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REVISÃO – PAS/UEM
1500 - 1822
Professora Elaine
OS PRIMEIROS ANOS
 A Exploração do pau-brasil
- a mão-de-obra indígena
- trabalho por quinquilharias = escambo
- venda da tinta na Europa = lucros para
Portugal
 A colonização necessária
- ameaça de invasões estrangeiras (piratas
holandeses, ingleses e franceses ameaçavam
o litoral)
 A Conquista do Brasil
- 22 de abril 1500: frota portuguesa de
Cabral chega a Porto Seguro na Bahia
- 1° contato com os índios
- 1ª Missa rezada no Brasil
PERÍODO COLONIAL
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a
primeira expedição com objetivos de colonização.
Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza
e tinha como objetivos: povoar o território
brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo
de cana-de-açúcar no Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o
rei resolveu dividir o Brasil em
Capitanias Hereditárias. O
território foi dividido em faixas de
terras que foram doadas aos
donatários. Estes podiam explorar
os recursos da terra, porém
ficavam encarregados de povoar,
proteger e estabelecer o cultivo
da cana-de-açúcar.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Em geral, o sistema de
Capitanias Hereditárias
fracassou, em função da
grande distância da
Metrópole, da falta de
recursos e dos ataques
de indígenas e piratas.
As capitanias de São
Vicente e Pernambuco
foram as únicas que
apresentaram
resultados satisfatórios.
OS GOVERNOS GERAIS
 Também existiam as Câmaras Municipais que
eram órgãos políticos compostos pelos
"homens-bons". Estes eram os ricos
proprietários que definiam os rumos políticos
das vilas e cidades.
 Após a tentativa fracassada de estabelecer as
Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa
estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma
forma de centralizar e ter mais controle da
colônia.
A capital do Brasil neste período foi
Salvador.
O AÇÚCAR E OS ENGENHOS
 A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de
engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e
algodão.
 O Pacto Colonial imposto por
Portugal estabelecia que o Brasil
só podia fazer comércio com a
metrópole.
 As plantações ocorriam no
sistema de plantation, ou seja,
eram grandes fazendas
produtoras de um único produto,
utilizando mão-de-obra escrava e
visando o comércio exterior.
MINERAÇÃO
A descoberta de ouro nos séculos XVII e XVIII vai provocar uma profunda
mudança na estrutura do Brasil colonial.
Para administrar a região mineradora foi
criada, em 1702, a Intendência das
Minas, órgão responsável pela
fiscalização e exploração das minas.
Realizava a distribuição de datas-lotes a
serem explorados, e pela cobrança do
quinto ( 20% do ouro encontrado).
Em1720, foram criadas as Casas de
Fundição- transformavam o ouro bruto (
pó ou pepita ) em barras já quintadas.
Quando ocorre o esgotamento da
exploração aurífera, o governo português
fixa uma nova forma de arrecadar o
quinto: 100 arrobas anuais de ouro por
município.
CONSEQUÊNCIAS DA MINERAÇÃO
A mineração mudou o eixo econômico da vida colonial -do litoral nordestino
para a região Centro-Sul; incentivou o comércio interno, garantindo a
interligação da região das minas com outras regiões do Brasil.
Houve
também um
grande
aumento
populacional
na região das
minas.
A sociedade passa a ter um caráter urbano
e multiplica-se o número de comerciantes,
intelectuais, pequenos proprietários,
funcionários públicos, artesãos. A
sociedade mineradora passa a apresentar
uma certa flexibilidade e mobilidade.
Inconfidência Mineira (1789)
O grupo composto pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por
Tiradentes, pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, pelo
dono de mina Inácio de Alvarenga e pelo padre Rolim, entre outros representantes
da elite mineira decidiu lutar contra os abusivos impostos cobrados pela Coroa
portuguesa na região de Minas Gerais.
Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía
uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram
a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil.
Ela seria composta por um triangulo vermelho num
fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas
Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
Influenciados pelos ideais iluministas e pela Guerra
de Independência dos Estados Unidos, o objetivo do
grupo era conquistar a liberdade definitiva e
implantar o sistema de governo republicano em nosso
país.
Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que entregou seus companheiros
em troca do perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas pelas autoridades
de Portugal.
O governador da província, Visconde de Barbacena
iniciou o processo da devassa. Num primeiro momento,
onze foram os condenados à morte pela forca, os
outros eram condenados ao degredo perpétuo na
África.
Ao fim da devassa,
somente Tiradentes foi
condenado a morte: foi
enforcado na cidade do
Rio de Janeiro no dia 21
de abril de 1792. Logo
depois foi esquartejado,
e seus quartos foram
espalhados pela estrada
real, sendo a cabeça
exposta na praça central
de Vila Rica
Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates
(1798)
Foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros,
alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Em alguns momentos, teve o apoio
de padres, médicos e advogados.
A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez com que privilégios
fossem retirados de Salvador e os recursos destinados à cidade foram reduzidos.
O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as condições de vida da
população local.
O movimento foi fortemente influenciados pelos ideais iluministas propagados pela
Revolução francesa, pela luta de independência do Haiti e dos Estados Unidos e
pela maçonaria. Formou-se então a sociedade secrete “Cavaleiros da Luz”.
Alguns dos participantes do movimento distribuíam panfletos
convocando a população a se posicionar contra o domínio de
Portugal. Passaram a difundir propostas e ideais radicais
entre os regimentos de soldados e a população em geral.
Os membros da elite que estavam
envolvidos no movimento foram
condenados a penas mais leves ou
tiveram suas acusações retiradas.
Em contrapartida, os populares que
encabeçaram o movimento
conspiratório foram presos,
torturados e, ainda outros, mortos
e esquartejados.
O médico Cipriano Barata foi um ativo
propagandista do movimento, atuando
principalmente entre a população mais
humilde e junto aos escravos. Desse modo,
a Conjuração baiana foi assumindo feições
revolucionárias, tendo em vista a defesa
dos interesses das camadas sociais mais
pobres, dos humildes e dos escravos.
Com a delação do movimento, seus
representantes foram presos pelas
autoridades
Cipriano Barata
A vinda da Família Real para o Brasil
Em agosto de 1807, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas
comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os
franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte
portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste
empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados,
assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito
dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor.
Em março de 1808, a corte
portuguesa foi instalada no Rio de
Janeiro. Muitos moradores, sob
ordem de D. João, foram despejados
para que os imóveis fossem usados
pelos funcionários do governo.
Abertura dos Portos
Uma das principais medidas tomadas por D. João foi decretar a abertura
dos portos brasileiros aos países amigos de Portugal. A principal
beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens
comerciais e dominar o comércio com o Brasil.
D. João também incentivou o estabelecimento de
indústrias no Brasil, promoveu a construção de
estradas e reformas em portos; criou o Banco do
Brasil e instalou a Junta de Comércio.
Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com
impostos de 15%, enquanto de outros países
deveriam pagar 24% (Tratados de 1810). Este
privilégio fez com que nosso país fosse inundado
por produtos ingleses, prejudicando o
desenvolvimento da indústria brasileira.
Revolução Pernambucana (1817)
Entre as causas da Revolução Pernambucana de 1817 destacam-se o
declínio da cultura da cana-de-açúcar e a influência da Maçonaria.
Os rebeldes conseguiram conquistar Pernambuco, instalaram um governo
provisório que deveria abolir alguns impostos e elaborar uma constituição
que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a
igualdade de todos perante a lei.
O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de
Antônio Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca, chegando a proclamar
a República.
D. João VI apressou-se em enviar tropas
para combater os rebeldes. Após dois
meses, as tropas sufocaram o movimento
e os principais líderes foram condenados
a morte.
Revolução Liberal do Porto (1820)
A chamada Revolução do Porto foi um movimento iniciado na cidade do
Porto no dia 24 de agosto de 1820.
A burguesia portuguesa se ressentia dos
efeitos do Decreto de Abertura dos Portos
que deslocara para o Brasil parte expressiva
da vida econômica da metrópole.
O movimento exigia
o imediato retorno da Corte para o reino
o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional
a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração
do Pacto Colonial).
A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta
provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes
da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. D.
João retornou para Portugal no ano de 1821.
Cedendo às pressões de Portugal, dom João voltou em 26 de abril de 1821.
Deixou, contudo, seu filho dom Pedro como regente do Brasil. Assim, agradava
aos portugueses e aos brasileiros que tinham lucrado com a vinda da corte
portuguesa para o Brasil, especialmente com a abertura dos portos.
No final de 1821 chegaram ao Rio de Janeiro decretos da corte que exigiam a
completa obediência do Brasil às ordens vindas da metrópole. No dia 9 de
dezembro de 1821, o governo brasileiro voltou a ser dependente de Portugal.
Dom Pedro recebeu ordens
para voltar a Portugal, mas o
Partido Brasileiro, grupo
formado por grandes
fazendeiros, comerciantes e
altos funcionários públicos, o
convenceu a ficar.
Seu nome completo era: Pedro de Alcântara
Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula
Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal
Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
D. Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834,
Foi o primeiro imperador do Brasil e 28° rei de Portugal, ainda que o reinado
em Portugal tenha durado sete dias, em 1826.
Era filho de D. João VI e Carlota Joaquina.
Além disso, foi pai de D. Pedro II, segundo
imperador do Brasil.
Aos 18 anos casou-se com dona Maria
Leopoldina, arquiduquesa d’Áustria,
O Dia do Fico
D. Pedro recebeu listas com assinaturas de cerca de 8.000 pessoas pedindo
que ele permanecesse no país. Em 9 de janeiro de 1822, apoiado pelas
províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, dom Pedro decidiu
permanecer. Ele foi à sacada e disse: "Se é para o bem de todos e felicidade
geral da nação, diga ao povo que fico!". Essa data ficou conhecida como o Dia
do Fico.
Portugal não aceitou
pacificamente a decisão
de Dom Pedro. As tropas
portuguesas sediadas no
Rio de Janeiro tentaram
forçá-lo a embarcar, o
povo reagiu em defesa de
Dom Pedro.
A Proclamação da Independência
Em maio de 1822, D. Pedro determinou que qualquer decreto das Cortes só
poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele. Na
prática, isso significava conferir plena soberania ao Brasil. Essa medida
teve imediato apoio: a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro
conferiu ao príncipe regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil.
Enquanto isso, os liberais radicais sugeriam a D. Pedro a convocação de uma
Assembléia Constituinte. O príncipe acatou a sugestão e decretou a sua
convocação em junho de 1822.
A regência ficou entregue à sua esposa dona
Leopoldina. Durante a sua ausência, chega ao
Rio de Janeiro uma carta das Cortes
Portuguesas, na qual exigia a volta imediata
de Dom Pedro à Portugal e a anulação da
convocação da Assembléia Nacional
Constituinte.
No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a província de São Paulo que se
encontrava agitada por lutas internas.
Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom
Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a
idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão.
Às 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, o correio alcançou
Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas.
Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até
às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de
Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar...Deste dia em diante, nossas
relações estão rompidas“.
O príncipe sacou a espada e
gritou: "Por meu sangue, por minha
honra e por Deus, farei do Brasil
um país livre", em seguida,
erguendo a espada, afirmou:
"Brasileiros, de hoje em diante
nosso lema será: Independência
ou Morte!".
TUPI
GUARANIS
XETÁS
JÊ KAINGANGS
ANTES - 400 MIL ATUALMENTE – 9 MIL
1- Ocoí
2- Rio das Cobras
3- Mangueirinha
4- Palmas
5- Marrecas
6- Ivaí
7- Faxinal
8- Rio d’Areia
9- Queimadas
10- Apucaraninha
11- Barão de Antonina
12- São Jerônimo
13- Laranjinha
14- Pinhalzinho
15- Ilha da Cotinga
16- Mococa
17- Tekoha-Añetetê
Com a assinatura do Tratado
de Tordesilhas, a maior parte
do atual território paranaense
passou a pertencer aos
espanhóis.
A área do litoral que coube aos
portugueses, correspondia à
capitania de São Vicente
A região que pertencia aos espanhóis ficou
conhecida como Província do Guairá.
Várias expedições percorreram as terras do Paraná
a partir da viagem do Álvares Nuñes Cabeza de
Vaca.
Os jesuítas fundaram missões ou
reduções para catequizar os índios
treiná-los para o trabalho.
As missões foram destruídas por
constantes ataques dos
bandeirantes que percorriam os
sertões em busca de índios.
O primeiro proprietário português de terras paranaenses foi o
bandeirante Diogo de Unhate, que em 1614 tomou posse da sesmaria
na região de Paranaguá, entre os rios Ararapira e Superagüi.
Em 1617, Gabriel de Lara, descendente
de espanhóis, veio para a região com a
bandeira de Antônio Pedroso, interessado
em faiscar ouro. Lara fundou uma
povoação na ilha de Cotinga, que depois
transferiu para a margem esquerda do
Taquaré (hoje Itiberê).
Gabriel de Lara ocupa a Ilha da Cotinga e em 1656 torna-se
capitão-mor da capitania de Paranaguá.
Paranaguá, Antonina, Morretes e Guaraqueçaba são cidades que
se formaram com a presença de faiscadores atraídos pela
descoberta de veios auríferos.
Em 1649, a Vila
de Nossa Senhor
do Rosário de
Paranaguá torna-
se a primeira vila
do Paraná.
Avançando pelos rios Ribeira e Nhundiaquara mineradores
provenientes de São Paulo ocupam o Primeiro Planalto.
Com a formação de um povoado, Gabriel de Lara manda erguer o
pelourinho em 1668.
A casa Vermelha e o bebedouro do
Largo da Ordem
O aumento da população, a ausência
de autoridades necessárias, e os
pedidos dos populares, levaram o
capitão-povoador Matheus Leme, em
1693, a promover a primeira eleição
de autoridades públicas. O povoado é
elevado à categoria de vila, sendo
chamada de Vila Nossa Senhora da
Luz dos Pinhais, em homenagem à
Padroeira.
Com o passar do tempo, a Vila foi crescendo e em 1701 passou a ser
chamada Vila de Curitiba. Em 1842, foi elevada à categoria de cidade e,
em 1853, tornou-se a capital da Província do Paraná
•PEABIRU  estrada milenar
utilizada pelos indígena, ligando
Cusco, no Peru a São Vicente, São
Paulo, estendendo-se por cerca de
três mil quilômetros atravessando os
territórios dos atuais Peru, Bolívia,
Paraguai e Brasil.
•ITUPAVA  Também conhecido como Estrada de
Cubatão, foi uma das primeiras vias de comunicação
entre o litoral e o Planalto de Curitiba.
•ARRAIAL  Liga Morretes a Curitiba
passando por São Jose dos Pinhais.
•VIAMÃO  Era o Caminho das Tropas
que ligava Viamão, no Rio Grande do Sul
até Sorocaba, também conhecido como
Estrada da Mata, passando pela região
dos Campos Gerais.
•GRACIOSA  Caminho que ligava
Curitiba e Antonina, passando por
Morretes e Porto de Cima.
A cidade de Viamão-RS tornou-se um dos principais centros de
comércio e formação de tropas que tinham como destino os mercados
de São Paulo. Nesses trajetos, os tropeiros procuravam seguir o curso
dos rios ou atravessar as áreas mais abertas, os “campos gerais”. Ao
final de cada dia era aceso o fogo, improvisado o "encosto" (o pouso em
pasto aberto) ou o "rancho" quando já havia um abrigo construído.
Ao longo do tempo os principais
pousos se transformaram em
povoações e vilas. Surgiram
cidades no Paraná como Ponta
Grossa, Lapa, Castro, Palmeira,
Rio Negro.
A erva-mate foi uma das principais atividades econômicas do Paraná e
manteve-se como principal produto paranaense durante o período entre
a Emancipação Política do Paraná (1853) e a Grande Crise de 1929,
chegando a representar 85% da economia paranaense. As mudanças que
ocorreram nos meios de transporte se intensificaram com o
desenvolvimento da economia ervateira a partir do século XIX. A erva-
mate era conduzida pelo homem, do lugar da colheita até o engenho,
através do raído - fardo de erva-mate que chegava a pesar 200 Kg.

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Revisão da história colonial brasileira de 1500 a 1822

  • 1. REVISÃO – PAS/UEM 1500 - 1822 Professora Elaine
  • 2. OS PRIMEIROS ANOS  A Exploração do pau-brasil - a mão-de-obra indígena - trabalho por quinquilharias = escambo - venda da tinta na Europa = lucros para Portugal  A colonização necessária - ameaça de invasões estrangeiras (piratas holandeses, ingleses e franceses ameaçavam o litoral)  A Conquista do Brasil - 22 de abril 1500: frota portuguesa de Cabral chega a Porto Seguro na Bahia - 1° contato com os índios - 1ª Missa rezada no Brasil
  • 3. PERÍODO COLONIAL No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
  • 4. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Em geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios.
  • 5. OS GOVERNOS GERAIS  Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades.  Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. A capital do Brasil neste período foi Salvador.
  • 6. O AÇÚCAR E OS ENGENHOS  A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.  O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.  As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
  • 7. MINERAÇÃO A descoberta de ouro nos séculos XVII e XVIII vai provocar uma profunda mudança na estrutura do Brasil colonial. Para administrar a região mineradora foi criada, em 1702, a Intendência das Minas, órgão responsável pela fiscalização e exploração das minas. Realizava a distribuição de datas-lotes a serem explorados, e pela cobrança do quinto ( 20% do ouro encontrado). Em1720, foram criadas as Casas de Fundição- transformavam o ouro bruto ( pó ou pepita ) em barras já quintadas. Quando ocorre o esgotamento da exploração aurífera, o governo português fixa uma nova forma de arrecadar o quinto: 100 arrobas anuais de ouro por município.
  • 8. CONSEQUÊNCIAS DA MINERAÇÃO A mineração mudou o eixo econômico da vida colonial -do litoral nordestino para a região Centro-Sul; incentivou o comércio interno, garantindo a interligação da região das minas com outras regiões do Brasil. Houve também um grande aumento populacional na região das minas. A sociedade passa a ter um caráter urbano e multiplica-se o número de comerciantes, intelectuais, pequenos proprietários, funcionários públicos, artesãos. A sociedade mineradora passa a apresentar uma certa flexibilidade e mobilidade.
  • 9. Inconfidência Mineira (1789) O grupo composto pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes, pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, pelo dono de mina Inácio de Alvarenga e pelo padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira decidiu lutar contra os abusivos impostos cobrados pela Coroa portuguesa na região de Minas Gerais. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia). Influenciados pelos ideais iluministas e pela Guerra de Independência dos Estados Unidos, o objetivo do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país.
  • 10. Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que entregou seus companheiros em troca do perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas pelas autoridades de Portugal. O governador da província, Visconde de Barbacena iniciou o processo da devassa. Num primeiro momento, onze foram os condenados à morte pela forca, os outros eram condenados ao degredo perpétuo na África. Ao fim da devassa, somente Tiradentes foi condenado a morte: foi enforcado na cidade do Rio de Janeiro no dia 21 de abril de 1792. Logo depois foi esquartejado, e seus quartos foram espalhados pela estrada real, sendo a cabeça exposta na praça central de Vila Rica
  • 11. Conjuração Baiana – Revolta dos Alfaiates (1798) Foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros, alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Em alguns momentos, teve o apoio de padres, médicos e advogados. A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez com que privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos destinados à cidade foram reduzidos. O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as condições de vida da população local. O movimento foi fortemente influenciados pelos ideais iluministas propagados pela Revolução francesa, pela luta de independência do Haiti e dos Estados Unidos e pela maçonaria. Formou-se então a sociedade secrete “Cavaleiros da Luz”. Alguns dos participantes do movimento distribuíam panfletos convocando a população a se posicionar contra o domínio de Portugal. Passaram a difundir propostas e ideais radicais entre os regimentos de soldados e a população em geral.
  • 12. Os membros da elite que estavam envolvidos no movimento foram condenados a penas mais leves ou tiveram suas acusações retiradas. Em contrapartida, os populares que encabeçaram o movimento conspiratório foram presos, torturados e, ainda outros, mortos e esquartejados. O médico Cipriano Barata foi um ativo propagandista do movimento, atuando principalmente entre a população mais humilde e junto aos escravos. Desse modo, a Conjuração baiana foi assumindo feições revolucionárias, tendo em vista a defesa dos interesses das camadas sociais mais pobres, dos humildes e dos escravos. Com a delação do movimento, seus representantes foram presos pelas autoridades Cipriano Barata
  • 13. A vinda da Família Real para o Brasil Em agosto de 1807, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses. Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo.
  • 14. Abertura dos Portos Uma das principais medidas tomadas por D. João foi decretar a abertura dos portos brasileiros aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. D. João também incentivou o estabelecimento de indústrias no Brasil, promoveu a construção de estradas e reformas em portos; criou o Banco do Brasil e instalou a Junta de Comércio. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24% (Tratados de 1810). Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses, prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.
  • 15. Revolução Pernambucana (1817) Entre as causas da Revolução Pernambucana de 1817 destacam-se o declínio da cultura da cana-de-açúcar e a influência da Maçonaria. Os rebeldes conseguiram conquistar Pernambuco, instalaram um governo provisório que deveria abolir alguns impostos e elaborar uma constituição que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a igualdade de todos perante a lei. O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca, chegando a proclamar a República. D. João VI apressou-se em enviar tropas para combater os rebeldes. Após dois meses, as tropas sufocaram o movimento e os principais líderes foram condenados a morte.
  • 16. Revolução Liberal do Porto (1820) A chamada Revolução do Porto foi um movimento iniciado na cidade do Porto no dia 24 de agosto de 1820. A burguesia portuguesa se ressentia dos efeitos do Decreto de Abertura dos Portos que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica da metrópole. O movimento exigia o imediato retorno da Corte para o reino o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial). A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. D. João retornou para Portugal no ano de 1821.
  • 17. Cedendo às pressões de Portugal, dom João voltou em 26 de abril de 1821. Deixou, contudo, seu filho dom Pedro como regente do Brasil. Assim, agradava aos portugueses e aos brasileiros que tinham lucrado com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, especialmente com a abertura dos portos. No final de 1821 chegaram ao Rio de Janeiro decretos da corte que exigiam a completa obediência do Brasil às ordens vindas da metrópole. No dia 9 de dezembro de 1821, o governo brasileiro voltou a ser dependente de Portugal. Dom Pedro recebeu ordens para voltar a Portugal, mas o Partido Brasileiro, grupo formado por grandes fazendeiros, comerciantes e altos funcionários públicos, o convenceu a ficar.
  • 18. Seu nome completo era: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. D. Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834, Foi o primeiro imperador do Brasil e 28° rei de Portugal, ainda que o reinado em Portugal tenha durado sete dias, em 1826. Era filho de D. João VI e Carlota Joaquina. Além disso, foi pai de D. Pedro II, segundo imperador do Brasil. Aos 18 anos casou-se com dona Maria Leopoldina, arquiduquesa d’Áustria,
  • 19. O Dia do Fico D. Pedro recebeu listas com assinaturas de cerca de 8.000 pessoas pedindo que ele permanecesse no país. Em 9 de janeiro de 1822, apoiado pelas províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, dom Pedro decidiu permanecer. Ele foi à sacada e disse: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico!". Essa data ficou conhecida como o Dia do Fico. Portugal não aceitou pacificamente a decisão de Dom Pedro. As tropas portuguesas sediadas no Rio de Janeiro tentaram forçá-lo a embarcar, o povo reagiu em defesa de Dom Pedro.
  • 20. A Proclamação da Independência Em maio de 1822, D. Pedro determinou que qualquer decreto das Cortes só poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele. Na prática, isso significava conferir plena soberania ao Brasil. Essa medida teve imediato apoio: a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro conferiu ao príncipe regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Enquanto isso, os liberais radicais sugeriam a D. Pedro a convocação de uma Assembléia Constituinte. O príncipe acatou a sugestão e decretou a sua convocação em junho de 1822. A regência ficou entregue à sua esposa dona Leopoldina. Durante a sua ausência, chega ao Rio de Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à Portugal e a anulação da convocação da Assembléia Nacional Constituinte. No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a província de São Paulo que se encontrava agitada por lutas internas.
  • 21. Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão. Às 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, o correio alcançou Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas. Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar...Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas“. O príncipe sacou a espada e gritou: "Por meu sangue, por minha honra e por Deus, farei do Brasil um país livre", em seguida, erguendo a espada, afirmou: "Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou Morte!".
  • 22.
  • 23. TUPI GUARANIS XETÁS JÊ KAINGANGS ANTES - 400 MIL ATUALMENTE – 9 MIL
  • 24. 1- Ocoí 2- Rio das Cobras 3- Mangueirinha 4- Palmas 5- Marrecas 6- Ivaí 7- Faxinal 8- Rio d’Areia 9- Queimadas 10- Apucaraninha 11- Barão de Antonina 12- São Jerônimo 13- Laranjinha 14- Pinhalzinho 15- Ilha da Cotinga 16- Mococa 17- Tekoha-Añetetê
  • 25. Com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, a maior parte do atual território paranaense passou a pertencer aos espanhóis. A área do litoral que coube aos portugueses, correspondia à capitania de São Vicente
  • 26. A região que pertencia aos espanhóis ficou conhecida como Província do Guairá. Várias expedições percorreram as terras do Paraná a partir da viagem do Álvares Nuñes Cabeza de Vaca. Os jesuítas fundaram missões ou reduções para catequizar os índios treiná-los para o trabalho. As missões foram destruídas por constantes ataques dos bandeirantes que percorriam os sertões em busca de índios.
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  • 29. O primeiro proprietário português de terras paranaenses foi o bandeirante Diogo de Unhate, que em 1614 tomou posse da sesmaria na região de Paranaguá, entre os rios Ararapira e Superagüi. Em 1617, Gabriel de Lara, descendente de espanhóis, veio para a região com a bandeira de Antônio Pedroso, interessado em faiscar ouro. Lara fundou uma povoação na ilha de Cotinga, que depois transferiu para a margem esquerda do Taquaré (hoje Itiberê).
  • 30. Gabriel de Lara ocupa a Ilha da Cotinga e em 1656 torna-se capitão-mor da capitania de Paranaguá. Paranaguá, Antonina, Morretes e Guaraqueçaba são cidades que se formaram com a presença de faiscadores atraídos pela descoberta de veios auríferos. Em 1649, a Vila de Nossa Senhor do Rosário de Paranaguá torna- se a primeira vila do Paraná.
  • 31. Avançando pelos rios Ribeira e Nhundiaquara mineradores provenientes de São Paulo ocupam o Primeiro Planalto. Com a formação de um povoado, Gabriel de Lara manda erguer o pelourinho em 1668.
  • 32. A casa Vermelha e o bebedouro do Largo da Ordem O aumento da população, a ausência de autoridades necessárias, e os pedidos dos populares, levaram o capitão-povoador Matheus Leme, em 1693, a promover a primeira eleição de autoridades públicas. O povoado é elevado à categoria de vila, sendo chamada de Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em homenagem à Padroeira. Com o passar do tempo, a Vila foi crescendo e em 1701 passou a ser chamada Vila de Curitiba. Em 1842, foi elevada à categoria de cidade e, em 1853, tornou-se a capital da Província do Paraná
  • 33. •PEABIRU  estrada milenar utilizada pelos indígena, ligando Cusco, no Peru a São Vicente, São Paulo, estendendo-se por cerca de três mil quilômetros atravessando os territórios dos atuais Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil. •ITUPAVA  Também conhecido como Estrada de Cubatão, foi uma das primeiras vias de comunicação entre o litoral e o Planalto de Curitiba.
  • 34. •ARRAIAL  Liga Morretes a Curitiba passando por São Jose dos Pinhais. •VIAMÃO  Era o Caminho das Tropas que ligava Viamão, no Rio Grande do Sul até Sorocaba, também conhecido como Estrada da Mata, passando pela região dos Campos Gerais. •GRACIOSA  Caminho que ligava Curitiba e Antonina, passando por Morretes e Porto de Cima.
  • 35. A cidade de Viamão-RS tornou-se um dos principais centros de comércio e formação de tropas que tinham como destino os mercados de São Paulo. Nesses trajetos, os tropeiros procuravam seguir o curso dos rios ou atravessar as áreas mais abertas, os “campos gerais”. Ao final de cada dia era aceso o fogo, improvisado o "encosto" (o pouso em pasto aberto) ou o "rancho" quando já havia um abrigo construído. Ao longo do tempo os principais pousos se transformaram em povoações e vilas. Surgiram cidades no Paraná como Ponta Grossa, Lapa, Castro, Palmeira, Rio Negro.
  • 36. A erva-mate foi uma das principais atividades econômicas do Paraná e manteve-se como principal produto paranaense durante o período entre a Emancipação Política do Paraná (1853) e a Grande Crise de 1929, chegando a representar 85% da economia paranaense. As mudanças que ocorreram nos meios de transporte se intensificaram com o desenvolvimento da economia ervateira a partir do século XIX. A erva- mate era conduzida pelo homem, do lugar da colheita até o engenho, através do raído - fardo de erva-mate que chegava a pesar 200 Kg.