos e refletem outros, e são os raios refletidos que nos darão a sensação cromática
  • 29. Bibliografia FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores na comunicação. 4ª edição. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1990 GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. 3ª edição. São Paulo: Ed. Annablume, 2004. RAMBAUSKE, Ana Maria. Teoria da cor. Arquivo em PDF. “As cores fazem nascer estados de ânimo particulares”. Goethe.