1. Conceitos Surdez Redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons, devido a fatores que afetam o aparelho auditivo (visão clínica). É uma condição natural que não precisa ser vista como uma deficiência ou uma doença que necessita de cura. O grau da surdez, a idade ou o estágio em que ela ocorreu, a forma de comunicação, dentre outros aspectos, devem ser levados em consideração ao se definir qual apoio pedagógico será necessário no espaço acadêmico.
2. Deficiente Auditivo Termo técnico utilizado para denominar as pessoas que apresentam uma perda sensorial auditiva. Geralmente este termo não é utilizado pelo grupo que pertence à comunidade surda. Surdo-Mudo É uma denominação arcaica e incorreta para se referir ao surdo. Este termo não é utilizado pelo grupo que pertence à comunidade surda, pois MUDEZ é a impossibilidade de falar ou problema relacionado à emissão da voz (órgão fono-articulatório).
3. Deficiência Auditiva Formas de Comunicação Comunicação Oral (leitura labial e percepção auditiva) Através da leitura labial, a pessoa surda identifica a fala do emissor, decodificando seus movimentos orais. No entanto, o melhor leitor de lábios perde 50% das palavras articuladas pelo emissor. O aparelho de amplificação sonora não faz a pessoa surda ouvir. Ela terá somente acesso a algumas pistas sonoras.
4. Língua de Sinais Comunicação Oral (leitura labial e percepção auditiva) É uma língua de modalidade espaço-visual, com uma estrutura lingüística distinta da língua portuguesa, sendo completa como qualquer língua oral. A língua de sinais é a língua natural das pessoas surdas. É adquirida naturalmente a partir do contato com falantes dessa língua. Língua de sinais não é universal. Cada país apresenta a sua língua de sinais. No Brasil denominamos de Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS.
5. Possibilidade de Comunicação Se você não conheçe a língua de sinais e deseja se comunicar com a pessoa surda: Olhe para a pessoa surda enquanto estiver falando. Fale com movimentos labiais bem definidos, para que a pessoa surda possa compreendê-lo. Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações. Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa quando estiver conversando com a pessoa surda. Seja expressivo, pois a expressão fisionômica auxilia a comunicação. Caso queira chamar a atenção, sinalize as mãos movimentando-as no campo visual da pessoa surda ou toque gentilmente em seu braço. Se você apresentar dificuldades em compreender o que a pessoa surda está falando, seja sincero e diga que você não compreendeu. Peça a ela para repetir o que falou. Se você ainda não entender, peça-lhe para escrever.
6. ATITUDES QUE O PROFESSOR DO ENSINO REGULAR DEVE TER DIANTE DO EDUCANDO SURDO 01 – Utilizar o vocabulário e comando simples e claro nos exercícios; 02 – Não modificar vocabulário, comando, instruções e questões na hora da avaliação; 03 – Ficar atento para que participe das atividades extra classe; 04 – lembrar se de que, apesar de “ler” ( ver o significante, a letra), os alunos surdos muitas vezes não sabem o significado daquilo que leram. Muitos apresentam o chamado funcional; 05 – Utilizar vocabulário alternativo quando eles não entenderem o que estão lendo: “traduzir”, trocar, simplificar a forma da mensagem; 06Resumir, sempre, o assunto ( o conteúdo ) no quadro de giz, com os dados essenciais, em frases curtas;
7.
8.
9. Na expressão escrita, se as estruturas frasais estão total ou parcialmente corretas, se há termos essenciais;
10. Posteriormente, se há falta de preposições, pronomes e conjunções:16 – A sílaba tônica: somente as palavras acentuadas, pois as que não possuem acento tornam difíceis a identificação para o surdo; 17 – Fazer um trabalho de sensibilização e informação com a classe a respeito do colega surdo; 18 – O professor deve manter-se de preferência em uma posição que seja de fácil visualização para o aluno surdo; 19 – Falar sempre de frente, nunca de costa para o educando na hora da explicação de sua aula;